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sábado, 2 de setembro de 2023

DO FUNDO DO BAÚ - MICROCOMPUTADORES

Hoje em dia, com o progresso e a miniaturização, os telefones celulares e outros dispositivos portáteis fazem coisas que julgávamos impossíveis.

Abaixo lembramos, aleatoriamente, de alguns de seus predecessores. Peço que os amigos complementem os textos com seus conhecimentos e experiências.

Esta foto é de um microcomputador do saudoso amigo e comentarista Richard. Alguém poderá identificá-lo e comentar sobre sua funcionalidade.


Neste disquete, com reduzida capacidade de memória, veio a instalação do DOS. Acompanhava um livro grosso, que era o manual de utilização. Está aqui perdido em algum lugar da biblioteca.


Mais adiante apareceu este disquete com muito mais memória, mas nada que se assemelhasse ao que temos hoje.


Naquela época fiquei encantado com este programa que permitia fazer o material para dar aulas. Anteriormente fazia tudo à mão, fotografava em "slides" para projetar ou usava aquelas transparências no retroprojetor. Com a chegada do Windows tudo isto acabou. O "Power Point" foi outro patamar.

Este roteador é da época em que trabalhava no Centro e ainda não existia "wi-fi" na empresa. Teoricamente funcionaria bem, com a conexão através da telefonia celular. Era ótimo bem no início da manhã quando o tráfego na Internet era pequeno. Com o correr do dia conseguir conexão era impossível.


Outro salto foi a chegada do CD. Achei este agora aqui em casa e vou dar uma olhada se ainda funciona. Depois vieram os HDs externos, os pen-drives, e por aí vai.

PS: Saudades do Jornal do Brasil.

PS2: Há uma exposição do Evandro Teixeira no Centro Cultural Banco do Brasil que merece uma visita.




sexta-feira, 1 de setembro de 2023

ONDE É?

Na semana passada, bem cedo, as fotos já tinham sido identificadas. Espero que as desta semana sejam mais difíceis...


FOTO 1


FOTO 2


FOTO 3


FOTO 4 (exceto para o Menezes)

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

CASA DE SAÚDE E MATERNIDADE LEBLON

O tema da postagem de hoje começou quando o Jason Vogel publicou a foto abaixo, encontrada num exemplar da revista "O Cruzeiro", de 1944. A motivação dele foi a presença de uma ambulância Ford 1934.


Já a minha motivação foi saber mais sobre a Casa de Saúde e Maternidade Leblon, da qual nunca ouvira falar.

Ela ficava na Rua General Artigas nº 1, foi fundada em 1943 e seu telefone era 27-1873 e ficava na esquina da Av. Delfim Moreira. 

O proprietário era o Dr. Joaquim, Belém. Tinha ótimos apartamentos e quartos com vista para o mar, boas salas de operações e de parto, serviço especializado de oxigenioterapia a domicílio em ambulância (a da foto é um Ford 1934), aparelhagem de eletricidade médica, anestesia pelo protoxido de azoto, transfusão de sangue, etc.


Este era o aspecto do "hall" de entrada. Um de seus clientes foi Tenório Cavalcante que, segundo os jornais, após levar vários tiros foi removido para esta Casa de Saúde. Segundo o próprio Tenório, a vida dele foi salva pela competência do Dr. Correia do Lago, exímio cirurgião.


A Casa de Saúde Leblon anunciava com frequência nos principais jornais cariocas, como o "Correio da Manhã", o "Jornal do Brasil" e o "Diário de Notícias".

Na contramão do que ocorre hoje em dia, quando os planos de saúde só aumentam, o anúncio anuncia uma nova tabela de preços mais baratos.


A Rua General Artigas foi aberta em 1935 e, segundo P. Berger, já se chamou Rua Miguel Braga.



Como a Conceição Araujo viu a publicação do Jason, lembrou que o projeto deste prédio foi publicado na revista "A CasaA, ed. 61 de 1929.  

Tratava-se de uma casa de apartamentos na Delfim Moreira (Leblon), propriedade da Exma. Sra. Aurora Perez, tendo sido Camargo e Würz os engenheiros arquitetos, cujo escritório era no Largo da Carioca nº 11, 1º andar.


Fui, então, procurar nos meus alfarrábios alguma foto da região e encontrei esta, feita por meu sogro em 22/07/1951.

Podemos ver o prédio do Cinema Miramar, na esquina da Rua General Artigas, já no final da construção, já que seria inaugurado em 10/11/1951, com 1259 lugares. Foi um dos mais agradáveis cinemas da Zona Sul (foi demolido em 1973).

Assinalada pela seta vermelha vemos, meio escondida, a Casa de Saúde e Maternidade Leblon.


Procurando mais encontrei este "slide", tirado por mim no final dos anos 60, desde aquele mirante da Niemeyer, quase chegando ao Leblon.

Vemos que, assinalado pela seta vermelha, já está construído o prédio de apartamentos que tomou o lugar da Casa de Saúde.

No início dos anos 50 a Casa de Saúde mudou-se para Botafogo. Logo após a desmobilização da Casa de Saúde o prédio na Praia do Leblon serviu de concentração do Flamengo por algum tempo.

A seguir foi erguido o prédio de apartamentos no local.



quarta-feira, 30 de agosto de 2023

LIDO - EDIFÍCIO OK / RIBEIRO MOREIRA

O tema hoje é o Edifício OK ou Edifício Ribeiro Moreira. Inicialmente era OK, assim como o Bar e Restaurante OK, que ficava no seu térreo, na esquina da Av. Atlântica com a Rua Ronald de Carvalho. Como o bar passou a ter má-fama, mudaram o nome do edifício para Ribeiro Moreira, nome dos proprietários originais.

Na expansão de bairros como Copacabana, a pressão dos incorporadores imobiliários junto à administração pública possibilitou a concentração dos novos edifícios, construídos nas avenidas litorâneas ao longo das décadas de 30 e 40, e o gabarito e altura total das construções foi continuamente ampliado.

Na década de 1950, em Copacabana, firmou-se a tendência às construções cada vez mais altas, com mais de oito andares, com fachadas de linhas retas e grandes janelas de vidro, com uso predominante de pilotis, desaparecendo os apartamentos térreos. As alterações nas condições para aluguel e venda de imóveis, com a expansão do crédito, foram responsáveis pela proliferação de apartamentos muito pequenos, tendo-se multiplicado, em Copacabana, os edifícios de quitinetes e apartamentos conjugados, habitações compactas, sem luz ou aeração suficientes.

Este padrão de construção mudou a destinação elitista que fora perseguida de início pelos incorporadores atuantes neste bairro, segundo conta M. L. Correa.


Vemos aqui num postal possivelmente no meio dos anos 30, um trecho da orla de Copacabana, tomada da frente do Lido. Em primeiro plano temos o Edifício OK, construído em 1928 e um dos clássicos do art-decô carioca. Como observa o Decourt, "ainda sem nenhum puxadinho realizado em sua cobertura". Ao lado, mais ou menos na área de sombra, temos o edifício Palacete Atlântico, um dos primeiros da orla e demolido em 1975, depois da casa, temos o edifício Londres, não confundir com o hotel homônimo que ficava no Posto 4, ele também foi demolido, no meio da década de 80 e em seu lugar construído o Rio Atlântico Hotel.

Em 1928, o escritório da construtora Gusmão Dourado & Baldassini entrega o Edifício OK, atual Ed. Ribeiro Moreira. Também considerado o primeiro grande edifício de Copacabana, localizado no “quartier art-déco” de Copacabana, o Lido. Apesar de ser considerada construção integrante da Av. Atlântica, seu endereço é Rua Ronald de Carvalho nº 21. Acervo do Rouen.


No Rio, as construções verticais tinham-se iniciado na década de 1910, em volta da Praça Floriano, na Cinelândia, sendo que o processo mais acentuado de construções se registrou a partir de 1920 nos bairros da Zona Sul.Ao lado do Edifício OK vemos o Edifício Almeida Magalhães.

Acho que a foto é da National Geographic.


Foto da LIFE, provavelmente de 1934, pois o Ed. Almeida Magalhães, Rua Ronald de Carvalho n° 45, à direita, parece estar em fase final de construção e foi inaugurado neste ano. Podemos ver um bem vestido vendedor de casquinhas com sua tradicional caixa de metal. A Avenida Atlântica ainda com os postes no meio da rua, dividindo suas pistas. 

Será que o boné branco do banhista mais alto tem uma pala de plástico verde semitransparente? Durante algum tempo, na década de 50, se usava bonés com esta forma. 


Neste postal de Copacabana, em 1952, vemos, ao fundo, o Restaurante OK, bem na esquina. 

O Edifício Ribeiro Moreira, antigo Edifício OK, se caracteriza por proporções atarracadas, suavizadas pelo escalonamento dos andares superiores e pela volumetria movimentada de varandas, reentrantes ou semibalanceadas, que resulta em contrastado claro-escuro. 

As outras atrações do edifício são o embasamento revestido em mármore, a serralheria e as luminárias com motivos geométricos e o "hall" de acesso a dupla altura, decorado em estilo "anos 20". 

O enorme hall tem uma característica interessante, nas duas pontas (ele tem forma de U) existem jiraus com belas escadas. No térreo e no jirau, portas gêmeas de elevadores. No entanto, só existe um elevador em cada ponta.

A segunda porta do térreo é apenas um armário, enquanto a da "sobreloja" dava acesso a apartamentos que foram anexados às boates, e as portas foram lacradas. 

O Edifício OK é contemporâneo do A Noite, Guarujá e Pathé, prédios que apresentam muito mais características "art-déco" nas fachadas. 

Confesso que não sei de onde tirei as informações acima...

Obiscoitomolhado já analisou esta foto: "Trata-se de um Ford 46. 

46 a 48 os carros são iguais, com exceção da posição e formato das lanternas. Na foto, as lanternas próximas à grade, horizontais, retangulares, estão visíveis para a minha super-lupa, especialmente a do lado esquerdo, que está sem reflexo e isto indica o ano 1946. 

As lanternas do modelo 47-48 são redondas e ficam abaixo dos farois. Quem não tem super-lupa, pode se contentar com a ausência nessa posição abaixo dos farois e, portanto, cravar o ano 46, já que o 1942 tinha a grade diferente, embora com as lanternas retangulares do 46.

O carro com o estepe é um Ford 1935 De Luxe Tudor. Deveria ter a cobertura do estepe, mas deve-se ter em conta que já era um carro com 17 anos. Mais no fundo há um Fiat 1100 e, atrás das moças, um Cadillac 46-47."


Como deveria ser gostoso tomar um chope no Bar/Restaurante OK, em uma mesa de calçada. À esquerda, acima, a Praça do Lido. Como era estreita a calçada que restava para os pedestres.

Um vistoso e alinhado Chevrolet 1941 ocupa o lugar de destaque. Atrás vem um Lincoln Zephyr da mesma safra.

Em foto garimpada pela Conceição Araújo e publicada no Facebook vemos três senhoras com seus recatados roupões a caminho da praia. À direita, um Bar OK ainda vazio.


A Christiane Wittel fez um grande trabalho de colorização desta foto.


Foto do acervo do Tumminelli, de 1945. Encobrindo o Bar OK temos uma caminhonete da Brasilaves. Indo para a esquerda da imagem, temos colado a ele o Palacete Atlântico, um dos primeiros, senão o primeiro prédio da Av. Atlântica, demolido em 1974.

Como a foto é posterior a 1938, a iluminação já estava mudada. Os antigos postes de três globos que ficavam no meio da pista, já tinham sido substituídos. 


Foto publicada pelo caríssimo Lavra, o Bispo Rolleiflex, aquele que caminhava sobre as água da Lagoa. 



terça-feira, 29 de agosto de 2023

BONDES NA AV. N.S. DE COPACABANA

Vendo as fotos de hoje ainda fico espantado ao lembrar dos meus tempos de adolescente, quando viajava de bonde pela Av. N.S. de Copacabana, com o sistema de mão e contramão. Na maior parte do tempo o tráfego seguia lento, com automóveis, ônibus e lotações se espremendo entre os bondes.

O bonde 20, “Leme-Ipanema”, na contramão, perto da esquina da Rua Paula Freitas, em foto garimpada pelo Nickolas. À direita, o botequim com o letreiro “Café Capital” deu lugar, atualmente, ao “Café Cultura”, que funciona no mesmo prédio visto na foto.

Segundo o Helio, nesta época o trajeto era: Praça. Almte. Júlio de Noronha - Gustavo Sampaio - Antônio Vieira - N. S. de Copacabana - Francisco Sá - Gomes Carneiro – Visconde de Pirajá (até Henrique Dumont, onde existia o “rodo”).

O curioso é que, na minha memória, o bonde 20 teria o nome “Circular”, tal como o bonde 21, mas vejo que estava errado.


Outra foto garimpada pelo Nickolas.  Vemos o bonde da linha 20, Leme-Ipanema, nº de ordem 1807, na mão de direção dos demais veículos. O local é perto da Av. Princesa Isabel, com os trilhos dos bondes mostrando um desvio para a esquerda. À direita, na frente do caminhão Plus Vita, vemos a Farmácia Natal, que ficava na Av. N.S. de Copacabana nº 74, parte do Edifício Joapiranga, pertinho da Av. Princesa Isabel.


Vemos o bonde 21, "Circular", colorizado pelo Conde di Lido. Seu trajeto era, segundo o Helio: Praça Juliano Moreira - General Góis Monteiro - Passagem - Praia de Botafogo - São Clemente - Largo dos Leões - Humaitá - Jardim Botânico - Praça Santos Dumont - Bartolomeu Mitre - Dias Ferreira - Ataulfo de Paiva - Visconde de Pirajá - Gomes Carneiro - Francisco Sá - Nossa Senhora de Copacabana - Princesa Isabel - Túnel Engenheiro Marquês Porto - Lauro Sodré - Praça Juliano Moreira.

Na minha memória o bonde 21, “Circular”, tinha dois trajetos: uma via Botafogo e outro via Copacabana. Tenho certeza que meus colegas do Santo Inácio voltavam do colégio, em Botafogo, no “21”, trajeto inverso ao descrito acima, com o bonde na São Clemente, em frente à igreja de Santo Inácio, dirigindo-se para a Praia de Botafogo.

O bonde da foto está em frente ao nº 162 da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, Edifício Comodoro, cujo térreo está modificado atualmente, com uma loja das Casas Pedro. Observando com atenção, à direita, na altura do 2º andar do prédio, há uma placa branca com letras pretas, perdurada num fio, indicando “PARADA”, ou seja, ponto de bondes. Era bem em frente à Praça do Lido.

Bem pertinho, quase ao lado, funcionou um dos restaurantes mais tradicionais do Rio, o " Le Bec fin", no nº 178, esquina de Ronald de Carvalho, fechado há alguns anos. Atualmente há a loja “Led Expert”.

Na outra esquina, a da Belfort Roxo, na época havia uma loja de sapatos, muito antiga, substituída atualmente pela loja “Cinto Rápido”.


Nesta foto garimpada pelo Nickolas vemos o bonde 21 – Circular, nº de ordem 1742, trafegando pela Av. N.S. Copacabana, quase na esquina da Rua Siqueira Campos, em direção ao Leme.

Segundo o Joel, a linha de bonde 21 foi a última a circular na Zona Sul e circulou pela última vez em 21/05/1963.

À direita, onde vemos o anúncio da Cinzano, está o Café Pernambuco, tradicional bar de Copacabana, que existiu do início do século XX até a década de 60 e que tinha como endereço Rua Siqueira Campos nº 53, esquina com Av. N.S. de Copacabana.


Outra foto da mesma esquina, garimpada pelo Nickolas. Lembro das muitas vezes em que, voltando do colégio, o bonde 14 – General Osório descia a Siqueira Campos e dobrava na contramão na Av. Copacabana como na foto acima e eu me espantava com o número enorme de pessoas tomando café no balcão.

O bonde tinha acabado de passar pelo Cinema Flórida, na Siqueira Campos. A quantidade de trilhos mostra que este cruzamento era muito movimentado.


Vemos, na contramão, o bonde 12, “Ipanema”, cujo trajeto era, segundo o Helio: Tabuleiro da Baiana - Senador Dantas - Luís de Vasconcelos - Augusto Severo - Largo. da Glória - Catete – Marquês de Abrantes - Praia de Botafogo - Rua da Passagem – Gal. Góis Monteiro - Lauro Sodré - Túnel Novo - Prado Jr. - N. S. de Copacabana - Francisco Sá - Gomes Carneiro – Visconde de Pirajá (até o “rodo” da Henrique Dumont).

O bonde está na altura da Travessa Angrense (onde ficava, na esquina, as “Lojas Brasileiras), entre Raimundo Correia e Santa Clara. À direita, encoberta na foto, a “Cirandinha”, lanchonete querida de muitos, fechada há algum tempo. Ficava no nº 719 da Av. N.S. de Copacabana.

Obiscoitomolhado chama a atenção para o belo carro preto, um Chrysler Windsor 1955. 


Nesta foto, de 1952, vemos o bonde 13, “Ipanema”, ao lado de um ônibus 12, com o letreiro de “Leblon-Estrada de Ferro”, e de um automóvel Austin 40. Este ônibus era o apelidado de “Camões” que, em alguma época, tinha ponto final na Praça General Osório. 

Na foto “em alta”, lê-se o nome da loja atrás do Austin A40: Sapataria Cruzeiro. Ficava na Av. N.S. de Copacabana nº 346. No local desta loja, parte do Edifício Cruzeiro, há hoje uma loja de câmbio, a “Taviva Turismo”. Fica logo depois da Rua Fernando Mendes, em direção ao Lido.


Outra foto do bonde 13, garimpada pelo Nickolas. Tenho dúvidas da localização. Alguém sugeriu ser perto da Rua República do Peru.


O bonde 14, na contramão, perto da Rua Figueiredo Magalhães. À esquerda, as “Lojas Americanas” e, num sobrado, a “Escola Pratt”, de datilografia, onde me tornei um exímio datilógrafo. Ficava na Av. N.S. de Copacabana nº 630 e o telefone era 37-9202. A dona ou gerente, uma senhora idosa e baixinha, era minha vizinha na Lagoa. 

Além da datilografia havia cursos de taquigrafia e inglês. No anúncio informava usar máquinas de escrever tipo “Concurso DASP” (Serviço Público). 

As máquinas tinham um papelão que encobria o teclado e o método era treinar começando pela fileira de “a” até “ç”. Depois passar para a fileira de “q” a “p”, seguida da fileira inferior. Por último a fileira superior.

O sobrado sobrevive e abriga atualmente a “Farro Panetteria”.

PS: uma postagem longa, bem diferente dos tempos do "Terra", quando só publicávamos uma foto. Embora haja repetição de algumas fotografias, reunindo-as num só "post", podemos dar uma ideia mais clara do tema.

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

CASA D´ITALIA

Conceição Araujo é uma amante do Rio Antigo e publica muita coisa interessante no Facebook. Tem feito pesquisas interessantíssimas nos mais diversos locais e tenho reproduzido muitas delas aqui no "Saudades do Rio".

Neste fim de semana enviou um "link" sobre um livro que conta a história da Casa d´Italia, no Centro.

Atualmente, o edifício Casa d'Italia abriga a sede do Consulado Geral da Itália no Rio de Janeiro, o Instituto Italiano de Cultura e o Instituto Europeu de Design, mas, ao longo de nove décadas, diversas outras instituições já ocuparam o prédio, como a primeira faculdade de Letras da cidade. 

Com 147 páginas, o livro "Edifício Casa d´Italia do Rio de Janeiro - uma biografia" tem uma edição impressa em português e duas edições digitais, em português e italiano, que podem ser baixadas gratuitamente em:

https://consriodejaneiro.esteri.it/consolato_riodejaneiro/resource/doc/2022/07/livro_casa_ditalia_web.pdf

ou 

https://consriodejaneiro.esteri.it/consolato_riodejaneiro/pt/il_consolato/edificio-casa-d-italia-do-rio-de.html?fbclid=IwAR0oKXj9_woEZbMKJdE9v_KW5o1gmpRS7vZCoIZdBTGQyecLHEsnMfuUhig
Recomendo muito, para ser lido aos poucos, junto com o livro do Ronaldo "Irajá" Martins.




As três primeiras fotos estão no livro. Esta última é de uma antiga publicação do "Saudades do Rio".
A Faculdade Nacional de  Filosofia funcionou neste prédio da Avenida Presidente Antonio Carlos de 1943 a 1968.  Em 4 de abril de 1939, o Presidente Vargas, através do Decreto-lei n.º 1.190, instituiu a Faculdade Nacional de Filosofia. Extinta, em 1968, ela continua presente, indiretamente, através das dez unidades da UFRJ que nela têm suas origens: Escola de Comunicação, Faculdade de Educação, Faculdade de Letras, Instituto de Biologia, Instituto de Física, Instituto de Geociências, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Instituto de Matemática, Instituto de Psicologia e Instituto de Química. Durante o período da ditadura militar, seus alunos tiveram significativa participação no ativo movimento estudantil daquela época. 
Imagem do Google Maps