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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

FINAL DE ANO



2020 foi um ano muito difícil, com esta pandemia que  virou o mundo pelo avesso, trazendo sofrimento, restrições, polarizações e, especialmente, perdas significativas.

Que o próximo ano nos traga muita saúde, tolerância, compaixão, entendimento, fraternidade.

Um ótimo 2021 para todos os frequentadores do “Saudades do Rio”.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

POSTO TEXACO

Acervo “Saudades do Rio – O Clone”: foto de 15/12/1938 mostrando o Posto Texaco que ficava na Rua das Laranjeiras nº 79, na esquina da Travessa Euricles de Matos, pertinho do Mercado São José.

Atualmente no endereço, ainda funciona um posto de gasolina, agora com a bandeira Ipiranga. O posto atual é bem maior do que o terreno ocupado pelo posto da foto. É possível que os imóveis adjacentes tenham sido comprados para a expansão do posto. 


Acervo “Arqueologia do Rio”:  foto de 1964, mostrando o mesmo Posto Texaco da foto anterior uns 25 anos depois. Salvo engano o prédio na penumbra do lado direito foi adaptado para se tornar a Clínica Santa Maria. Ao lado ficava a Confeitaria Itajaí. Podemos identificar claramente um DKW no posto de gasolina. Na Rua das Laranjeiras, obiscoitomolhado poderá confirmar, vemos um Dodge.

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

QUIOSQUES DE IPANEMA EM MEADOS DO SÉCULO XX







Imagens dos quiosques de Ipanema. Acho que surgiram no início da década de 50, na administração do Prefeito Mendes de Morais.

Além dos próprios quiosques de sapê foram instalados brinquedos, tentou-se recuperar as vegetações rasteiras típicas de Ipanema, melhorou-se a iluminação e foram plantados coqueiros.

O projeto foi do urbanista Azevedo Neto, da Prefeitura do Distrito Federal.

Nos últimos anos tentou-se a recuperação da vegetação e algumas áreas da Praia de Ipanema têm um pouco de vegetação, protegida por cerca de arame. Mas são iniciativas pequenas que nem sempre contam com a colaboração do público em sua preservação.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

CARROS

Acervo Rouen. Foto de 1967 no MAM, mostrando o modelo "top" da Willys Overland no Brasil. O Itamaraty pretendia se colocar numa categoria acima do prosaico Aero-Willys. Apesar de sua indiscutível robustez, os carros da linha Aero já chegaram ao Brasil defasados.  

Vemos um Opala na Rua (Ladeira) Mundo Novo. Tive um desses nos anos 80, da mesma cor deste da foto. Era um carro muito bom. 

Estacionado irregularmente no Arpoador, talvez o pouco tempo que o Galaxie 500 ficou ali já tenha servido para enferrujar algumas partes. Seria o de propriedade de obiscoitomolhado?


Estacionados na sede campestre do S.E.M.P.R.E., no Alto da Boa Vista, vemos o saudoso Dodge (“Bode Velho”) do JBAN e o Chevrolet do Jason.

domingo, 27 de dezembro de 2020

DOMINGO EM IPANEMA

                                        Colorização do Nickolas.



Os domingos da década de 50 eram passados nos quiosques e brinquedos da Praia de Ipanema, perto do Jardim de Alá, 

Incluíam, mais tarde, passear nos cavalos que ficavam no Jardim de Alá, perto do Hotel Ipanema.

sábado, 26 de dezembro de 2020

DO FUNDO DO BAÚ: PISTA DE CORRIDA DE CAVALINHOS




 Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E como ontem falamos das pistas de corrida dos cavalinhos, aí está ela.

Oito cavalinhos de chumbo, com as cores das mais tradicionais fardas do Jockey Club, disputavam páreos "sensacionais". Havia sorteio para ver a raia de cada um. Modificávamos, com cuidado para não quebrar, a posição das patas dos cavalinhos de chumbo para ganhar mais estabilidade e, ao mesmo tempo, deslizar melhor.

Às vezes se passava um pedaço de vela embaixo para reduzir o atrito entre a pata do cavalo e a superfície da pista. Girava-se uma manivela que ficava junto ao "partidor", a "pista" emborrachada começava a vibrar e os cavalinhos se movimentavam em direção ao "disco de chegada".

A cada "páreo" um dos participantes girava a manivela. Conforme a velocidade com que se girava, uma das raias era privilegiada - era preciso conhecer bem a raia em que o próprio cavalo estava e tirar proveito do giro da manivela.

Os cavalinhos eram guardados dentro de caixas metálicas de cigarrilhas importadas forradas de algodão ou em cocheiras de madeira, pintadas de verde escuro. Aliás, as pistas também eram verdes, para imitar grama, com listras brancas separando as raias.

O barulho era inconfundível, mas não sei como descrevê-lo. Muita gente comprou a pista e as caixas com os cavalinhos na "Lá em Casa Brinquedos", na Av. N.S. de Copacabana ou na Casa Paes.

Naquela época, anos 50 e 60, o turfe vivia uma época gloriosa: o Hipódromo da Gávea vivia cheio, os jornais tinham páginas inteiras dedicadas ao turfe, todo mundo curtia. Era o tempo de cavalos inesquecíveis como Adil, Quiproquó, Timão, Narvik, Escorial, Farwell, Xaveco, Canavial, Royal Game, Bar, Major´s Dilemma, Leigo, Endymion, Zenabre, Fiapo, Fólio, Sabinus, Viziane, El Trovador e tantos outros.

Tempo de jóqueis que se tornaram lendas como Rigoni, Irigoyen, Marchant, Bolino, Dendico, Leguisamo, Ricardo, Oraci, Paulo Alves, Portilho, Albenzio Barroso e outros. Tempo de treinadores como Ernani de Freitas, Gonçalino Feijó, Paulo Morgado, João Maciel, João Limeira, os irmãos Morales. Tempo de jornalistas especializados como o Teofilo Vasconcelos, o Haroldo "Pangaré" Barbosa, o Luiz "Cabeleira" Reis, o Bolonha (pai), o Domingos Pontes Vieira, o Oscar Griffiths, Oscar Vareda, o Ernani Pires Ferreira.

Velhos tempos!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

NATAIS DE ANTIGAMENTE

Dia de Natal era dia de brincar com os presentes que Papai Noel tinha deixado. Nos início dos anos 60 esta Monark, estacionada na calçada da Avenida Epitácio Pessoa, perto do Corte do Cantagalo, na Lagoa, foi um dos melhores de todos os tempos.

 Era uma das "tops" da época - super-confortável, sem marchas. Tinha os acessórios clássicos: espelho retrovisor, buzina a pilha, selim acolchoado com o escudo do time preferido (com franjinhas!). Com amigos, nas saudosas e longas férias de verão, fazíamos "O CIRCUITO", em muitas tardes. Saindo da Lagoa, subíamos a Rua Montenegro (atual Vinicius de Morais) até a Praia de Ipanema. Ali, pela calçada deserta (não havia a febre de caminhar como hoje), até o final do Leblon. Dobrávamos na Avenida Visconde de Albuquerque, indo até o Jockey Clube (não havia a avenida que margeia a Lagoa, entre o Jardim de Alá e o Piraquê). Começávamos a voltar pela Rua Jardim Botânico, costeando o muro do Jockey, até a Rua General Garzon. Ali dobrávamos à direita para pegar a Lagoa até a Igreja de Santa Margarida Maria. Virávamos para o Humaitá, descíamos a Rua Voluntários da Pátria (perigosíssima), pegávamos a Rua Real Grandeza, ao lado do cemitério, para atravessar o Túnel Velho (ainda com uma só galeria, mão e contra-mão). Neste trecho às vezes dava para "pegar uma carona" com o bonde (logo, logo o trocador vinha nos expulsar pois aquela manobra era perigosa). Vinha, então, a melhor parte do circuito, que era descer a ladeira da Rua Santa Clara. Como ainda não havia sido feito o Túnel Major Rubens Vaz, dobrávamos na Rua Cinco de Julho, depois na Pompeu Loureiro, até a famosa Praça Eugênio Jardim. Subíamos o Corte do Cantagalo e voltávamos ao ponto inicial na Lagoa. Dava para fazer tudo isso numa hora e meia. 

A foto nos mostra minha amiga Beth, em 25/12/1948, toda feliz com o presente que Papai Noel deixou. Mal podia se mexer dentro do vestido engomado que não podia ficar sujo até terminar o almoço de Natal. Segundo ela conta a foto é da casa onde morava, na Rua Alberto de Campos, entre as ruas Gorceix e Farme de Amoedo. Como as mamães vestiam bem suas filhas naquela época.

 

Esta fotografia foi enviada em 2011 pelo prezado Renato Libeck, um grande colaborador do “Saudades do Rio” naquela época. O texto que acompanha a foto é o seguinte: "O garoto no carrinho amarelo é meu sobrinho e afilhado. Os outros 3 são meus filhos. A mais velha hoje está com 25 anos e é Biomédica em Ribeirão Preto. Caríssimo amigo Luiz, caso você queira postar a foto, sinta-se à vontade. Revirando os meus arquivos encontrei esta foto feita por mim em 1991. Este quarteto era conhecido como os BATUTINHAS. A alegria deles inspira e nos conclama a entrarmos no clima de Natal. Afinal o Natal é um dia muito esperado e compartilhado pelas crianças. Desde já eu e minha família, desejamos a você e aos seus, um maravilhoso Natal e um Ano Novo repleto de felicidades e alegrias. Os BATUTINHAS estão aqui do meu lado e desejam o mesmo a todas as crianças do Rio de Janeiro e do Brasil. Um abraço cordial do amigo mineiro Renato Libeck."


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

NATAL

Postal da Praça Paris, na década de 1950, mostrando a tradicional e bela iluminação da Mesbla. A esteira de luz que saía do alto da torre do relógio era uma atração para todos.

O blog "Saudades do Rio" deseja a todos que por aqui passam um final de ano com muita saúde e tranquilidade.  

Cuidem-se!


 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

IGREJA DE SANTA LUZIA




 A Igreja de Santa Luzia em três tempos.

Teve origem na Ermida de Santa Luzia, em 1592, na Praia da Piaçava. No século XVIII a igreja foi edificada em terreno próximo. Foi remodelada com a construção de duas altas torres em meados do século XIX.

A igreja era tão junto ao mar que D. João VI, ao ir pagar uma promessa, não pôde passar com a carruagem até a porta da igreja, o que o levou a mandar alargar a via de acesso.

Com os sucessivos aterros, está hoje no centro da cidade e é procurada pelos devotos de Santa Luzia que buscam remédio para os males dos olhos.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

CINE IPANEMA

Em 2014 recebi da Tia Alcyone o seguinte email: “Estou lhe enviando a minha primeira tentativa de colorir uma foto no Photoshop. Não mostre para ninguém." Entretanto, como a considerei estupenda, achei melhor publicá-la. Vemos o Cine Ipanema, em foto do acervo do Arquivo Nacional. Este cinema, que terminou seus dias como um "poeira" da Praça General Osório, tinha quase 2.000 lugares e foi inaugurado em 17/10/1934. Em estilo "art-déco", era projeto de Rafael Galvão. Funcionou até 30/04/1967 na Rua Visconde de Pirajá nº 86. Fez grande sucesso na época da inauguração como podemos ler no livro "Palácio e Poeiras", de Alice Gonzaga: "Fachada imponente, obedecendo a linhas simples, retas, de agradável visual, o Ipanema convida o transeunte a conhece-lo internamente. Observamos, na tarde em que o visitamos, o interesse dos moradores de Ipanema pelo "seu" cinema, como já o chamam, por isso que diversos eram os automóveis estacionados à frente da construção, deles descendo pessoas que solicitavam permissão para percorrê-la".

Como veremos a seguir o Rouen fez uma série excepcional sobre o Cine Ipanema, uma das postagens mais completas que já vi. Que todos se juntem a mim para aplaudir de pé o trabalho “arqueológico” de Monsieur Claude Fondeville.

Quando da inauguração "Cinearte" registrou da seguinte forma: "O espetáculo de estreia marcou um legítimo acontecimento social naquele elegante bairro da cidade, afluindo ao Ipanema, muito maior número de pessoas que o admitido por sua lotação. Foi mister suspender a venda de localidades, pois o público insistindo em visitar a nova casa de espetáculos nessa mesma noite, provocou um início de invasão, espatifando-se os vidros da bilheteria".

Conta o Rouen: “Estamos nos anos trinta, em Ipanema, onde a Companhia Brasileira de Cinemas ergueu o Cine Ipanema, em frente a praça General Osório. Dentro do mais puro estilo Art-Déco, usando e abusando de formas totalmente geométricas, obra do arquiteto Rafael Galvão. Com o tempo o Cine Ipanema transformou-se num grande "poeira", não tendo ar-condicionado ou poltronas estofadas (eram de madeira).

Foi edificado sobre um terreno de 27,30m de frente por 50m de fundos situado na Rua Visconde de Pirajá nº 86 e como diz um texto de época sobre a localização: Esta escolha foi bastante feliz, porque naquela praça podem estacionar, sem atropelo, mais de uma centena de automóveis e o local, embora bastante próximo dos bonds, está livre do barulho desses veículos.  

Naquele dia em cartaz, como podemos ver anunciado no canto direito, o filme “Hi Nelli!”, de 1934, um filme de detetive da Warner Brothers com o ator Paul Muni como Brad Bradshaw. Porém notamos que a sala de espetáculos também apresenta o museu de cera Wax Museum, como se pode ler no grande cartaz no canto esquerdo.

Andar térreo:  Os locais estão mapeados para melhor conhecimento:

1. Estamos no andar térreo, que vem a ser uma grande sala de espera e por este local temos acesso à sala de espetáculos da plateia por meio de um sistema de portas que vedam a luz exterior.

2. Esta é a plateia, que possuía cerca de 60% da lotação total do local, número este que era de 2.000 espectadores.

3. Orquestra, pois nos antigos cinemas esse local era reservado para os músicos na época do cinema mudo (que já não é mais o nosso caso) e para os shows ou apresentações que viriam a ter.

4. A tela.

5. Caixa dos fundos, suficientemente espaçosa para a representação de pequenas comédias e revistas.

6. Bombonière  

7. Bilheteria.

8. WC – Senhoras.

9. WC – Homens.

10. Depósitos diversos.

11. Saletas (camarins e instalações sanitárias para os artistas.)

12. Saída de balcões

13. Saída da plateia.

Estamos na sala de espera do andar térreo, na extrema direita uma ponta do balcão da bombonière e bem em frente uma escadaria com construção geométrica e mármore rajado como era comum nas construções Art-Déco.

Para melhor conhecermos este pavimento vamos ver:

1. Sala de espera dos balcões.

2. Guarda roupa (para guardar chapéus e sobretudos, guarda-chuvas).

3. Balcões.

4. Camarotes.

5. Vazio (Dando visão para a plateia).

6. Caixa.

7. Confecção de cartazes

8. Terraço externo.

9. Escritórios.

10. W.C.

11. W.C. Senhoras.

12. W.C. Homens.

13. Refrigerador.

14. Bombonière.

15. Vitrines (Talvez para locação de espaço para reclames).

16. Depósito


Estamos agora no primeiro andar, na sala de espera dos balcões. Ao contrário do que esperamos vendo o aspecto externo do prédio com uma arquitetura Déco profundamente geométrica, aqui neste espaço encontramos uma decoração simples onde somente alguns elementos nos remetem à decoração em moda nesta época como os lustres, o apara-corpo em tubos.

Esta foto foi tomada no ponto assinalado como W na planta baixa deste pavimento como marcado na foto anterior.

Agora estamos no segundo e último andar, que possuía dois amplos terraços ao ar livre, pois não esqueçam que havia a hora do intervalo para poder consumir na bombonière, fumar e, principalmente, trocar as bobinas da película para que a sessão pudesse continuar.

Para melhor conhecermos este pavimento vemos que:

1. Cabine com todo o equipamento.

2. Os Balcões.

3. Vazio.

4. Caixa.

5. Camarote.

6. Depósito.

7. Banheiro (talvez dos funcionários ).

8. Terraço externo. 

Deste ponto (marcado em W no post anterior) podemos apreciar todo o esplendor desta sala de espetáculos. A visibilidade é ótima, a acústica perfeita e a decoração no estilo Art-Déco é simples e sóbria.


Deste ponto (marcado em W no post anterior) podemos apreciar todo o esplendor desta sala de espetáculos. A visibilidade é ótima, a acústica perfeita e a decoração no estilo Art-Déco é simples e sóbria. – Ipanema” (recebeu o nº 86) e junto com a assinatura do arquiteto o seu endereço, “Rua 13 de Maio 33 e 35” onde igualmente havia neste endereço o escritório do arquiteto Luiz Dantas de Castilho.

No lado esquerdo desenhado o aparelho de projeção situado no 2º andar.

As franjas limitadoras nas paredes no estilo marajoara , tipo de desenho bastante utilizado no Art-Déco brasileiro. O desenho das franjas também acompanha de forma vertical o facho de luz que jorra pelos 16 vasos divididos em cada lateral. Estas luzes eram de várias cores o que dava um belíssimo efeito. Devemos dar uma especial atenção ao formato dos vasos. Na literatura pesquisada verifiquei a informação de que os dutos para o ar-condicionado achavam-se embutidos nas paredes e pisos da plateia e balcões, porém, por motivos independentes da vontade do arquiteto Raphael Galvão, porém este equipamento nunca foi instalado. 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

EDIFÍCIO SABARÁ - URCA

Vemos o Edifício Sabará, na Urca, que tem o endereço de Av. João Luiz Alves nº 136, esquina com a Rua Almte. Gomes Pereira, em colorização do Nickolas.

É um dos prédios art-déco da Urca, construído pela Bastos & Pareto Ltda. A data desta foto está entre 1935 (construção do prédio) e 1938 (saída de circulação do ônibus jacaré que aparece na foto).

Esta imagem é parte de uma foto que foi feita por um tripulante do SS Josephina 'S', em 1938, como escrito no verso da foto. O SS Josephina 'S' era um cargueiro de bandeira argentina. O que um cargueiro estaria fazendo aí tão próximo da costa e longe do porto, correndo o risco de encalhar?

Aqui, em foto do acervo do Rouen, vemos o Edifício Sabará em uma foto do final dos anos 40, reinando em meio a terrenos ainda vagos atrás dele e com a Av. João Luiz Alves ainda sem árvores. Foi em 1935 que José Bastos de Oliveira entregou o Ed. Sabará construído pela Bastos & Pareto Ltda tendo como primeiro proprietário (ou encomenda) a Sociedade Imobiliária União Ltda. 

 

domingo, 20 de dezembro de 2020

DO FUNDO DO BAÚ - SÉRIES DE TV (8)


Encerramos hoje com o “DO FUNDO DO BAÚ” apresentando as aberturas das séries de TV, enviadas pelo Helio Ribeiro, a quem o “Saudades do Rio” agradece.

1-      Interpol Calling – nem sei se passou no Brasil, pois nunca tinha ouvido falar desta série.

2-      Jim das Selvas – com Johnny Weissmuller fez sucesso por aqui. Era uma espécie de Tarzan.

3-      Os Invasores: não me lembro também desta série de ficção-científica.

4-      Peter Gunn: criada e dirigida pelo ótimo Blake Edwards, tinha Craig Stevens no papel principal. Desta não perdia um capítulo.

5-      Ratos do Deserto – série de guerra totalmente desconhecida por mim.

6-      O Homem de Seis Milhões de Dólares – com Lee Majors, lembro de ter visto alguns capítulos.

sábado, 19 de dezembro de 2020

DO FUNDO DO BAÚ - SÉRIES DE TV (7)


Seguimos hoje com o “DO FUNDO DO BAÚ” apresentando as aberturas das séries de TV, enviadas pelo Helio Ribeiro.

1-      77 Sunset Strip: lembro bem. O nome do ator principal, Efren Zimbalist Jr, ficou gravado na memória. Era uma boa série de detetives.

2-      Águias de Fogo: desta nunca ouvi nem mesmo falar. Só o Prof. Jaime deve ter assistido.

3-      Guilherme Tell: lembro vagamente de ter visto algum episódio no final dos anos 50, mas não era muito apreciada.

4-      Jet Jackson: não perdia um capítulo desta série. De memória me lembrei do nome de Ikky, o ajudante de Jet Jackson.

5-      Cidade Nua: outra boa série de detetives. Acho que era estrelada por James Franciscus.

6-      Quinta Dimensão: confundo com a série Além da Imaginação. Não lembro bem das diferenças

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

AS MOÇAS E A PROPAGANDA

LEME -  a moça, cujo nome desconheço, fazendo propaganda de meias na antiga calçada da Avenida Atlântica. 

LEME -  aqui vemos Terezinha Morango, recém-eleita Miss Brasil, num comportado maiô também na antiga calçada da Avenida Atlântica.

IPANEMA - em foto enviada pelo Conde di Lido, vemos propaganda de moda no Panorama Palace Hotel. 

IPANEMA - em foto enviada pelo Conde di Lido, vemos propaganda de moda no Panorama Palace Hotel. 

IPANEMA - em frente ao Castelinho, esta foto que achei na Internet, mostra Hildegard Angel em propaganda em frente ao Bar Castelinho.


Esta foto já foi publicada no antigo "Saudades do Rio" e é de autoria de José Medeiros. A repetição aqui é porque  foi estupendamente colorizada pelo Reinaldo Elias. Vemos a cantora Dulce Nunes, na década de 1950, tomando um Crush, na Praia Vermelha, na Urca. Ao fundo o Círculo Militar. Aparentemente a moça está onde hoje funciona a Escola Municipal Gabriela Mistral. Esta moça se chama Dulce Bressane e foi a vencedora de um concurso de beleza da época. Ela estrelou o fime Estrela da Manhã e se casou com Bené Nunes.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

PIPAS





Um dos maiores prejuízos para a memória do Rio foi o provedor Terra ter eliminado os FRA – Fotologs do Rio Antigo. Perdemos registros incríveis.

Revendo meus arquivos encontrei informações preciosas sobre estas pipas no “Arqueologia do Rio”, do Rouen. Foi um comentário do Sergio Lopes, neto do criador destas pipas, tipo águia, que foram um símbolo das praias do Rio durante uma época, principalmente em Copacabana.

A primeira foto é de Fulvio Roiter, um italiano que aqui esteve nos anos 50 e 60. A segunda foi publicada pelo Decourt. As demais em P&B são do acervo do Correio da Manhã.

As pipas eram confeccionadas por um espanhol, Miguel Lopes Ibanez, com tecido, arames, cordonê (uma linha pouco mais fina que um barbante e mais grossa que linha convencional ou a famosa linha 10) e madeira.

Tudo era feito de forma artesanal, desde o corte do tecido, corte da madeira e do alumínio. Eram fabricadas mais de 20 mil por ano. Tudo começou na década de 1940, quando o Sr. Ibanez fabricava aviões de isopor e bolas de pano. Na década seguinte começou a fazer as primeiras pipas, tendo a tipo águia ficado na linha de produção até o fechamento da fábrica em 1991.

Estas pipas fabricadas na Fábrica Dolores Domingues Moreno E, além de encontradas por todo o Brasil, foram artigo de exportação para o Japão, Ilhas Canárias, Estados Unidos, etc. Havia também outros modelos de pipas, tais como a estrela, peixinhos, Superman, águias de plástico, etc...