Inaugurada em 1967, ficava na Rua Visconde de Pirajá nº 451, em Ipanema. Hoje, neste local, funciona uma agência do Banco Itaú. A "Carreta" fez enorme sucesso nas décadas de 60 e 70 e "todo mundo" ía lá. Servia uma carne maravilhosa, tendo rodízio apenas de maminhas. E não vinham em espetos, mas já cortadas em fatias bem finas, numa bandeja de metal, duas ou três fatias de cada vez. Além da linguiça de entrada, faziam sucesso o espeto misto (que já vinha servido da cozinha, com filé mignon, galinha e porco) e o "T-bone". Um destaque era o molho vinagrete, não existia melhor.
Na entrada havia um corredor com as jóias expostas na vitrine da Doarel. Entrar e encontrar o Teixeirinha e seu fiel escudeiro Márcio. Entre os garçons pontificavam o Pepe, o Mão Branca e o Zé Paraíba. , conhecidos otafoguenses. Depois disso, saborear uma maminha mal-passada, com uma farofa só de ovos (será que já se chamava Dolabela?), servidas pelo Pepe, pelo Mão Branca ou pelo Zé Paraíba.
No início dos anos 70 a Churrascaria Costa do Sol publicava este anúncio no Guia Rex. Dizia: "Churrascaria Costa do Sol, no melhor clima do Rio. Carne estabulada. Salões independentes para festividades, com capacidade para 1500 pessoas. O melhor churrasco do Rio - Música ao vivo. Av. Edson Passos 4517 - Alto da Boa Vista - Tel: 268-8357 (Estacionamento próprio).
Tempos depois virou o "Pub" Robin Hood. Hoje abriga uma casa de eventos chamada "Vale do Alto".
A churrasqueira da Churrascaria Gaúcha nos anos 70. Localizada na Rua das Laranjeiras nº 114, fazia um enorme sucesso. Fechou há uns 4 anos. Antigamente o churrasco servido era apenas de maminha, lombo de porco e linguiça. Segundo o JBAN, o comentarista e grande colecionador de postais do Rio Antigo, meu amigo Klerman Wanderley era o pianista da casa. Maldade do JBAN, é claro.
Outra churrascaria de sucesso era a Parque Recreio, na Marquês de Abrantes.
Canecas que recordam a famosa Churrascaria Parque Recreio.
A Parque Recreio podia fazer sucesso, mas nosso prezado Menezes não abria mão, nunca, de ir na Churrascaria Majórica, na Rua Senador Vergueiro.
A Churrascaria Palace, na Rua Rodolfo Dantas nº 16, ao lado do Copacabana Palace, desde 1951 faz sucesso. É uma das preferidas dos turistas endinheirados que se hospedam no hotel vizinho. O Conde di Lido, embora resida aí perto, prefere prestigiar o "Carretão" da Rua Siqueira Campos nº 23
Este cartão foi enviado pelo prezado Roland, que nós conhecemos no "Degrau". Foi de uma comemoração, acho que do aniversário dele, na Churrascaria Jardim, na Rua República do Peru nº 225. O curioso é que o "selo" com o nome da Churrascaria Jardim aparenta ser colado sobre o nome de outra churrascaria, talvez "Passo Fundo".
Vemos a então "Churrascaria Adegão Português" nos anos 1960. Localizada no tradicional bairro de São Cristóvão no Rio de Janeiro desde 1946, a casa funciona ainda hoje, como referência em comida portuguesa. Os bacalhaus de lá são caros e excepcionais. Durante uma época fui colega no Hospital Souza Aguiar do filho de um dos donos, excelente oftalmologista, o Dr. Franco.
Na entrada do Túnel do Pasmado vemos, à direita, a Churrascaria Botafogo. Me lembro de frequentar este local, mas o nome, salvo engano, era Churrascaria Estrela do Sul, que tinha, também, uma ótima filial no Maracanã.
Fundada em 1979 a Churrascaria Plataforma se transformou em local icônico da Zona Sul. Tom Jobim era amigo do dono, Alberico Campana, e fazia muita propaganda do local. Ali também se realizavam muitos "shows" de mulatas, que os turistas adoravam.
Há muito o que falar sobre churrascarias que, ao lado das pizzarias, dominam o setor gastronômico carioca. Só para lembrar mais algumas temos a "Las Brasas" na Rua Humaitá nº 110, a "Roda Viva" na Rua Pasteur nº 520, o "Rincão Gaúcho" na Rua Marquês de Valença nº 83, a "Camponesa" na Praia de Botafogo nº 400, o antigo "Porcão" da Barão da Torre, o "Braseiro" da Gávea, a "Oásis" de São Conrado, a "Mariu´s" da Avenida Paris" e muitas outras que começaram há mais de três décadas.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirInfelizmente não frequentei a churrascaria do Tem-Tudo. Quando tive po$$ibilidade, já não morava mais em Madureira. Lembro de ter ido em uma em Icaraí, na formatura da minha prima. Na formatura da minha irmã, fomos na Praça Seca, muito provavelmente na Gruta do Barão. Comecei a frequentar mais assiduamente nos anos 90, quando passei a ganhar salário. Aí ia em Botafogo, na Estrela do Sul da Praia de Botafogo. Também ia na filial de Madureira e da Taquara, assim como na Laço de Ouro e Lampião. Fui em algumas na Barra, perto do Downtown, e perto do Carrefour, na Ayrton Senna.
Fui uma vez em uma de Copacabana, na Nossa Senhora, mas não me lembro do nome, em uma confraternização de fim de ano.
FF: para quem tem saudades do tempo em que o Rio tinha autódromo.
Excluirhttps://autoentusiastas.com.br/2025/03/autodromo-do-rio-de-janeiro-a-historia-2/
Nesse lista faltam churrascarias importantes no passado como a "Tijucana", que era situada na Rua Marquês de Valença e onde mais tarde abrigou a Pizzaria "Lá Mole", o Rincão Gaúcho, também situado na mesma rua, e a "Churrascaria Pavilhão", situada na Rua Bela.
ResponderExcluirO Adegão Português teve como um dos proprietários o Manolo, um espanhol que era meu vizinho de apartamento.
ResponderExcluirO dono da "Churrascaria Tem tudo" era um português de nome "Ferreira", que morava em Jacarepaguá nos anos 70, e que foi vítima em 1978 de um caso de repercussão, uma tentativa de extorsão mediante sequestro que foi rapidamente solucionada pelo Delegado José Gomes Sobrinho.
ResponderExcluirAcho que em relação a um rodízio completo de carnes, a churrascaria Estrela do Sul ou Botafogo, situada dentro da sede Mourisco Mar, foi a primeira a adotar essa novidade, talvez em 1977. Do outro lado da pista, na sede do Clube Guanabara, ainda existe a churrascaria Cruzeiro do Sul, que nunca foi uma ótima referência e sempre teve valores mais em conta. Já a Majórica, no Flamengo e a finada Plataforma, no Leblon, jamais adotaram o sistema de rodízio, servindo sua ótimas carnes a la carte.
ResponderExcluirA Churrascaria Cruzeiro do Sul tinha uma filial na Avenida Maracanã esquina com a Deputado Soares Filho. A Majórica tinha uma filial na Praça Getúlio Vargas em Nova Friburgo.
ResponderExcluirHavia/há uma Majorica também em Petropolis.
Excluirera ótima. ano passado fui lá; horrível. tentaram gourmetizar e não deu certo
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirAinda bem garoto, na primeira metade dos anos 60, fui bastante com meus pais e irmã à Churrascaria Jardim, na República do Peru.
Morávamos perto, íamos a pé, e eu adorava.
Escolhia-se o corte da carne (para mim, sempre maminha da alcatra), o molho a campanha era uma delícia, os acompanhamentos - batata frita, farofa de ovos - muito bem feitos e a indispensável linguiça de entrada era perfeita.
Ambiente agradável, mesas no jardim, serviço eficiente, sem gritaria.
Nunca gostei do rodízio que veio depois: assédio constante de espetos gotejando gordura e sangue, garçons circulando por todos os lados sem parar, nível de ruído alto e, para mim, relação custo benefício extremamente desfavorável: nunca consegui comer grande quantidade de carne vermelha, nem me empanturrar de acompanhamentos e muito menos atacar o bufê " nada a ver" com churrasco (alguns têm até comida japonesa !!!)
Atualmente gosto do Corrientes 348 e (desde sempre) da Majórica.
Bom dia!
ResponderExcluirO tema de hoje me fez recordar um evento ocorrido entre 1976 e 1977 numa churrascaria na Barra. Minha fraca memória sugere ter sido uma filial da Porcão, mas posso estar enganado. Era muito popular e meus amigos sugeriram que fôssemos lá.
Pois bem, eu jovem e acostumado no RS, onde o garçom do espeto corrido aceita a indicação do cliente do ponto onde quer o corte do pedaço de carne, fiz a solicitação ao primeiro que chegou ao meu prato, condição que foi recusada pelo garçom que cortou um pedaço ao seu próprio gosto. Me contive e no segundo espeto que veio, novamente escolhi o ponto de corte, novamente negado pelo outro garçom.
Moral da história, naquele espeto corrido, o cliente não pode escolher o corte ao seu gosto, precisando se sujeitar à vontade (talvez método) do garçom.
E lá se vão quase 50 anos...
Bom dia. No início do último parágrafo deveria haver uma correção, mas vou deixa-la a seu critério.
ExcluirBom dia prezado Corretor ortográfico!
ExcluirAcredito que deixou propositadamente de acentuar o verbo deixar.
Com relação à minha falha, sinceramente, não consegui identificar. Ocorre que o forte de minha educação se deu até os 10, 11 ou 12 anos, quando estudei no Rio, no São Vicente e depois no Souza Leão (quando a sede era ao lado do Parque Lage). Após, mesmo tendo cursado Letras na Faculdade, nunca mais tive segurança na escrita.
Uma impressão que carrego comigo é que o ensino de nosso idioma, muda de região para região. Enquanto no Rio o ensino preza pelo falado (no sentido de soar bem aos nossos ouvidos), no RS os professores se atêm por demais à norma, tornando o aprendizado desconfortável.
Uma curiosidade é que recentemente, com o aprofundamento do estudo da Lingüística, houve uma "virada" na forma de ensinar, valorizando as diversas formas faladas, em detrimento do que seria interpretado como uma gramática impositiva.
De qualquer forma, agradeço sua intervenção. Me fez refletir sobre a questão.
Aproveito para desejar uma excelente semana, extensiva a todos os leitores e comentaristas!
Senti falta de algumas icônicas como a Gaúcha em Laranjeiras, a Lareira na Tijuca, a Schiavini na Dutra que acredito tenha sido a pioneira no sistema de rodízio, Oasis, etc.
ResponderExcluirDesculpem a falha, depois que reparei que a Gaucha foi citada na Foto 3. (é pena não contar com um personal estagiário para essas horas).
ExcluirNos anos 90 e início dos 2.000, a Oásis, em São Conrado, era a top. Uma imensa fila de espera se formava no horário do almoço nos finais de semana. Na parte externa, tinha até um parquinho para distrair a criançada.
ResponderExcluirO gerente deve ficar chateado com a leitura seletiva feita por alguns comentaristas. Reconheço que são tantos os comentários que não dá tempo de ler tudo. Vários comentários têm sua resposta no texto principal.
ResponderExcluirQuanto ao assunto em pauta concordo com o Mário. O custo-benefício não compensa pois já não como tanto como antigamente. Os cortes nobres demoram a passar, o atendimento é caótico, o barulho é imenso. Servir pizza e comida japonesa em churrascaria eu acho um absurdo.
Recentemente fui no Vamo ali no campo do Flamengo e fui mau atendido e achei muito caro.
Dizem que atualmente a melhor churrascaria da zona sul e zona oeste é a do Mocellin na Barra da Tijuca na rua Armando Lombardi mas precisa de passaporte para atravessar o túnel e na volta tem "lei seca".
A Churrascaria Kilograma, que funciona atualmente na Rua Felipe Camarão, é uma ótima opção, pois a carne é excelente, o atendimento é cortês, e os preços são razoáveis. Pelo menos uma vez por semana eu costumo almoçar lá.
ResponderExcluirMinha memória às vezes me trai e não posso afirmar que tenha ido alguma vez à churrascaria Mario's. Acho que o nome era esse. Hoje rodízio em geral ficou complicado, como já dito, por termos a tendência de comer menos à medida em que ficamos mais "experientes". Não temos a mesma voracidade de antes...
ResponderExcluirMeio elitista a postagem, mas terei algo a comentar mais tarde.
ResponderExcluirCarreta era especial. Plataforma também Semana passada fui a Majorica e fiquei muito satisfeito. Caro, mas bom, além daquela moda de a gorjeta ser por pi, pois o "patrão não repassa" (ao menos na hora).
ResponderExcluirTenho curiosidade sobre a Camponesa que ficava na, ou lado da, Sears. Achei foto do Juscelino comendo lá e acho que mandei p o Luiz.
FF fotografei após a demolição da Plataforma um mosaico que ficava na calçada e chamei de arqueologia urbana. Mandei pro Ancelmo que publicou a foto e obteve do construtor do monstrengo erguido no local a promessa de manutenção da peça. Água! Tudo demolido.
A churrascaria Costa do Sol ficava no Alto da Boa Vista. Achei o nome bem apropriado para não dizer o contrário.
ResponderExcluirQuanto ao comentário do Helio de achar elitista a postagem, eu de certa forma entendo que o autor do blog fale principalmente do que conhece. Nada impede que os especialistas em zona norte comentem ou enviem fotos de outros locais que conhecem. Acho que o Luiz aceitaria de bom grado publicá-las.
A questão da "gorjeta obrigatória" é bastante delicada, tanto é que não é mais obrigatória, principalmente quando a maioria dos restaurantes é "self-service". Quando eu me levanto da mesa deixo uma valor em dinheiro para o garçom. É mais mais justo.
ResponderExcluirEssa questão das gorjetas é um problema. Na zona sul a maioria dos restaurantes já está colocando 13%. É um aborrecimento pois há os que pagam sem reclamar e outros criam caso. Acho tudo isso meio constrangedor. Quase nenhum restaurante deixa a critério do consumidor pois já vem escrito na nota o valor da gorjeta. Como tudo no Rio não há a menor fiscalização sobre a má conduta dos restaurantes.
ExcluirA maior churrascaria dos anos 70 e início dos 80 era o Porcão da Av Brasil, no Mercado São Sebastião da Penha, no local onde ficava a Casas da Banha. Quando fechou, foi transferida para o antigo restaurante Rio's, no Aterro.
ResponderExcluirNo Rio ficou raro uma churrascaria de ponta; em SP, capital e interior, ainda há várias.
Zenon >>> 31 de março de 2025 às 10:03
ResponderExcluirEu nunca fui, mas meu filho também considera a Mocellin Steakhouse da Armando Lombardi a melhor e gosta bastante da carne (e nos levou umas duas vezes, e eu gostei muito) do Corrientes 348 na Marina da Glória.
Boa tarde Saudosistas. Quando jovem ia muito a churrascarias, entre elas, gostava da Oasis (São Conrado), Mario's (Bonsucesso), Porcão (Mercado São Sebastião), Palace (Copacabana), nesta época a relação preço do rodízio com o que realmente comíamos era bem proporcional, hoje esta relação está totalmente fora de proporção. Hoje em dia mais vale a pena comprar uma carne de qualidade nessas boutiques de venda de carnes nobres e fazer em casa ou no próprio local.
ResponderExcluirJoel, 08:50h ==> a churrascaria na avenida Maracanã esquina com Deputado Soares Filho era Estrela do Sul e não Cruzeiro do Sul.
ResponderExcluirJoel, 07:50h ==> o José Gomes Sobrinho, se não me engano, foi delegado titular do DOPS na primeira metade dos anos 1970. Como todo titular de lá, mal aparecia na delegacia. Quem tocava o serviço era o sub-delegado, doutor Orlando de Souza Rangel, sobre o qual há informações totalmente disparatadas e conflitantes na web.
ResponderExcluirTambém se não me engano, foi na casa do doutor José Gomes Sobrinho, em Sepetiba, que houve um roubo de equipamento de som e bateria, tendo os dois ladrões sido presos e levados para o DOPS, quando ocorreu um fato hilário que resultou na confissão do crime por um deles, que vinha se recusando a confessar.
Gomes Sobrinho nessa época era Delegado da D.R.F. O caso citado por mim foi manchete de O Globo.
ExcluirQuanto ao assunto do dia, prefiro ficar na encolha para não passar vexame diante de tão bem economicamente aquinhoados comentaristas.
ResponderExcluirAtualmente tenho frequentado muito a Churrascaria de Gás Carbônico, aquela que fica instalada na beira da calçada com os carros passando, que uma galera faz um rateio, compra uma pelanca no açougue, pega a churrasqueira do dono bar emprestada, queima a pelanca e toma cerveja, improvisa uma roda de samba, e passa o sábado ou o domingo mais feliz do que pinto no lixo. E ultimamente o pessoal tem incrementado o cardápio, tem aparecido, cordeiro, lombinho, paleta, até codorna e rã já queimaram na churrasqueira. Cachaça de marca sempre aparece duas ou três garrafas.
ResponderExcluirMuitas das churrascarias citadas são muito conhecidas, nada a acrescentar. Mas me vieram boas lembranças de outras menos cotadas:
ResponderExcluirChurrascaria Jardim, fui lá algumas vezes no final dos anos 70. Pela época, se frequentei devia ter preços razoáveis. Fui na Mairo's de Bonsucesso quando trabalhava lá em 92-94, a ida ao banheiro era perigosa, de tanta gordura no piso às vezes eu "patinava", kkk. A Roda Viva, se for a que era ao lado da estação do bondinho na Av. Pasteur, frequentei quando estudante no final dos anos 60, mas com pouquíssima grana só obviamente para beber alguns chopps, comer poucos salgadinhos e dançar naquela pista que o teto abria em noites se chuva.
... sem chuva.
ResponderExcluirTal como o Masc na Roda Viva era só chope, batata frita e dançar. Era uma boa opção para a noite, tal como o Berro d´Água, que não era churrascaria, mas tinha uma bela vista e o preço era acessível se ficasse no chope e num salgadinho.
ResponderExcluirApenas como guisa de correção da postagem, a churrascaria Marius se situava na Avenida Nova Iorque, 157 em Bonsucesso e não na Avenida Paris, no mesmo bairro. Depois veio a Três Marias, o Bob's, e agora é uma filial do Varejão das fábricas. No início da Avenida Paris, esquina com a Praça das Nações, havia sim um bar e restaurante muito famoso, mas lá o campeão de vendas era o churrasquinho misto. Muito delicioso por sinal.
ResponderExcluirAnônimo, a churrascaria 3 Marias é na Rodovia Washington Luiz, em Caxias.
ResponderExcluirPrezado WB, sei que existe uma na Rodovia Washington Luiz, porém não sei se possui ligação com a que existiu no endereço informado. Saudações.
ExcluirQuanto ao comentário das 15:57 do Hélio, eu digo que no passado os criminosos tinham por hábito "cooperar com a Polícia voluntariamente". A "docilidade de seus métodos era uma regra".
ResponderExcluirBoa noite.
ResponderExcluirOntem, passei em frente ao local do Alpino e pensei como seria bom se surgissem fotos antigas dele e da Carreta. Será que no acervo dos jornais não há fotos dos restaurantes mais conhecidos daquela época?
Meu marido e eu íamos muito à Carreta. Lembro do Teixeirinha, do Márcio e do Pepe. Quase sempre éramos atendidos pelo Pepe. Lembro do Mão Branca e do Zé Paraíba na Plataforma.
Também fomos à Brasão da Torre, Oásis, Parque Recreio, Palace e outras. Bons tempos!
Acho que só restou a Majórica, como representante ilustre daquela época.
Nunca vi pela Internet foto do Alpino, o que é um espanto. Acho que vale a pena procurar nos jornais. Da Carreta lembro de uma foto da entrada, mas não a tenho.
ResponderExcluirNa Praça das Nações não era onde ficava o Nosso Restaurante?
ResponderExcluirPrezado Célio: o Ao Nosso Restaurante ficava também na Praça das Nações, só que no número 300, onde já há muitos anos funciona a Casa & Vídeo. Era um restaurante especializado em frutos do mar, com a características de expor os peixes em pequenas vitrines na direção da calçada. Saudações.
ExcluirO Rio"s antes de virar Porcão, quando só restaurante ainda na década de 80, era bastante bom.
ResponderExcluirEspaçoso, mesas redondas grandes afastadas umas das outras, menu internacional variado (tinha inclusive ótimos pratos de peixe) e, como subproduto da localização, uma vista muito bonita.
Muitos almoços de família aconteceram lá, meu pai, que gostava muito, "direcionava" a escolha do local para o restaurante.
Quanto à fotos do Alpino, eu já procurei na rede por ocasião de postagens anteriores em que o restaurante foi citado e "neris de pitibiriba."
ResponderExcluirE um restaurante que nunca mais fui é o Guimas; gostava bastante. (lembro que uma sócia foi assassinada há alguns anos em um assalto.)
ResponderExcluirContinua bom. Barulhento quando cheio, mas bom!
ResponderExcluir👍
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirA prefeitura antecipou para hoje o começo da vacinação contra a gripe para os grupos prioritários. Não é mentira.
ExcluirO dia da mentira ficou marcado por causa da mudança do calendário juliano para o gregoriano no século XVI. Os países católicos romanos adotaram o novo calendário enquanto que os ortodoxos e protestantes mantiveram o antigo, cujo começo, segundo historiadores, era em primeiro de abril.
ExcluirHá 49 anos Steve Jobs fundava a Apple.
Há 76 anos nascia Ana Maria Braga,
ExcluirEm 1755 o Marquês de Pombal assinava o fim "oficial" da escravidão dos indígenas. A dos negros demoraria mais 133 anos.
Bom dia.
ResponderExcluirE o primeiro trimestre do ano que "começou ontem" já acabou.
ResponderExcluirDesse jeito, "daqui a pouco" o primeiro quarto do século também vai acabar.
Mesmo um tiquinho fora de foco, acho que vale a pena relatar a origem do sistema de rodízio, pelo inusitado da mesma, que não foi planejado. Tudo começou em agosto de 1964 numa churrascaria chamada 477 que fica na rodovia Regis Bitencourt em Jacupiranga, interior de SP. Todos os anos , a Festa Bom Jesus de Iguape atraía milhares de romeiros em direção a Iguape e era comum pararem nessa churrascaria para refeições. Na época o sistema usado era de espeto parado, com 5 opções de carnes à escolha do cliente. Nesse dia, com a casa repleta de clientes o garçom ficou todo enrolado e trocou a maioria dos pedidos e a grita foi geral, desesperado recorreu ao dono, Sr. Albino Ongaratto, que achou que a única saída seria preparar travessas com porções de todas as carnes e também com todos os acompanhamentos que seriam distribuidas a todos os clientes. Como deu muito certo, passou a adotar esse sistema que era mais rápido e prático.
ResponderExcluirEm 1966 o Sr. Albino se mudou para Curitiba e abriu a primeira churrascaria de lá, chamada Blumenauense e depois diversas outras, sempre adotando o mesmo sistema que teve ótima aceitação.
Há muitos anos recebi estrangeiros e levei-os no Rio’s, no Aterro. Sabiam que eram convidados.
ResponderExcluirDepois de certo tempo, um pediu desculpas e me perguntou se não deveriam parar de comer, pois o preço seria altíssimo.
Não conheciam o sistema de rodízio e ficaram entusiasmados.
Saíram empanturrados.
🙂 e ainda devem ter atacado o carrinho de sobremesas ...
ExcluirNo calendário romano o ano começava em Março (Márcio), por isso o "sete" em setembro, que com o calendário gregoriano passou a ser o mês 9. A sequência outubro, novembro e dezembro é pelo mesmo caminho, obviamente.
ResponderExcluirDepois passaram para 12 meses, mas janeiro e fevereiro no fim do ano.
Será que aí começou a tradição de começar o ano depois do carnaval?
Entre um e outro o calendário juliano adotou o início em janeiro.
Adoro carne de boi; definitivamente não seria um vegetariano. Modéstia a parte, faço um bom churrasco, da picanha à costela. Hoje em dia, contudo, eu valorizo outros itens num rodízio, como a cebola empanada, pão de alho e um palmito de qualidade. Quanto às carnes alternativas, no máximo um cordeiro ou javali, pra sair um pouco da mesmice. Bebida, só coca zero; tive que parar com o chopp, que eu adorava. Recomendo sempre àqueles que vão à Argentina não deixar de comer um "assado" local, imprescindível o "ancho", o "chorizo" e o "lomo"; os hermanos sabem fazer carne muito bem...
ResponderExcluirAgora, no dia a dia a "milanesa" sempre marca presença na mesa das casas do país hermano; que se apropriou do “conceito milanesa”, a união da carne e do trigo, duas riquezas alimentícias do país.
ExcluirÉ ótima para uma refeição rápida, simples e prática.
Filé, farinha, ovo, alho, salsinha, pimenta e sal, escolha o(s) acompanhamento(s) e pronto.
A milanesa, um ícone da cultura gastronômica argentina
Excluirhttps://blog.winesofargentina.com/pt-pt/breaking-pt/milanesa-argentina/
Carne de cordeiro nunca me atraiu. Acho rançosa. De resto, não sendo muito mal passada (pingando sangue), eu encaro. Exceto a ponta da asa de frango. Não vejo graça, praticamente só osso.
ExcluirBoa tarde!
ExcluirWB, os uruguaios não ficam atrás dos argentinos no quesito churrasco, não sei se não tem mais tradição, inclusive na qualidade de seu rebanho bovino. Costa que até poucos anos, os operários no intervalo do almoço, improvisavam um pequeno braseiro e assavam sua porção de churrasco.
Outra observação que ouso fazer é que ao contrário do senso comum, o "verdadeiro" churrasco é assado rapidamente, mesmo porque o homem do campo não tem tempo de esperar o assado colocado bem longe, para ficar pronto aos poucos.
Uma terceira colocação, esta para o Augusto. Carne ovina só se come bem passada. A paleta de cordeiro, bem assada, é um verdadeiro manjar. Disputa em paladar com a "terneira mamona", lembrando sempre que as raças britânicas são superiores em marmoreio e maciez. (Alguns vão citar a raça Wagyu, japonesa, que confesso nunca provei. Até pensei certa vez em fazer cruzamento utilizando inseminação artificial, mas o projeto não prosperou).
Um adendo, se me permitirem. Ontem o Observador ortográfico, o verdadeiro, fez comentários relevantes que me fizeram refletir. O conjunto das participações deste tópico me rendeu muitas recordações e na sesta, cheguei a iniciar um texto para colar aqui com as divagações, porém, me censurei e não o fiz. O que gostaria de ao menos tentar deixar claro é que quando digo que aprendo muito aqui e sou agradecido por poder participar deste seleto grupo é a mais profunda verdade. O Dr. D' nos proporciona algo que é cada vez mais raro na rede e precisamos entender isto e cada vez mais manter este espaço de forma fraterna, tolerante e sábia.
Grato pela atenção. A todos uma excelente noite!
A quem possa interessar: no comentário das 13:59, a expressão "à milanesa" é craseada. Querem saber o porquê? Nesse caso, a crase é sinônimo de "à moda de".
ResponderExcluirQue expressão?
ExcluirEstá escrito o artigo a +
"milanesa"
(Os hermanos chamam la milanesa.Eles dizem:
- Vamos a comer una milanesa
Comemos em um restaurante de Gijon por indicação da dona do hotel em que estávamos hospedados em uma cidadezinha próxima, chamada Muros de Nalon, dois pratos da região : Fabada e Cachopo.
ResponderExcluirFabada é feito com feijão branco e carnes como chouriço, linguiça e toucinho. É um meio termo entre sopa e guisado.
ResponderExcluirAcompanhado com pão "francês" de casca dura, bem gostoso.
Cachopo é feito com dois bifes muito grandes e finos, recheados com presunto e queijo, empanados e fritos.
ResponderExcluirComi com batatas fritas.
Bom demais.