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sábado, 23 de novembro de 2019

FLAMENGO





 
Nasci Flamengo. Meu pai, filhos e netos, somos Flamengo. Flamengo sempre, em qualquer esporte, em qualquer lugar. Fui sócio-aspirante desde 1958, proprietário desde 1962, remido ao completar 50 anos de vida associativa.
 
Carlos Carrilho, irmão do Altamiro, amigo nosso, escreveu de modo simples, o que sinto:
 
"Jogo fraco ou jogo forte
Lá estou firme e viril
Torcendo pelo Flamengo
Orgulho do meu Brasil.
 
A bandeira do Flamengo
No esporte é uma glória,
Que se agita sempre, sempre
Na derrota ou na vitória.
 
Este é o mais querido
Que inflama os corações
Pela garra e pela fibra
É o clube das multidões.
 
Flamengo, Flamengo até morrer".
 
Hoje vamos disputar a final da Libertadores. Mais um jogo duro, muita emoção. Qualquer que seja o resultado - Flamengo, Flamengo até morrer.
 
 

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

COLÉGIO MILITAR





 
As três primeiras fotos são postais de A. Ribeiro, da coleção de meu colega e amigo Klerman Wanderley. As duas últimas são do acervo do Correio da Manhã.
Em 1889, oito meses antes da República, foi instalado o primeiro Colégio Militar brasileiro, no Rio, dedicado sobretudo à educação dos filhos dos oficiais do Exército.
Em 09 de março de 1889, Sua Majestade, o Imperador Dom Pedro II, dispôs-se a assinar o importante Decreto de nº 10.202 que aprovou para o Imperial Colégio Militar o seu primeiro regulamento. A ânsia do Ministro da Guerra, Thomaz Coelho, de por em funcionamento o Colégio, levou-o a fazer, em 07 de abril de 1889, sua primeira visita oficial ao Palacete da Baronesa de Itacurussá, cujo terreno fazia esquina com as ruas São Francisco Xavier e Barão de Mesquita, e se prestava a servir de sede do Colégio Militar.
Em 29 de abril de 1889, foi lavrada a escritura de compra e venda do Palacete da Babilônia.
Por fim, no começo de maio de 1889, dois avisos importantes do Ministério da Guerra: o do dia 02, concedia licença aos candidatos inscritos para serem matriculados e o do dia 04 determinava que a abertura das aulas se realizasse dois dias depois.
As duas últimas fotos mostram alunos do Colégio Militar na primeira metade do século XX em sala de aula e, também, um temido exame oral.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

 
Tal como hoje em provas como o ENEM, os familiares aguardavam ansiosos no lado de fora do Instituto de Educação.


A prova era realizada sob severa fiscalização. A moça da esquerda que olha para o fotógrafo não deve ter passado já que estava mais preocupada em sair bem na foto do que fazer uma boa prova.
 
 
Finalmente chega o dia da formatura. Um sonho realizado. O próximo, na época, era o casamento.
 
 





quarta-feira, 20 de novembro de 2019

PALACETE DA AV. ATLÂNTICA COM RUA DJALMA ULRICH









Do prezado Maximiliano Zierer, a quem o “Saudades do Rio” agradece, recebi um e-mail com o “post” de hoje.
“Prezado Dr. Luiz D´,
Uma vez que consegui recentemente descobrir quem era o proprietário deste casarão e mais algumas informações sobre o mesmo, creio agora que esta série de fotos do Augusto Malta (que me foram cedidas pelo Francisco Patrício) sejam relevantes para publicação no Saudades do Rio.
P.S: tenho particular curiosidade em descobrir quais eram aqueles dois automóveis (com mão inglesa) do proprietário do palacete!
Um grande abraço,
Maximiliano
Casarão localizado na esquina da Av. Atlântica com a Rua Djalma Ulrich em Copacabana, Rio de Janeiro.
Há mais de um século, o fotógrafo Augusto Malta visitou esse casarão (em 11-12-1918) e registrou uma magnífica série de fotos externas e internas junto à família do seu proprietário, o Sr. Antônio de Paula Simões. A série de fotos nos permite fazer uma viagem no tempo, um regresso de 101 anos para conhecer um pouco mais da Copacabana daqueles tempos.
O proprietário do palacete possuía uma firma, a A. P. Simões & Com. formada pelos sócios solidários Antônio de Paula Simões, José de Mello Alves e Victor Ladvocat, que era especializada no comércio e fabrico de calçados. A firma era situada à Rua Frei Caneca número 392. O belíssimo palacete de três pavimentos, construído provavelmente na metade da década de 1910, foi demolido no início da década de 40.
No acelerado processos de verticalização da orla de Copacabana, muitos dos palacetes, que foram as primeiras construções erguidas naqueles lotes, existiram somente por cerca de 30 anos, sendo logo em seguida substituídos pelos chamados arranha-céus, muitos dos quais permanecem até hoje (edifícios com 80 anos de idade ou mais).
No lugar deste casarão, foi construído o edifício Marupiara, que possui portaria na Rua Djalma Ulrich 23 (sendo esse o seu endereço oficial). O prédio foi erguido entre 1942-1944. No início de 1944 já temos vários anúncios no Jornal do Brasil promovendo a venda dos últimos apartamentos, e trazendo imagens do prédio pronto, em finalização. No térreo do edifício Marupiara, há uma loja do Bob's na Av. Atlântica.
Na esquina oposta a este palacete havia a famosa "Casa do Vaticano", onde se encontra atualmente o inacabado Museu de Imagem e do Som.
Algumas fotos tomadas por Malta do alto da varanda do terceiro pavimento do casarão do Sr. Antônio de Paula Simões em direção ao Posto 4 mostram, em primeiro plano, a densa vegetação da Casa do Vaticano (que era a casa do Conde e da Condessa Inodare, os quais faleceram sem deixar filhos), embora a casa dos nobres, por ser baixa e recuada, não apareça nas fotos da série, somente se observa as árvores do seu amplo jardim. Mais recentemente, no terreno da "Casa do Vaticano", havia o restaurante Sobre as Ondas e a boate Help.
Essa série de fotos me foi gentilmente cedida pelo meu amigo e colecionador Francisco Patrício, que as adquiriu há alguns anos em Petrópolis-RJ.
Tomei a liberdade de acrescentar algumas fotos a mais da década de 1920-30, as quais não fazem parte da série original de 1919 do Augusto Malta. Para maior precisão, marquei em todas as fotos da série original com (Malta-FP) na legenda da postagem (ver postagem no grupo do Facebook Rio Antigo).
Texto e pesquisa de Maximiliano Zierer - fontes: Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional e Jornal do Brasil.”

terça-feira, 19 de novembro de 2019

CONDE DI LIDO





 
Hoje o "Saudades do Rio" homenageia o Conde di Lido pelo aniversário. Ele foi o precursor das colorizações de fotos do Rio Antigo, surpreendendo-nos a todos. Isto ocorreu já em 2006, época áurea dos "fotologs" do provedor Terra que, lamentavelmente, descartou muito da história do Rio de antigamente ao acabar em 2013.
 
Entretanto, aquele convívio virtual diário, coisa nova na época, permitiu que formássemos um grande grupo de amigos que nos vemos ainda hoje.
 
O Conde, figura ímpar, dono de uma notável gama de experiências, é daquelas pessoas com que se tem grande prazer em estar. Não sabíamos, mas fomos contemporâneos de Faculdade Nacional de Medicina. Ainda ontem nos falamos, infelizmente por conta do falecimento de um dos inúmeros amigos em comum.
 
Daqui vão então, um grande abraço e votos de muitas felicidades e muita saúde.
 
Para ilustrar a postagem vemos o icônico Palácio Monroe, o Edifício Standard, a loja Parc Royal e o Hotel Palace.
 
 

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

PAVILHÃO MOURISCO





 
O Pavilhão Mourisco, na Praia de Botafogo, foi um marco do Rio.
Foi construído durante o período de Pereira Passos, em 1906, para servir de café-concerto. Ficava iluminado todas as  noites, tendo, nos fundos, o Teatrinho de Marionetes, um carrossel e um ringue de patinação (este, por muitos anos, foi a sensação da cidade).
Foi demolido para desafogo do trânsito na década de 1950 e construção do túnel do Pasmado.
O estilo de construção era neo-persa, nada tendo de mourisco, embora tenha dado origem ao trecho do bairro até hoje conhecido como Mourisco.
É importante observar, ainda, que o Pavilhão Mourisco, por iniciativa de Cecília Meireles, por volta da década de 1930, abrigou uma biblioteca infantil que, além do salão de leitura, tinha um setor de manualidades (modelagem, pintura, desenho), um de brinquedos e jogos, além de uma sessãozinha de cinema toda quinta-feira.

domingo, 17 de novembro de 2019

TIA BETH

 
Parabéns ao aniversariante do dia, o prezado Lord Joseph (JRO).
 
A foto foi feita por Hugo Rodrigo Octavio, pai do nosso prezado Zé Rodrigo.
 
Vemos a Rainha Elizabeth da Inglaterra desfilando em carro aberto pela Avenida Atlântica. A visita deu-se em 1968 e foi um sucesso. Foi homenageada no Maracanã com um jogo entre cariocas e paulistas, com vitória destes por 3x1.
 
O "Saudades do Rio" já fez uma série sobre esta visita onde aconteceram eventos como um jogo de futebol entre Cariocas x Paulistas (Gerson e Pelé lideravam cada time), recepção na Embaixada Americana, o "Britannia" fundeado na Baía de Guanabara, etc.

Esta postagem pode ser revisitada em http://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2018/02/rainha-da-inglaterra.html