Total de visualizações de página

sábado, 29 de julho de 2017

DO FUNDO DO BAÚ: IDENTIFICAÇÃO



 
Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá saem estas duas fotografias: uma do Programa Flavio Cavalcanti e outra de um jogo entre Flamengo e Botafogo.

O desafio é identificar os participantes das duas fotos.

Consegui identificar com certeza todos os jogadores do Flamengo e dois do Botafogo. Já na foto da TV acho que consegui identificar quatro dos nove.

Os restantes seriam palpites que divulgarei mais adiante.

Quem acertará na identificação de todos?

sexta-feira, 28 de julho de 2017

PRAÇA GENERAL TIBURCIO




 
Hoje temos três fotos da Praça General Tibúrcio, na Praia Vermelha. Esta praça já foi chamada de Praça Major Ribeiro Pinheiro e Praça Adalberto Ferreira, tendo recebido a denominação atual em 1938.

A primeira, de Aristogiton Malta, foi estupendamente colorizada pelo Nickolas Nogueira e é justamente do ano de 1938. Nela vemos o prédio em construção onde se instalaria em 1942 a Escola Técnica do Exército que até então funcionava em outro local. Já sob a influência norte-americana, foi criado o Instituto Militar de Tecnologia (1949). Iniciavam-se, então, programas de estudo, pesquisa e controle de materiais para a indústria. Da fusão da Escola Técnica do Exército com o Instituto Militar de Tecnologia, em 1959, nasceu o atual Instituto Militar de Engenharia (IME). Atualmente o IME é reconhecido como um centro de excelência no ensino da Engenharia.

Esse monumento no centro da Praça é a Cripta em homenagem aos heróis de Laguna e Dourados - dois episódios da Guerra do Paraguai.

Segundo conta o Gustavo Lemos, até 1874 quando foi criada a Escola Politécnica, quem quisesse estudar Engenharia tinha que entrar para o Exército. O IME é herdeiro da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, criada em 1792 e considerada a primeira escola de Engenharia das Américas e a sétima do mundo. Os engenheiros formados pela politécnica eram chamados de engenheiros civis, denominação que persiste até hoje para os engenheiros de construção, único curso dos primeiros tempos.

A segunda fotografia, garimpada pelo Nickolas, mostra a praça no final dos anos 50, já com o prédio do IME concluído.

A terceira fotografia, outro garimpo do Nickolas, é do americano Mark Ackley, que morou no Rio nos anos 50 e nos deixou ótimas fotos. Mostra a estação do bondinho do Pão de Açúcar.  A concessão para construir e explorar o caminho aéreo entre a Praia Vermelha e o alto do Morro da Urca, com ramais para o pico do Pão de Açúcar e a chapada do Morro da Babilônia, foi outorgada em 1909. Em 1912 foi inaugurado o primeiro trecho do projeto e em 1913 o trecho final até ao pico do Pão de Açúcar, num percurso de 800 metros. As cabines do primeiro teleférico eram de madeira e comportavam 15 pessoas. A viagem levava, no total, nove minutos.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

BOTAFOGO



 
Continuando com o tema de ontem, a região no entorno do viaduto Pedro Alvares Cabral, no Mourisco, temos uma excelente fotografia, ainda da época de construção do viaduto em meados dos anos 60, enviada pelo Joel Almeida, a quem o “Saudades do Rio” agradece.
Nesta foto vemos o belo prédio do Arquivo Geral do Estado do Rio de Janeiro cercado de grandes prédios em construção. A data da foto, por volta de 1966, é confirmada pela presença dos ônibus elétricos trafegando pela Praia de Botafogo e na saída da Rua Voluntários da Pátria.
Na segunda foto, uma panorâmica da região, vemos as sedes dos clubes Guanabara e Botafogo (o ginásio e a piscina foram palcos de grandes eventos esportivos) e o prédio branco onde funcionou o cinema Guanabara,construído em 1920, na Praia de Botafogo nº 506, no local onde funcionava o Cinema High-Life. Chegou a ter 1770 lugares e foi demolido em 1977.
A sede do Botafogo foi construída no local onde funcionou o antigo Pavilhão Mourisco, demolido em 1952, quando das obras para a construção do Túnel do Pasmado. Por quase trinta anos o Botafogo manteve esta sede, resultado de um acordo entre a Prefeitura e o clube. Com o fechamento desta sede, em 1998 foi inaugurado o Centro Empresarial Mourisco, uma construção espelhada, na minha opinião de mau-gosto, apelidado de "Ferrero Rocher", onde hoje se encontram as sedes de várias empresas, salas comerciais e garagens.  Bem à esquerda vemos a Policlínica de Botafogo que há décadas presta bons serviços aos cariocas.
Finalmente, na terceira foto, colorida, vemos o viaduto que, durante muito tempo, por conta de uma curva mal projetada, foi palco de inúmeros acidentes, inclusive com a queda de ônibus (acho que foram dois ônibus que caíram de lá), com vários mortos (uma foto sobre isto já foi postada por aqui).
 

quarta-feira, 26 de julho de 2017

BOTAFOGO



 
A primeira foto, garimpada pelo Nickolas, mostra a Praia de Botafogo, perto da região do Mourisco, provavelmente nos anos 50. Nela podemos ver, à direita, um belo prédio que sobrevive até os dias de hoje.
Inicialmente ali funcionou a sub-estação transformadora da Companhia Ferro-Carril Jardim Botânico. Depois, nos anos 60, com o fim dos bondes, o Estado da Guanabara assumiu o prédio. Hoje em dia, já tombado, abriga o Arquivo Geral do Estado do Rio de Janeiro.
Ainda nesta primeira foto, segundo o desaparecido Rafito o prédio alto da direita deve ser o Bel-Air e o telhado ao fundo pode ser o edifício Mourisco, na Rua São Clemente nº 45.
A segunda foto é  de Malta, da primeira metade do século XX, mostrando a sub-estação transformadora da Companhia Ferro-Carril Jardim Botânico, em Botafogo.
Em princípios de 1910, a Companhia obteve da Prefeitura licença para construir, nos terrenos da Praia de Botafogo de números 266/270, esta sub-estação, para o seu serviço de tração e viação. Concluída a sub-estação, desde novembro de 1911 passaram os carros da "CFCJB" a ser movidos por energia hidro-elétrica, fornecida pela Light. Grande parte da via permanente e da rede aérea já tinha sido renovada e reforçada, assim como muitos motores dos carros foram substituídos por outros de maior potência, provendo-se ainda os veículos de alavanca de conta de arco e freios de ar comprimido.
A terceira foto, do Google, mostra o aspecto atual do prédio tombado onde funciona o Arquivo Público do Estado.

terça-feira, 25 de julho de 2017

BONDES




 
Repito, para enfatizar e divulgar para o maior número possível de visitantes, a mensagem recebida do Helio Ribeiro:

“Para quem se interessa pela história dos bondes do Rio, eu me ofereci e o Allen Morrison aceitou que eu fizesse a tradução das páginas sobre bondes do Rio, no site dele. O link é http://tramz.com/br/rj/th/thp1.html. São três páginas, com 75 fotos, divididas em 3 períodos: 1859-1890; 1890-1910 e 1910-1967.”

Como ilustração deste magnífico trabalho vemos na foto 1: “o local é a Praça Tiradentes – onde começou a primeira linha de bondes do Rio, em 1859, e por onde passa atualmente uma das linhas do VLT recém-entrado em operação  (acervo William Janssen)”.

Na foto 2 vemos um bonde já deteriorado. “No dia 31 de dezembro de 1960 a Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico, que deu origem à indústria de bondes no Brasil, deixou de existir. Seus bondes passaram a ser operados durante algum tempo por uma empresa municipal. Os motorneiros e condutores ainda usavam os antigos uniformes, mas os bondes e trilhos deixaram de sofrer manutenção (acervo Allen Morrison).”

Na foto 3 “um tipo diferente de bonde recebe passageiros na estação ferroviária de Campo Grande, em setembro de 1963. A garagem dos bondes ficava no Monteiro (acervo de Earl Clark)”.

O trabalho do Allen Morrison é imperdível e tem a expressiva colaboração do Helio Ribeiro. Não deixem de lê-lo por inteiro no site acima citado.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

DUPLO "ONDE É?"

 
Desde há muitos anos os camelôs sempre têm sido um problema discutido no Rio.
É verdade que nos dias atuais a situação está mais complicada do que nunca.
Aproveitando estas fotos de uma reportagem do Correio da Manhã temos hoje um desafio no “Saudades do Rio”: que locais são estes?


domingo, 23 de julho de 2017

DOMINGO NA PRAIA

 

Tá aí um nicho no mercado para faturar uns trocados.

Se nos anos 60 custava Cr$ 3,00 para "guardar roupa e objetos de valor", quanto não custaria hoje em dia com a violência do Rio?

Se bem que, atualmente, talvez os ladrões levassem tudo, inclusive o vigia.

Aliás, o vigia devia também alugar as boias de câmaras de ar, conforme se pode ver na foto.

O local parece ser a Praia do Flamengo.