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sábado, 13 de abril de 2019

PALACETE JOPPERT






 
Este palacete fica na Rua São Clemente ao lado do prédio do Colégio Santo Inácio. Erguido no início do século XX pelo engenheiro Mauricio Joppert para sua residência familiar, foi vendido ao Colégio Santo Inácio na década de 1940. Neste terreno funcionou a PUC, fundada pelo Cardeal Leme e pelo Padre Leonel Franca, o início dos anos 50, quando se transferiu para a Gávea.

O Palacete Joppert, por anos abrigou parte de administração do Colégio Santo Inácio e hoje em dia ali funciona o GRISOI (obra de solidariedade inaciana) e recentemente foi criado um Memorial do Colégio Santo Inácio.
 
Vendo estas fotos é de se lamentar que o jardim fronteiro tenha durante décadas se transformado naquele estacionamento de lajotas de cimento. Os jardins valorizavam a casa.
Numa das fotos vemos o Padre Augusto Magne, grande estudioso da língua portuguesa, acompanhado de alunos e funcionários, também na década de 40.
A última foto mostra um evento (gincana) em 1949 quando um ex-aluno inaciano concorria ao Diretório de Estudantes da PUC. Galeno M. Almeida, pai de ilustre comentarista do SDR, levou um elefante para o pátio do Palacete Joppert em sua campanha. Foi eleito.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

PRAÇAS



Como eram tranquilas as praças no início dos anos 60.
 
A primeira foto mostra a Praça Baden Powell, ali na confluência da Av. Visconde de Albuquerque com Rua Venâncio Flores. Hoje em dia, com o retorno que ali existe para os carros que veem pela Visconde de Albuquerque e se dirigem para o Leblon, o trânsito é intenso todo tempo.
 
Nesta época da foto as ruas vizinhas à Visconde de Albuquerque, que hoje formam o exclusivo e bloqueado local chamado Jardim Pernambuco, eram de livre acesso e muitos treinavam para dirigir nesta região.
 
A segunda foto mostra uma parte da Praça N.S. da Paz, do lado da Rua Barão da Torre, ainda antes de ser construído o estacionamento para carros que ocupa toda esta quadra junto à praça.
 
Este trecho nos dias atuais está repleto de restaurantes.  

quinta-feira, 11 de abril de 2019

LEME


 
 
Com a implantação dos ônibus elétricos no início da década de 60, por volta de 63/64,  a pracinha do Leme foi completamente destruída para a construção do ponto final da linha Leme.
 
Destaque na segunda foto a caminhonete do Café Maravilha.
 

quarta-feira, 10 de abril de 2019

ONDE É?


 
Ainda com Internet precária, indo e vindo, aproveito que está funcionando para publicar duas fotos para serem identificados os locais.
 
Acho que a primeira já foi publicada, mas não a encontrei.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

CIRCUITO DA BARRA





 
O Circuito da Barra, chamado de "Trampolim do Pecado", teve corridas de 1958 a 1965. A partir da inauguração do Autódromo em 1966 acabaram-se as corridas de rua. As fotos de hoje são do prezado amigo, grande rubro-negro e membro do S.E.M.P.R.E Roberto (Rock_rj"). Já andaram pelos fotologs do Decourt e do Tutu. Referem-se aos “500 km da Guanabara” em 1964, vencidos por Wilson Fittipaldi Junior.
A largada era na Av. Armando Lombardi, quase em frente à Igreja São Francisco de Paula, dali os carros entravam na rua Rodolfo Amoedo onde chegavam na famosa curva “Jesus está chamando” na praça do Ó. Logo depois, ainda na praça, o famoso “S” de acesso à praia. Em alta velocidade chegavam à curva do “Sobre as Ondas”, ou do “Bob’s” ou da “Esso”, para voltar à Rua Olegário Maciel até chegarem novamente no início.
Grandes nomes atuaram nessas corridas de rua , tais como os pilotos como Henrique Casini, Casari, Álvaro Varanda, Fritz D´Orey, Celso Barberis, Pinheiro Pires, Mario Olivetti, Chico Landi, Emerson e Wilson Fittipaldi, José Carlos Pace, Chico Lameirão, Piero Gancia, Bob Sharp e Artur de Souza Costa participavam desses eventos.
As provas eram perigosíssimas, com o público se aglomerando, sem proteção, nas calçadas. O nosso Conde di Lido era frequentador assíduo.
Nesta prova de 1964, a jovem de 23 anos Sonia Azevedo, que assistia a corrida ao lado do marido, foi colhida por um bólido em alta velocidade que se projetou sobre o público, vindo a falecer alguns dias depois. Foi a Alfa Giulia “77” de C.A. Lamego. Várias pessoas ficaram feridas. O Guarda da Polícia de Vigilância Mário de Jesus Juncal, de 50 anos, também faleceu, vítima de derrapagem do carro de M. Olivetti.
Tais ocorrências levaram à criação de uma Comissão Especial de Inquérito, por determinação da Confederação Brasileira de Automobilismo, para apurar tudo o que aconteceu em 18/10/1964. Patrocinava a prova a “Cassio Muniz Veículos”.
O “Correio da Manhã” acompanhou toda a celeuma, estando ainda envolvido um funcionário da Administração Regional da Barra da Tijuca e Jacarepaguá que, por ter julgado inconveniente a cobrança de ingressos, praticou atos de vandalismo, destruindo a sinalização dos perigos e controle da velocidade dos carros na competição. Desta forma o público e pilotos teriam ficado sem noção das zonas perigosas. As placas serviam para mostrar onde o público não poderia ficar. Entretanto, não sei como poderiam cobrar ingressos numa corrida de rua.
Não encontrei informações de como acabou o processo.

domingo, 7 de abril de 2019

PRAIA DE BOTAFOGO

 
Neste domingo relembramos do prezado FlavioM, que garimpou esta foto na revista "Brasil Constrói", de 1949.
 
Nesta época, o Túnel do Pasmado estava em construção e a boca do lado da Praia de Botafogo pode ser vista. Mas a sede do Clube Guanabara ainda estava lá. Poucos meses depois, foi demolida, para passagem da pista de tráfego. A piscina do Guanabara está, até hoje, neste mesmo local. As plataformas de mergulho, entre as mais altas do Rio podem ser vistas aí. É interessante observar que, alguns meses antes desta foto, a piscina do Guanabara se projetava para dentro do mar.
 
Já a sede do Botafogo, esta ainda sobreviveu alguns anos. No lugar deste prédio e do Pavilhão Mourisco foi construída aquela outra sede que foi demolida para dar lugar ao prédio polêmico (o "Ferrero Rocher") que está lá hoje.
 
Por falar no Botafogo, o seu campo e sua sede social também aparecem nesta foto, do outro lado do morro do Pasmado. O que não aparece é a favela do Pasmado. Nem um único barraco pode ser visto.
 
É impossível não comentar o luminoso da Salutaris que aparece ali na encosta do morro. Para quem não conheceu, aquela garrafa, à noite, se esvaziava e enchia o copo... Só vendo!