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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

VIADUTO PEDRO ALVARES CABRAL





Vemos fotografias do Viaduto Pedro Alvares Cabral, que une a Avenida Pasteur à Praia de Botafogo. Por volta do final da década de 60 era meu caminho habitual de volta da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Até então quando saíamos da faculdade da Praia Vermelha pegávamos o ônibus Urca-Leblon junto com grande número de universitários das faculdades de Medicina, Odontologia, Economia, Psicologia e todas as outras que funcionavam na Urca. Finalmente, no final da década, o sonho foi realizado: comprar o primeiro carro, um fusquinha com alguns anos de uso, "branco-lótus". Ele tinha um buraco no assoalho do banco traseiro mas, como era de praxe, foi equipado com capas Procar para os bancos, roda tala larga, escapamento Kadron, um toca-fitas K7 de bandeja, um ROADSTAR ou um TKR, volante de fórmula-1, alavanca de câmbio curta, farol de milha CIBIE, um plástico com o escudo da faculdade no para-brisa e outro com o escudo do Flamengo no vidro lateral traseiro (além de ter aquela cobertura para o freio de mão, a "chega prá cá, meu bem..." , para ser utilizada em noites de "corridas de submarino").

Voltava da faculdade sempre cheio de caronas para Copacabana, Ipanema, Leblon. Essa curva para a direita deve ser feita com muito cuidado, ou então...
O trajeto, naquela época, exigia que se fizesse o retorno lá na altura da Rua Farani. Ao passarmos por este local sempre nos divertíamos com os títulos dos filmes pornôs que passavam no Cinema Guanabara.

Eventualmente, quando havia aulas à tarde, um "pit-stop" na Sears. Para "matar aula", uma sessão da tarde nos ótimos cinemas Veneza ou Ópera. Bons tempos!

A terceira foto mostra o viaduto Pedro Alvares Cabral em meados da década de 70, quando do acidente com o ônibus da linha 178, Gávea-Harmonia. O local tinha, mais ou menos onde está o fotógrafo, uma curva perigosíssima que causou diversos acidentes, tanto que a Prefeitura foi obrigada a aumentar a altura da mureta.





quinta-feira, 31 de outubro de 2019

PRAIA DO FLAMENGO


Achei esta foto muito curiosa pois mostra os trilhos de bonde, na pista interna da Praia do Flamengo, bem junto dos prédios.

Nunca tinha visto, em outras fotos, uma calçada tão estreita. Se descia ou subia no bonde praticamente de dentro das portarias.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

TREVO DAS FORÇAS ARMADAS






Temos hoje fotos do Trevo das Forças Armadas, conjunto de viadutos que foram sendo construídos em diversas etapas e que exercem papel fundamental no trânsito do Centro.

Os viadutos ficam no final da Presidente Vargas na confluência para a Praça da Bandeira, a Francisco Bicalho e a Paulo de Frontin.

Conta o Decourt: "a região hoje conhecida como trevo das Forças Armadas, era conhecida apenas como Ponte dos Marinheiros, numa remissão histórica à primitiva Aguada dos Marinheiros, onde os navios entravam pelo mangal de São Diogo a fim de se reabastecer das águas até então límpidas do Rio Comprido que desciam pelas fraldas do Maciço da Tijuca, sendo irmãs das do Rio carioca, outra aguada importante, essa virada para a parte sul da cidade.

Com o progresso e a expansão da cidade para São Cristóvão, foi construída na região uma ponte ultrapassando o rio na altura de uma das pistas da atual Av. Pres. Vargas (pista sentido Zona Norte), no leito da antiga rua Senador Euzébio, conhecida por muitos anos por caminho ou estrada do Aterrado ou das Lanternas, lanternas estas que iluminavam toda a via, e que possui duas versões, uma oficial e outra maldosa. A oficial é de padre Perereca, onde as lanternas penduradas em postes ora pintados de vermelho, ora de branco, serviam de aviso para que os veículos não se desviassem do caminho e caíssem dentro do mangue que cercava ambos os lados da estrada. A outra, oficiosa e bem maldosa, nos é dada por Vivaldo Coroacy:  ue D. João VI além do medo do escuro, tinha muito medo de ali ser emboscado, nas voltas do Paço rumo a Quinta quando a noite caía. Bem, essa versão tem um que de verdade, quando passamos a conhecer melhor quem foi dona Carlota Joaquina.

A primeira versão da ponte foi construída pelo grande Marquês do Lavradio e reformada e ampliada por D. João VI. Nos seus primórdios contava com um posto da guarda que com cancelas fechava aquela entrada da cidade. Foi por ela que os corsários de Duclerc invadiram a cidade vindo de Guaratiba.

A ponte antes de Pombal também servia de limite das terras da cidade com a dos jesuítas.

Com o passar dos anos, a regularização dos mangues primeiro por Mauá, na atual Pres. Vargas, e posteriormente com Passos na Francisco Bicalho, novas pontes foram surgindo, principalmente após a criação do largo do Matadouro atual praça da Bandeira.

 No governo Lacerda, a ligação Centro-Zona Norte-Zona Sul, foi implementada com a Radial Oeste e o Túnel Rebouças juntando-se com a Pres. Vargas ficando seu ponto chave justamente na região da velha Aguada dos Marinheiros e seu velho tecido urbano se mostrava incompatível com as novas exigências.

Decidiu-se então construir um conjunto de grandes viadutos que foram sendo realizados durante os anos 60 e 70."





terça-feira, 29 de outubro de 2019

RESTAURANTE DO JOÁ


O Restaurante do Joá já foi tema do "Saudades do Rio" diversas vezes, tal como em http://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com.br/2017/02/bar-e-restaurante-do-joa.html


Ontem recebi o seguinte email: "Sou jornalista e estou buscando informações sobre uma pedra com formato e pintura de um sapo que ficava no Joá em frente ao "Namore Modernamente."Seu blog super ajudou na pesquisa! Obrigada!
Vc saberia me dizer exatamente o local onde ficava essa pedra?
Já rodei na área a não encontrei. Acredito que o desenho não esteja mais lá, mas gostaria de saber o local exato."

Não tenho a menor ideia desta pedra. Alguém tem alguma informação?


segunda-feira, 28 de outubro de 2019

SANTA TERESA

Com fotos do acervo da Tia Nalu vemos fotos de Santa Teresa em 1985.

Rua Almirante Alexandrino (à direita, Rua Leopoldo Froes).

Rua Almirante Alexandrino, vista da Rua Leopoldo Froes.

Rua Almirante Alexandrino à esquerda, parte alta, e início da Ladeira do Meireles.

Rua Almirante Alexandrino à esquerda, parte alta, e início da Ladeira do Meireles.

Rua Almirante Alexandrino, Hospital IV Centenário, entre Vista Alegre e Largo do França (trecho).

domingo, 27 de outubro de 2019

BISCOITOS MARILU


Ontem o Joel solicitou uma postagem sobre os Biscoitos Marilu, mas ainda não encontrei fotos desta empresa.

Para não passar em branco aí temos um acidente envolvendo um caminhão de entregas da Marilu.

Vemos o acidente do bonde de nº 343, da linha 56 - Alegria. Este acidente, em que um caminhão da fábrica de massas Marilu quase fez o teto do 343 cair sobre os bancos, foi presenciado pelo nosso prezado Helio Ribeiro, quando estava indo para o Colégio Pedro II da Avenida Marechal Floriano. Ocorreu no dia 21/11/1963, na Avenida Presidente Vargas, mais ou menos na altura do hospital São Francisco de Assis.

O relato do Helio foi: "Não vi nenhuma vítima no local, mas também não sei a que horas ocorreu o acidente. Passei por lá aproximadamente às 12:00h."

Quanto à fábrica de biscoitos Marilu, que ficava perto do cais do porto, lembro que pegou fogo nos anos 60. Era famosa a cestinha de biscoitos Marilu, com alça e tudo, fabricada para o Natal.