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sábado, 20 de junho de 2020

HOTEL AVENIDA






Recebi do GMA este “link” https://www.youtube.com/watch?v=HVW4He0737I que divido com todos aqui. As imagens acima são fotogramas deste trabalho. Vale a pena dar uma olhada.

Construído pela Light em 1911, o Hotel Avenida foi um dos edifícios mais populares da Avenida Rio Branco e um dos pontos mais movimentados da cidade. Ele era tão importante que acabou se transformando em marco histórico do Centro e cartão-postal do Rio Antigo.

No térreo funcionava uma estação circular dos bondes que trafegavam pela Zona Sul da cidade pertencentes à Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico. Chamada de Galeria Cruzeiro devido à existência de duas passagens em cruz, ela permitia o embarque e desembarque dos ilustres passageiros com conforto e segurança. Além disso, oferecia bares, restaurantes, cafés e leiterias.

O Hotel Avenida foi demolido em 1957 para dar lugar ao Edifício Avenida Central.

Espero que consigam abrir o "link". 

sexta-feira, 19 de junho de 2020

THEATRO CASINO E CASINO BEIRA-MAR






Como complemento da série sobre o Passeio Público temos hoje fotos do Theatro Casino e Casino Beira Mar.

Jane Santucci escreveu um ótimo livro chamado “Os Pavilhões do Passeio Público – Theatro Casino e Casino Beira-Mar”.

Os pavilhões ficavam na Av. Beira Mar s/nº, mais tarde nº 926, Centro. Funcionou de 25/03/1927 a 09/04/1933. Ocupava o Pavilhão Apolo do antigo conjunto erguido nos fundos do Passeio Público para a Exposição do Centenário (seria o Teatro da Exposição); ganhou o nome Casino por ocasião da inauguração em 18/06/1926.

Segundo a Jane, os prédios ficaram fechados até 1937, quando o prefeito Henrique Dodsworth logo após assumir o cargo fez um decreto reincorporando ao município a posse, justificado pela fragilidade da construção e pela necessidade de alargamento da via.

Na realidade a fragilidade alegada não foi constatada, tanto que foi necessária uma grande quantidade de dinamite para derrubá-lo. Houve algum protesto, mas calado logo em seguida.
A determinação de Dodsworth em demolir edifícios da Esplanada do Passeio foi baseada na necessidade de resolver os principais problemas da região, entre eles o congestionamento no tráfego de bondes, que demandava o alargamento das vias do entorno do Passeio Público.

Na ocasião delimitou-se a mudança do traçado da linha de bondes neste trecho, transferindo a linha de bondes da Rua do Passeio, trecho em frente ao Passeio Público, para a rua lateral, Luís de Vasconcelos. O trajeto de ligação entre esta rua e a Av. Augusto Severo se fez, no seu terraço, onde se localizavam o Theatro Casino e o Casino Beira-Mar, transformando uma parte do Passeio Público em uma via para circulação de bondes.

A Rua do Passeio e a Rua Teixeira de Freitas foram alargadas, avançando pela área verde do jardim.

A demolição dos prédios foi polêmica. Alguns defendiam a manutenção dos prédios, outros como o memorialista José Mariano Filho consideravam os prédios “abomináveis”.  Isto porque ele atribuía a esta obra a descaracterização do espaço que os cariocas chamavam de terraço e que havia sido idealizado por Mestre Valentim, entre 1779/1783.

No governo de Carlos Sampaio foi erguido o cassino, ocupando o lugar que o Mestre Valentim havia destinado àqueles que gostam de apreciar uma bela paisagem. De fato, o belo belvedere todo revestido de mármore policromo e que até a construção da avenida Beira-Mar (1906) ficava sobre a baía de Guanabara, possuía parapeitos espessos que permitiram ao seu idealizador a construção de uma série de sofás de alvenaria, revestidos de azulejos policromos, próprios para que os namorados usufruíssem a bela vista. Nas suas extremidades existiam dois pavilhões quadrangulares dedicados a Apolo e a Mercúrio, com linda decoração interna, portas de vidro voltadas para o jardim e para o mar.

Pois foi esse o local escolhido para instalar o cassino, inaugurado em 1926, com a estreia da peça “A sorte grande”, de Manuel Bastos Tigre, e que teve vida curta.

Sua demolição, em 1937, foi saudada pelo jornal "A Noite", mais uma voz a somar-se aos descontentes com a localização do edifício que, segundo seus detratores, emparedava o Passeio Público.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

PASSEIO PÚBLICO 4


Esta fotografia, de autoria de Antonio Teixeira e Costa, foi enviada pela tia Nalu. Mostra a beleza do Rio na década de 30, com o Theatro Casino e o Casino Beira-Mar.

Os prédios em estilo neo-colonial foram mais um projeto inserido nas comemorações do Centenário da Independência, em 1922. Como quase sempre acontece no Rio, não ficaram prontos a tempo e ficaram abandonados por três anos, até serem recuperados e começarem a funcionar, um como teatro e o outro como casa noturna, com salões de festa, salão de chá e restaurante dançante.

Apesar dos nomes, nunca foram casas de jogos. Foram demolidos em 1937. Já o Palácio Monroe, que aparece ao fundo, durou mais tempo, sobrevivendo até meados da década de 70.


Vemos nesta foto um desfile com o Presidente Washington Luiz em  1929 passando defronte ao Casino.


Mais um panorama da região, que nem parece o Rio.


E terminamos a pequena série, com esta bela pintura enviada pelo Carlos P. L. de Paiva, mostrando como era o terraço do Passeio Público no final do século XIX.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

PASSEIO PÚBLICO 3






Seguindo com a série do Carlos P. L. de Paiva vamos vendo como aos poucos o Passeio Público foi ficando distante do mar.

Inicialmente no governo de Pereira Passos com a construção da Av. Beira-Mar. Mais adiante, com a implantação da Expo 22 em uma grande área do bairro da Misericórdia e adjacências, foi preciso remover parte do Morro do Castelo. 

Nesta ocasião o Prefeito Carlos Sampaio mandou erguer o Theatro Casino e o Casino Beira-Mar bem em frente ao Passeio Público. 

O aterro estendeu-se para a região da Glória onde veio a ser construída a Praça Paris em 1926.

terça-feira, 16 de junho de 2020

PASSEIO PÚBLICO 2




Continuando com o tema do Passeio Público vemos que após a intervenção de Pereira Passos e a construção da Avenida Beira-Mar o terraço já está mais afastado do mar.

Vemos também o Palácio Monroe e a Igreja de Santa Luzia.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

PASSEIO PÚBLICO 1





O nosso prezado Carlos P. L. de Paiva enviou mais um tema para ser abordado por aqui. Trata-se das alterações na área do Passeio Público voltada para o mar.
Na segunda metade do século XVIII a Lagoa do Boqueirão foi aterrada e foi projetado um parque em estilo francês pelo Mestre Valentim, o Passeio Público. Compunha também o parque um belo terraço com vista para a Baía de Guanabara, ainda mais com o mar tão perto.
No século seguinte o desenho original do parque foi alterado pelo paisagista francês Auguste Glaziou.
Nas fotos de hoje vemos as plantas dos dois projetos para o parque e fotos do terraço de 1890 a 1900.
Amanhã já veremos intervenções do período de Pereira Passos.

PS: me parece haver um erro na legenda da primeira foto.

domingo, 14 de junho de 2020

POSTAIS




Hoje vemos três postais antigos e colorizados toscamente.

Há tempos, antes da modernização das comunicações, era muito comum enviar postais em qualquer viagem que se fizesse ou mesmo para mostrar a própria cidade a algum parente ou amigo distante.

Era curioso, pois a mensagem era visível para todos que manipulassem os postais.

Vemos o prédio da Bolsa do Rio de Janeiro na Rua Direita, uma vista da Praça Paris e da nova Av. Beira-Mar, e um aspecto da Av. de Ligação, atual Osvaldo Cruz, que liga a Praia do Flamengo à Praia de Botafogo.