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sábado, 17 de fevereiro de 2018

DO FUNDO DO BAÚ: HORÁRIO DE VERÃO




 
Hoje é sábado, dia da série “DO FUNDO DO BAÚ”. E de lá saem estas fotos, lembrando a todos que hoje à noite termina mais um polêmico horário de verão. Dizem que o Governo está analisando sua manutenção para o próximo verão.
As fotos, que lembram as postagens do inesquecível “Outstandings”, fotolog do Conde di Lido, vieram junto ao bilhete que abaixo transcrevo:
“Bom dia, Dr. D’
Para lembrar o término do horário de verão neste fim de semana, o M.E.R.D.A., Museu Eraldo de Relíquias, Descobertas e Alfarrábios, exibe, de seu acervo, este relógio Omega. Não é de bolso (ou algibeira, como querem alguns), mas um “pendant”, com 32mm de diâmetro, e pertenceu a D. Eulalia da Rocha Pereira Alves, professora e minha tia-avó.
O interior da tampa traseira traz gravado “Grand Prix Paris 1900”. E o estojo, até onde sei, é o original.
Como sempre, está à disposição do SDR.
Abraço
Eraldo”


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

ENGARRAFAMENTOS



 
Hoje temos três fotos do acervo do Correio da Manhã mostrando o trânsito engarrafado do Rio.
As legendas indicam os locais como Jardim Botânico, Av. N.S. de Copacabana e Ipanema.
Estariam certas as legendas?

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

CHUVA




 
As fotos de hoje, de várias décadas atrás, retratam como o Rio sofre no verão.
 
Tal como esta última noite, quando choveu como há muito tempo não ocorria.
 
Como a cidade está abandonada, com o Prefeito viajando, certamente as consequências serão grandes face à falta de manutenção preventiva, com ralos entupidos, muito lixo nas ruas e árvores sem poda.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

FANTASIAS



O concurso de fantasias, categorias luxo e originalidade, faziam grande sucesso.
Desconheço o nome destas fantasias, mas aí vão possíveis descrições:
NA primeira foto vemos Clovis Bornay, com fantasia que poderia denominar-se "Esplendor multicromático de um imperador oriental num dia qualquer". Aproveita a dispersão, refração, reflexão, interferência e absorção da luz, abusa do multicolorido etéreo, com traços fluidos e melífluos, integrando a incerteza do amanhecer com a pujança de um entardecer dourado. 
A combinação do vermelho-sangue e do verde-piscina produz um amarelo volúvel que obrigou a um fundo escuro, sufocante e ameaçador, entremeado de lantejoulas lançadas ao léu. Um esparso bronze, como lascas de árvore morta, alterna-se com o branco, alvo como um giz, para formar delicadas figuras assimétricas. Sutis penas de pavão, criado em cativeiro, com amor e carinho, inspiraram o leque que remete a ociosas tardes em varandas de "haciendas" da América do Norte, sempre sacudidas pelo sopro oriundo de uma manhã perdida. O toque final é dado por um anel de lápis-lazúli.
Na segunda foto vemos as fantasias de Evandro Castro Lima e Marlene Paiva.
Ele, com a fantasia "Glória, Glória, Aleluia a um imperador bizantino", cuja magnificência exprimia a essência de um impulso íntimo, como se deixasse fluir uma imagem interior advinda da alma, canal condutor da infinita plenitude criadora e original. Representa a reconquista de Antioquia pelas forças orientais do Imperador Bizantino Emmanuel Gemnenus, que insistiu no esplendor do Trono de Antioquia como um retorno aos tempos primitivos. Notar o minarete estilizado que agrega um suave acabamento ao conjunto, lembrando as vielas e os mistérios da antiga Constantinopla.
Ela, com a fantasia "Perua pavoneante bailando em Versalhes", evoca o ambiente da corte de Luiz XIV, com suas plumas esvoaçantes de rabo de pavão imperial. O vestido, com canutilhos multicoloridos com predominância de azul (tipo azul-real lavável da Quinck), tendo uma base em lamê sobre milhares de sóis de Plutão. O corpete, bordado em chiffon, apresenta um decote, suave e casto, digno de uma das 11000 virgens. Acompanha uma máscara em vidrilhos verde-piscina, toda em veludo cotelê, simbolizando a saudade eterna de Paris.
A terceira foto mostra Clovis Bornay em sua fantasia “Esplendor e Glória de Marte, Deus da Guerra”. Representa o filho de Juno e Bellona, pai de Rômulo e Remo, destemido, forte, corajoso e sensual. A fantasia exalta o tom avermelhado do planeta Marte, lembrando o sangue despejado por jovens guerreiros durante as batalhas. Marte representa ainda a ação impulsiva, a vingança, a raiva, a impaciência, a paixão e a virilidade. Os adereços de mão simbolizam as duas luas de Marte, Fobos e Deimos. A fantasia, com tecidos importados da China, colorido artificialmente com óxido ferroso em tom vermelho rutilante, uma cor Yang, que gera sentimentos extremamente fortes, remete ao impacto de noites de luxúria e prazer nas ilhas do Caribe, à paixão enlouquecedora de um bacanal, ao desvario delirante de um amor proibido.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

CARNAVAL



 
Hoje temos mais três fotos do carnaval de antigamente, todas do acervo do Correio da Manhã.
Na primeira, duas moças sobre um carro, brincando alegremente naqueles tempos em que o lança-perfume Rodouro era permitido.
A segunda foto mostra foliões em frente à loja Feira de Leipzig na Rua Sete de Setembro.
Na terceira foto a farra dos rapazes é na Av. Presidente Vargas.
Brincava-se pela brincadeira, não sendo preciso se embebedar para ter alegria. Ficar bêbado podia ser consequência, não finalidade.