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sábado, 18 de fevereiro de 2023

DO FUNDO DO BAÚ - ANÚNCIOS

 No "Do fundo do baú" de hoje vemos antigos anúncios (reclames é coisa daquela estranha cidade do Sudeste) publicados pelo prezado Tumminelli.

Qual seriam os três automóveis que você escolheria?











quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

RUA REAL GRANDEZA

As fotos de hoje foram enviadas pela Cristina Pedroso e mostram o trecho da Rua Real Grandeza, entre Voluntários da Pátria e São Clemente, em meados dos anos 50, época em que a rua ainda era em mão dupla.

Esta rua já se chamou Rua Demétrio Ribeiro, Rua Sergipe e Rua Almirante Wandenkolk. Foi aberta na Fazenda da Olaria, de propriedade de Joaquim Marques Batista de Leão, adquirida em 1820, recebeu o nome em homenagem a Dom João VI. Do mesmo modo que a Rua Nova de São Joaquim, atual Rua Voluntários da Pátria, deve ter sido aberta em 1826 (segundo Paulo Berger).

As fotos mostram a saída de um casamento. Segundo a Cristina, o casamento foi realizado na Igreja de Santo Inácio e a recepção aconteceu na casa da família, na Rua Real Grandeza.

Era comum amarrar latas na traseira do carro dos noivos. Alguns logo as retiravam, outras seguiam por bastante tempo na brincadeira e eram saudados com toques de buzinas de outros automóveis.

Segundo consulta ao Dieckmann, os carros são: Austin A-40 (1948-1951), Buick 1951 e Ford 1951 (de traseira). De perfil é possível reconhecer um Chevrolet 1950 e um Oldmobile 1951.



Ainda segundo o Dieckmann, vemos um novíssimo Bel Air 1955, um Chevrolet 1947-1948 conversível, além de um Plymouth 1946-1948 no meio da rua.

P. Stilpen lembra que “Neste trecho fica a Igreja Anglicana (Christ Church), onde estão as pessoas e o recuo onde estão os carros estacionados (ali, nada mudou). Do lado direito, em frente, ficava o Colégio Santo Alberto Magno (o qual foi demolido, passando a instalar-se na Rua Camuirano).

Mais acima, onde está um carro pequeno e um outro visto parcialmente, está o prédio nº 100, o Edifício Ford, e subindo, em direção à São Clemente, a garagem Mucisa (onde funcionou uma revendedora Fiat).

A grande mudança na Real Grandeza se deu no lado direito da foto entre a São Clemente e o prédio nº 45 (todas as casas de 2 andares foram demolidas, sendo ocupadas pelo 2º Batalhão da PM). No trecho entre o nº 45 e a casa da British School (ao lado da Igreja), construíram um recuo e plantaram árvores, cujos galhos quebram facilmente e sujam e destroem a calçada, com suas raízes fortes.

Entre dois edifícios de 3 andares (são 5 de frente para a Real Grandeza), bem em frente da Rua Miranda Valverde (onde na esquina há o Colégio Rebeca) há o Jardim Montevidéo (também chamado de vila), onde há edifícios de 2 andares (apelidados "casas"), de 3 andares e um só de 4 ou 5 andares. As "casas" são compostas de 4 apartamentos imensos para os padrões de hoje (cerca de 150 m2) e quase ninguém as vende, passando de pais para filhos.

Nota do Editor: ver

 https://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2018/12/jardim-montevideo.html

No quartel da PM (atualmente desativado) já houve as "clarinadas", às 5 h da manhã. Perto da esquina da Voluntários havia dois grandes concorrentes em termos de confeitarias: a Bragança, que ficava no atual prédio (consultórios médicos e de dentistas, em sua maioria) localizado na esquina, entre a Real Grandeza e a Voluntários da Pátria e sua forte concorrente, a Confeitaria Imperial ("A quem serve, prudência; a quem é servido, paciência").

Nota do Editor: ver

http://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com.br/2017/05/padarias-de-botafogo.html

Cristina Pedroso lembra que inspirado na Padaria Bragança, em 1932, Nássara compôs para um cliente do “Programa Casé” o que pode ser considerado o primeiro jingle da publicidade brasileira. Tudo aconteceu quando Casé foi buscar a esposa Graziela na escola em que trabalhava como professora, na Rua México. Na volta para casa decidiram descer do bonde para comprar pão numa padaria da esquina das ruas Voluntários da Pátria e Real Grandeza. À noite, ao comer o pão, Ademar ficou maravilhado. Um dos melhores que já havia experimentado. Passando no outro dia pelo local, decidiu descer e conversar com o proprietário. Alegava que um estabelecimento que fazia um pão tão bom quanto aquele, não poderia se furtar a anunciá-lo no rádio. Como o português se mostrava incrédulo, Casé ainda argumentou que o pão dali já estava fazendo fama e que, apesar de ser em Botafogo, o pão já era conhecido em Copacabana. "Seu" Albino não quis fechar o negócio, dizendo que nunca ouvira falar de padaria anunciando em rádio e que não valia a pena. Como Casé estava decidido a dobrar o cliente fez a seguinte proposta: "O preço é o seguinte: vou colocar o anúncio no ar. Se o senhor gostar, paga, senão fica de graça", finalizou Ademar. Nássara, ao ouvir a história se inspirou na nacionalidade do cliente e fez três quadrinhas em ritmo de fado, que foram ao ar na voz de Luís Barbosa (imitando o sotaque português), acompanhado por um coro. O refrão era repetido três vezes, intercalado com as duas quadras. "Seu" Albino ficou exultante com a propaganda e no dia seguinte, fechou um contrato de um ano de publicidade com Casé.

Jingle da Padaria Bragança (refrão)

"Oh, padeiro desta rua

tenha sempre na lembrança.

não me traga outro pão

que não seja o pão Bragança."

Depoimento de Lucia Milanez no site "Um balcão na Capital" 


Vemos, novamente, o carro dos noivos, devidamente "batizado", na saída da recepção de casamento, defronte à casa da família.

Na época a Rua Real Grandeza era de mão-dupla e o cruzamento que vemos logo após o automóvel dos noivos é o da Rua Voluntários da Pátria. Também de se notar: a placa do automóvel (Distrito Federal 1459), as lâmpadas da rua, o lotação, os trilhos de bonde (trajeto do "nosso" 14, que vinha/ia da/para Praça General Osório e transportava os alunos dos inúmeros colégios de Botafogo).

Confirmando a identificação feita pelo Dieckmann, o Rouen acrescenta que o Ford 1951 é o modelo Custom Fodor Sedan com carroceria de luxo número 73B.

O carro está no que hoje seria contramão, mais ou menos em frente à Rua Camuirano. Em direção à Voluntários, na esquina à esquerda, do mesmo lado, ficava a Padaria Bragança e do outro lado da rua a Imperial, até hoje funcionando no lugar mas já totalmente descaracterizada. 

Perto da Camuirano, o prédio da Telefônica ainda está de pé, mas com alguns andares a mais, acrescentados no começo da década de 70. 

O clube Germânia/Beira-Mar/Germânia e uma ou duas casas entre Mena Barreto e Henrique de Novais foram abaixo para Furnas construir sua sede. Todas as casas, na mesma quadra, entre São João Batista e Real Grandeza, também foram abaixo pelo mesmo motivo.

O carro e as pessoas estavam ao lado da antiga Confeitaria Bragança, que ficava logo após a casa de nº 129 (hoje em dia, foi construído um edifício recuado, com inúmeros consultórios). Mais adiante, à esquerda, após o cruzamento da Voluntários da Pátria, está a Confeitaria Imperial. 

O cruzamento da Voluntários com a Real Grandeza era caótico. As duas ruas eram de mão dupla, com bondes nas 4 direções, e fazendo conversões de uma para a outra rua. 


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

BAR LAMAS

Conta o Decourt que o famoso Café Lamas, que ficava na Rua do Catete nº 295, no Largo do Machado, foi fundado em 1874 e logo se transformou num dos pontos mais frequentados do Rio, ficando aberto 24 horas. Com as obras do metrô, em meados da década de 70, o prédio foi demolido e o Lamas se mudou para a Rua Marquês de Abrantes.

J.M. Bello, em "Memórias", conta que "o Lamas era um infalível ponto de reunião de estudantes, boêmios, literatos em embrião ou já em desenvolvimento autônomo...

Era sempre o mesmo ruidoso debate em torno das cousas da inteligência, entremeado de pilhérias, troças e trocadilhos que, na época, pareciam a mais alta prova de espírito".

Manuel Bandeira citava em crônica que o Lamas foi o único que sobreviveu a outros restaurantes "ouverts la nuit" da época, como o Stadt Munchen, o Critério, a Castelões, o Café do Rio, o Java. 

O prédio do Lamas está assinalado pela seta vermelha. Ele ficaria ao lado do cinema São Luiz (que foi inaugurado em 1937).

Luís Edmundo escreveu: "Quando conheci o Lamas havia um salão grande com mesas de tampo de mármores, rabiscadas com caricaturas e versos, a caixa situada próximo à entrada e, no fundo, uma divisória separando um outro ambiente, onde existiam numerosas mesas de bilhar e sinuca.

Tomava-se café, bebia-se chope, jogava-se sinucas, descontavam-se cheques no caixa, pendurava-se a despesa, deixavam-se e recebiam-se recados. Comia-se o melhor bife com fritas do Rio.

Mas o Lamas era sobretudo o lugar de encontro, de conversa, de ouvir boatos, de saber novidades. Em que jovens calouros encontravam-se com intelectuais já famosos e depois de alguns chopes todos confraternizavam.”


Nesta foto vemos o Café Lamas em seu primitivo endereço, com seu balcão de frutas na porta e um espírito muito mais boêmio que o de hoje, já que ele fecha atualmente muito mais cedo que seus frequentadores desejariam.

Ao lado podemos ver a porta do pitoresco estúdio fotográfico Hollywood e, à direita, o caixa cheio de tabaco, de charutos a cigarros, como se convém numa casa de alma boêmia .

Conta o Luis Edmundo em seus “Cadernos do Edmundo” que o Lamas tinha a tradição de nunca fechar suas portas, tradição tão levada a sério que nas três vezes que precisou, no seu primitivo endereço, cerrá-las teve que chamar especialistas, no início carpinteiros, quando da Revolta da Vacina e morte de Getúlio, e depois de um serralheiro, quando da entrega do imóvel para o Metrô para sua posterior demolição nos anos 70.


Entre os frequentadores do Lamas estavam os estudantes da Faculdade Nacional de Medicina que moravam nos fundos da faculdade. Chegavam ao Largo do Machado, onde havia uma estação de bondes. Ao lado dela ficavam a Confeitaria Francesa e o Cinema São Luiz. 

O Lamas foi fundado no século XIX por Constantino Lamas.

Este era o aspecto do Lamas quando o conheci. O famoso filé à francesa era, realmente, fantástico.


Vemos o salão de sinuca com seus lustres, o grande relógio, o ventilador de parede. 



Quando do primeiro alargamento da Rua do Catete, o saudoso General Miranda, cruelmente assassinado pelo Tumminelli, enviou uma carta ao "Correio da Manhã":

"Seria feliz se mais uma vez acolhessem esta despretensiosa missiva que tenho tentação de assignar visto a vossa habitual gentileza.

Muito freqüentei o Lamas em companhia de amigos. Na 
occasião em que foi approvado o plano para o alargamento da rua do Cattete, um verdadeiro assalto á fortuna particular dos infelizes moradores da região e a mim em particular que então ali residia, logo imaginei o desastre.

Era por todos sabido, e era questão de simples inspecção, que a rua do Cattete, nas partes mais estreitas e acanhadas, tinha mais de 12 metros de largura, de modo que bastava que os prédios fossem recuados na proporção de eventual avanço e não desapropriados integralmente, como queria a Prefeitura.

Foram noites e noites de discussão no Lamas, tentando nos defender do Sr. Prefeito, que não admittia restricções à sua vontade, criticas a seu saber, limites ao seu poder.

Os Miranda nunca contestamos a utilidade dos melhoramentos a executar na cidade e o embellezamento que se dê e se procure dar as nossas velhas praças e tortuosas ruas. Sempre achamos que um governo não se recommenda somente por grandes obras que faça; mas também e essencialmente pelo modo e pela forma por que as faz.

Se tal não fosse, deixaria de ser immoral o apophtegma dos jesuítas – o fim justifica os meios.

Os Miranda lideramos, a partir das mesas do Lamas, a opposição aos modos por que procedia o Sr. Prefeito, para não perdermos os nossos direitos, os nossos dinheiros, num dever cívico de defender uns e acautelar outros.

Como sempre, devemos reagir contra o arbítrio em má hora creado pelas autoridades e contra qualquer esbanjamento das rendas do município arrastado á bancarrota."


Fotograma de reportagem do Arquivo Nacional justo antes da demolição do prédio da Rua do Catete.

Fotograma de reportagem do Arquivo Nacional justo antes da demolição do prédio da Rua do Catete.


Fotograma de reportagem do Arquivo Nacional justo antes da demolição do prédio da Rua do Catete.



terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

ESQUINA DE FIGUEIREDO MAGALHÃES COM AV. N.S. DE COPACABANA

Há algumas décadas a mão de direção da Figueiredo Magalhães era em direção à praia. Mas o trânsito sempre foi um inferno.

À esquerda vemos uma das entradas das antiquíssimas, neste local, Lojas Americanas. A outra entrada era pela Av. N.S. de Copacabana.

A rua já estava alargada, o que fez com que em alguns trechos a calçada fosse muito estreita.


Não sei exatamente quando se deu a mudança para a atual mão de direção, mas creio ter sido na transição da década de 70 para a de 80.

Esta esquina é considerada uma das maiores da cidade quanto ao ruído. Hoje em dia, com duas pistas da N.S. de Copacabana reservada para ônibus e com o estacionamento irregular na pista da esquerda, este cruzamento é complicado e o sinal para cruzar a Figueiredo Magalhães demora uma eternidade.


Em todas as fotos vemos a loja da 
lanchonete RICK, de Ricardo Amaral que, inicialmente, tinha lojas no Leblon, Copacabana, Largo do Machado e Tijuca. Em 1974 pretendia ter outras lojas no Centro: uma na Visconde de Inhaúma, outra no Edifício-Garagem Menezes Côrtes e a terceira na Rua México.


Nesta outra foto, de época diferente, vemos a esquina por outro ângulo, agora a partir da N.S. de Copacabana.

Vemos, à esquerda, o terceiro prédio depois da esquina, onde ficava a entrada das Lojas Americanas.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA ESTRELA


Vemos anúncio do colégio no início do século XX, dando como endereço a Rua Conde de Bonfim nº 58 (depois nº 220-224). 

O “Correio da Manhã” publicou: “Collegio Nossa Senhora da Estrella – para meninas e meninos. Acceita alumnos de ambos os sexos, desde a edade de 5 annos. Interno, semi-interno, curso infantil, primario, secundario, piano. Tratamento bom e familiar. Saída de 15 em 15 dias. Também prepara para exame de admissão Ao Colegio Militar, Pedro II, Gymnasio Nacional e Escola Normal. As aulas começam às 9 horas e terminam às 16 horas. Directora, Rosa B. Campiglio.”

Na década de 1920 o colégio se mudou para a Rua da Estrella nº 63.


Em 1926 o colégio se transferiu para um palacete à Rua Santa Carolina, esquina da Rua São Miguel nº 58, “no alto e salubre bairro da Tijuca, com grandes accommodações de hygiene, refeições fartas e variadas, grande jardim arborizado e cercado de montanhas, matta virgem, pomar e linda vista para a cidade. Mobiliario esplendido e completo. Não tem enxoval, nem uniforme. Bondes Tijuca e Alto da Boa Vista. Entrada para automóvel. Pagamento mensal e adeantado. Telefone 8-1797”

No dia 20 de dezembro de 1926 o colégio comemorou seu Jubileu com uma grande festa com “cançonetas, comedias, dansas, gymnastica sueca e escada da vida pelos alumnos e alumnas, terminando com um baile ao ar livre, abrilhantado pela banda de musica do Corpo de Bombeiros”. 

Na foto acima aparecem os diretores na ocasião: Deolinda e Estevão Campiglio, descendentes da fundadora.

Em 1932 houve mudança da numeração, passando o endereço do colégio para Rua São Miguel nº 652.

Em 1940 o Colégio se transferiu para Rua Valparaizo nº 80.

Em 1943 faleceu Deolinda Campiglio.

Não sei até quando o colégio funcionou, mas, certa ocasião, o Menezes comentou: “Cheguei ao Rio de Janeiro em julho de 1956 portanto 3 anos depois desse registro acima. A família foi morar na Rua Santa Carolina, transversal da São Miguel, bem próximo a este Colégio. Lembro-me ainda que meu pai foi comigo até esta escola na tentativa de me matricular, mas como estávamos no meio do período letivo não foi possível. Tenho ainda a lembrança da fachada do Colégio.”


Nesta foto de final da década de 1930 vemos Moema Leite, mãe de minha amiga Lucia Beatriz, toda charmosa, no tempo em que freqüentava este Colégio que ficava na Rua São Miguel 652, na Tijuca.

Registro do fornecimento de marterial escolar em março de 1938, da aluna Moema Leite. 


Foto do acervo de Moema Leite, no ano de 1938.


De Leticia Carvalho recebi, há uns dez anos, as duas fotos acima, com o seguinte texto: "Meu avô José Alves Magalhães e seu irmão Ari Alves Magalhães estudaram no colégio interno “Nossa Senhora da Estrela”, de 1950 a 1956. O colégio era na rua Valparaiso nº 80, na Tijuca.

Os meninos e as meninas dormiam na casa do diretor que era na mesma rua no nº 45. Meu avô mora em São Paulo, mas sempre procuramos os amigos que ele tinha na infância. Procuramos perfis de pessoas com o mesmo sobrenome, mas as buscas foram infrutíferas. Inclusive encontramos uma senhora parecida com a D. Bonel que na época era a supervisora da escola do senhor Mario Novaes e sua esposa D. Hebe. Seus filhos eram Mario Novaes Filho, Marcia Novaes e a Sonia Novaes.

Estamos enviando essa foto que é uma relíquia, para relembrar da escola que não existe mais e, quem sabe, encontrar agora depois de muitas procuras, algum amigo de infância apareça e que possamos nos reencontrar. Aqui estão os nomes de alguns alunos da época:

Mario Novaes Filho - (filho do diretor)

Marcia Novaes

Sonia Novaes

Paulo Kengi

José Takachi

Olympia Rosa Lemos

Ieda Vanderlei Costa

Rui Seraphim

Elizabeth

Lucival

Cidinei (apelido “Mico Estrela”)

Aurea

Celso Baleia

Irmãos Inacio e Fabiano

Irmãos Sergio Moreira e Sandra Moreira

Denise 

e as professoras: D. Lear, D. Dalva, D. Elza.

 Obrigada pela atenção."