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sábado, 4 de dezembro de 2021

LEBLON

 

O Leblon em 1957 em foto garimpada pelo Nickolas.


O Leblon em 1971 em foto de Gyorgy Szendrodi.


O Leblon em 1951 em foto do acervo D’.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

ENGARRAFAMENTOS

A vida dos cariocas é um engarrafamento sem fim. Aqui no final do Aterro.

A região do Humaitá é sempre problemática no acesso à Voluntários da Pátria.


A Av. N.S. de Copacabana é outro inferno, ainda mais agora com praticamente só uma faixa para os automóveis, já que as duas da direita são exclusivas de ônibus e táxis e a da esquerda tem sempre alguém estacionado com pisca-alerta ligado, ou táxis esperando passageiros ou caminhões de carga e descarga.



 Algo esta errado, não? Para que tantos ônibus?

E os comentaristas podem lembrar outros lugares complicados como as linhas Amarela e Vermelha, a Av. Brasil, o acesso à Barra e por aí vai.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

1968 NO CENTRO DO RIO

1968 foi um ano muito complicado no Rio. As fotos de hoje registram o senso de oportunidade dos fotógrafos que cobriam as escaramuças, quase diárias, no centro da cidade, entre estudantes e policiais. Em tempos de censura as mensagens eram passadas quase que em código, como podemos ver nos títulos dos filmes.


O título do filme bem representava aquela época. Quais seriam as instruções que este policiais recebiam?


O centro da cidade se transformava em cenário de guerra a partir da tarde.

As cargas da Cavalaria eram combatidas com bolas de gude que faziam os cavalos caírem. E sofriam com o barulho das bombas de gás lacrimogêneo.

No meio da confusão populares que nada tinham a ver com as manifestações também eram atingidos. Nosso saudoso amigo comentarista Richard contava uma história tragicômica de como foi preso ao ir comprar cigarros num bar.

A Imprensa não poupava os policiais.


 A PM batia com vontade. Agentes civis, de armas nas mãos, também eram vistos pelo Centro. Nenhuma ditadura é boa, seja de direita ou de esquerda.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

COSME VELHO

Vemos o prédio do Colégio São Vicente de Paulo, na Rua Cosme Velho nº 241. Começou a funcionar no final da década de 50.  Em sua Proposta Educacional, o Colégio São Vicente de Paulo propõe uma educação capaz de questionar. 

No dia 30 de março de 1959, com o pátio ainda em obras, o Colégio São Vicente de Paulo abriu suas portas, recebendo 350 alunos. A inauguração oficial só viria a acontecer quatro meses depois, no dia 19 de julho.

Esta foto, enviada pelo Menezes, é de 30/3/1959 quando, ainda em obras, o Colégio São Vicente de Paulo começou suas atividades no Cosme Velho, recebendo 350 alunos, entre eles o nosso prezado Conde di Lido. As más línguas dizem que é o próprio Conde o aluno mais perto do ônibus, não posso garantir...

O Conde di Lido que vários colegas, tais como J.J. Nava Ribeiro, grande reumatologista, Eduardo Quental, Jorge Eduardo Guinle, Gerardo de Abreu, Paulo e João Gentil, Fernando R. Moreira Salles, Fernando Collor, Abaeté, Norman Smith, Vicente Tourinho, Gumercindo Brunet, Fernando Carvalho, Luis Fernando Cerqueira Leite. E lembra dos comandantes da época, Pe. Horta, Pe. Almeida e Pe. Migdon. 

Outra foto enviada pelo Menezes. O prédio dos Colégio São Vicente de Paulo foi projeto do arquiteto Rolf Werner Hürther e a construção foi feita pelos engenheiros Milton Saramago e Manoel de Mello Machado. Em 1968 foi a primeira instituição católica a ter turmas mistas, pois inicialmente era só para homens.


 O bonde da linha 3 – Águas Férreas, acabou de passar em frente ao Colégio São Vicente de Paulo.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

KM DE ARRANCADA - 1963

As fotos, do acervo do “Correio da Manhã” são desta prova de 1963 nas pistas que circundam o maior estádio do mundo. A prova reuniu volantes cariocas e petropolitanos. Nos dias anteriores à prova a turma do Leblon testava seus carros nas pistas do antigo “Circuito da Gávea”. Os pilotos de Vila Isabel, Grajaú e Tijuca aproveitam as estradas do Alto da Boa Vista.O Sr. Rogério Gonçalves, do Departamento de Cronometragem do Automóvel Clube do Brasil, chefiou a comissão de cronometristas da prova. 

Foram 40 competidores que competiram dois a dois. Entre os inscritos Helio Abrunhosa, Milton Lomancinsky, Samuel Dunley, Carlos Gomes de Carvalho, Roberto Pitanga, Gil Cabreira, Sergio Peixoto de Castro, Mario Marques Tourinho, Mario Kroeff Jr, Cláudio Prieto, Norman Casari, Mario Olivetti, Amilcar Baroni, Mário Rocha.


O “Correio da Manhã” comentou que a organização foi regular, pois tanto a segurança do público como a cronometragem deixaram a desejar, embora os erros da cronometragem não tenham afetado o resultado final.

O JK passa no meios dos espectadores, numa demonstração do perigo.


O DKW na linha de chegada sob o olhar atento de dois PMs.


O patrocínio foi de “Cassio Muniz Veículos S.A.”, com endereços na Av. Calógeras nº 23 (loja central) e Rua Barata Ribeiro nº 200 (agência de Copacabana).



 Resultados: Acima de 1300 CC – Mário Olivetti (JK)

Até 1300 CC – Cláudio Prieto (Interlagos cupê)

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

BONDE 33

Vemos o bonde Nº 33, da linha Lapa-Praça da Bandeira, nº de ordem 383, na Rua do Riachuelo, na Lapa, nos anos 50, em foto do Arquivo Nacional, Fundo Correio da Manhã, colorizada por Marcelo Fradim.

À esquerda vemos a loja "Relojoeiro Ferreira" - Consertos garantidos. Mais adiante a "Casa Albano" - metais. Esta tinha como endereço a Rua Riachuelo nº 17, telefone 22-2351. O caminhão é um Dodge 1940 e o anúncio na frente do bonde é "Icaro". O automóvel à direita parece ser um Chevrolet.

O trajeto do 33 era: Largo da Lapa - Mem de Sá - Frei Caneca - Salvador de Sá - Estácio de Sá - Largo do Estácio - Joaquim Palhares - Barão de Iguatemi - Matoso - Praça da Bandeira. Na volta vinha pela Rua do Riachuelo. Sempre me impressiona a quantidade de trajetos dos bondes, alguns bem curtos, que serviam toda a cidade, bem diferente das poucas opções que o metrô oferece.

A foto mostra o bonde 33 parado no abrigo de bondes da Lapa. 

O que estaria fazendo este funcionário da LIGHT no alto do bonde?

Perguntei ao Helio Ribeiro e também ele achou estranho. Não deveria ser acertar o letreiro com o nº da linha e o itinerário, pois são controlados de dentro da cabine do motorneiro.

Segundo o Helio, até 1943 os carros motores apresentavam apenas o letreiro com o nome da linha.  Daquela época em diante, passaram a ter dois letreiros superpostos: um superior, de frente quadrada, com o número da linha, e um inferior, de frente retangular, com o nome da linha.  Em todos os carros motores, o letreiro superior tinha formato idêntico; já o inferior só era padronizado nos bataclãs e bataclãzinhos. 


O funcionário teria ido ajeitar algo no coletor em arco que faz contato do bonde com o cabo de energia? 

Segundo o Helio a LIGHT usou 3 tipos de coletor: Trolley (Pole ou Lança), Pantógrafo e Arco, como este da foto.