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sábado, 6 de junho de 2020

RODOVIÁRIA MARIANO PROCÓPIO

As fotos de hoje são da Rodoviária Mariano Procópio, a primeira do Brasil. Foi inaugurada em 1950, vizinha da Praça Mauá, da Polícia Marítima e da Imprensa Nacional (prédio este ocupado em parte pela Polícia Federal a partir de 1975. A Imprensa Nacional ficou com outra parte do prédio até 1979).

Não me lembrava deste tipo de táxi na Rodoviária. 
PS: demitido o estagiário. A foto não é na Rodoviária Mariano Procópio...

Um velho Opala na batalha.
PS: demitido o estagiário. A foto não é na Rodoviária Mariano Procópio...

Foi o Touring Club do Brasil o primeiro a administrar a Rodoviária, depois encampada pelo Estado da Guanabara. Funcionou até a inauguração da Rodoviária Novo Rio em 1965. Hoje em dia não sei o que funciona lá.

Saudades dos ônibus da Única e da Útil que faziam o trajeto Rio-Petrópolis.

Ali passaram icônicos coletivos interestaduais como os GMC Coach, os GMC "Morubixabas" e os Flxibles Clippers da Única. 

Se a rodoviária do Rio era assim nesta época imaginem as outras.

Quem seriam?

sexta-feira, 5 de junho de 2020

TRAULITADAS

O reboque do bonde da linha Tijuca, em 1958, descarrilhou na Praça da República com Rua da Constituição destruindo alguns carros e ferindo gravemente um tcheco que viajava no estribo.
Em fevereiro de 1962 o caminhão chapa 7-16-40 abalroou o bonde nº 1733, da linha 9-General Polidoro no cruzamento das avenidas Mem de Sá e Visconde de Maranguape. O trajeto do 9-General Polidoro era Arsenal de Marinha - D. Gerardo - Cortines Laxe - Conselheiro Saraiva - 1º de Março - Sete de Setembro - Constituição - Gomes Freire - Riachuelo - Mem de Sá - Largo da Lapa - Rua da Lapa - Rua da Glória - Largo da Glória - Catete - Marquês de Abrantes - Praia de Botafogo - Rua da Passagem - General Polidoro - Real Grandeza.          



O caminhão 7-13-97 contra o bonde 2015 da linha Cascadura na Rua Francisco Bicalho em 1958.

Em 1960 o bonde Ipanema descarrilhou.

Imaginar que os bondes trafegassem devagar, nos trilhos, com tranquilidade é uma ilusão.

Tal como achar que ser idoso é ter paz, serenidade e equilíbrio.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

VIADUTO DE SÃO CRISTÓVÃO 3

Terminamos hoje a série sobre o Viaduto de São Cristóvão, com textos e fotos enviadas pelo Carlos P. L. de Paiva.

Esta foto, esquecida de ser publicada ontem, mostra a chegada do lado da Tijuca, sem Radial Oeste, viadutos etc. Permaneceu assim até os anos 1960 quando executaram a Radial. Vemos o Maracanã ainda em obras, com andaimes na arquibancada.

Aspecto do viaduto degradado.

Como ele apresentava muita degradação o Estado da Guanabara resolveu construir um novo viaduto direção Tijuca deixando o velho acessando a Quinta. Aliviou um pouco, mas ele continuou sem grandes reformas, até hoje.

Como ele apresentava muita degradação o Estado da Guanabara resolveu construir um novo viaduto direção Tijuca deixando o velho acessando a Quinta. Aliviou um pouco, mas ele continuou sem grandes reformas, até hoje.






quarta-feira, 3 de junho de 2020

VIADUTO DE SÃO CRISTÓVÃO 2

Seguimos com fotos do Viaduto de São Cristóvão com fotos e textos do Carlos P. L. de Paiva.

Esta foto mostra a chegada do lado da Tijuca, sem Radial Oeste, viadutos etc. Permaneceu assim até os anos 1960 quando executaram a Radial. 
Nesta foto de 1949 aparece a execução de uma nova alça na época da Copa de 1950. Acho que não foi levada avante.


1960, reparar no totem que aparece na foto da chegada no lado Tijuca.

No PA de 1959 há indicação da futura Radial Oeste e as mudanças no acesso ao viaduto. A ampliação projetada não foi feita.

Aqui vemos a Radial Oeste nos anos 1960 e o acesso ao viaduto.

terça-feira, 2 de junho de 2020

VIADUTO DE SÃO CRISTÓVÃO 1






Vamos fazer uma pequena série sobre o Viaduto de São Cristóvão com informações e fotos enviadas pelo prezado Carlos P. de L. de Paiva, a quem mais uma vez agradecemos.

Esse viaduto que passa sobre a linha férrea da Central do Brasil foi por mim utilizado muitas vezes quando vinha pela Praça da Bandeira e acessava o outro lado da linha, perto da Quinta da Boa Vista, quando me dirigia ao Hospital Barata Ribeiro (um dos poucos do Município que funcionava bem na minha época, atendendo às especialidades de Ortopedia e Cirurgia Plástica Reparadora.

Foi conhecido também pelo nome de “Viaducto do Derby”, no Maracanã.

Parece que foi construído pela EFCB nos anos 1930. Já quase pronto, em 1935, engenheiros da PDF, entre eles, A. Eduardo Reidy, fizeram críticas ao projeto  e deram sugestões. Encurtando a história, só nos anos 70 é que optaram pela construção de uma nova ala deste viaduto, mas mantiveram o velho.

Na época de sua construção já havia estudos da PDF para a construção da Radial Oeste e de um novo viaduto na área da Mangueira. 

Novas informações serão bem-vindas.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

BOTAFOGO - LARANJEIRAS 3


Terminamos esta série sobre o “corte da Rua Farani” e sobre a antiga Rua Guanabara, atual Pinheiro Machado, falando sobre a “amputação” ocorrida no Estádio do Fluminense. Para isto contamos com fotos do acervo do Correio da Manhã, do acervo do prezado João Carlos (que há muito anda sumido do “Saudades do Rio”, mas com quem tive o prazer de tomar um café há pouco tempo), do Andre Decourt e outros.

Nesta foto vemos o estádio do Fluminense, em Laranjeiras, em 1934. Foto do livro "O Rio pelo alto". Projetado pelo arquiteto Hypólito Pujol Junior, o estádio foi inaugurado em maio de 1919, com o jogo Brasil 6x1 Chile. 

À esquerda, no alto, vemos o corte da Rua Farani, fazendo a ligação desde a Praia de Botafogo. A sede assim como seu campo são obras de 1918, quando o Brasil foi indicado como sede do Sul Americano e não tinha um campo para promover o certame. O F.F.C. assumiu a responsabilidade e, através de Arnaldo Guinle, com a ajuda de um empréstimo realizado junto ao Banco do Brasil as obras começaram. Em 21 de janeiro de 1919, o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde benzia as novas instalações, participando da festa de entrega da piscina aos associados.

Em 11 de maio de 1919, o Estádio de Álvaro Chaves era inaugurado com a partida entre Brasil e Chile. Era o primeiro estádio construído no Brasil para grandes espetáculos. Sua capacidade era de 18 mil espectadores. O Brasil venceu a partida por 6 x 0 e, ao final do Sul Americano, em decisão contra o Uruguai, nosso país conquistava seu primeiro título internacional ao vencer o Uruguai na segunda prorrogação de um jogo que terminou 2x2 no tempo normal. Com os times se arrastando em campo Friedenreich fez o gol do título.


Foto provavelmente de 1958, mostra o estádio completo, antes do início do alargamento da Pinheiro Machado. O pequeno prédio no canto esquerdo da foto ainda está lá.  A fotografia mostra uma parada no campo do Fluminense que foi usado para muitos eventos além do futebol.  Creio que foi aí que Villa Lobos comandou um imenso coro formado por alunos das escolas do Rio de Janeiro.


Nesta foto vemos uma tranquila Rua Pinheiro Machado, com o belo calçamento. 


Foto do acervo do João Carlos. A seção das arquibancadas do estádio do Fluminense F.C. que ficava atrás do gol foi eliminada em 1962 para permitir o alargamento da Rua Pinheiro Machado.  Mais adiante, na continuação da mesma rua logo após o Palácio Guanabara, foi aumentado o corte no morro que se vê na foto para facilitar o acesso a Botafogo. A parte demolida era idêntica aos fundos e à parte da lateral. Só na frente não existe essa fachada, pois é justamente onde construíram o salão nobre.


Em 1961, após 2 anos de entendimentos iniciados com a Prefeitura do antigo Distrito Federal e, posteriormente com o Governo do então Estado da Guanabara, o Fluminense teve parte de seu terreno desapropriado pela Sursan, em uma faixa de terreno situada na Rua Pinheiro Machado.




domingo, 31 de maio de 2020

BOTAFOGO - LARANJEIRAS 2





Continuando o “post” de ontem, com o aumento do trânsito e a construção do túnel CATUMBI-LARANJEIRAS, houve necessidade de alargar o chamado “corte da Farani”, no final da década de 60.

As fotos, algumas já publicadas, mostram as obras de alargamento da Rua Pinheiro Machado, inclusive o desabamento ocorrido durante as obras, quando uma carga explosiva mal calculada causou este contratempo.


Amanhã veremos fotos de como o campo do Fluminense foi afetado.