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sábado, 3 de março de 2018

DO FUNDO DO BAÚ: PATRULHEIROS


 
Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá saem estas fotos dos anos 60, com o tema “Patrulha Escolar de Segurança”.
Os patrulheiros-mirins eram treinados para controlar o trânsito diante das escolas públicas. Geralmente havia uma solenidade quando se instalavam estas patrulhas, com banda de música e tudo. A programação da “Festa do Patrulheiro” incluía ainda discurso de um pai, de um aluno, do diretor da escola, entrega dos talabartes (correia de couro usada em diagonal no tórax), demonstrações de trânsito e a execução dos hinos Nacional, da Guanabara e o do Patrulheiro.
Os serviços de Patrulha Escolar de Segurança, criados em 1959, ficavam sob a supervisão do Setor de Incentivo e Amparo ao Escolar (SIAE), da Secretaria de Educação. Os patrulheiros usavam um quepe azul, tendo inscrito as iniciais PES (Patrulha Escolar de segurança) e uniforme da escola. Faziam uso de apitos e bandeiras para orientar o trânsito. Também tinham o direito de multar, segundo os jornais da época.
Para o controle do tráfego à porta das escolas, por ocasião da entrada e saída dos alunos, havia patrulheiros de cada lado da rua (para orientar as pessoas que atravessavam), além de dois sinalizadores. Afastados 50 metros do ponto de travessia ficavam de cada lado da rua mais dois sinalizadores, portando bandeiras amarelas.

sexta-feira, 2 de março de 2018

CINEMA IMPÉRIO


 
Hoje temos duas fotos do Cinema Império, na Cinelândia. A primeira foto mostra o cinema , na Praça Floriano nº 19, no Centro, inaugurado em 1925 e demolido em 1978. Pelo filme em cartaz, "Terra em Transe", de Glauber Rocha, com os atores Jardel Filho, Paulo Autran, José Lewgoy, Paulo Gracindo, Hugo Carvana, Danuza Leão, Mario Lago, Paulo Cesar Pereio, Flavio Migliaccio, entre outros, estimo como sendo o ano de 1967.
O mobiliário urbano chama a atenção: o sinal de trânsito, os postes, os indicadores de ruas, são bem anos 60. Ainda vemos os trilhos de bonde, que já não circulavam por aí nessa época. A pastinha do homem de terno, à esquerda, também era um objeto bastante comum na época, assim como as manifestações dos estudantes que, a partir do ano seguinte, com o a AI-5, se tornariam de grandes proporções e quase diárias. O letreiro do Banco Boavista e um caminhão Fargo completam a foto.
Na segunda foto, mais antiga, vemos que no local do Banco Boavista existia uma loja de seguros e um clube de xadrez. A época desta foto é início dos anos 50 quando esteve em cartaz o filme “Dançarina Infernal”, com Vera Molnar e Robert Lindner.
Os automóveis serão identificados pelos especialistas.

quinta-feira, 1 de março de 2018

LARGO DA CARIOCA


 
Hoje o “Saudades do Rio” reproduz um interessante “post” do prezado Jason Vogel.

Vemos o Largo da Carioca, quase em frente ao Tabuleiro da Baiana e ao edifício Capital.

Para poupar trabalho para obiscoidomolhado o Jason já identificou os veículos: Hudson, Ford 40, Ford Prefect, táxi Chevrolet 47 e uma Harley-Davidson decorada com classe e sutileza.

Reparem as calotas, a pestana no farol, os frisos espalhados de ponta a ponta e, coroando tanta elegância, o para-lama dianteiro ornamentado com uma estrelinha e um cisne de asas abertas!

Ao fundo vemos o desaparecido Edifício Liberdade, já com seu “puxadão”.

O trânsito tem sentido para a Rua Senador Dantas.

PS: parabéns ao Rio pelo aniversário, mesmo em momento tão complicado.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

MADUREIRA


 
Ambas as fotos são do acervo do Correio da Manhã e têm legendas indicando o bairro de Madureira.
 
A primeira foto parece ser ao lado da linha do trem, face à escadaria à direita.
 
A pergunta de hoje é: que ruas são estas?

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

CORTE DO CANTAGALO




 
O ano de 1967 foi muito complicado na área do Corte do Cantagalo. Sucessivos desmoronamentos iniciados com as chuvas do início do ano se prolongaram por todo o primeiro semestre, mantendo a ligação entre Copacabana e Lagoa, pelo Corte, interditada.
O transtorno foi grande durante meses, com o tráfego desviado para a Rua Gastão Bahiana, que não dava vazão.
A Escola Cantagalo, pública, teve suas aulas prejudicadas. O Boliche Play-Bol também deixou de funcionar, face a ameaça de desabamento. Uma enorme quantidade de lama permaneceu defronte ao Edifício Chantecler por meses.
O trabalho realizado pela Prefeitura incluiu a fixação de várias rochas e retirada de outras, após serem dinamitadas. Contingentes de PMs evitavam a passagem de pedestres, além de impedir a saída dos residentes nos prédios nos horários das explosões. Estes eram aconselhados a deixar os vidros abertos para evitar que se quebrassem.
Foi um grande trabalho feito pela Secretaria de Obras e pela Geotécnica, que removeu ou estabilizou pedras que ameaçavam cair. Nos fundos de meu prédio foram meses de barulho e parte da garagem interditada.
Somente no final do mês de maio os engenheiros conseguiram abrir uma das pistas para facilitar o trânsito. A abertura completa do Corte do Cantagalo se deu, finalmente, na última semana de julho daquele ano, após vários meses interditado.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

AVENIDA ATLÂNTICA



 
No final dos anos 60, últimos anos da Avenida Atlântica com mão-dupla, o estacionamento em ambos os lados e o grande fluxo de tráfego complicavam o trânsito.
 
Curioso lembrar que, na época, estacionar sobre as calçadas era coisa comum na maior parte da Zona Sul.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

DOMINGO NA URCA




 
O programa para este domingo é na Urca.
 
De manhã cedo ir na Praia da Saudade e fazer um passeio de avião com o avô de meu amigo Hugo Hamann.  Depois ir até o Pão de Açúcar, visitar o Forte da Urca e, finalmente, tomar uma cerveja na mureta do Bar Urca.
 
Fotos colorizadas pelo Conde di Lido e pelo Nickolas Nogueira.