FESTIVAIS INTERNACIONAIS DA CANÇÃO, por Helio Ribeiro
Começando na metade da
década de 1960 e se estendendo por vários anos, virou moda a criação de
festivais da canção, tanto os específicos de emissoras de televisão como os de
autoria particular. A postagem de hoje se restringe às várias edições do FIC
(Festival Internacional da Canção).
O FIC foi idealizado
por Augusto Marzagão, um jornalista, executivo e escritor brasileiro, com
atuação nas áreas política, televisiva e cultural brasileira e mexicana. Foram
sete edições, de 1966 a 1972, sempre no Maracanãzinho. O apresentador oficial
era o Hilton Gomes. A primeira edição foi apresentada pela TV Rio e as demais,
pela TV Globo. O prêmio era o Galo de
Ouro, idealizado por Ziraldo e confeccionado pela H. Stern. O segundo e
terceiro classificados ganhavam o Galo de
Prata e o Galo de Bronze.
O festival tinha uma fase nacional e uma internacional. A vencedora da fase nacional concorria em pé de igualdade com as músicas internacionais. Ao final eram proclamadas as grandes vencedoras da edição do FIC.
PRIMEIRA
EDIÇÃO - 1966
Aconteceu entre os dias
22 e 30 de outubro. Para a fase nacional inscreveram-se 1956 músicas, sendo
classificadas 36. Essa fase foi vencida pela canção Saveiros, de Dori Caymmi e Nelson Motta, interpretada por Nana
Caymmi. Em segundo lugar ficou Cavaleiro,
de Geraldo Vandré e Tuca, interpretada por esta, e em terceiro lugar ficou Dia das Rosas, de Luís Bonfá e Maria
Helena Toledo, cantada por Maysa. A foto abaixo mostra Nana Caymmi comemorando
a vitória.
Para a fase internacional inscreveram-se músicas de 27 países, sendo 14 classificadas, inclusive a brasileira.
A classificação final
foi, do primeiro ao terceiro lugar: Frag
den Wind (Alemanha), Saveiros (Brasil)
e L’amour toujours l’amour (França).
SEGUNDA
EDIÇÃO - 1967
Aconteceu entre os dias
19 e 29 de outubro. Para a fase nacional foram 2700 músicas, sendo classificadas
46. Essa fase foi vencida pela canção Margarida,
de Guttemberg Guarabyra, interpretada por ele e pelo grupo Manifesto. Em
segundo lugar ficou Travessia, de
Milton Nascimento e Fernando Brant, interpretada por Milton Nascimento, e em
terceiro lugar ficou Carolina, de
Chico Buarque, cantada pelas irmãs Cynara e Cybele. A foto abaixo mostra a
torcida da arquibancada pela vencedora Margarida.
Para a fase internacional inscreveram-se 40 músicas de 32 países, sendo 14 classificadas, inclusive a brasileira.
A classificação final
foi: Per una donna (Itália); The world goes on (EUA) e Margarida (Brasil).
TERCEIRA
EDIÇÃO - 1968
Aconteceu entre os dias
12 de setembro e 06 de outubro e se notabilizou pelos protestos contra o regime
militar, tanto nas canções quanto no público presente. A situação política no
país era péssima. Já tinha havido a Passeata
dos Cem Mil por conta da morte do Edson Luís de Lima Souto, em final de
março.
Mais de 6000 músicas
foram inscritas, tendo sido escolhidas 40. A fase nacional foi apresentada uma
parte em São Paulo, no teatro da PUC, e a outra no Maracanãzinho, onde também
ocorreu a fase final.
Vários acontecimentos
fizeram dessa edição do FIC a mais célebre. Vejamos quais.
DISCURSO DE CAETANO
VELOSO
Na fase paulista,
Caetano Veloso foi intensamente vaiado quando cantou com Os Mutantes a música É proibido proibir. Inconformado com as
vaias, Caetano fez um discurso que se tornou célebre, do qual constam os
trechos abaixo:
“Mas é isso que é a juventude que
diz que quer tomar o poder? […] A mesma juventude que vai sempre, sempre, matar
amanhã o velhote inimigo que morreu ontem! […] Se vocês, em política, forem
como são em estética, estamos feitos!”
GERALDO VANDRÉ E VAIAS
Para a fase nacional
foram classificadas 24 músicas. O anúncio era feito em ordem descendente de
classificação. Em terceiro lugar ficou Andança,
de Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós, cantada por Beth
Carvalho e os Golden Boys. Quando foi anunciado que a segunda classificada era Pra não dizer que não falei de flores, de
Geraldo Vandré, interpretada por ele mesmo, as vaias foram ensurdecedoras, já
que o público desejava vê-la como vencedora. Essa música ficou célebre e até
hoje é lembrada. As vaias não cessaram quando foi anunciada a vencedora: Sabiá, de Tom Jobim e Chico Buarque, interpretada
pelas irmãs Cynara e Cybele. As cantoras mal conseguiam ser ouvidas em meio ao
barulho das vaias.
As fotos abaixo mostram
as torcidas pela música Sabiá e pela de Vandré.
ANTOINE
Esse cantor de
Luxemburgo levou a plateia ao delírio ao cantar em português Jogo de Futebol, em cima da melodia da
música La vie est moche. Alternava a
voz com o toque de uma gaita de boca. Uma parte da letra dizia: “Ai, ai, ai, a
vida é bela / Quer chova, quer faça sol / Ai, ai, ai domingo eu vou ver / Um
bom jogo de futebol. / Flamengo! Flamengo!”. A plateia vibrava e agitava
bandeiras rubronegras. Já quase ao final da música ele tirou o paletó e debaixo
havia uma camisa do Flamengo, número 10. Aí o estádio quase veio abaixo.
O link de sua
apresentação está em https://www.youtube.com/watch?v=MI8F5csbNU0.
Abaixo segue foto do
instante em que ele tira o paletó e mostra a camisa rubronegra.
Para a fase internacional 34 países inscreveram suas músicas.
Sabiá
foi
a grande vencedora dessa edição do FIC. Em segundo lugar veio This crazy world (Canadá) e em terceiro
lugar Maria (EUA).
QUARTA
EDIÇÃO - 1969
Aconteceu entre os dias
25 de setembro e 06 de outubro. O endurecimento do regime, com o Ato
Institucional número 5, inibiu o aparecimento de canções de protesto ou com
conotação política. Foi a primeira edição transmitida via satélite, para oito
países.
A fase nacional foi
vencida pela canção Cantiga por Luciana,
de Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, cantada pela Evinha. Em segundo lugar
ficou Juliana, de Antônio Adolfo e
Tibério Gaspar, interpretada por Antônio Adolfo e o conjunto “A Brazuca”, e em
terceiro lugar ficou Visão Geral, de
César Costa Filho, cantada pelo Quarteto 004 e pelo próprio César Costa Filho.
A foto abaixo mostra a torcida da arquibancada pela vencedora Cantiga por Luciana.
A fase internacional foi composta por 19 canções.
A classificação final
foi: Cantiga por Luciana (Brasil); Evie (EUA) e Love is all (Inglaterra).
Houve muitas queixas
quanto à vitória da música brasileira. A opinião geral era que Evie sem dúvida foi a melhor música do
festival. Até mesmo Paulinho Tapajós, autor de Cantiga por Luciana, tinha essa opinião.
A música inglesa Love is all foi
ovacionada delirantemente pela plateia. O cantor Malcolm Roberts, pinta de
galã e com voz possante, foi muito assediado. A letra da música é muito fraca
mas isso foi compensado pela voz do Malcolm, ex-cantor de ópera.
QUINTA EDIÇÃO – 1970
Aconteceu entre os dias
15 e 25 de outubro. Um incêndio ocorrido no Maracanãzinho em março daquele ano
quase impediu a realização do festival. Os ensaios ocorreram inicialmente no
auditório da Rádio Nacional e depois no ginásio ainda em reformas. O evento foi
transmitido em cores para os EUA e Europa.
Para a fase nacional
foram selecionadas 41 músicas. O primeiro lugar foi para BR-3, de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, defendida por Tony
Tornado; segundo lugar para O amor é o
meu país, de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, defendida pelo Ivan
Lins; o terceiro lugar ficou para Encouraçado,
de Sueli Costa e Tite de Lemos, interpretada por Fábio. Na foto abaixo,
Tony Tornado comemorando a vitória.
A fase internacional teve participação de 36 países. Vencedoras: primeiro lugar Pedro Nadie (Argentina); segundo lugar The world is mine (Iugoslávia); terceiro lugar BR-3 (Brasil).
SEXTA EDIÇÃO – 1971
Essa edição foi
realizada entre 25 de setembro e 04 de outubro, mas quase não aconteceu. Os
entraves criados pela Censura Federal desestimularam grandes artistas de
inscreverem músicas. Para evitar o fracasso, os organizadores resolveram
classificar automaticamente as canções de compositores famosos, como Capinam,
Baden Powell, Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento e vários outros.
Mesmo assim houve censura de algumas músicas e inúmeros compositores, tanto os
do grupo acima como os demais, desistiram de competir.
Apesar dos problemas, para
a fase nacional foram selecionadas 50 músicas. O primeiro lugar foi para Kyrie, de Paulinho Soares e Marcelo
Silva, defendida pelo Trio Ternura; em segundo lugar Desacato, de Antônio Carlos e Jocafi, que cantaram acompanhados
pelo grupo Brasil Ritmo; em terceiro lugar Dia
de verão, de Eumir Deodato, interpretada por Sílvia Maria. Na foto abaixo, o
Trio Ternura apresentando a canção vencedora.
A fase internacional teve 29 inscritas, inclusive a brasileira, e foi vencida por Y después del amor (México). Em segundo lugar veio Amor no meu pensamento (Paquistão); em terceiro Kyrie (Brasil).
SÉTIMA (e última) EDIÇÃO – 1972
Neste ano o Festival já
estava em franca decadência. Poucos dos grandes nomes inscreveram suas músicas.
Apenas 30 foram classificadas para a seleção final, que começou no dia 16 de
setembro e terminou em 01 de outubro.
O júri era presidido
por Nara Leão, mas como esta fez críticas à situação política do país em
entrevista a um jornal, todo o júri foi destituído e um novo teve de ser
escolhido, formado exclusivamente por estrangeiros.
Na fase nacional, o
resultado foi: primeiro lugar para Fio
Maravilha, de Jorge Bem (na época), cantada por Maria Alcina; segundo lugar
para Diálogo, de Baden Powell e Paulo
César Pinheiro, cantada por Cláudia Regina e Baden. Prêmio especial para Cabeça, de Walter Franco, cantada pelo
próprio.
Na foto, Maria Alcina
cantando a música vencedora da fase nacional.
A fase internacional teve 28 músicas classificadas. A final foi com 12 internacionais e 2 brasileiras.
A confusão foi tão
grande nessa edição que acabou havendo mais de um vencedor: o júri oficial escolheu
Nobody calls me Prophet (EUA); o júri
popular deu a vitória a Aeternum (Itália).
Velvet mornings (Grécia) e Fio Maravilha (Brasil) receberam menção
honrosa. Demis Roussos, quando soube que sua música Velvet mornings havia recebido apenas menção honrosa, abandonou o
local, obrigando os locutores a não citarem seu nome durante a proclamação.
RESUMO
Em todas as edições,
sérios problemas foram observados e nunca corrigidos:
1)
A acústica do Maracanãzinho era péssima.
A plateia não conseguia ouvir direito as músicas.
2) A plateia era muito barulhenta,
prejudicando os cantores. Uma cantora confessou que não conseguia escutar o som
da orquestra que acompanhava a música, e cantava observando os gestos do
maestro.
3) Em certas músicas parte da plateia
vaiava e parte aplaudia, confundindo o cantor, que não sabia se estava ou não
agradando, prejudicando seu emocional.
4) Um cantor se queixou de que no seu país
quando a plateia gostava da música, aplaudia; quando não gostava, ficava em silencio.
Aqui ou era ovação ou vaia ensurdecedoras.
5) Nas edições levadas a cabo pela TV Globo
houve muitas brigas entre seus representantes e o Augusto Marzagão, idealizador
do festival.
6) Nos bastidores era comum haver brigas,
discussões, desorganização, afetando os intérpretes e as pessoas encarregadas
de levar a cabo o festival.
7) Nas últimas edições muitos participantes
chegaram à conclusão de que o festival estava mais para um show do que para
algo sério, e se esmeraram em agradar à plateia em busca de ovação. Isso
afastou os compositores estrangeiros mais sérios.
8) Em todas as edições a música brasileira era premiada entre as três primeiras, gerando dúvidas sobre a imparcialidade do júri, que se nacional usava bairrismo e se internacional parecia querer agradar à plateia.
--------- FIM
DA POSTAGEM ---------
Sernsacional! Madruguei no SdR e encontro fatos da minha memória viva. Da safra de 1958 comecei a dar atenção ao festival a apártir de 1967. Ziraldo criou o troféu e também a logo do Galo de Ouro. Na época ainda havia, em paralelo o troféu Estácio de Sá e o Golfinho de Ouro (outra competição, municipal).
ResponderExcluirEvie foi Johnny Mathis que cantou? Virou tem ade abertura do Joenal Hoje, da saudosa e gata jornalista Marcia Mendes.
Iavn Lins e os universitários despontaram nesses festivais. Jorge Ben acho que era com N no final.
Juliana do Antonio Adolfo, craque. Ótima postagem, grande trabalho de pesquisa e análise. Comecei bem o sábado.
Os Festivais da Canção eram uma febre. Lá em casa, parava o mundo para assistirmos todos os anos. No FIC de 1968, teve a belíssima música Le Bruit Des vagues, cantada por Romuald, representando Andorra, que chegou em 5o. lugar mas sempre lembrada. No Fic de 1969, representando o Reino Unido, surgiu Malcom Roberts, um cara pintoso e carismático, dotado de um vozeirão e que levava as mulheres a loucura, cantando a belíssima canção Love Is All. Essa música era a favorita do público, que ao ouvir a colocação em 3o. lugar deu uma sonora vaia no júri. Malcolm morreu em 07 de fevereiro de 2003, com apenas 59 anos. Infelizmente, no Brasil, não dá para fazer eventos sérios como este, dada a falta de educação do público, não respeitando nada nem ninguém, constrangendo e atrapalhando os intérpretes, como descrito acima.
ResponderExcluirLer a relação dos maravilhosos compositores e cantores nacionais que participavam deste festival de música, nos levam a questionar o que aconteceu para não conseguirmos substituir esta geração de artistas geniais. Imaginar Tom Jobim, Baden, Milton, Chico, entre outros, produzindo a melhor música do mundo, nos deixam seguros que perdemos o rumo também na cultura. Como nota hilariante citar que a música italiana, participante da edição de 1967, passou a ser conhecida como "Peru na donna".
ResponderExcluirQuando Sabiá foi apresentada no festival, Chico Buarque morava no exterior e veio ao Brasil para a final. Foi recebido no Galeão por Tom Jobim, Cynara e Cybele, que fizeram questão de repassar-lhe as vaias recebidas no fim de semana anterior.
ResponderExcluirO anônimo do comentário das vaias repassadas fui eu, me esqueci de acrescentar meu nome.
ResponderExcluirTaí, fiquei curioso sobre as tais vaias "repassadas".
ExcluirComo se repassam vaias ?
Tom Jobim, Cynara e Cybele vaiaram o Chico ?
Ou eles foram informar que na primeira fase a música tinha sido vaiada e que ele se preparasse para novas vaias durante a apresentação na fase final ?
(o que de fato aconteceu)
De forma bem humorada, Tom e as duas Cys esperaram Chico Buarque aparecer e o vaiaram entre risadas. Não sei desenhar, isso é o máximo de clareza que posso conseguir.
ExcluirLi isso no Jornal do Brasil da época, do qual era leitor assíduo.
Parabéns ao Helio por mais uma ótima pesquisa. Os primeiros festivais internacionais foram muito bons mas nenhum superou na minha opinião o da Record em SP no ano de 1867 com Ponteio, Alegria, alegria, Roda Viva, Maria, carnaval e cinzas, Domingo no parque, O cantador, Eu e a brisa, entre outras.
ResponderExcluirMinha mãe nessa época atuou na produção desses festivais, pois trabalhava na Secretaria de Turístico Estado da Guanabara, responsável pela realização dos F.I.C. Houve uma certa rivalidade com os festivais de música realizados pela Record em São Paulo, que no meu entendimento eram de menor magnitude. A partir de 1968 o protesto de alguns artistas em razão do "endurecimento" do Governo Militar deu "cores vivas" aos festivais. Era um Brasil com mais educação, mais consciência política, e com sólidos valores morais, onde não caberiam as "bizarrices" morais e sociais tão em voga nestes tempos incertos.
ResponderExcluirO Toni Tornado lançou uma dança que virou febre naquele FIC. Todo mundo queria imitar e era difícil.
ResponderExcluirMauro Marcello, foi nessa época que Arlete Salles deixou Lúcio Mauro para "ver a coisa preta".
ExcluirComentário do Anônimo Curioso das 08:41> cara, todo mundo entendeu o que o outro Anônimo quis falar e você vem com esse besteirol prá cima da gente. Comentário vazio, comenta sobre o tema. Será que você é um imortal da ABL?
ResponderExcluirMauro, não amplie a voz dos idiotas.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirVou acompanhar os comentários.
Em 1967 o Festival da Canção, realizado no Maracanazinho, foi apresentado pelo Hilton "Papinha" Gomes, dileto amigo do Conde di Lido, e pela bela Ilka Soares.
ResponderExcluirNa fase nacional as favoritas do público eram "Carolina" (Chico Buarque), com Cynara e Cybele; "Travessia" e "Margarida" (Gutemberg Guarabyra), com Guarabyra e o Grupo Manifesto.
"Margarida" conquistou o público com seu clima festivalesco que culminava como refrão "Apareceu a Margarida, olê, olê, olá". O Maracanãzinho cantava em coro. Talvez influenciados pela plateia e ressabiados com as vaias do FIC anterior, os jurados resolveram agradar o povo e "Margarida" levou o primeiro lugar. "Travessia" ficou em segundo e "Carolina" em terceiro. Não tenho a menor dúvida que "Travessia" era melhor. Estive lá torcendo por ela.
Na fase internacional, os jurados resolveram ir contra a vontade popular. Enquanto todos torciam por "Margarida" mais uma vez, quem ficou em primeiro foi a canção "Per Una Donna" (Marcello di Martino / E. Perreta), com Jimmy Fontana. Resultado: uma ruidosa vaia para o resultado.
O Antoine foi muito esperto ao trazer a torcida do Flamengo para seu lado. Fez muito sucesso. E ainda, para minha inveja, foi o acompanhante da Fraçoise Hardy durante toda a estada dessa minha musa no Rio de Janeiro.
ResponderExcluir>>> Cesar 08:19
ResponderExcluirCom a televisão em P&B, só pelas fotografias das revistas, que davam ampla cobertura aos festivais, era possível saber a cor das roupas dos intérpretes.
No III Festival da Record (1967) citado pelo Cesar, Caetano Veloso apresentou a música Alegria, Alegria vestido em um terno xadrez, com paletó de tweed e camisa de gola rulê, que com as fotos foi possível saber que era cor de laranja ! Causou reboliço.
Li que a escolha da indumentária fez parte do pacote: um homem abusando das cores, acompanhado de um grupo de cabeludos (os Beat Boys, grupo de rock argentino, com cabelos longos, roupas cor-de-rosa e guitarras elétricas) quebrando o código de vestimenta daqueles festivais de música, em que os artistas usavam smoking ou ternos escuros e cantando uma música na contramão do que a maioria do público estava acostumada a ouvir.
Ficou em quarto lugar.
E nesse mesmo festival, uma das mais belas letras da música brasileira, a de Domingo no Parque de Gilberto Gil.
No festival de 1969 o ingresso custava NCr$ 5,00.
ResponderExcluirAs instruções no ingresso diziam: "- Sente-se no seu lugar. Evite constrangimento para você mesmo. - Favor fazer silêncio quando o artista estiver cantando. - Respeite o artista como você gostaria de ser respeitado na sua profissão. - Durante a execução dos números não é permitida a entrada na sala".
Neste ano de 1969 a grande campeã foi "Cantiga por Luciana", de Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, interpretada por Evinha.
Na etapa seguinte, a internacional, esta música voltou a vencer, derrotando "Evie", na minha opinião muito mais bonita e merecedora da vitória. "Evie", cantada por Bill Medley no festival, depois fez muito sucesso na voz de Johnny Mathis. Até o Simonal gravou "Evie" em um de seus LPs.
Por falar em Simonal, em certo festival ele foi escalado para o "show" do "esquenta", que teria como artista principal o badalado Sergio Mendes. A atuação do Simonal, que antecedeu à do Sergio Mendes, fez tanto sucesso, dominando o Maracanazinho lotado, que deixou o Sergio Mendes constrangido.
A Françoise Hardy, musa do gerente (Luiz D´15 de março de 2025 às 09:09), com todo o merecimento, tem "história" com o Brasil:
ResponderExcluir>>> https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7oise_Hardy
- em setembro de 1964, Françoise Hardy veio ao Brasil pela primeira vez e fez shows em São Paulo e no Rio de Janeiro; nesta viagem a cantora está acompanhada de sua mãe, Madeleine.
(Em 1966 participou do filme Grand Prix, como Lisa, vi algumas fotos dela no filme, muito bonita)
- em outubro de 1968 Françoise voltou ao Brasil para se apresentar no histórico III Festival Internacional da Canção, no Rio de Janeiro, defendendo uma canção de sua autoria, "A Quoi Ça Sert".
Na volta à França, grava em francês a canção vencedora do festival, "Sabiá", (La Mesange) de Antônio Carlos Jobim e Chico Buarque de Holanda.
Em 1971 lançou o disco "La Question", resultado de uma colaboração estreita com a cantora e violonista brasileira Tuca. "La Question", de sucesso apenas moderado na época, com o tempo ganhou status de clássico e é reconhecido hoje por muitos críticos e pela própria cantora como o seu melhor trabalho. É um disco repleto de harmonias ricas e suaves, com forte influência da bossa nova.
Nascida em janeiro de 1944, quando veio a primeira vez ao Brasil em setembro de 1964 tinha só 21 anos.
ExcluirVocês se iludem com mulheres francesas ou européias em geral. Podem ser lindas em fotos ou "á distância", mas o cheiro que exalam "não é dos melhores". Os relatos são impressionantes. De minha parte tenho duas experiências "pouco agradáveis", uma das quais vou citar: em 1978 conheci uma jovem francesa na New York City, e "na hora dos finalmentes" descobri que a moça "não era chegada a banhos". Não é preciso dizer mais nada a não ser que "o salário óóó"...
ExcluirRecomendo muito ouvir a música "L´amitié", com a Françoise Hardy. Para os que não falam francês sugiro acompanhar a letra com a tradução em português.
ExcluirRealmente era linda a François Hardy. A música dela que mais gosto e que marcou a minha infância é "Tous Les Garçons e Les Filles", que eu ouvia na vitrola das minhas irmãs mais velhas. Quem não a conhece, ouça no Youtube.
ResponderExcluirObservador Crítico >> 09:18 >> Bota o seu nome aí para passar credibilidade. Mais uma pessoa anônima a se esconder atrás de um apelido bobo a dar pitaco.
ResponderExcluirO sucesso era tanto que meu irmão e dois colegas organizaram uma tentativa de imitação bem fundo de quintal, inclusive literalmente, já que o local da apresentação ficava nos fundos da casa de um dos colegas.
ResponderExcluirFamiliares e amigos formavam a platéia.
Foram duas edições, eles tinham 16 / 17 anos em 1969 e 70.
Em 1971 o grupo começou a se dispersar para estudar ou trabalhar em local mais distante e não conseguiu mais agendar um terceiro evento.
E só dois tocavam violão, meu irmão e um vizinho de muito talento que fisicamente lembrava muito o Milton Nascimento, menos a voz.
Excluir>>> Carlos Candeias 15 de março de 2025 às 09:55
ResponderExcluirEssa foi muito boa, não tinha a menor ideia, deve ter sido uma cena e tanto.
(Saudades do Caderno B do Jornal do Brasil; na casa dos meus pais comprava-se religiosamente o Jornal do Brasil e O Globo, e os "segundos cadernos" eram avidamente disputados por mim e minha irmã.)
Houve uma tentativa, se não me engano da própria Globo, de reviver os festivais uns 20 e poucos anos depois.
ResponderExcluirNão consigo lembrar nem o nome da música vencedora nem sua intérprete, mas tinha verso "meu 'amô' em cartas de tarô...estava escrito na estrelas" e por vai.
A cantora tinha uma voz diferenciada, mas acabava enjoando e sumiu.
Tetê Espíndola - "Escrito nas estrelas".
ExcluirO "Festival dos Festivais" foi um dos eventos comemorativos dos 20 anos da Rede Globo de Televisão, no ano de 1985.
ExcluirNinguém do primeiro time, bem fraquinho.
Ah, pára com isso, Joel! sei da fama dos franceses quanto a banho, mas se eu ganhasse a Françoise Hardy, a primeira coisa que eu faria, com todo tato, era convidá-la para iniciarmos os trabalhos com uma gostosa chuveirada de amor. Mário, não lembrava da "A Quoi Ça Sert", que linda música! Luiz, nossa musa morreu no ano passado, aos 80 anos.
ResponderExcluirMauro Marcello, nós usávamos o termo "ganhar" em um passado remoto. Hoje em dia seríamos "apedrejados em via pública". A Françoise Hardy era uma "exceção à regra".
ExcluirÉ verdade, Joel. Na realidade, nós não ganhamos ninguém. Elas que têm o poder de decidir quando será o primeiro beijo e a cama. Como somos tolinhos!
ExcluirGMA, 07:20h ==> "Evie" não foi cantada pelo Johnny Mathis, mas acho que ficou mais conhecida na voz dele. Tenho dois CD's que gravei com músicas desses festivais, e "Evie" está na voz do Johnny. Aliás, na época eu não gostei dela, talvez por causa do meu antiamericanismo. Porém refiz minha opinião. Aliás, isso ocorreu também com "Champagne", do Pepino di Capri. Detestava essa música, hoje eu a adoro.
ResponderExcluirGrato
ExcluirLuiz, não conhecia L' ámitié, linda a melodia e a letra.
ResponderExcluirAssino embaixo.
ExcluirAinda GMA ==> sim, Jorge Ben é com N. Foi alteração pelo corretor ortográfico que não percebi.
ResponderExcluirO maior sucesso de Wilson Simonal, Sá Marina", lançada em 1968, ironicamente não concorreu no Festival Internacional da Canção naquele ano. Ganharia com sobras.
ResponderExcluirMauro Marcello, 07:41h ==> sim, nunca esqueci "Le bruit des vagues". Gravei-a num dos dois CD's citados acima. "Love is all" tem uma letra bem fraquinha, mas o Malcolm Roberts a elevou a febre nacional, com sua figura de galã e vozeirão. A melodia é bonita.
ResponderExcluirVictor, 07:56h ==> verdade, "Per una donna" virou "Peru na dona", na gozação.
ResponderExcluirCandeias (ora viva!), 08:01h ==> Chico Buarque, para evitar problemas com a censura, passou a se assinar Julinho da Adelaide durante um período.
ResponderExcluir"Sabiá" para mim deveria mesmo ser a vencedora.
ResponderExcluirCésar, 08:19h ==> eu estava trabalhando em Belém durante o ano de 1967, quando houve o festival da Record. Não pude acompanhar as apresentações porque fazia vestibular à noite. Mas me lembro de ouvir "Alegria, alegria", "Ponteio", "Roda viva" e "Domingo no parque". "O cantador" e "Eu e a brisa" estão no meu limiar de lembrança, só recordo o nome. "Maria, Carnaval e cinzas" é desconhecida para mim.
ResponderExcluirLuiz D', 09:06h ==> sem dúvida, "Travessia" era a mais bonita.
ResponderExcluirLuiz D', 09:09h ==> Françoise Hardy trouxe "À quoi ça sert", com sua voz pequenininha. Nunca esqueci essa música, ao longo de todas essas décadas. Também faz parte dos meus CD's.
ResponderExcluirMário, 09:15h ==> concordo plenamente: "Domingo no parque" é uma das mais belas canções brasileiras, tanto na letra quanto na melodia.
ResponderExcluirMário, 09:45 ==> além de "À quoi ça sert", Françoise Hardy também fez sucesso fora dos festivais com "Tous les garçons et les filles", cuja letra é bem triste.
ResponderExcluirÉ a música dela preferida pelo Mauro Marcello.
Excluir(Mauro Marcello >> 15 de março de 2025 às 10:16)
Um ótimo clipe legendado de L' ámitié com a Françoise Hardy mais linda do que nunca em:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=FQNwm97wB9o
Helio Ribeiro >>> 15 de março de 2025 às 11:13
ResponderExcluirMaria, Carnaval e cinzas
Composição de Luiz Carlos Paraná, com a qual Roberto Carlos se classificou em 5º lugar no Festival de MPB de 1967:
Nasceu Maria quando a folia
Perdia a noite, ganhava o dia
Foi fantasia seu enxoval
Nasceu Maria no carnaval ...
A letra, triste, eu acho bem bonita.
ExcluirFoi o único samba gravado por Roberto Carlos.
ExcluirAgora quero ver quem tem boa memória: no FIC de 1970 o cantor John Rowles, representando a Nova Zelândia, interpretou "Cheryl Moana Marie", nome de sua irmã mais nova. Ficou entre as dez primeiras. Duvido que alguém se lembre dessa música, que eu nunca esqueci. Rowles tinha um vozeirão. Link em https://www.youtube.com/watch?v=p2-QpvPPWLI
ResponderExcluirHá 50 anos tomava posse Faria Lima como governador do novo Estado do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirFoi uma tristeza o término do Estado da Guanabara.
Mais uma obra fracassada da revolução.
Coluna "Há 50 Anos" de O Globo:
ResponderExcluir"Adeus, Guanabara. Nasce o novo Estado do Rio".
"O vice-almirante Floriano Peixoto Faria Lima toma posse, às 9h30 de hoje, no Palácio Guanabara, como o primeiro governador do novo Estado do Rio de Janeiro, resultante da fusão entre a Guanabara e o Estado do Rio. Faria Lima receberá o cargo do ministro da Justiça, Armando Falcão, em presença dos últimos governadores da Guanabara e do Estado do Rio, respectivamente Chagas Freitas e Raimundo Padilha. Às 14h, em sessão no Palácio Tiradentes, instala-se a Assembleia Constituinte do Estado do Rio de Janeiro.".
O editorial do jornal, na primeira página, era: "Confiança na Fusão"...
Excluir15/03 era a data, até alguns anos atrás, da posse de prefeitos, governadores e presidentes. Por exemplo, há exatos 35 anos o presidente que tomava posse também confiscava boa parte do dinheiro da população. Claro que excetuado quem teve informação privilegiada...
ResponderExcluirHelio Ribeiro >>> 15 de março de 2025 às 11:29
ResponderExcluirEu acho que nunca tinha ouvido essa música.
A história:
"Cheryl Moana Marie" foi um grande sucesso na Nova Zelândia e na Austrália na década de 1970. Também chegou às paradas dos EUA, mas só alcançou a posição 61. A maioria de suas vendas foi no Havaí.
Conversando com o Dominion Post em 2014, Rowles disse que criou a música em sua cama de hotel em Londres. "Eu só pensei um pouco e o nome da minha irmã veio à minha mente, Cheryl Moana."
Ele já havia criado a linha “there on the shore she waits so patiently" (lá na praia ela espera tão pacientemente), mas precisava adicionar algo ao nome dela para fazê-lo rimar. Usando outro nome do meio de sua irmã, Marie, ele criou o nome híbrido.
"Para muitas pessoas, é uma música que elas amam e se conectam com memórias especiais", Cheryl disse ao Stuff em 2014, "é adorável que ele tenha escrito algo assim e eu esteja conectada a isso."
Cheryl moana marie
ExcluirBack home she's waiting for me
Cheryl moana marie-ie
There on the shore she waits so patiently
Uma outra música, desta vez feita em homenagem à filha, é "Stranger on the shore", de Mr. Acker Bilk. Também é inesquecível para mim, há mais de meio século. É só instrumental. Link https://www.youtube.com/watch?v=7jzx664u5DA
ExcluirOutro teste de memória: no FIC de 1970 a música classificada em quarto lugar foi a grega "Kyra Yorgena" (há variantes dessas palavras), cantada por Marinella. Também nunca esqueci essa música, ao longo de décadas. Eu estou acostumado a músicas gregas, que reconheço não seriam do agrado de todos aqui, dado o costume de oscilação na voz dos intérpretes, que parece desafinação mas é típico da música grega. "Kyra Yorgena" não considero das mais bonitas, aliás nem considero boa. Porém nunca a esqueci, talvez pelo ineditismo, já que era a primeira vez que eu ouvia música grega. Quem quiser ouvir, link https://www.youtube.com/watch?v=WhjDe0nRfTU
ResponderExcluirNão é para me gabar (não sou do tipo que faz isso), mas se eu fosse citar aqui músicas que conheço e que talvez muitos de vocês nunca tenham ouvido falar, seriam vários comentários. E são músicas que tocavam nas rádios, não são aquelas que só existem em LP's, sem terem ido ao público.
ResponderExcluirO Mário lembrou bem às 11:05 h, Festival dos Festivais.
ResponderExcluirCaramba, 1985?
E eu jurando que estava mais para anos 90. Entra na conta da falsa sensação que o tempo passa mais rápido conforme o avanço da idade.
essa sensação de falsa não tem nada ... passa mesmo rsr...
ExcluirEu sabia que era anos 80, mas não lembrava o ano exato.
ExcluirMário, 11:25 h ==> não tenho a mínima lembrança dessa música. Ouvi-a agora no YouTube. Como escrevi, não acompanhei o festival de 1967 porque estava cursando vestibular.
ResponderExcluirAugusto >>> 15 de março de 2025 às 11:37
ResponderExcluirPlano “Brasil Novo”, através da Medida Provisória 168, depois Lei nº 8.024, bloqueou o dinheiro da caderneta de poupança, dos CDBs, dos fundos de renda fixa, valores em conta corrente e investidos no overnight.
Estávamos de férias com os filhos em Arraial do Cabo, passamos o dia em Búzios e ao chegar de volta na pousada de Arraial, o dono me disse:
- vem assistir o Jornal Nacional comigo para entendermos o que vai acontecer, mas acho que você não vai ter como me pagar ....
O dinheiro das férias (meu e de minha mulher) estava no overnight ... ele tinha razão.
Férias interrompidas de imediato, volta ao Rio, incerteza total do futuro ....
Depois foi sacar 50.000 unidades monetárias da poupança por CPF/Instituição Bancária e “tocar a vida”, moeda “podre” x “nova moeda”, uma m. total.
Sobrevivemos.
Uma grande canalhice que nem o Governo Militar ousou fazer. Era a "Nova República"...
ExcluirO Roberto Carlos tem indubitavelmente muitas músicas bonitas. Gravei cinco fitas cassette com canções dele, desde o início da carreira até o ano de 1986, com base em LP's de uma tia de minha ex, que era fã incondicional dele. São as fitas de número 72 a 76 do meu acervo. Mas as músicas que mais gosto dele são "À distância" (1972) e "Do fundo do meu coração" (1986), principalmente esta.
ResponderExcluirComo citei no resumo da postagem, uma queixa geral era a péssima acústica do Maracanãzinho e a bagunça feita pela plateia, que não se calava para escutar as músicas. Ou aplaudia ou vaiava durante a apresentação.
ResponderExcluirA reação "a la brasileira" da plateia seria o segredo do sucesso da audiência dos festivais?
ExcluirO povo brasileiro gosta.
Roberto Carlos tem músicas excelentes haja vista algumas que Nara Leão e Maria Bethânia interpretaram.
ResponderExcluirA falta de respeito e de educação do brasileiro é uma marca registrada do país. Basta ver como se comportam nos espetáculos de música e no Maracanã (onde o hino nacional é solenemente ignorado e desrespeitado).
A parcialidade do júri dos festivais era fato público e notório. Havia muitos interesses comerciais em jogo.
Blota Junior que apresentava os festivais da Record era um chato.
O festival da Record em 1967 está no YouTube e é muito bom.
A injustiça com Sabiá é flagrante. É uma música belíssima.
Os lugares que o Helio visita e o conhecimento dele em línguas, locais e músicas, sem falar dos bondes, é extraordinário.
O tal do Blota Junior era uma "criação paulista", tal como J.Silvrstre era uma "criação carioca", mas ambos eram muito chatos".
ExcluirNão conhecia a música Cheryl Moana Marie. Não é do meu agrado mas o John Rowles tem um vozeirão mesmo.
ResponderExcluirNo pacote adotado em 15 de março de 1975 teve a volta do prefeito por indicação, nome ainda aprovado pelo Palácio do Planalto.
ResponderExcluirE dentro desse pacote, o Marcos Tamoyo.
Exatos 4 anos depois o Israel Klabin, que tem história pra contar pois consta como vivo aos 98 anos de idade. Se a memória dele permitir.
Mas isso é caso para outro dia.
Em tempo: parece que o ex-craque, campeão brasileiro pelo Guarani em 1978, também tem pretensão de assumir a cadeira do gerente do nosso bar.
Sobre o comentário do Hélio das 11:50: Eu me lembro muito bem. O refrão era carregado nos S, algo como "ossssss".....
ResponderExcluirSim, não só em grego mas em outros idiomas o "S" tem som sibilante e não o de "CH" como em algumas palavras em português. Vale também para o "L" em final de palavra, que não tem som de "U", e para outras letras, dependendo do idioma. Em polonês, o "L" tem som de "U" se tiver uma linha cortando-o em diagonal, pelo centro.
ExcluirA conversão de sons/alfabetos de outros idiomas para o alfabeto latino pode criar muitos problemas. O mais complicado, dentro do que conheço, é o vietnamita. Tiveram de inventar tantos sinais gráficos em cima ou embaixo de letras latinas para representar sons que não correspondem a elas, que é uma verdadeira barafunda.
Álvaro, 12:25h ==> sim, a parcialidade dos júris era escancarada. Em todos os festivais, a música brasileira sempre esteve entre as três primeiras classificadas. Na edição de 1972 a confusão foi geral, com escolhas feitas por dois júris diferentes.
ResponderExcluirJoel 13:01
ResponderExcluirE depois ver a ministra da economia Zelia ter um caso com o ministro da justiça Bernardo (o boto do Amazonas) e descobrir que trocavam bilhetinhos nas reuniões ministeriais ...
A mulher do Bernardo Cabral, quando perguntada a respeito declarou:
" O Bernardo é assim mesmo, tem essas aventurazinhas mas nada sério.."
E nossa ministra depois virou esposa troféu do Chico Anisio .. literalmente uma comédia.
"brazilzilzilzilzil.....
ExcluirAugusto 11h37
ResponderExcluirMário 12h13
Naquele 15/03/1990, foi dado o "tiro no tigre". Lembram disso?
O "tiro no tigre da inflação" que seria dado com a "bala de prata" do confisco ... palavras do Collor.
ExcluirBem lembrado, Ana.
Postagem saudosista. Adorei! Lembro bem dos festivais de 1968 e 1969. Torci muito pelo Malcolm Roberts, claro.
ResponderExcluirTinha esquecido do Romuald de Andorra, lembrado pelo Mauro.
Achava que a estrondosa vaia recebida pela Lucinha Lins tinha sido naquela época, mas pesquisei e vi que foi em 1981.
São os que melhor lembro também.
ExcluirA partir de 70 já não vi mais, a vida ficou uma roda viva, como a música
'... foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá..'
O "tempo rodou num instante" e cá estamos relembrando um "ontem" de 55 anos atrás.
Também não gostei da música Kyra Yorgena, da Marinella.
ResponderExcluirEm um CD duplo que "representa" a trilha sonora do livro "A Era dos Festivais, Uma Parábola", de Zuza Homem de Mello, as seguintes músicas aparecem:
ResponderExcluir1 . Arrastão
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
2 . A Banda
Chico Buarque
3 . Disparada
Théo de Barros , Geraldo Vandré
4 . Ponteio
Edu Lobo , José Carlos Capinan
5 . Eu E A Brisa
Johnny Alf
6 . Roda Viva
Chico Buarque
7 . Domingo No Parque
Gilberto Gil
8 . Alegria, Alegria
Caetano Veloso
9 . Margarida
Gutemberg Guarabyra
10 . Travessia
Fernando Brant , Milton Nascimento
11 . Carolina
Chico Buarque
12 . O Sonho
Egberto Gismonti
13 . Lapinha
Paulo César Pinheiro , Baden Powell
14 . Divino Maravilhoso
Gilberto Gil , Caetano Veloso
15 . Andança
Edmundo Souto , Danilo Caymmi , Paulinho Tapajós
16 . Ando Meio Desligado
Rita Lee , Arnaldo Dias Baptista , Sérgio Dias Baptista
17 . Sabiá
Tom Jobim , Chico Buarque
18 . Saveiros
Dori Caymmi , Nelson Motta
19 . Eu Também Quero Mocotó
Jorge Ben (Ben Jor)
20 . O Amor É O Meu País
Ivan Lins , Ronaldo Monteiro de Souza
21 . Fio Maravilha
Jorge Ben (Ben Jor)
22 . Ensaio Geral
Gilberto Gil
23 . Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua
Sérgio Sampaio
24 . Cantiga Por Luciana
Edmundo Souto , Paulinho Tapajós
25 . Charles, Anjo 45
Jorge Ben (Ben Jor)
26 . A Estrada E O Violeiro
Sidney Miller
27 . É Proibido Proibir
Caetano Veloso
28 . Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores (Caminhando)
Geraldo Vandré
Boa tarde!
ResponderExcluirDesde a última postagem sobre filmes há muito o que comentar, porém, me deterei no tema de hoje.
Mário já falou sobre o fato da transmissão televisiva dos festivais ser do tempo da televisão em preto e branco.
Senti falta de mais informações sobre a música "Cabeça", de Walter Franco, então um "hippie" cabeludo e muito criativo. Pelo que minha fraca memória diz, naquele festival, estávamos reunidos na frente do televisor quando o apresentador anuncia a mesma como vencedora. Imediatamente a transmissão foi interrompida e entraram comerciais intermináveis. Parece que foi a censura, Alguém não aceitou o resultado, o júri presidido por Nara Leão foi dissolvido, um novo formado, tirando de Walter Franco o prêmio. Pelo escrito acima, a saída achada para contornar a situação foi uma "menção honrosa".
Um colega meu do Souza Leão era primo de Walter Franco.
A italiana "Per una donna", de 1977, rendia muitos risos maliciosos.
Na época dos festivais a audiência era grande. Lembro de vários deles apesar de minha pouca idade à época (sou de 1958).
Como surgiu o FF sobre o Plano Collor, confesso ter uma visão diferente sobre os fatos. À época, já geria minha empresa e a primeira coisa que fiz foi ler o texto legal. A partir daí, sabendo dos mecanismos ali descritos, não tive dificuldade alguma em seguir tocando os negócios, mesmo com os recursos congelados, uma vez que havia condições específicas para liberação pontual dos mesmos, ou seja, foi uma transição absolutamente normal, em todos os sentidos. Ressalto que respeito os pontos de vista contrários e não estou de forma alguma defendendo o referido plano.
A todos um excelente final de semana!
A italiana de 1967.
ExcluirMário (12:13) e muitos outros - o propenso autointitulado "caçador de marajás", com o apoio escancarado de boa parte da mídia, alegou durante a campanha eleitoral que o seu adversário estava preparando o confisco da poupança. Ele teve acesso ao alegado plano e pôs em prática?
ResponderExcluirO Globo também lembrou hoje dos 40 anos da posse do Sarney. Mas nada sobre 1990. Consciência pesada?
Sobre a fusão, repito o comentário que fiz há pouco lá em cima...
O editorial do jornal, na primeira página, foi "Confiança na fusão".
Infelizmente o tamanho da letra na reprodução da página não me permite ler o conteúdo.
Lembrando que o jornal foi um dos mais ferrenhos defensores da demolição do Monroe, no ano seguinte.
José Sarney de Araújo Costa (nascido José Ribamar Ferreira de Araújo) é para mim, e há muito tempo, um dos símbolos do que há de pior na política brasileira, muito bem secundado pela maioria dos demais políticos.
ResponderExcluirConcordo. Só ver os índices do Sarneyzistão.
ExcluirFF: O Globo noticiou que o IBMEC sairá do prédio que ocupa atualmente no centro (o antigo Standard Oil) até o final do ano, indo para Botafogo, em frente à Casa Firjan. A ideia é começar 2026 na nova sede.
ResponderExcluirO Maranhão é um feudo da família Sarney, e para piorar as coisas foi governado pelo Dino da Silva Sauro por oito anos. Hiroshima foi "pinto" diante de tantas desgraça.
ResponderExcluirE muitos maranhenses se orgulhavam do conterrâneo presidente ...
ExcluirAlém da TV Record e da TV Globo a TV Excelsior também fez seus festivais. Em 1965, um grande festival, chamado de I Festival Nacional de Música Popular Brasileira, organizado pela Excelsior, teve como vencedor "Arrastão", de Edu e Vinicius, cantada por Elis Regina. Seguiram-se "Valsa do amor que não vem", "Eu só queria ser", "Queixa" e "Cada vez mais Rio".
ResponderExcluirO II Festival da TV Excelsior teve como vencedora "Porta estandarte", de Vandré e Fernando Lona.
Silvio15 de março de 2025 às 18:19
ResponderExcluirSilvio, a vida seguiu depois de uma forçada e rápida adaptação à nova realidade mas " ... uma transição absolutamente normal, em todos os sentidos." não foi mesmo.
A empresa de consultoria, projetos & instalações em que eu trabalhava desde formado "parou" junto com a economia e nunca se recuperou totalmente, encolheu e no final do ano de 1990 eu fui obrigado a sair, indo trabalhar na Schindler.
No ramo, não foi a única a sofrer e no geral muitos negócios de todo tipo, de pequeno e médio porte, foram para o espaço, muita gente ficou "pendurada na brocha, sem escada" durante um bom tempo.
Boa noite Mário!
ExcluirObrigado pela citação.
Na verdade, tentando ser sucinto para não desenvolver o tema fora da postagem, ressalto que pagamento de fornecedores, salários, bem como recebimentos seguiram com regras definidas sem problema algum. Talvez, como muito acontece no país e em especial no RJ, há muita informalidade, mesmo em empresas constituídas, o que explicaria algumas dificuldades em atender as exigências para liberação tanto de pagamentos como de recebimentos.
De qualquer forma faz muito tempo e mesmo à época, eu era voz dissonante, porém, percebia que ninguém de fato estava a par das regras, só reclamavam em uníssono. Era na verdade no boca a boca que as pessoas se informavam e como você bem narrou, através do JN...
Acredito que se tivessem procurado uma fonte melhor, você muito provavelmente não precisaria ter interrompido as férias (você e o dono da pousada). Mas isto é especulação. Não sou dono da verdade, apenas acredito que tenha um olhar crítico apurado, sem falsa modéstia.
Ler a todos diariamente é muito enriquecedor. Obrigado!
Silvio, na noite do dia 15 de março de 1990 não acredito que para o cidadão comum houvesse uma fonte melhor de informação ou sequer qualquer outra, que não o JN ou algum outro noticiário ...
ExcluirA interrupção das férias com o retorno ao Rio foi uma decisão com 2 objetivos: voltar antecipadamente às empresas em que trabalhávamos, eu e minha mulher, para ajudarmos a gerenciar a situação que se apresentava e ter acesso naqueles tempos pré-Internet e pré-celular à "fontes melhores de informação" não disponíveis na pousada em Arraial do Cabo.
As empresas constituídas, exatamente por o serem, não tiveram maiores dificuldades em atender as exigências para liberação tanto de pagamentos como de recebimentos.
Quanto ao nível de informalidade, não acredito que o Rio de Janeiro seja diferente, por exemplo, que o Rio Grande do Sul ou o Piauí.
Mauro Marcello, 18:02h de ontem ==> como eu escrevi às 11:50h de ontem, eu não acho "Kyra Yorgena" bonita, apenas me chamou a atenção por ser em um idioma no qual não se escutava nem se escuta música aqui no Brasil.
ResponderExcluirMauro Marcello ==> os compositores/intérpretes mais típicos das músicas gregas são o Theodorakis, o Hadjidakis, o Zambetas, o Sarrákos. São autores, por exemplo, de Άπονη ζωή ("Aponí zoí" - Vida dura), Στρώσε το στρώμα σου ("Strôsse to strôma su" - Prepare seu colchão), Τα τρένα που φύγαν ("Ta trena pu fírran" - Para onde foram os trens), Σήκω χόρεψε συρτάκι ("Siko rôrepse sirtáki" - Levante-se e dance o sirtáki), Έχω μια αγάπη ("Erro mia agápi" - Tenho um amor), Καημός ("Kaimós" - Saudade), entre outras.
ResponderExcluirSe escutar instrumentais, talvez goste; se escutar cantadas, não vai gostar, porque não está acostumado ao modo como se canta em grego, com flutuações na voz parecendo desafinação e dependendo da música num ritmo muito lento e arrastado.
A Nana Mouskouri, cantora grega de muito sucesso na Europa, na década de 1980, interpretava músicas mais ocidentalizadas, como Μέρα Μαγιού ("Méra maiú"), Με τ' άσπρο μου μαντήλι ("Mé taspro mu mandíli" - Com meu lenço branco), Κοκκινο Γαρυφαλλο ("Kokinô garífalo" - Cravo vermelho).
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirHoje acordei mais tarde por ser domingo e por ter acompanhado até às 3h a primeira corrida de F1 do ano. Próximo fim de semana acontece a segunda etapa, na China, em horário ainda mais ingrato.
Helio 02:40 >> falando em intérpretes gregos, eu gosto muito das músicas do Demis Roussos. De acordo com o costume, ele também interpretava com flutuações na voz. Grato pelas elucidações.
ResponderExcluirFora de foco: indico duas ótimas séries na Netflix: "Leopardo" e "1883".
ResponderExcluirLeopardo estou assistindo, falta somente o último episódio.
ExcluirÓtima de fato, fotografia belíssima, reconstituição de época muito boa, um único senão: a ausência da Cláudia Cardinale no papel de Angelica Sedara ..... rsr
Quanto a 1833, assisti a 'Yellowstone' e '1923', falta ela.
Já tinham me dito que é muito boa e agora com sua indicação, será a próxima da lista.
(brinco que eu e minha mulher vemos tantas séries e tão rápido que podemos nos intitular de 'series killers'.
Series killers ....rsrsrsrsr. Quando acaba uma série que eu gosto muito, me sinto totalmente órfão e triste até achar uma outra do meu agrado (o que é difícil) O figurino de Leopardo é sensacional.
ExcluirPesquisando sobre o Demis Roussos, li que em 1972, o cantor foi ovacionado no Maracanãzinho ao apresentar a canção "Velvet Mornings" no VII Festival Internacional da Canção. Mas isto pode ser tema de futura postagem. Assisti o vídeo no Youtube e é uma bela canção, interpretada com a marca registrada dos gregos conforme citado acima.
ResponderExcluirSou fã, há anos, da Nana Mouskouri.
ResponderExcluirGostei tanto do Il Gattopardo no cinema com o fantástico ator Burt Lancaster e a belíssima Claudia Cardinale que tenho medo de me decepcionar com a série.
Tal aconteceu com “O dia do chacal” recentemente. O filme é muito melhor.
.
Luiz, não sabia que já teve um filme Il Gattopardo, em 1963. Que elenco estrelado! Burt Lancaster, Claudia Cardinale, Alain Delon e Terence Hill.
ExcluirApesar do filme - "a" obra prima do Luchino Visconti - ser insuperável, a série é bem feita e dá para assistir tranquilamente; substituir Burt Lancaster, Claudia Cardinale, Alain Delon é impossível, e aí está o problema, 'aceitar' os atores nos personagens.
ExcluirLuiz, se falamos da mesma série, colocar o ator Eddie Redmayne, a eterna "garota dinamarquesa", no papel do Chacal "moderno" foi um erro crasso, matou "de cara" a série.
ExcluirE a adaptação para o cinema em 1973 do livro do Frederick Forsyth é um dos raríssimos casos em que o filme é tão bom quanto o livro, com o Edward Fox perfeito no papel.
ExcluirO 'physique du rôle' adequado ao papel em determinados casos é fundamental; acredito que o Dustin Hoffman jamais seria considerado para o papel de James Bond nem o Sean Connery para o duplo papel de Tootsie ...
ExcluirAliás, o Tom Cruise como Jack Reacher ....
05 séries imperdíveis:
ResponderExcluirUm Cavalheiro Em Moscou , no Prime Video
Mare of Easttown, no Max
Ripley, na Netflix
True Detective primeira temporada - com Matthew McConaughey & Woody Harrelson, no Max
True Detectivee terceira temporada - com Mahershala Ali & Stephen Dorff. no Max (*)
(*) a segunda e quarta temporadas são fracas.
Para encerrar: assisti ontem no Netflix à "O Júri", um excelente filme de 2003 com Gene Hackman, Dustin Hoffman, John Cusack, Rachel Weisz.
ExcluirRecomendo.
Só hoje lendo os comentários, constatei que, como bem lembrava, houve outras edições na década de 80, numa dessas (1981) aconteceu a mais famosas das vaias, quando a vítima foi a Lucinha Lins, que teve que sair escoltada porque seria linchada (segundo a própria).
ResponderExcluirAgora um pedido de socorro à minha memória : a Miriam Makeba com a famosa tá com pulga na cueca... (pata pata) não teria participado de alguma fase internacional?
https://www.celsobarbieri.co.uk/plus/memorias
ExcluirEm 1968, Miriam veio ao Brasil e surfou forte na onda de seu sucesso, “Pata, Pata”.
Já na chegada ao Rio, foi recebida no aeroporto pela bateria da Escola de Samba Mangueira, caindo nos braços do povo. Visitou todos os programas de TV possíveis e imagináveis da TV no Rio e São Paulo, causando furor com seu mega sucesso.
“Pata, Pata” tinha um swing ocidentalizado que muito se assemelhava ao R’n’B, e a percussão lhe dava um certo ar caribenho, muito dançante.
Numa época em que a Black Music americana estava se popularizando fortemente aqui no Brasil, e Wilson Simonal comandava a onda da “pilantragem” na MPB, a canção de Makeba caiu no gosto popular, instantaneamente.
Cantada por Makeba num dialeto africano (Xhosa), provocou uma paródia em português que ficou tão famosa quanto a versão original, pela similaridade fonética.
Onde ela cantava :
“Sata wuguga sat ju benga, sat si pata pata”
a moçada cantava:
“Tá com pulga na cueca, vem cá que eu mato”.
Obrigado Mário, a vinda dela deve ter sido próxima da FIC, por isso confundi.
ExcluirO compasso de "para pata" é binário. Ele lembra o xa xa xa.
ExcluirPata pata
ExcluirMauro Marcello, 08:31h==> citei o caso do Demis Roussos nesta postagem, referente ao ano de 1972.
ResponderExcluirComo não havia Spotify, nem You Tube, no máximo Radio Mundial com algumas musicas francesas "Salut les copains". Os festivais de musica eram ponto de divulgação. Por exemplo, com texto da wikipedia, por preguiça: "Canzone per te" é uma canção composta por Sergio Endrigo e Sergio Bardotti. Foi defendida por Endrigo em parceria com o brasileiro Roberto Carlos no Festival de Sanremo de 1968, do qual foi vencedora."
ResponderExcluirProsseguindo, em San Remo, em 1958 Domenico Modugno e Johnny Dorelli ganham com Nel blu dipinto di blu , popularmente conhecida como VOLARE!!!!, que até hoje é executada mundialmente!
ExcluirEm paralelo aos FICs, no mundo aconteciam Woodstock e Monterrey.
ResponderExcluirFF
ResponderExcluirQue fase ! Primeiro, os ovos de galinha; agora, os de Páscoa !
Alexandre Novais Garcia UOL São Paulo 16/03/2025 05h30
" Preço do cacau triplica, derruba produção e deixa ovos de Páscoa mais caros ..."
(quem estará tirando o ovo de páscoa da mesa do trabalhador brasileiro ? a gente precisa ver isso aí ...)
Sinal dos tempos é a Lacta lançar caixa de bombons com 130g (aproximadamente metade da padrão atual de 250g)... das três principais já é a que eu considero mais fraca. Agora então...
ExcluirSou (e acho que todos aqui somos) do tempo de caixas de bombons com 500g.
Com certeza, tinham 500 g.
ExcluirEu sempre preferi a caixa da Garoto, aquela amarela.
Do jeito que vai, vão lançar a "caixa individual" com 01 bombom ... rsr
Serenata de Amor (e outros do mesmo tipo) já são vendidos em embalagens avulsas.
ExcluirHelio 08:31 >>> é verdade, Helio, na postagem você citou o episódio do Demi Roussos, em 1972. Obrigado!
ResponderExcluirMário, 11:28h ==> tinha a versão "Tá com pulga ou tá com chato / Neocid é que é o barato". E "Tá com pulga na cueca / Tira pra lavar".
ResponderExcluirMuito bom !
ExcluirMiriam Makeba também cantava a música "Malaika", da Tanzânia. Significa anjo em suahili e é muito comum na África Oriental e usado para designar meninas bonitas. Tenho essa música gravada em cassette, fita número 35, gravada em 12/10/1986.
ResponderExcluirFF
ResponderExcluirRecebi no zap:
Na nossa época era assim:
Tá com febre: Melhoral
Tá com frieira: Minâncora
Tá ralado: Mercúrio Cromo
Tá com dor de garganta: Anapyon
Tá fraco: Biotônico Fontoura
mas,
Tá na dúvida: Benzetacil 1.200.000
Hoje na versão impressa de O Globo tem uma reportagem sobre os 50 anos da fusão. Em um trecho dela aparece a ideia da fusão desde os anos 50, antes da transferência da capital para o planalto central. Algo que eu já tinha lido antes.
ResponderExcluirNa seção Há 50 Anos, algumas manchetes.
"Faria Lima começa a governar", "Um Rio mais leve", "Novo estado poderá crescer 6% ao ano" e "Posses em 20 estados".
Outra reportagem fala de "O Rio de Janeiro desaparecido", série de postagens da Brasiliana Fotográfica, que completa 10 anos(!) em abril... A reportagem é ilustrada com fotos do acervo, mostrando locais como o mercado municipal, o chafariz das Saracuras, o pórtico da Escola de Belas Artes, entre outros.
ResponderExcluirAs próximas postagens da série serão sobre o Hotel dos Estrangeiros e a Imprensa Nacional.
Como o tempo passa...
.E ainda por cima, tempo você não recupera. o que passou não pode ser vivido de novo e não é possível também guardar, ter uma caderneta de poupança de tempo.
ExcluirEntão o jeito é usar bem esse recurso não renovável, cada momento é único.
O Augusto Marzagão foi para o México em 1971, trabalhar na Televisa, onde chegou ao cargo de vice-presidente.
ResponderExcluirVoltou ao Brasil em 1989, depois de quase 19 anos fora.
Havia deturpação também nas letras de "Breaking up is hard to do", do Neil Sedaka, e de "Jambalaya", da Brenda Lee. Não posso colocar aqui por serem indecentes.
ResponderExcluirAugusto - 14:20
ResponderExcluirO pior não é só ter menos bombons na caixa, mas a qualidade. Os chocolates não são os mesmos, sejam da Lacta, Garoto, Cacau Show, etc. É gordura hidrogenada pura...
O melhor chocolate que comi ultimamente foi da marca Dengo, que nunca comprei mas ganho de vez em quando de meus filhos.
ExcluirE o biscoito goiabinha, que antes vinha numa embalagem de 4 e agora é de 3. Mas já vi vendendo embalagem com apenas 1.
ResponderExcluirHelio, o pacote do goiabinha original, lá dos anos 70, vinha com 8 biscoitos !
Excluire maiores !
ExcluirPapel higiênico foi durante décadas de 40 metros de comprimento por rolo. Há muitos anos passou a 30 metros. Agora já há várias marcas ou tipos com 20 metros. E além disso tem os de folha simples, dupla e tripla. Qualquer dia vai ser vendido por folha.
ResponderExcluirVoltaram com os rolos de 40m, dizendo que são dois de 20m em um só, e chamam de "embalagem econômica"... vendem seis rolos de 40m em vez de doze de 20m...
ExcluirNa verdade só "economizam" seis tubinhos...
ExcluirLembrei agora do Belchior que para mim ficou conhecido quando sua música É Hora do Almoço venceu um festival universitário.
ResponderExcluirNo concurso a interpretação foi de uma dupla que nem sei mais qual, mas quando o compositor cearense gravou ficou ainda mais conhecido, já que a canção estava na boca do povo.
Pães de forma e biscoitos reduziram muito o peso. Pães costumavam ser de 500 g. Agora são de 450g, 380g, 350g, 230g. Biscoitos eram de 200g, agora tem de 175g, 160g, 143g, 128g, 114g.
ResponderExcluirTenho comprado uma marca de pão de forma com 400g. Outra tem 420g. A diferença deve ser de uma fatia... aliás é comum vir embalagem com número ímpar de fatias.
ExcluirUm ítem essencial nas idas ao supermercado é a calculadora.
ExcluirO mesmo acontece com nosso poder aquisitivo.
ResponderExcluirFF
ResponderExcluirO Newcastle, o alvinegro da primeira divisão, ganhou a Copa da Liga Inglesa derrotando por 2 x 1 o Liverpool agora há pouco em Wembley.
Fui agora na "despensa" e peguei aleatoriamente:
ResponderExcluirPão de forma Bauducco 390 g
Biscoito Piraquê de leite maltado 132 g
Batata frita Lay's Sensações 40 g
Tem batata Ruffles de 33g. Deve ter 5 batatas dentro.
Excluire olhe lá..
ExcluirBoa tarde Saudosistas. Só agora estou vendo mais esta bela Postagem do Mestre Hélio Ribeiro, diga-se de passagem que a cada dia o mestre se supera em suas pesquisas de temas de outrora.
ResponderExcluirEstou lendo todos os comentários, e interagirei com as postagens gradativamente conforme for lendo os comentários:
1º Dr. Luiz D' 15/03 - 10:27 - Mestre Dr. D' conheci esta música numa mensagem recebida no dia da amizade, achei lindíssima a música.
Boa tarde!
ResponderExcluirRachel Weisz, citada pelo Mário acima, atuou em 2009 no filme Ágora (Alexandria no título em português). Foi uma de minhas muitas lembranças ao ler e refletir sobre a última postagem sobre filmes.
Assisti na faculdade e posteriormente no YT, várias vezes. Atualmente as cópias gratuitas são de baixa qualidade e caso alguém ache num canal pago, fica minha recomendação.
É possível que tenha se baseado no livro de Maria Dzielska, Hipátia de Alexandria, pois muito do que aparece no filme está narrado nesta obra. A autora é especializada em Hipátia e pouco se sabe sobre esta personalidade feminina que viveu entre os séculos IV e V d.C.
A todos, uma excelente semana!
Salvo engano meu, esse filme passa de vez em quando na TV Brasil (aberta).
ExcluirMais uma vez campeão.
ResponderExcluirRotina este ano.
Sim, e não sei se o ano ainda estar começando é bom ou ruim para os outros times ...
ExcluirO time do Flamengo foi muito superior, técnica e fisicamente.
ExcluirÉ o melhor elenco, vamos ver os reforços e como fica o Botafogo, mas não estou muito animado não...
Não fez mais do que a obrigação, dado o elenco que possui, além de mais tempo de entrosamento. Boa parte do elenco tricolor chegou há dois meses, fora a ausência do Ganso. Mas o primeiro jogo foi preponderante com a falha do Fábio e o desvio do zagueiro nos dois gols do Flamengo.
ExcluirO Sampaio Corrêa conquistou a Taça Rio em cima do Madureira, terminando com a "hegemonia" do Botafogo...
ExcluirOs dois se classificaram para a Série D de 2026 e o Sampaio Corrêa também para a Copa do Brasil de 2026.
ExcluirMeu Flu tentou, mas não deu. O Flamengo tem um condicionamento físico maior, ganhava todas as "divididas".
ResponderExcluirFalando sobre tamanho de embalagens, as garrafas de Coca Cola (e dos refrigerantes de um modo geral) fizeram o caminho inverso.
ResponderExcluirLembro do lançamento- acho que ainda na década de 60 - da Coca-Cola Cola "familia", que dava para exatos 4 copos lá de casa, 760 ml.
Aí depois só foi aumentando:
1 litro, 1,5 litros, 2,5 litros, 3 litros ..
Mário, sobre a Coca-Cola fiquei surpreso com a nova fórmula da versão "zero". Eles conseguiram chegar praticamente ao sabor original de antigamente. Vi um vídeo que diz que a alta diretoria da companhia vinha promovendo esse desenvolvimento, pois os refrigerantes da linha diet vem num consumo ascendente no mundo todo, na contra mão do das versões com açúcar.
ExcluirWB Também já li uma reportagem dizendo que os refrigerantes Zero principalmente a Coca Cola fazem mais mal do que os normais. Eu tomo o que tiver no momento zero ou normal, principalmente quanto a Coca Cola não faço escolha.
ExcluirEmbora que na verdade eu goste mesmo é de uma cerveja nevada.
Há muito tempo bebo a coca diet/light/zero ..
ExcluirA atual para mim não tem qualquer diferença para a com açúcar.
Se a coca cola bebida em quantidades normais, sempre com muito gelo, todo santo dia, há décadas fizesse mal eu já teria adoecido ...
Com todo o respeito a quem bebe, faz 2,5 anos que não ponho uma gota de refrigerante pra dentro. Acho que me fez bem. Já bebi muito "l´aqua nera del capitalismo", mas parei.
ExcluirVocês que assistiram Fla x Flu, não sabem o que perderam.
ResponderExcluirPerderam um verdadeiro jogão de futebol. Atlético de Madri 2 X 4 Barcelona. O Atlético vencia por 2 X 0 até a metade do 2º tempo, quando começou a virada do time do Barcelona, com show de bola de Yamal, Levandowsky e um pouco abaixo hoje o Rafinha.
Sim, é campeão!
ResponderExcluirCampeonatos estaduais estão desvalorizados, mas ao mesmo tempo ninguém quer perder para os grandes rivais.
E o João ganhou a final em Phoenix.
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