Total de visualizações de página

sábado, 5 de fevereiro de 2022

COPACABANA


 No começa da semana vimos uma foto da calçada da praia nos anos 40, perto do Copacabana Palace.

Hoje vemos a região do Posto 5, com as palmeiras da Casa do Vaticano ali atrás.

Quanta diferença. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

BONDES

Onde estaria o bonde 29, da linha Barcas-Estrada de Ferro-Lapa?


Vemos o bonde nº de ordem 449 perto da Igreja do Santíssimo Sacramento da Antiga Sé.

Onde estaria o bonde com destino ao Arsenal de Marinha?

Vemos o bonde com destino ao Engenho de Dentro na Praça Tiradentes.

Onde estaria o bonde com destino ao Largo de São Francisco? 


Onde estaria o bonde com destino à Rodrigues Alves?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

CASAS DE COPACABANA



A empresa Freire & Sodré, segundo anúncios publicados no “Correio da Manhã”, tinha escritório na Rua do Ouvidor nº 87-A, 5º andar, telefones 23-3095 ou 23-5922, no Centro. Foi uma das que mais construíram na Zona Sul carioca na primeira metade do século XX.




As três primeiras fotos foram garimpadas pelo prezado Maximiliano Zierer, um grande pesquisador do bairro de Copacabana. Mostram a construção da casa de Mário Freire, um dos sócios da Construtora Freire & Sodré, na Rua Domingos Ferreira nº 168 – Copacabana.

Zierer comentou que “Se a numeração bate com a atual, no local está um edifício verde, o Solar Lord Cochrane, vizinho ao SESC Copacabana, próximo à Rua Santa Clara.”

Esta hipótese foi confirmada pelas netas do construtor, Marina Hermanny Freire e Carmen Moraes.


Esta outra foto mostra uma outra casa também construída pela Freire & Sodré: era a residência de Mme. Rosauro de Almeida, na Rua Barata Ribeiro nº 576. Acho que não teve vida longa, pois o prédio de três andares da esquina da Barata Ribeiro com a Raimundo Correia foi construído ocupando o lote da esquina e o lote desta casa. E já aparece em fotos de 1930.

Logo a seguir, no nº 578 da Barata Ribeiro funcionou a partir de 1960 a Galeria Bonino num pequeno prédio que ainda está lá, fechado após a saída da loja da Julio Bogoricin Imóveis.

No quarteirão da Barata Ribeiro entre Raimundo Correa e Dias da Rocha, por volta de 1950, havia muitas casas de ambos os lados da rua, como as onde moraram Mario e Georgete Pecego no nº 590 e, em casas vizinhas, o Dr. Waldyr e Gabriela, além da casa de D. Luizete Correa Araújo. Eu morava do outro lado da rua em casa que já apareceu por aqui.

 


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

PONTE DA LIGHT NO ENGENHO NOVO

Nova colaboração do prezado Helio Ribeiro para o “Saudades do Rio”.

OBS: Tecnicamente, este texto diz respeito a uma construção do tipo viaduto, porém a imprensa da época a chamava de "ponte", por isso mantivemos este termo.

No ano de 1872 foi fundada a Companhia Ferro-Carril da Vila Isabel. A primeira linha foi inaugurada em 29/11/1873 e tinha como final o antigo zoológico, situado na atual rua Visconde de Santa Isabel. Em 1874 a linha foi estendida até a estação de trens do Engenho Novo, onde chegava pelo lado esquerdo da via férrea (de quem vai para os subúrbios). 

Por sua vez, em 1879 foi fundada a Companhia Ferro-Carril do Cachamby, que ao longo dos anos criou linhas para os bairros do Engenho de Dentro, Todos os Santos, Engenho Novo e Cachamby, saindo da estação construída na rua Arquias Cordeiro, próximo à estação ferroviária do Méier.

Todas as linhas da companhia Cachamby circulavam pelo lado direito da ferrovia, ou seja, pelo lado do atual Jardim do Méier.  Os passageiros vindos pelas linhas da Vila Isabel que desejassem passar para as da companhia Cachamby tinham de descer no final da linha do Engenho Novo e atravessar a cancela, embarcando do outro lado nos bondes da Cachamby. E vice-versa. 

Com a compra da Cachamby pela Vila Isabel em junho de 1886, inicialmente esse transbordo entre linhas não era cobrado, mas no ano de 1897 a Vila Isabel alegou grande prejuízo e acabou com essa gratuidade. 

Em 1899 a Vila Isabel foi comprada pela Brasilianische Elektricitäts Gesellschaft (BEG), que havia instalado as linhas telefônicas na cidade. A BEG encomendou 55 carros-motores e igual número de reboques a uma empresa alemã da cidade de Colônia, a Van der Zypen & Charlier. Enquanto os bondes não chegavam, foram instalados os geradores e a rede aérea.

Em 01 de Julho de 1905 rodou o primeiro bonde elétrico na Zona Norte, entre a Praça Tiradentes e a rua do Matoso. A malha             foi se expandindo e em 10 de março de 1907 a tração elétrica foi inaugurada na linha do Engenho Novo. 

A foto abaixo mostra um desses bondes alemães circulando pelo lado par da atual avenida Presidente Vargas. 


Em 1907 três companhias de bonde (exceto a de Santa Teresa) operavam na cidade: a Companhia de Carris Urbanos, a São Cristóvão e a Vila Isabel. Em 25 de junho desse ano as três se fundiram e em 06 de novembro a Light se tornou fiadora dessa unificação, passando na prática a ser dona das três companhias.  

Uma das iniciativas da Light foi acabar com o transbordo de linhas no Engenho Novo. Na falta de uma travessia ferroviária, foi decidido construir uma ponte sobre a via férrea, ligando a rua Arquias Cordeiro à rua Vinte e Quatro de Maio, onde esta se bifurcava com a rua Lins de Vasconcelos. A ponte seria totalmente metálica e os bondes elétricos da Vila Isabel a atravessariam, em via dupla. Nâo consegui descobrir a data em que ela foi inaugurada.

As fotos abaixo mostram uma panorâmica da ponte e um close do bonde que a está descendo em direção à rua Arquias Cordeiro. 



A posição aproximada da ponte é mostrada na imagem abaixo.     


Infelizmente a ponte se tornou um local apropriado para suicidas. Várias pessoas se atiraram dela. Algumas morreram, outras se feriram gravemente. Abaixo se vê a notícia de um desses casos. 


Ocorre que em 1921 foi feita uma elevação do leito da via férrea, no trecho entre as estações de Sampaio e um pouco além da Engenho Novo. Com isso foi possível abrir uma passagem sob a via férrea e os bondes que precisavam cruzar a ferrovia não mais necessitaram passar pela ponte, tornando-a obsoleta. 

Abaixo se vê uma foto dessa passagem, erroneamente chamada de "buraco do padre". 

 


A Light então vedou com tapumes o acesso à ponte, para evitar novos suicídios.

Finalmente, em 1925, a Light resolveu desmontar a ponte. Como lembrança trágica da sua existência, ficaram os suicídios e a morte do poeta e jornalista Marcelo Gama, como narrado na notícia abaixo, que dá conta também do desmonte.  

Foto do poeta Marcelo Gama.  




terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

PRAIA DE COPACABANA


Esta foto de Genevieve Naylor, dos anos 40, já apareceu em vários “fotologs” em preto&branco. Volta hoje aqui estupendamente colorizada pelo craque Reinaldo Elias.

As moças em primeiro plano, parecem muito felizes e sorriem talvez por estarem sendo fotografadas ou por algum comentário sobre o exótico senhor de roupão, que acaba de cruzar por elas. Este roupão talvez seja do Copacabana Palace.

Os óculos escuros da moça da esquerda eram típicos da época. As “tias” comentaristas estão fazendo falta, pois poderiam falar sobre a elegância de todos que aparecem na foto, inclusive o senhor de terno branco lá no fundo (ou seria um oficial da Marinha?) e a moça de rosa sentada no banco.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

TURISMO

Outro dia em uma roda de conversa ficou evidente que os cariocas frequentam muito pouco os pontos turísticos mais famosos da cidade.


Ao Morro da Urca e ao Pão de Açúcar lembro de ter ido algumas vezes. A última foi para levar um casal de amigos espanhóis que visitavam o Rio pela primeira vez há uns cinco anos. Anteriormente também fui, nos anos 60, quando houve uma Feira da Providência dentro do Iate Clube.



Ao  Corcovado fui quando criança, pois tenho fotos, mas não lembro. Depois em duas excursões com colegas de colégio, quando saíamos do terreno do Santo Inácio e subíamos a pé até ao Corcovado, passando pela favela de Santa Marta, em tempos mais tranquilos. A última vez, com uma namorada, mas isto já faz mais de 40 anos.

E vocês, ilustres comentaristas do "Saudades do Rio", todos conhecem estes dois pontos turísticos?