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sábado, 12 de dezembro de 2020

DO FUNDO DO BAÚ - SÉRIES DE TV (5)


 Mais um “DO FUNDO DO BAÚ” com as vinhetas de séries de TV enviadas pelo Helio Ribeiro.

1-      COLUMBO: eu era fã. Grande interpretação de Peter Falk, sempre com aquela capa. Não lembrava que o Rock Hudson participava.

2-      I LOVE LUCY – acho que não vi capítulo algum. Li que inspirou o “Alô, doçura”, com Eva Wilma e John Herbert, da qual vi alguns capítulos. Sempre acabava com um respeitoso beijo na boca.

3-      MAVERICK – lembro bem do James Garner, mas não do Roger Moore. Vi alguns capítulos, mas era um tipo de faroeste meio cômico.

4-      MISSÃO IMPOSSÍVEL – não me lembro de ter assistido.

5-      NACIONAL KID – nunca gostei.

6-      VIGILANTE RODOVIÁRIO – série clássica, com Carlos Miranda. Gostava do Lobo, que lembrava o Rin-Tin-Tin.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

CONSTELLATION DA PANAIR




 A postagem de hoje tem origem no saudoso “Arqueologia do Rio”, de nosso amigo Rouen. A foto inicial é do Constellation PP-PCF e foi tirada pelo próprio Roeun em 1959, em uma rápida ida do Rio de Janeiro para Brasília com retorno no mesmo dia.

Como a mãe dele era funcionária da Panair, Rouen foi com ela acompanhar uma turma de embaixadores que foram ver os futuros locais onde iriam ser construídos os prédios de suas representações em Brasília.

Conta ele que em cada terreno havia uma tabuleta indicando o país que irá ocupar aquela determinada área.

Em contato com amigos fanáticos por aeronáutica, soube que o "Connie" (como é chamado este belo avião na intimidade) sofria de problemas de confiabilidade nos motores e não era raro terminar uma viagem com só 3 deles operacionais, sem que nenhum passageiro percebesse.

A segunda foto mostra um quadro que decora a sala da mansão Rouen, pintado pelo velho amigo L.F.Kubrusly. É é o PP-PCF “Bandeirante Manoel da Borba Gato” sobrevoando a Cidade Maravilhosa.

Por fim, uma última foto deste belo avião na Baía da Guanabara.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

IGREJA N. S. DO BRASIL





 Igreja N.S. do Brasil, na Urca.

Por iniciativa dos sócios da Sociedade Anônima Empresa da Urca, representada por seu diretor, doutor Oscar de Almeida Gama, foi doado um terreno localizado na Av. Portugal para a construção de uma capela dedicada a Santa Teresinha do Menino Jesus, porque, segundo consta, havia dela conseguido um milagre.

Coincidentemente, nessa época, o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde, também desejava construir pelos lados de Botafogo, uma igreja Matriz em honra de Santa Teresinha do Menino Jesus. Como o terreno da Urca era pequeno, determinou, então, o Cardeal que nele se construísse um templo dedicado a Nossa Senhora do Brasil, piedosa invocação da Santíssima Virgem, originada na cidade de Nápoles, e, em terreno comprado ao Asilo Santa Maria, na entrada do Túnel Novo, a Matriz de Santa Teresinha.

Assim, a igreja de Nossa Senhora do Brasil passaria a ser a Matriz da nova paróquia, incluindo os bairros da Urca e da Praia Vermelha. Diante dos fatos apresentados, o doutor Oscar de Almeida Gama aceitou a decisão das autoridades eclesiásticas.

No intuito de satisfazer às determinações da Igreja e ao mesmo tempo contentar o doador, Padre Solano Dantas de Menezes, responsável pelo desenvolvimento do projeto, teve a idéia de mandar construir, no andar inferior ao da nave principal, uma capela, espécie de cripta, dedicada a Santa Teresinha, idéia essa amplamente aceita por todos.

O projeto arquitetônico da igreja é de autoria do arquiteto Frederico Darrigue de Faro Filho. A construção, em estilo neocolonial hispânico, foi planejada em três pavimentos. No andar térreo, conforme previsto, foi projetada uma cripta dedicada a Santa Teresinha e, no segundo pavimento, visível apenas na elevação sobre a Rua Marechal Cantuária, foi construída a residência paroquial.

Em primeiro de janeiro de 1930, foi lançada a pedra fundamental da futura igreja paroquial, sendo, em seguida, celebrada uma missa campal. A primeira missa no interior da igreja foi celebrada às 9 horas do dia de Natal de 1931, na cripta, que, naquela ocasião, já apresentava os requisitos mínimos para a celebração. Em primeiro de dezembro de 1933, inaugurou-se solenemente o altar de Santa Teresinha do Menino Jesus.

A inauguração da igreja ocorreu duas semanas depois, no dia 17 de dezembro de 1933. Finalmente, por decreto do senhor Cardeal Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra foi criada, a 8 de setembro de 1934, a paróquia de Nossa Senhora do Brasil.

NOTAS:

Fonte Paróquia N. S. do Brasil

Aquarela de Felisberto Ranzini

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

CLÁSSICAS

O antigo Cinema Central (1919) virou Cine Eldorado e funcionou de 1929 a 1951 na Av. Rio Branco nº 166/168.


Esta sede do Clube Naval foi inaugurada em 1910 permanece, modificada, até hoje.

O Hotel Glória foi construído para a Exposição Internacional de 1922, comemorativa do Centenário da Independência, pelo empresário Rocha Miranda. No local do Hotel Glória existia o palacete de John Russel, o pioneiro dos esgotos no Rio de Janeiro.Em estilo neo-Luiz XV o Hotel Glória era dotado de teatro, cassino, salões de festas e de jogos, áreas de lazer e 150 quartos. Ampliado em época posterior, ganhou mais dois andares e, pela incorporação de terrenos adjacentes, passou a ter 500 quartos. 

Inaugurada em 1858, a linha Estrada de Ferro Central do Brasil tinha como estação final a “Estação do Campo”. Teve seu nome alterado para Estação da Corte e após Estação Dom Pedro II. A antiga construção foi reformada no início do século XX e todos achavam que pararia por ali, nada seria mudado. Entretanto para haver a expansão do sistema ferroviário, bem como a passagem da Avenida Presidente Vargas, foi substituída pela atual estação nos anos 40. A antiga estação ficou de pé até o término da construção do novo prédio. 

Escola Rodrigues Alves, esquina da Rua do Catete com a Rua Silveira Martins. O imóvel foi demolido durante as obras do metrô na década de 1970. 

 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

AVENIDA NIEMEYER


Do acervo de M. Rouen sai esta aquarela de Felisberto Ranzini.

Em destaque a casa do comendador Conrado Jacob Niemeyer, fundador do Clube de Engenharia, na Avenida Niemeyer, com uma vista cinematográfica.

Tempos depois neste local foi construído o Motel VIP´s pelo empresário Inácio Loyola, que também era o dono do Bar Bem, do Boliche King´s (depois Motel King´s – era mais lucrativo), do Boliche Bola Branca, do El Pescador, entre outros empreendimentos.

O nome do motel veio da inicial dos nomes dos filhos (Vera, Inácio e Pantaleão). Um deles, Inácio, montou nos anos 60/70 uma loja de automóveis de luxo e antigos, pouco depois do Pot, em uma casa mais antiga, que ficava em um PA mais avançado.

A casa da aquarela era (proprietário e autor do projeto) do engenheiro militar General Alvaro Conrado de Niemeyer e foi vendida por seus filhos no início dos anos 50, após o falecimento da mãe, a um italiano que faliu, segundo se comentava na época, demolindo a casa à prova de canhão 75 mm e construindo um enorme muro.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

RUA PRINCESA ISABEL




Em 01/12/2020 o SDR fez uma publicação sobre casas de Copacabana. Uma delas é a que aparece nesta primeira foto de hoje, de 1925, da Cia. Contrutora Brasil. Ficava na Av. Princesa Isabel, no quarteirão da praia. Para complementar aquela postagem o prezado Carlos Paiva enviou outras fotos daquela região e eu ainda incluí uma estupenda colorização do Nickolas.

Aqui o Carlos Paiva mostra exatamente a localização da casa, que ficava no trecho ao lado do Hotel Vogue, obstruindo a continuidade da Av. Princesa Isabel até a Av. Atlântica. 


É curioso observar que havia junto ao edifício um Posto Atlantic, pequeno, quase em frente ao posto da outra esquina da Princesa Isabel com a Atlântica, aquele onde ficava também a boate Fred´s.  

Nesta foto aérea vemos, embora de forma vaga, do lado esquerdo da Princesa Isabel o prédio onde ficava o Hotel Vogue, a casa citada e o pequeno posto Atlantic e, na outra esquina, o posto Esso, maior. 

Aqui vemos em primeiro plano a esquina onde está hoje aquele horroroso edifício comercial azulado e, do outro lado da rua, o Posto Esso.

Nesta estupenda colorização do Nickolas vemos onde ficava o edifício Edmundo Xavier, aquele sobre o qual o Decourt escreveu: "Como todos sabemos a abertura da Av. Princesa Isabel foi extremamente tumultuada, principalmente no trecho após a Rua Ministro Viveiros de Castro, onde de fato o larguíssimo traçado ia encontrando um grande número de construções. Eram casas, lojas e prédios, muitas vezes de 8 e 10 pavimentos, alguns com menos de 10 anos de construídos.

Sob custosas desapropriações a avenida foi sendo aberta, até chegar no quarteirão entre a Av. Atlântica e Copacabana. Alguns imóveis chegaram a ser demolidos, mas o que fazer com o conjunto de pelo menos 3 prédios residenciais, dois de frente para o mar e um hotel, o famoso Vogue? Para deixar os custos com as desapropriações ainda mais altos, dos prédios o mais velho, o Ed. Edmundo Xavier, tinha 20 anos, tendo sido um dos primeiros prédios com linguagem moderna construído na orla em 1932. Os demais eram do início dos anos 40, construídos antes dos planos definitivos da nova avenida serem definitivamente traçados.

Nos planos anteriores a intervenção iria no máximo até a Ministro Viveiros de Castro. Tudo levava a crer que a administração distrital nunca conseguiria resolver a questão, até a Boate Vogue se incendiar e destruir o prédio do hotel, condenando a estrutura e propiciando sua demolição. Com o imóvel mais caro do quarteirão destruído ficava muito mais fácil a administração pública desapropriar e demolir os prédios restantes, terminando assim a avenida.

Curiosamente o último prédio a cair foi o primeiro a ser construído, o Edmundo Xavier. Em breve a avenida seria terminada. Certamente por debaixo da pista que vai para a praia e parte do canteiro central temos as fundações do velho prédio, como também devemos ter do seu vizinho, demolido antes." 

O Carlos Paiva ainda mandou esta imagem do Edifício Edmundo Xavier.

Outro prédio que deu o que falar nesta época das desapropriações foi o Edifício Leão Veloso, onde o morador do apartamento térreo foi resistindo a todas as investidas de uma construtora para a compra de seu imóvel e assim ficou por mais de 10 anos. Durante a briga a construtora retirou elevadores, janelas, etc, de todos os outros apartamentos, como forma de pressionar. Como não precisava de elevador o morador foi ficando por lá, enchendo a abandonada portaria de plantas como também a frente do prédio que ia caindo aos pedaços e acabava virando um ônus para própria construtora que era proprietária de 90% dos apartamentos. Por volta de 1984/86 o resistente vendeu seu apartamento, certamente pelo triplo do preço e deixou subirem aquela coisa azul horrorosa que está por lá, o Centro Empresarial ABC. 

 

domingo, 6 de dezembro de 2020

DO FUNDO DO BAÚ - SÉRIES DE TV (4)


Seguimos hoje com o “DO FUNDO DO BAÚ” apresentando as vinhetas das séries de TV, enviadas pelo Helio Ribeiro.

Não me lembro de boa parte delas. Aí me veio a lembrança que, na época da exibição, a maioria das casas só dispunha de um aparelho de TV, bem diferente de hoje em dia. E a disputa entre avós, pais e irmãos pelo programa a ser visto era grande.

 

1-      Aventura Submarina – com Lloyd Bridges.  

2-      Jornada nas Estrelas – não assisti na época.

3-      Patrulha Rodoviária – com Broderick Crawford. Era ótima. Assistia todas as semanas.

4-      Tales of the Texas Rangers – desconheço por completo.

5-      Steve Canyon – não me lembro da série de TV. Acho que havia uma revista de quadrinhos com este nome.

6-      Os vingadores – desconheço por completo.