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sábado, 30 de junho de 2018

CAMPO DO COLÉGIO SANTO INÁCIO




 
As três primeiras fotos mostram o antigo “campo grande” do Colégio Santo Inácio.
Ocupado em todos os recreios com disputados jogos de 1ª e 2ª divisão, aos domingos era palco do "Campeonato Dominical de Futebol”.
Até meados da década de 60 os domingos eram complicados para os alunos do colégio. Havia missa obrigatória, que começava às 8 horas, para os alunos do Admissão ao 4º ano do Ginásio. Tínhamos uma caderneta especial, diferente da caderneta diária, que era carimbada com a frequência.
 Após a missa havia o que mais aguardávamos: o futebol dominical, com jogos em que eram distribuídas camisas de times de futebol. Numa época em que poucos tinham a camisa do próprio time, era um "orgulho" poder jogar uniformizado. Ainda mais se nos cabia usar um dos uniformes das seleções do próprio colégio.
Destes, os mais admirados eram o grená com gola branca e o branco com gola grená, com o escudo do colégio.
O grande acontecimento era quando havia jogo "contra", com a seleção do colégio enfrentando outros colégios. Algumas vezes a seleção do colégio jogava contra times juvenis dos grandes clubes (inesquecível, numa ocasião, foi a visita dos juvenis do Bangu, na época treinados pelo grande Domingos da Guia, que a todos cativou).
Outra vez, foi quando o time da ADEG (depois SUDERJ), foi lá jogar. Veteranos como Castilho, Nilton Santos, Tomé, Telê, Pampolini, Cacá e Neivaldo enfrentaram o timaço do colégio, com Pacheco, Seixas, Pontes; Noé, Pinto, Mauricio; Nico, Paulinho, Zagari (eram nove contra nove). Invicto há anos - não deu nem para a saída: ADEG 7 x 1 Santo Inácio. Aí tivemos a lição prática de que excelentes amadores não chegam aos pés de profissionais, mesmo aposentados.
A última foto mostra a reforma do campo, inaugurada ano passado, substituindo o antigo. Parece um pouco menor que o anterior.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

SUPERMERCADO IDEAL


 
Em 20 de dezembro de 1972 ocorreu o desabamento do Supermercado Ideal, em Pilares, à Avenida Suburbana nº 6523. Toda a estrutura metálica do estabelecimento, inaugurado menos de dois meses antes, em 11/11/1972, ruiu inesperadamente.
Eram as 9h45 da manhã, com 156 funcionários em seu interior e dezenas de fregueses espalhados pela área de 2500 metros quadrados. Morreram 14 pessoas e 114 ficaram feridas.
As autoridades foram unânimes em declarar que o defeito foi da construção. Os peritos chegaram à conclusão ter o desabamento ocorrido em virtude do esmagamento das colunas centrais do subsolo, correspondentes às duas primeiras fileiras paralelas à Avenida Suburbana, sendo que a capacidade da carga dos pilares centrais do subsolo era inferior ao carregamento que deveriam suportar.
Em 1973 o arquiteto responsável foi condenado a 2 anos de prisão, sendo beneficiado por “sursis”.
Fonte: reportagens e fotos do Correio da Manhã.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

REBOUÇAS NO COSME VELHO




 
Inaugurado em 1967 o Túnel Rebouças mudou completamente a ligação entre as zonas Norte e Sul do Rio. Além de facilitar o trânsito e encurtar tremendamente o tempo de deslocamento, transformou o Rio Comprido (na região da Av. Paulo de Frontin) de um bairro bucólico e com mansões, num lugar inóspito com o viaduto “acabando” com o seu entorno.
Na região do Cosme Velho também ocorreu o mesmo, transformando toda a região, até Laranjeiras, numa rua sempre engarrafada e expondo as lindas mansões à especulação imobiliária.
Quando o túnel foi inaugurado havia apenas uma pista liberada em cada sentido, a outra ficava bloqueada por cavaletes. Não havia iluminação e até os acessos eram em número bem menor do que hoje no lado da Lagoa (para quem vinha pela Borges de Medeiros havia que fazer o retorno lá na esquina da Fonte da Saudade com Epitácio Pessoa).
Havia uma placa que alertava: "Zona de Perigo. Em caso de acidente a retirada dos veículos acidentados será imediata. Perícia a posteriori". 
Conta o Candeias que “Durante a campanha para o governo da Guanabara em 1965, Lacerda abriu o Rebouças por um dia no sentido Zona Sul, acho que em um sábado. Fui com meu primo de carona a bordo da Vemaguete de seu sogro. O motor morreu na Paulo de Frontin no meio de um engarrafamento, mas pegou alguns minutos depois. As pessoas ganhavam um impresso com dizeres tipo “Eu Atravessei o Túnel Rebouças”. Perdi o meu em uma de minhas muitas mudanças.
O Decourt tem uma série excelente sobre o Rebouças em:
 
A primeira foto é de “O Cruzeiro” e foi garimpada pelo Gustavo Lemos. As demais são do acervo do Correio da Manhã. Todas são do trecho entre as duas seções do túnel, no Cosme Velho.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

FEIRAS




 
O desafio hoje é identificar os locais destas feiras.
Numa das fotos vemos os meninos com seus carrinhos de rolimã para ajudar as freguesas a levarem as compras para casa. Muitas vezes os carrinhos eram feitos com madeira de caixotes de bacalhau, com uma sola de sapato de borracha à guisa de freio e um volante improvisado. Tal e qual estivessem numa patinete, “pedalavam” e alcançavam alta velocidade, ganhando uns trocados pelo serviço. Hoje, entrar em casa com um estranho seria considerado ato de alto risco.
Quanto à feira, frequentada por tantos, fico em dúvida sobre a qualidade dos alimentos, sobretudo os peixes, expostos a um sol tremendo e a temperaturas acima de 40ºC. Como é possível que não se deteriorem?

terça-feira, 26 de junho de 2018

FORTE DE COPACABANA



 
Hoje o “Saudades do Rio” toma a liberdade de copiar um estupendo “post” de Maximiliano Zierer.
“A foto mostra as obras de construção do Forte de Copacabana em 1910, na Ponta da Igrejinha, no Posto 6. No alto da foto, à direita, a Igrejinha de Copacabana.
 As obras de construção do Forte foram iniciadas em 5 de janeiro de 1908, sob a coordenação do Major Arnaldo Pais de Andrade, na presença do então presidente da República, Afonso Pena, e do Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca.
As peças vieram desmontadas da Alemanha, em cinco mil caixotes, transportadas por navios e desembarcadas num cais especialmente construído para esse fim no local, onde os seus restos podem ser vistos até hoje.
 A obra foi inaugurada como Forte de Copacabana em 28 de setembro de 1914 pelo então Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca. A fortaleza foi considerada, à época, a mais moderna praça de guerra da América do Sul e um marco para a engenharia militar de seu tempo.
 Ao contrário do que muitos acreditam, a Igrejinha de Copacabana só foi demolida após a construção do Forte. Ela foi desapropriada por um decreto do dia 20 de março de 1918 e demolida no mesmo ano. A imagem de Nossa Senhora de Copacabana foi recolhida pela família Tefé à sua residência em Corrêas, Petrópolis. O fundador e a data em que a Igrejinha foi edificada ficaram perdidos no tempo. Sabe-se apenas que era antiqüíssima. Já em 1732 o bispo frei Antônio de Guadalupe, estando a ermida em ruínas, ordenava consertos no seu telhado, paredes e alpendres.”
Acrescento ao “post” do Zierer algumas informações e outras duas fotos, a última dos anos 70:
- O primeiro comandante do Forte foi o Major Antonio Carlos Brasil, que, no entanto, faleceu em 1912.
- Em 1913 houve um escândalo, pois “foi recebido e aplicado em uma fortaleza, material que posteriormente se reconhece ser imprestável”. Referência à importação feita da Casa Krupp de canhões e fuzis.
- Em 1914 foi nomeado comandante o Major Marcos Pradel de Azambuja.
- Como no dia 1º de Setembro de 1914 haveria a experiência da artilharia do Forte foi emitido aviso para os vizinhos de Copacabana e Ipanema deixaram portas e janelas abertas devido ao estampido dos grandes canhões.
- Ocupando uma área total de 114.169 m2, o Forte de Copacabana foi construído em forma de casamata, com 40.000 m2 de área e 12m de espessura em suas paredes externas. O Forte contava com canhões alemães Krupp, alojados em cúpulas encouraçadas e móveis. Dotado de usina elétrica própria, depósitos de víveres e munição, refeitório, cozinha, alojamentos e enfermaria, serviu como unidade de Artilharia e foi palco de acontecimentos importantes de nossa história, como o "Dezoito do Forte". Atualmente abriga o Museu Histórico do Exército, aberto diariamente à visitação pública.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

MANDERBACH



“Prezado Luiz,
Parabéns pelo blog que acompanho há muito tempo. Seguem fotos de meu pai Germano Adolpho Manderbach em um planador Neva B Monitor, vulgo Neivão, em Manguinhos por volta de 1945/46.
A segunda foto foi tirado na rampa do Iate Clube Do Rio de Janeiro entre 1942/43, onde ele tirou o brevet de avião.
A última acredito que seja na Quinta da Boa Vista em alguma competição. Meu pai é o segundo da esquerda para direita na fileira de trás com um modelo com asa bem grande. Pena não poder identificar os demais. Acredito que seja entre 1940/41.
Caso seja útil pode utilizá-la como quiser.
Obrigado e boa noite.
Alexandre Manderbach”
PS: por curiosidade fui procurar no acervo do Correio da Manhã, da década de 1940, o nome de Germano Manderbach. Há citações como “Pelo comando da 1ª Região Militar foram autorizados a se ausentar do país os seguintes reservistas: (...) Germano Mandercah, aos Estados Unidos, em caráter transitório”.  
E um elogio por ocasião de prova de tiro ao alvo em preparação dos atiradores para o Campeonato Mundial de Tiro a ser realizado em Buenos Aires, em 1949: “Devemos destacar o resultado de Germano Manderbach, atirador quase estreante em provas desta natureza, o qual pode aparecer com sucesso em qualquer competição.” Germano Manderbach – F.F.C. fez 586 pontos e obteve o 2º lugar.
O “Saudades do Rio” agradece a colaboração do Alexandre e a visita de muitos desconhecidos (a média tem sido entre 300 e 400 visualizações diárias).

domingo, 24 de junho de 2018

MOÇAS DE ANTIGAMENTE




Como eram bonitas as moças de antigamente.
 
FF 1: Parabéns ao Andre Decourt, o verdadeiro mestre do Rio Antigo, pelo aniversário.
 
FF 2: O que foram os números sorteados ontem na Mega-Sena? E ainda haver 4 ganhadores!