FILMES
BRASILEIROS 50+ ANOS, por Helio Ribeiro
Lançamento: 1965
Lançamento: 1965
Lançamento: 1968
Lançamento: 1965
Lançamento: 1968
Lançamento: 1965
Lançamento: 1959
Lançamento: 1972
FILMES
BRASILEIROS 50+ ANOS, por Helio Ribeiro
Lançamento: 1965
Lançamento: 1965
Lançamento: 1968
A Rádio Roquette-Pinto
tem uma história fascinante e significativa na radiodifusão brasileira. Fundada
por Edgard Roquette-Pinto, considerado o pai da radiodifusão no Brasil, a rádio
foi criada com o objetivo de difundir cultura e educação.
Edgard Roquette-Pinto,
médico, antropólogo e educador, fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro em
1923. Ele acreditava no potencial do rádio para melhorar a educação no país. Em
1934, ele criou a Rádio Escola Municipal do Rio de Janeiro, uma emissora de
caráter estritamente educacional.
Para garantir que a rádio
mantivesse seu foco educacional e cultural, Roquette-Pinto doou a emissora ao
Ministério da Educação e Cultura em 1936, impondo a condição de que a rádio
transmitisse apenas programação educativa e cultural, sem proselitismo comercial,
político ou religioso.
Em 1946, a Rádio Escola
passou a se chamar Rádio Roquette-Pinto, em homenagem ao seu fundador. Desde
então, a rádio foi uma importante emissora pública, operando na frequência
94,1 MHz e sendo administrada pelo Governo do Estado.
Nos anos 40 a Rádio Roquette-Pinto funcionava no último andar do Edifício Andorinha.
A programação do dia 20/04/1946 foi:
8h – Jornal da PRD-5, com
um noticiário especializado da Prefeitura do Distrito Federal.
11h – Horário do lar.
13h - Leituras e
suplemento musical.
18h – Variações sinfônicas
de Cesar Franck.
18:30h – Recordações da
época áurea da Ópera, com Caruso, Pasquale, Amato, Amelita e Jornet.
19h – Noticiário do
Departamento de Segurança Pública.
19:15h – Noticiário da
BBC.
19:30h – D.N.I.
20h – Ano Litúrgico com o
programa Aleluia.
21h – Pianistas célebres
apresentando um recital de Alexandre Brailowsky: Liszt, Chopin e Moussorgsky.
22:15h – Ouverture,
prelúdios e intermezzos famosos.
23h: Grande diário do ar.
24h: Programa da PRD-5
para amanhã. Encerramento.
Esta foto de Malta, de
02/10/1922, mostra a estação de Radio-Telephonia no Mirante Chapéu do Sol.
Realizou-se, no dia 7 de
setembro de 1922, a primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, conduzida
por Roquette-Pinto a partir da Exposição Internacional, como parte das
comemorações do centenário da Independência. A Westinghouse Electric junto com
a Companhia Telefônica Brasileira instalou no alto do Corcovado, no Rio de
Janeiro, uma estação de 500W, inaugurada com um discurso do presidente Epitácio
Pessoa. Seguiram-se emissões de música lírica, conferências e concertos,
captados pelos oitenta aparelhos de rádio distribuídos pela cidade.
No Brasil o início
efetivo e regular das transmissões do rádio ocorreu somente no ano seguinte,
graças ao esforço de Roquette Pinto. Ele tentou em vão convencer o Governo a
comprar os equipamentos da Westinghouse, que permitiram a transmissão
experimental. A aquisição acabou sendo feita pela Academia Brasileira de
Ciências e assim entrou no ar, em 20 de abril de 1923, a Rádio Sociedade do Rio
de Janeiro.
Vemos a estação radiofônica da Praia Vermelha. Conta o Prof. Jaime Moraes, antigo frequentador dos "FRA-Fotologs do Rio Antigo":
"Em janeiro de 1923 era encerrada a Exposição Internacional. A Westinghouse
que havia instalado o transmissor do Corcovado, resolveu desmontar todo o
sistema e reenviar para os Estados Unidos, uma vez que já havia um comprador
para o mesmo. A Western Electric, em uma tentativa de vender o seu transmissor,
manteve o mesmo em operação. O Governo Brasileiro então o adquire, entregando-o
à Repartição dos Correios para que fosse operada como estação de telegrafia. No
entanto, alguns radioamadores conseguiram autorizações e começaram por sua
conta a utilizar o sistema no modo de Radiofonia, transmitindo boletins
meteorológicos, cotações das Bolsas de café e açúcar, algumas palestras e
transmissão de discos.
A Estação de prefixo SPE
a partir de 19 julho de 1923 começou a transmitir regularmente a previsão do
tempo, tendo no período entre 14 a 17 de julho, levado ao ar os concertos da
Filarmônica de Viena, diretamente do Teatro Municipal.
Cada vez mais entusiasmado pela ideia de utilizar o Rádio para fins educativos, Edgard Roquette-Pinto tenta de todas as maneiras sensibilizar o governo para que a Estação da Praia Vermelha fosse utilizada com este propósito, não obtendo, no entanto, o apoio que desejava.
Naquela época a lei que regulava o rádio
no Brasil ainda não tinha sido regulamentada. O rádio era considerado quase que
uma “arma secreta”, de propriedade do Governo, e a Polícia prendia os afoitos
que ousavam construir seu próprio rádio de galena para ouvir as transmissões da
Praia Vermelha, finalmente mais tarde comprada pelo Departamento de Telégrafos
à companhia Western."
A aquisição acabou sendo
feita pela Academia Brasileira de Ciências e assim entrou no ar, em 20 de abril
de 1923, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
A Rádio Nacional do Rio de Janeiro foi inaugurada em 12/09/1936, no edifício "A Noite", na Praça Mauá. Foi fundada como uma empresa privada, mas foi estatizada em 1940 por Getúlio Vargas.
Apresentava atrações musicais, programas humorísticos e esportivos, radiojornais, radionovelas e famosos programas de auditório.
O “Jardim de Alá”, na fronteira entre Ipanema e Leblon, onde fica uma canal que liga o mar à Lagoa Rodrigo de Freitas, possui três praças: Grécia, Paul Claudel e Saldanha da Gama. Curiosamente, em alguns blogs do Rio antigo, a Paul Claudel é chamada de “Praça Couto Abel”...
O nome “Jardim de Alá”
foi dado por na época de sua inauguração, em 1938, durante o mandato do
Prefeito Henrique Dodsworth, estar em cartaz e fazendo muito sucesso o filme “Jardim
de Alá”, com Marlene Dietrich.
David Xavier de Azambuja foi o paisagista responsável pelos jardins. Na época cogitou-se usar gôndolas para passeios pelo canal, mas só barcos a remo e pedalinhos por ali navegaram. O monumento a Saldanha da Gama é de autoria de Antônio Caringi.
Até o início dos anos 1970 o "Jardim de Alá" era um local muito aprazível, muito frequentado por famílias nos finais de semana.
Recentemente foi proposto
um grande projeto de revitalização do “Jardim de Alá” que, há anos, está semiabandonado.
Uma das praças funciona como um parque para cães, outra abriga uma instalação
da Comlurb e a terceira tem pouco uso.
Muitos foram contra o projeto, mas parece que a Justiça deu ganho
de causa à Prefeitura, mesmo com o local estar tombado. Recentemente, o anúncio de
retirada de 130 árvores gerou grande revolta nas redes sociais.
O projeto prevê a “criação de um parque urbano sustentável, com áreas verdes, lazer, esporte e atividades comerciais, com o objetivo de ampliar as áreas verdes, reduzir as ilhas de calor, promover a inclusão social, criar um ecossistema cultural e esportivo, integrar paisagem, meio ambiente e comunidade, revitalizar o espaço abandonado, construir pontes de integração entre a Cruzada São Sebastião e o tecido sócio urbano, com quadras esportivas, ginásio, feiras, eventos, ateliês, estacionamento, gastronomia, publicidade. O investimento total será de R$ 110 milhões."
Na opinão dos favoráveis ao projeto cariocas e turistas vão frequentar o Jardim de Alá, mantido pela iniciativa privada, com boa programação permanente e segurança 24 horas.
Por outro lado, no último sábado, como conta o A. Decourt, "Num dia de muito calor, com o principal jornal da cidade contra, com um tráfico de influência gigante que inclusise cooptou duas Associações de Moradores, com vereadores retaliando inclusive com ameaças à mudança da Lei Orgânica do Município, a Sociedade Civil deu seu recado contra o shopping que querem construir em área tombada e geograficamente sensível."
Alegam os contrários ao projeto que este prevê 18.889,92 metros quadrados de edificações, que já existe o shopping Leblon ao lado, que é um crime contra o patrimônio público, que árvores demoram a crescer, que o trânsito ficará ainda mais congestionado.
Estamos, portanto, com uma grande polêmica. Qual seria a opinião dos comentaristas do "Saudades do Rio"?