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sábado, 6 de abril de 2019

CARTUNISTAS



 
Grandes cartunistas tiveram o futebol como inspiração, como o Henfil e o Lan, por exemplo. Outros três, cujos trabalhos são publicados hoje, também brilharam:
Luiz Sá, autor também dos antigos bonequinhos críticos de cinema d´O Globo e colaborador assíduo da revista Tico-Tico, com seus personagens Reco-Reco, Bolão e Azeitona.
Otelo Caçador, publicava na última página do Caderno Esportivo d´O Globo, sob o título de "Penalty" ("penalty não é coisa que se perca"). Entre outras coisas, criou o "diploma de sofredor", que pode ser visto acima, para ser preenchido e ofertado a um torcedor rival. Otelo brilhou nas páginas d´O Globo durante anos, fazendo gozação com tudo relacionado ao futebol. À semelhança do "escrete da rodada" tinha o seu "escrete de pernas-de-pau" (onde havia lugar cativo para qualquer jogador que perdesse um "penalty"). Criou também o "placar moral", onde colocava o resultado que achava justo para determinada partida (ali o Flamengo nunca perdia). Havia também, se não me engano, o Troféu Bela Vista, para os times grandes perdedores – o Bela Vista fez uma excursão à Europa e perdeu todos os jogos. Era um concorrente do Ibis).
William Guimarães, que publicava os gráficos dos gols no "Esporte Ilustrado", semanário que circulou no Rio com grande sucesso na década de 50. Numa época de poucos recursos de TV, seus gráficos davam uma boa ideia do acontecido na rodada. Estão desenhados gols de Valdo, Paulinho (2), Escurinho, Robson, Indio (2), Gulherme (2), Ademir (2), Parodi, Zezinho, Cosme, Gringo (2), Washington, Benedito, Robertinho, Décio. Era a forma de rever os gols do fim de semana, naquela época ainda sem televisão. Era tempo dos jogos no Maracanã e, também, nos campos de Figueira de Melo (São Cristóvão), Bariri (Olaria), Teixeira de Castro (Bonsucesso), Conselheiro Galvão (Madureira), Kosmos (Portuguesa), Niterói (Canto do Rio), Moça Bonita (Bangu), Gávea (Flamengo), Alvaro Chaves (Fluminense), São Januário (Vasco), General Severiano (Botafogo) e Campos Sales (América).

sexta-feira, 5 de abril de 2019

MALVINO REIS



 
Quando era criança e morava na Barata Ribeiro costumava ficar na varanda vendo o trânsito passar. E muito me intrigava ler o letreiro do ônibus 109 - Malvino Reis-Ipanema.
 
Ficava imaginando onde seria Malvino Reis.
 
Não me lembro por que não perguntava para os mais velhos. Só muito mais tarde descobri onde ficava esta praça.
 
A pergunta de hoje é: onde estão os bondes e ônibus Malvino Reis?
 
OBS: muito antigamente a Praça Malvino Reis era a atual Praça Serzedelo Correia. 

quinta-feira, 4 de abril de 2019

PRAÇA SAENZ PEÑA




 
Fotos da Praça Saenz Peña, do acervo do Correio da Manhã, entre 1966 e 1972.
A praça foi inaugurada em 1911, pelo prefeito do então Distrito Federal, Bento Ribeiro, quando o antigo Largo da Fábrica das Chitas foi rebatizado como Praça Saenz Peña, tendo sido o seu primeiro projeto paisagístico de inspiração francesa.
A praça recebeu esse nome em homenagem ao presidente argentino, Roque Sáenz Peña, eleito em 1910 e que serviria até 1914, tendo falecido antes de terminar o mandato.
As imagens são do dia a dia da Tijuca daqueles tempos. Sem sobressaltos o senhor podia ler o jornal,  o lambe-lambe esperar fregueses, a mãe bater uma bolinha com o filho sob o olhar de alguém com rádio de pilha(?) e até estacionar junto à praça.

terça-feira, 2 de abril de 2019

FLAGRANTES



 
Helena Fiusa garimpou uma série de fotos do dia a dia do Rio da década de 50. São interessantes.
 
A primeira mostra a moça atravessando o Largo de São Francisco, tentado se proteger com um leque. Eu diria que os leques praticamente desapareceram nos dias de hoje.
 
A segunda foto o bebedouro que existia no Passeio Público, perto do ponto do bonde, ajudava a refrescar.
 
Por último uma cena do Méier. Um homem, na calçada, trabalhava numa máquina de costura. Outra peça que desapareceu das casas no século XXI. Terá o recruta, à direita, fraturado o 1º dedo do pé esquerdo ao dar uma topada?
 
 

IPANEMA


 
A primeira foto mostra a Praça General Osório em 1969, com destaque para uma loja da Casa Mattos. Funcionava no nº 84 da Visconde de Pirajá (havia uma outra filial em Ipanema, pertinho, no nº 136).
 Ao lado vemos, parcialmente, a fachada do Restaurante Jangadeiro, visto melhor na segunda foto. Quando foi inaugurado em 1935 chamava-se Bar Rhenania e ficava na Rua Visconde de Pirajá nº 80, vizinho de quadra do antigo Cinema Ipanema, em frente ao Chafariz das Saracuras, na Praça General Osório.
Durante a 2ª Guerra Mundial foi apedrejado e teve seu nome mudado para Jangadeiro. Era a "sede" da Banda de Ipanema. Em 1971, a especulação imobiliária forçou-o a se mudar para a Rua Teixeira de Melo nº 20, onde sobreviveu até 1985. Depois ainda se mudou para o nº 53 até fechar em 1995.
Suas cadeiras de madeira, de armar, e seu chope se juntavam num ambiente fantástico. Estacionava-se na porta, sobre a calçada, como o Karman-Ghia (?) da foto.
PS: Absolutamente imperdível o novo “post” do Decourt em
http://www.rioquepassou.com.br/2019/04/01/duplicacao-do-tunel-novo-projeto-definitivo-1941/

segunda-feira, 1 de abril de 2019

BOTAFOGO

 
Hoje temos uma imagem do saudoso "Saudades do Rio - O Clone". Criado por um amigo quando de uma interrupção por motivo de férias do "Saudades do Rio", tornou-se, junto a outros FRA - Fotologs do Rio Antigo, um marco no resgate da história do Rio.
 
Vemos no morro em primeiro plano, uma vertente da Rua Mundo Novo praticamente vazia.
 
Nota-se o ziguezague das ruas Jagua e Juçanã e, no fim dele, o pequeno mirante .
 
O mistério é a estrada que segue em destaque para o pé da foto. Provavelmente seria uma rua até hoje vazia, que sai do alto da subida e se dirige ao topo da favela Dona Marta.
 
Citado nos comentários abaixo, aí vai uma foto do Mirante Dona Marta.
 

domingo, 31 de março de 2019

PRAIA DO FLAMENGO


Vemos dois momentos do talento do Nickolas, com estas fotografias da Praia do Flamengo nos anos 50.

O prédio à direita é o Tabor Loreto, na esquina da Barão do Flamengo com a Paissandu.

Chega a ser chocante comparar o estado de conservação da região naquela época com a de hoje, quando a cidade está abandonada.