Com o nome de Deutsche Schule (Escola Alemã), começou a funcionar na Rua dos Inválidos nº 64 B, depois mudou-se para a Rua do Resende (foto acima) e agora está na Carlos de Carvalho.
A mudança do nome deveu-se a uma lei do Estado Novo que proibiu que estrangeiros fossem proprietários de estabelecimentos de ensino no
país. Alguns fecharam, como foi o caso do Aldridge, e outros passaram a ser
controlados por brasileiros. Vargas tinha como objetivo promover o nacionalismo. Lembremos que na época da 2ª Grande Guerra houve vários ataques a estrangeiros inimigos, como os casos de diversos bares e restaurantes alemães.
Aqui vemos alunos do Colégio Cruzeiro desfilando no Centro do Rio. No século passado eram muito comuns esses desfiles escolares.
Vemos uma foto mais recente do Colégio Cruzeiro. Alguns ilustres
comentaristas estudaram neste colégio, de onde sairam falando fluentemente o alemão e o inglês,
tal como na Escola Alemã Corcovado, que fica em Botafogo, na Rua São Clemente, onde era a antiga
Embaixada Americana. A EAC foi fundada em 1965 e iniciou suas atividades na
Urca. Em 1973 foi para o atual endereço.
Lembro no nosso querido
Lavra contar que foi a uma festa no Colégio Cruzeiro em 1957. Para dançar, o rapaz
devia comprar uma flor de papel e colocá-la na lapela do paletó. Um cartaz em
alemão avisava "Ohne Blume kann nicht tanzen" (Sem flor não pode
dançar), que sem a flor não podia dançar.
Nosso amigo Lino Coelho já contou que: "Durante 14 anos meu filho estudou neste colégio, onde formou as
suas maiores amizades, as quais perduram até os dias de hoje. O Colégio oferece
um ensino de alta qualidade, ensina disciplina, responsabilidade e desenvolve a personalidade de cada aluno, sempre com o sentido da amizade coletiva.
O Colégio segue regras de disciplina e organização, não tolera a quebra de suas regras em hipótese alguma, independentemente de quem o aluno seja filho. Se não se ajusta é convidado a se retirar da escola. Nos últimos anos tem se classificado nos primeiros lugares dos exames do ENEM. As instalações são muito bem conservadas e buscam manter a originalidade da sua arquitetura."
O Colégio Cruzeiro não tem a fama de um Santo Inácio ou São Bento mas não deve nada a estes. Tenho amigos que lá estudaram e que saíram muito bem capacitados e fluentes em alemão e inglês.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirNão lembro se já passei por esse local do centro. A unidade de Jacarepaguá não me é estranha. Tenho a impressão de que já vi estudantes uniformizados.
Hoje é dia da loura (coisas da internet) e do oncologista.
ExcluirEm 1932 começava um movimento no estranho estado do sudeste contra o governo de Getúlio Vargas.
Em 1960 entrava no ar a TV Excelsior.
Em 1980 morria Vinicius de Moraes.
Essas escolas bilíngues são muito boas mas muito caras. A alemã, a americana, a suíça, a francesa, existentes no Rio mostram isto.
ResponderExcluirAs instalações, a disciplina, o ensino, o olhar moderno, aparecem em todas elas.
Tenho sobrinhos-netos que estudam na escola Corcovado eu sou testemunha de como estão sendo bem formados tanto do ponto de vista científico, quanto da formação como pessoa.
O Colégio Cruzeiro é uma instituição por excelência, algo que deveria ser uma obrigação do Estado, mas infelizmente isso não acontece.
ResponderExcluirCesar, tudo que é muito bom e acima do "normal" custa caro. Fazendo uma analogia, costumo dar este mesmo exemplo quanto ao supermercado Zona Sul se comparado com os outros.
ResponderExcluirNem tudo que é caro é bom, mas usualmente o que é bom é caro. Não tem jeito.
ResponderExcluirLuiz, na frase sobre a dança favor substituir "nischt" por "nicht".
ResponderExcluirDone
ExcluirCom a evolução dos tradutores automáticos será que valerá a pena investir na aprendizagem de línguas estrangeiras?
ResponderExcluirAcho que sim. Já dei vários exemplos de absurdos desses tradutores automáticos.
ExcluirO maior absurdo que vi foi num vídeo em que um grupo de pessoas estava levando víveres para um lugarejo no Nepal. Nevou muito e eles teriam de passar a noite ao relento. Um deles se lembrou que depois de um rio havia um curral de ovelhas coberto onde eles poderiam pernoitar. O sujeito fala algo como "Beyond the river there is a sheep pen" e o tradutor vem com "Depois do rio tem um pênis de ovelha".
ExcluirTarifas de 50% para o Brazil. E parem de perseguir o grande ex-presidente.
ResponderExcluir"Conheci e tive contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei profundamente, assim como a maioria dos outros líderes mundiais. A maneira como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato — inclusive pelos Estados Unidos —, é uma desgraça internacional. Este julgamento não deveria estar acontecendo. Trata-se de uma caça às bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!"
ResponderExcluirPSG não tomou conhecimento dos times de Madri...
ResponderExcluirDonald para mim é um pato...
ResponderExcluirBoa noite Saudosistas. Dizem que malando é o gato, mas não é verdade. Malandro é o Fluminense, largou o rabo de foguete na mão do Chelsea e ainda saiu com Fama de Herói.
ResponderExcluirVolto depois para falar deste grande Colégio.
Anônimo, 10:57h ==> a meu ver, aprender um idioma estrangeiro é um ótimo meio de aumentar a nossa cultura. Graças a isso a gente pode conversar, ler, escrever naquele idioma. Viajar por países onde ele é falado, sem se estressar por não entender placas de sinalização, menus de restaurante, informações em museus, etc.
ResponderExcluirLi uma vez que se alguém conseguisse falar oito idiomas selecionados teria um vasto mundo à disposição. Seriam (se não me engano): inglês, francês, árabe, mandarim, espanhol, alemão, russo e japonês. Se possível, também italiano e hindi (embora na Índia sejam inúmeros os idiomas).
Com o árabe há alguns sérios problemas, porque ele não é o mesmo em todos os países. E o árabe culto é bem diferente do falado. Dizem que o árabe falado, por exemplo, no Marrocos é ininteligível do falado na Arábia, por exemplo.
ResponderExcluirO paradigma de uma grande formação acadêmica vem sofrendo uma forte mudança nos últimos anos. E é no mundo todo. Tenho visto engenheiros dirigindo Uber e vendedores de milho verde ganhando mais que engenheiros recém formados.
ResponderExcluirSem falar nos indefectíveis influenciadores digitais, tiktokers, MC's e DJ's, cantores de funk, youtubers, etc. E, é claro, na bandidagem de alto a baixo coturno. Para nenhum deles é necessário ter diploma.
ExcluirAnônimo não sei se é no mundo todo, mas no Brasil a queda é devido em primeiro lugar a redução da altura do sarrafo, para a entrada em uma Universidade, principalmente nas públicas, as particulares, tem mais interesse na mensalidade do que na qualidade de ensino que oferecem.
ExcluirMeu filho estudou no Colégio Cruzeiro, do jardim ao 3º ano do 2º grau, se meus netos estivessem morando no Brasil, com certeza estariam estudando no Cruzeiro. Meu filho se formou em 2006, não sei se o Colégio mantém as mesmas normas rígidas e metodologia de ensino, mas acredito que sim, até pelos resultados dos seus alunos no ENEM que sempre a deixam classificada entre as 5 ou 6 melhores escolas do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirNesta época do ano eu gostava das festas juninas do Colégio, chegava de manhã e só saía quando terminava. A organização das festas era tão eficiente, que os convites enviados aos Pais, no verso tinha o lay out do pátio da escola mostrando a localização de todas as barraquinhas, o horário de início da dança de cada turma era rigorosamente no horário descrito no convite, quem chegava atrasado 5 minutos do horário previsto deixava de participar.
Durante a festa, sempre havia pessoal da limpeza retirando garrafas, copos, pratos e talheres das mesas e as limpando a cada instante. Por volta das 19:00h já terminando a festa, você olhava o chão do pátio, parecia que a festa ainda iria começar, estava limpinho, assim como os banheiros, limpos com papel nas privadas, papel toalhas nas caixas, chão limpo e com cheiro de bom ar ou algo similar. A barraca de bebidas era chope da Brahma, tirado por pessoal técnico, que a Brahma enviava para escola, bem como a barraca de salsichão e salsichas alemães também era preparado por pessoal especializado, tudo sempre de muito boa qualidade.
Como já havia dito em comentário anterior, as amizades dele do colégio, permanecem até os dias de hoje. E ainda escuto uns homenzarrões que me chamam de tio, quando me encontram.