Total de visualizações de página

sábado, 31 de dezembro de 2016

CRUZAMENTO NO CENTRO





O "SAUDADES DO RIO" que, oficialmente, começa a funcionar neste novo endereço amanhã, deseja a todos um FELIZ 2017.


E que este novo ano seja menos complicado que o trânsito do cruzamento das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, em foto estupendamente colorizada pelo Conde di Lido.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

CINEMA IPANEMA


Vemos o Cinema Ipanema, em foto do acervo do Arquivo Nacional e colorização da desaparecida Alcyone.

Este cinema, que terminou seus dias como um "poeira" da Praça General Osório, tinha quase 2.000 lugares e foi inaugurado em 17/10/1934. Em estilo "art-déco", era projeto de Rafael Galvão. Funcionou até 30/04/1967 na Rua Visconde de Pirajá nº 86.

Fez grande sucesso na época da inauguração como podemos ler no livro "Palácio e Poeiras", de Alice Gonzaga: "Fachada imponente, obedecendo a linhas simples, retas, de agradável visual, o Ipanema convida o transeunte a conhece-lo internamente. Observamos, na tarde em que o visitamos, o interesse dos moradores de Ipanema pelo "seu" cinema, como já o chamam, por isso que diversos eram os automóveis estacionados à frente da construção, deles descendo pessoas que solicitavam permissão para percorre-la".

Quando da inauguração "Cinearte" registrou da seguinte forma: "O espetáculo de estreia marcou um legítimo acontecimento social naquele elegante bairro da cidade, afluindo ao Ipanema, muito  maior número de pessoas que o admitido por sua lotação. Foi mister suspender a venda de localidades, pois o público insistindo em visitar a nova casa de espetáculos nessa mesma noite, provocou um início de invasão, espatifando-se os vidros da bilheteria"

Em seus últimos tempos, com cadeiras de madeira e sem ar-condicionado, com sessões duplas e um pouco de luz entrando na sala de projeção pelas frestas das portas, tinha sua maior bilheteria nas Sextas-Feiras Santas quando exibia "A vida de Cristo".


quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

PRAIA DO FLAMENGO


O SAUDADES DO RIO ESTÁ EM TESTES ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2016

 

Em mais uma belíssima colorização do Nickolas Nogueira vemos a região do Russel nos anos 50. Em destaque vemos o palacete Villino Silveira, projetado pelo mestre Virzi, bem como a casa da família Pareto e uma grande área verde nas encostas do Morro da Glória.

 

O monumento ao Almirante Barroso se encontra em seu lugar original, antes de ter sido levado para a Praça Paris nos anos 70.

 

Nossos especialistas em automóveis poderiam descrever os belos carros americanos dos anos 40 e 50.

 

Destaque ainda para a amurada do início do século XX, construída com o claro intuito de resistir às fortes ondas e que deve estar até hoje por lá, soterrada pela terra do Morro de Santo Antônio.

 

Tanto a área verde como a casa da família Pareto deram lugar, em duas etapas distintas, ao prédio da Editora Manchete.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

AVENIDA PRINCESA ISABEL



O SAUDADES DO RIO ESTÁ EM TESTES ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2016


 Foto colorizada pelo Nickolas Nogueira, com texto do Andre Decourt: "Como todos sabemos a abertura da Av. Princesa Isabel foi extremamente tumultuada, principalmente no trecho após a Rua Ministro Viveiros de Castro, onde de fato o larguíssimo traçado ia encontrando um grande número de construções. Eram casas, lojas e prédios muitas vezes de 8 e 10 pavimentos, alguns com menos de 10 anos de construídos.


Sob custosas desapropriações a avenida foi sendo aberta, até chegar no quarteirão entre a Av. Atlântica e Copacabana. Alguns imóveis chegaram a ser demolidos, mas o que fazer com o conjunto de pelo menos 3 prédios residenciais, dois de frente para o  mar e um hotel, o famoso Vogue?


Para deixar os custos com as desapropriações ainda mais altos, dos prédios o mais velho, o Ed. Edmundo Xavier, tinha  20 anos, tendo sido um dos primeiros prédios com linguagem moderna construído na orla em 1932. Os demais eram do início dos anos 40, construídos antes dos planos definitivos da nova avenida serem definitivamente traçados. Nos planos anteriores a intervenção iria no máximo até a Ministro Viveiros de Castro.


Tudo levava a crer que a administração distrital nunca conseguiria resolver a questão, até a Boite Vogue se incendiar e destruir o prédio do hotel, condenando a estrutura e propiciando sua demolição. Com o imóvel mais caro do quarteirão destruído ficava muito mais fácil a administração pública desapropriar e demolir os prédios restantes, terminando assim a avenida.


Curiosamente como atesta essa imagem do acervo do Globo, o último prédio a cair foi o primeiro a ser construído, o Edmundo Xavier. Nessa imagem vemos as últimas lajes ainda empilhadas e alguns pilares de pé, na altura do primeiro pavimento. Em breve a avenida seria terminada. Certamente por debaixo da pista que vai para a praia e parte do canteiro central temos as fundações do velho prédio, como também devemos ter do seu vizinho, demolido antes."


Outra curiosidade é sobre o edifício Leão Veloso que também aparece na foto. Comenta o Andre: "O Ed. Leão Veloso, do qual vemos a sua parte de fundos após a sobra de terreno na direita da imagem, foi uma das estórias mais interessantes da cidade: onde o morador do apartamento térreo foi resistindo a todas as investidas de uma construtora para a compra de seu imóvel e assim ficou por mais de 10 anos. Como não precisava de elevador foi ficando por lá, enchendo a abandonada portaria de plantas como também a frente do prédio que ia caindo aos pedaços e acabava virando um ônus para própria construtora que era proprietária de 90% dos apartamentos. Me lembro que chegou uma hora que ela tirou as janelas dos pavimentos mais altos destruídas pela maresia que ameaçavam cair no calçadão. Por volta de 1984/86 o resistente vendeu seu apartamento, certamente pelo triplo do preço e deixou subirem aquela coisa azul horrorosa que está por lá, o Centro Empresarial ABC".



terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PRAIA DO FLAMENGO

O SAUDADES DO RIO ESTÁ EM TESTES ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2016


O belo trabalho de colorização do Nickolas Nogueira mostra uma Praia do Flamengo na década de 50, num amanhecer de céu azul após uma madrugada de chuva.


À direita vemos um bonde em direção ao Centro da Cidade. Na calçada, na parada de ônibus, uma senhora acompanha um menino na espera pela condução que o levará para o colégio. Estruturas de madeira protegem as árvores recém-plantadas. Os simpáticos bancos característicos da Praia do Flamengo parecem em bom estado. O prédio da esquina da Barão do Flamengo e Paissandu, é o Tabor Loreto, um dos primeiros, senão o primeiro, as ser construído com um vão livre significativo.


À esquerda, no canteiro que divide as pistas, dois homens caminham e há um guarda de trânsito junto ao sinal com uma pequena proteção para o mesmo. A antiga mureta junto ao mar ainda está lá, firme e forte. O trânsito é reduzido. Difícil vai ser identificar o automóvel vermelho.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

PRAIA DE BOTAFOGO

EM TESTES ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2016


A foto de hoje já foi postada há tempos no "Saudades do Rio" e deixou dúvidas quanto à sua localização. Tanto da primeira vez, em preto&branco, quanto na vez em que foi colorizada pelo Nickolas Nogueira, não se chegou a uma conclusão.


Em recente postagem no Facebook, Achilles Pagalidis e Raul Felix de Souza chegaram à conclusão que o local é a Praia de Botafogo e a casa com a torre é a casa da família do cientista e médico Oswaldo Cruz, projetada pelo arquiteto Luiz Moraes Junior, autor do projeto do IOC (Instituto Oswaldo Cruz).


A casa ficaria na altura da Rua Professor Alfredo Gomes (que ainda não havia sido aberta) , onde está o Botafogo Praia Shopping atualmente.


Ao lado, na foto, há uma "Garagem Officina".


Vemos também a tranquila Praia de Botafogo, com "Lulu & Dudu" à direita, um automóvel que os especialistas identificarão e o bonde Gávea com destino à "cidade".

domingo, 25 de dezembro de 2016

RUA BARATA RIBEIRO

Continuando com os testes de postagem no novo endereço.
Após entrar no site, clicar sobre o nome da postagem ou sobre o número dos comentários.
Abrirá a tela de comentários.
Clicando em "comentar como" abrirá um cascata e você pode escolher o nome com que quer comentar.
Se escolher "nome/URL" basta digitar o nome sem preencher o campo URL.