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sábado, 20 de julho de 2019

AV. NILO PEÇANHA


 
Hoje temos duas fotografias dos engarrafamentos que aconteciam na Nilo Peçanha.
 
Esperemos que o prezado obiscoitomolhado não se engasgue...

sexta-feira, 19 de julho de 2019

PALÁCIO DO CATETE



 
A primeira foto é um postal de A. Ribeiro. Coleção Klerman Wanderley Lopes. Escola Rodrigues Alves e Palácio do Catete. As outras duas são do acervo do Correio da Manhã.
O Palácio do Catete, que no fim do Oitocentismo se transformaria em presidencial, foi construído em 1862 para residência pelo Barão de Nova Friburgo (Antônio Clemente Pinto). E, contam, que sua localização não no meio do parque e sim na estranha posição em que se encontra, na esquina da Rua Silveira Martins, se deve à Baronesa que ao visitar pela primeira vez o local em que seria construído perguntou: "Oh, Barão, pensas que vou descer lá da Fazenda nas serras do Cantagalo, no Estado do Rio, para viver aqui cercada de mato também? Quero a casa dando janelas para a rua!"
Com a morte do Barão, em 1869, seus filhos venderam-no a um grupo que ali construiria um hotel que não teria rival na América do Sul. Entretanto, faliram e o Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, adquirindo seus títulos, entregou-os ao Banco do Brasil em pagamento das dívidas.
Em 1897 a sede do Governo foi para ele transferida.
O prédio da escola desapareceu com as obras do metrô.
O Palácio é construção do alemão Gustav Waeneldt. As águias foram esculpidas pelos irmãos Bernardelli.
Em 1954, o governo Vargas, crescentemente apoiado pelo movimento trabalhista e com uma clara inclinação nacionalista, enfrentava forte oposição das forças políticas conservadoras e dos setores militares que se identificavam com o anti-comunismo norte- americano. O principal foco de resistência à política varguista encontrava-se no jornal Tribuna da Imprensa, de Carlos Lacerda, que fazia sistemática campanha contra o governo e o "mar de lama" da corrupção.
No dia 5/08/1954, o jornalista sofreu um atentado em que foi ferido e no qual morreu o major da Aeronáutica Rubens Vaz, que o acompanhava. A campanha contra o governo se intensificou e as articulações militares tornaram-se cada vez mais abertas, como demonstrou o manifesto do dia 23 de agosto, assinado por 27 generais, exigindo a renúncia do Presidente.
No dia seguinte, sem conseguir obter apoio militar para permanecer no cargo, Vargas suicidou- se, deixando uma Carta Testamento, na qual denunciava as forças que haviam tramado a sua deposição. Com a morte de Getúlio Vargas e a comoção popular que se seguiu a ela, a situação política sofreu uma reviravolta, frustrando-se o golpe militar em andamento. O Vice-presidente Café Filho pôde, então, assumir o poder.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

CURVA DO CALOMBO


 
Na primeira foto vemos a construção da famosa "Curva do Calombo", na Avenida Epitácio Pessoa na Lagoa.
 
Palco de inúmero acidentes como o que vemos na segunda foto, após a instalação de um "pardal" com controle de velocidade de 50 km/h, praticamente desapareceram os acidentes.
 
É um exemplo de como a ameaça de punição e o controle por meio de limitadores de velocidade podem contribuir para a segurança.
 
É verdade que há excessos como, por exemplo, a estrada do Rio para Angra onde há "pardais" com limites de velocidade de 40, 50 ou 60km/h, surpreendendo o motorista. Neste caso é óbvio que há uma "indústria de multas" em ação.
 
Mas, na minha opinião, as novas propostas para aumentar os limites de velocidade, retirar a obrigatoriedade da cadeirinha das crianças, remover os "pardais", acabar com o exame toxicológico para os motoristas profissionais, entre outras, são um retrocesso.
 
Só falta agora desobrigar os motoristas a usar o cinto de segurança (este, quando foi introduzido, eu trabalhava no Souza Aguiar. A diminuição de traumas de face, crâneo e tórax foi muito grande. Impressionante mesmo).

quarta-feira, 17 de julho de 2019

MILLS





 
Fundada em 1952 pelo romeno José Nacht, a Mills começa a importar tubos e demais equipamentos tubulares da Echafaudages Tubulaires Mills.
É o início da Mills, pioneira em andaimes tubulares e escoramento de aço no Brasil. Na época, os andaimes usados no país eram feitos em madeira, o que resultava em desmatamento e falta de segurança aos trabalhadores.
As fotos de hoje mostram trabalhos da Mills no Aqueduto do Catonho (1964), na construção do Engenhão,  na reforma do Mosteiro de São Bento, na sede dos Correios e no viaduto de Benfica.

terça-feira, 16 de julho de 2019

TORCIDAS





 
Domingo pela manhã estive no Maracanã. Está tudo muito diferente de como era no tempo das fotos acima.
 
Acesso pelo metrô com muita gente, mas sem atropelos. Entrada super-organizada sem aquele atropelo de antigamente, ingressos lidos eletronicamente, revista individual bem feita, três postos de checagem, pulseira identificadora no punho.
 
Mas tudo muito diferente dos velhos tempos. Um público de 60 mil pessoas foi saudado como se fosse um daqueles de mais de 100 mil de tempos atrás. Grandes telões em quatro cantos do estádio, mas deixou saudade o velho placar manual e até mesmo o tosco eletrônico de 40 anos passados.
 
Ingressos caríssimos, pouca gente do "povão", muito menos emoção no ar. Certamente muito mais confortável, mas sente-se falta dos "geraldinos" de pé perto do campo e dos "arquibaldos" sentados no concreto.
 
Desta feita muito gols tal como nos tempos áureos. Mas aquele futebol de antigamente não apareceu no campo.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

CENTRO



 
Continuamos na companhia do fotógrafo Hans Mann, nos anos 50, em seu passeio pelo Centro do Rio.
 
Vemos o Palácio Tiradentes, o Paço e a região da Candelária.
 
E damos também um trabalhinho para obiscoitomolhado.

domingo, 14 de julho de 2019

FLERTE


 
Nos anos 50 o fotógrafo Hans Mann fotografou este flerte no Centro do Rio.
 
O senhor de guarda-chuva foi testemunha ocular do desenvolvimento da aproximação.
 
Deu certo? Acho que sim.