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sábado, 15 de dezembro de 2018

CORTE DO CANTAGALO



 
As duas primeiras fotos de hoje, do AGCRJ, mostram o Corte do Cantagalo em 1939, um ano após sua inauguração, e a famosa Praça Eugenio Jardim, a PEJ, que tanto sucesso fez há tempos no SDR do Terra. A última foto, do acervo do GMA, mostra o DKW na mesma posição do ônibus uns 25 anos depois.
Esta praça, que tem de um lado os edifícios Colona, Roosevelt e Muiraquitã, além do último em direção à Lagoa onde morava a família Cairo e cujo nome nunca descobri, e do outro lado o gigantesco Estrela Brilhante, foi onde passei muitas manhãs e tardes nos seus brinquedos.
Na época só havia rema-rema, balanço e gangorra. É uma praça pequena, hoje em dia transformada na estação de metrô Cantagalo.
Inúmeros comentaristas do SDR moraram nos edifícios citados, tais como o GMA, a Dra. Psicóloga, o Rockrj. E já contaram as curiosas histórias que viveram, como a Tia Lu que estacionou o carro na garagem do Colona, deixou em ponto morto, não puxou o freio de mão e viu seu automóvel descer de ré, sozinho, pela garagem, atravessar a pista sem bater em nada e parar na calçada da praça...
Nesta praça fica também o antiquíssimo Quartel dos Bombeiros de Copacabana.
No morro que vemos ao fundo fica a Chaminé dos Morcegos, escalada pelos adolescentes dos anos 50 e 60, com acesso pela Rua Gastão Bahiana. Por ali também passava o Caminho do Caniço, um dos acessos da Lagoa para Copacabana (procura-se o traçado correto deste caminho até hoje).
O ônibus estacionado na PEJ, em direção a Copacabana, é o que fazia a linha “Palace Hotel-Barata Ribeiro”, nº 53.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

ONDE É?

 
Por onde trafega o bonde nº de ordem 1878, da linha 24 - Marquês de Abrantes - Estrada de Ferro?
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

CINEMAS




As duas fotos dos cinemas foram enviadas pelo prezado Lino, a quem o "Saudades do Rio" agradece.
FOTO 1: Cinema São José, Praça Tiradentes nº 3, Centro. Tinha 1718 lugares. Foi demolido na década de 80. Logo após o carnaval de 1981 circulou a notícia de que o Cinema São José e o Cine Marrocos, da empresa Pascoal Segreto, seriam vendidos para poderoso grupo empresarial que iria derrubar tudo para erguer imensos espigões. No carnaval de 1982, próximo da demolição, o Cinema São José abrigou o baile “As mil e uma noites do borogodó” e, também, o Baile dos Enxutos (baile de travestis animado pela banda internacional carnavalesca Capixaba), segundo o Jornal do Brasil.

FOTO 2: Cine Marrocos, Rua Pedro I nº 11, Centro. Tinha 724 lugares. Funcionou até 1982. Nesta época o empresário Romulo Dantas pretendia construir um Centro de Convenções no local do Cine Marrocos.

FOTO 3: em 1983 o Prefeito Jamil Haddad assinou o decreto que normalizava o Projeto Urbanístico do Corredor Cultural e preservava, no Centro do Rio, 1.238 prédios históricos das épocas colonial, imperial e republicana, na área de 1.294.625 metros quadrados que constituía o Corredor Cultural.

O corredor cultural era dividido em três área com características próprias: Praça 15; Campo de Santana, Praça Tiradentes e Largo de São Francisco; e a Lapa, Cinelândia e Carioca.

É curioso notar que, à época, junto à estação do metrô da Uruguaiana, estava previsto a construção de um shopping-center com teatros, galeria de arte e cinema.

FORA DE FOCO:
1) Parabéns a todos os colegas que em 13/12/1972 se formaram na Faculdade Nacional de Medicina.
2) Lembrança triste de 13/12/1968.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

ESCULTURAS DE AREIA



 
Houve uma época, na então Cidade Maravilhosa, que turistas e cariocas admiravam com prazer as esculturas de areia da Praia de Copacabana.
 
Desde uns anos para cá os motivos já não são tão inocentes como as que vemos acima. Predominam figuras explorando aspectos sexuais das mulheres, visando alcançar os que fazem turismo sexual, degradando a imagem da cidade.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

RUA GENERAL GLICÉRIO


 
Há alguns anos o Decourt e o Tumminelli organizaram no Forte de Copacabana uma exposição chamada “Copacabana pelo olhar de seus moradores” (ou algo parecido). Muitas pessoas mandaram fotos familiares e a exposição foi um grande sucesso, pois vimos uma história do Rio que não está nos livros.
Pois agora eu soube que um grupo de antigos moradores da Rua General Glicério estão se organizando, entre eles meu colega de turma Telmo, para escrever sobre esta rua.
Gente das famílias Montenegro, Lerner, Kelner, Vasconcelos, Moll, entre outros, estão resgatando fotos e histórias da General Glicério para este projeto cultural.
Falarão, entre outras coisas, do Edifício Pajeu, do Edifício São Raimundo, do Mercury 1950, das meninas que caíam na rede, do elegante bar “My Rock”, no Timbauba, vizinho do Pajeu, do Julião, porteiro do 55 da General Glicério, onde morava o Dr. Horcades, das partidas de futebol da Belizário Távora e do campinho onde o ônibus da Light fazia ponto final, conduzido por elegantes motoristas de terno e gravata, além de quepe. Este ônibus deu lugar, tempos depois, aos ônibus 115 – Estrada de Ferro-Laranjeiras, depois 184 e agora um prosaico circular 180 que não se digna fazer ponto final no Jardim Laranjeiras.
Se alguém quiser participar do projeto é só falar, que faço a ponte.
 
 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

CASA BERNARDELLI

 
Como esta casa quase não tem fotos disponíveis em livros e na Internet, mostramos hoje uma pintura garimpada pelo Achilles Pagalidis, com a dedicatória “A la Sra. Dª Carmen Tadareo”, É um óleo sobre tela de José Pinelo Llull, 1910.
A casa Bernardelli, ficava na esquina da Rua Belford Roxo com a Av. Atlântica, no Lido.
A praça do Lido já foi chamada de Praça Bernardelli e Praça Vinte e Seis de Janeiro.
Conta o Decourt que a primeira urbanização da praça, realizada entre os anos de 1912/1913, constava apenas de jardins e um curioso terraço que a isolava da praia. Nos anos houve a demolição deste terraço e a praça ganhou a urbanização que chegou até o início dos anos 60.
A casa, uma das pioneiras no bairro, construída antes mesmo da Av. Atlântica ter suas obras iniciadas e da Av. N.S. de Copacabana, neste trecho, ainda ser um vasto areal, era notada de longe nas fotos até o final dos anos 20, quando com o aumento das construções na Av. Atlântica e o fim da pendenga judicial que bloqueva a ocupação de grande parte do Posto 2, começou a ser escondida e passar desapercebida.
Com a morte de Rodolpho Bernardelli em 1931 e a avançada idade de seu irmão Henrique, os boatos sobre a venda ou demolição da residência começaram, principalmente com as obras nos terrenos fronteiros para a construção de um grande cinema na Praça do Lido no final dos anos 20. Entretanto, este cinema nunca se concluiu e é praticamente desconhecido, só sendo visto em algumas fotos de Malta, que acompanhava a construção de suas fundações.
Com a morte de Henrique em 1936, era dada como certa a demolição da casa, que ficou fechada por muitos anos, gerando na comunidade de Copacabana um pouco comum, naquela época, desejo preservacionista da residência. O tema foi debatido pela Imprensa, inclusive na revista Beira-Mar. Os moradores queriam preservar a casa, não só em lembrança dos dois brilhantes artistas, como também pelo significado que a casa tinha em relação à ocupação do bairro. Muitos queriam que nela fosse instalada uma escola.
Mas os apelos foram em vão e, no final dos anos 40, a casa, em relativo mau estado, foi ao chão pelas mãos da Construtora Corcovado, a que mais destruiu o bairro no período.

domingo, 9 de dezembro de 2018

IGREJA DE SANTO AFONSO


 
A Igreja de Santo Afonso na Rua Barão de Mesquita em 1909 e em tempos mais modernos.
 
Nascido Alphonsus Maria de Liguori, fundou a ordem religiosa da Congregação do Santíssimo Redentor ("redentoristas"), dedicada ao trabalho entre os pobres.