ERA UMA VEZ A MODA (1),por Helio Ribeiro
Que tal recordarmos a
moda de antanho, lembrar aquilo que usávamos humildemente ou ostentando
riqueza? A postagem deste fim de semana é sobre isso, sem preocupação com
cronologia ou classe social. O conteúdo está organizado em tópicos, sem grandes
digressões sobre cada um de seus componentes. Se houver algum entendido em moda
que discorde do texto e das fotos, pode se manifestar. Não há como postar todos
os tipos que existiam dentro de cada tópico. Selecionei apenas alguns.
São duas postagens: a
de hoje é sobre moda masculina; a de amanhã é sobre moda feminina.
1)
CALÇADOS PARA HOMENS
Vulcabrás 752 ==> famosíssimo na época.
Mocassim ==> muito confortáveis. Havia vários tipos: clássico, marinheiro e casual.
2)
CALÇADOS PARA QUALQUER IDADE
China pau ==> calçado de lona com sola de corda. Espetava a sola do pé.
Conga ==> lançado pela Alpargatas em 1959, feito de lona com sola de borracha. Adotado como calçado padrão nas escolas públicas, pelo seu baixo preço, fez grande sucesso nas décadas de 1960/70/80.
Bamba ==> lançado pela
Alpargatas na década de 1960, também de lona e sola de borracha, porém num
estilo mais internacional, incorporando características do Converse All Star.
Era adotado nas aulas de educação física.
Kichute ==> lançado pela
Alpargatas em 1970, para aproveitar o já bicampeonato da Seleção Brasileira de
futebol e a iminente disputa da Copa no México. No auge de sua popularidade,
chegou a vender 9 milhões de pares por ano.
3)
VESTUÁRIO
Calça
boca de sino
Calça
pata de elefante ==> era parecida com a boca de sino, porém mais justa do joelho para cima e bem
mais larga dali para baixo.
Calça jeans
Camisa
ban-lon è
tecido sintético fabricado em 1954 pela Joseph Bancroft & Sons Company. Foi
batizado como uma junção de Ban (do criador Bancroft) e Lon, de nylon.
Camisa
de nylon
Jaqueta
estilo militar ==> fazia muito sucesso entre os jovens.
4)
CORTES DE CABELO
A
variedade era enorme. Escolhi alguns.
Clássico
Beatles
Topete
Black Power
Hippie
Quando menino a regra para forte de cabelo era o Príncipe Danilo, raspado do lado tipo “reco” do pessoal que fazia serviço militar.
ResponderExcluirAquela China pau era um horror. Senti falta dos tamancos que eram um clássico.
As calças boca de sino vistas agora eram horríveis. A pestana dupla era famosa também.
Tinha os cintos largos costurados à mão no estilo hippie.
Calças Lee eram objeto de desejo junto com as Levi’s cor de gelo.
As camisas de Banlon e a gola rolê dominaram a cena nos anos 60/70.
Os tênis de cano alto tipo de basquete eram comuns.
Os sapatos trocavam meia-sola no sapateiro e alguns colocavam um bico metálico na ponta para a sola não descolar.
Sou bem fora da moda, pois até hoje não abro mão das minhas calças jeans. São bem confortáveis, apesar de esquentarem o corpo no verão, e esfriá-lo no inverno.
ResponderExcluirO comentário do Anônimo acima é meu.
ResponderExcluirNão usei tênis Conga.
ResponderExcluirBamba e Vulcabrás sim. A mania do Kichute durou pouco. Pelo menos lá em casa.
Esse china pau só vi por aí, nem sabia o nome.
O do elástico eu não reparo, mas os outros sapatos estão nas vitrines até hoje.
Meu corte de cabelo quando criança era o Príncipe Danilo, eu não gostava mas como era meu pai que me levava..., quando passei a ir sozinho passei a usar o meia cabeleira que era mais disfarçado. Quanto às camisas também usei a Volta ao Mundo.
ResponderExcluirCalça boca de sino tive pelo menos uma. Não me preocupava com o que era moda nem sei dizer o tipo de tecido das minhas camisas dos anos 60 e 70, mas quase todas eram de abotoar.
ResponderExcluirBlusa de frio era raridade, além do pouco frio do Rio eu ainda sentia menos que a maioria, mas em fotos de uma viagem à Nova Friburgo dá pra ver que toda a família ficou agasalhada ao extremo.
Considero que o meu corte de cabelo era o clássico. Isso até meados dos anos 70.
ResponderExcluirMeu avô materno, até seu falecimento em 1971, levava os netos para o barbeiro, quando chegávamos na casa dele com os cabelos um pouco maior.
Acho que minha mãe e tias deixavam isso acontecer para economizar uns trocados.
Ele era tão tranquilão que ninguém era rebelde perto dele.
Na segunda metade da década de 70 surgiu um corte que seria o estilo do Saturday Night Fever? Só sei que foi um período que aceitei o modismo inficado pelo barbeiro, aí já querendo ser chamado de cabelereiro.
A partir dos anos 80 voltei ao corte srm modismo, até que a metade dos cabelos se foi para nunca mais voltar.
A outra metade que ficou não exige nada de corte especial. Máquina 2 ou mesmo, no calor.
Luiz, a foto do conga não está fiel. Na parte frontal, borracha branca do solado subia pela biqueira do tênis.
ResponderExcluirMauro Marcello, queixa (ou sugestão de correção) encaminhada, sob protocolo, para o autor da postagem...
ExcluirBamba tinham dois: cano baixo e cano alto, sempre nas cores branco ou preto. Era bom para peladas de rua. Eu também usava o da Verlon. O kichute veio depois destes.
ResponderExcluirModa é especialidade do Conde di Lido, mas anda sumido. Ele fazia seus sapatos no Spinelli, pois achava os da Motex um lixo. As camisas eram feitas por um alfaiate especializado na Galeria Menescal. Casacos só os que comprava em Paris. As calças em outro alfaiate "top" na Praia do Flamengo, que tinha ateliê no edifício Tabor e Loreto, ali perto da Rua Paissandu. As meias eram da Casa Olga mesmo.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirOntem foi dia do pão francês. Hoje é o dia da água...
Ontem também foi aniversário de 45 anos do Ronaldinho.
Sobre a postagem, de memória usei praticamente todos os calçados, exceto o china-pau e o sapato com elástico.
De calças, não usei boca de sino nem pata de elefante. Na escola era obrigatória a calça social nos anos de ginasial. No primário, era calça curta. Já no segundo grau e na universidade a calça jeans era praticamente onipresente.
Putz, os sapatos da Spinelli eram caros prá dedéu! era em Copacabana, acho que na Miguel Lemos. Meu irmão mais velho só comprava lá. A Motex também era conceituada, assim como o Motta.
ResponderExcluirNo meu tempo de escola pública, nos anos 60, tinha que usar o vulcabrás preto. Era proibido ir de tênis. No meu início de Santo Inácio, no admissão, em 1968, também só podia ir de sapato vulcabrás. A partir de 1971 ou 1972 que liberaram o tênis. Estou certo, GMA?
ResponderExcluirCreio que sim, mas vou responde r lá embaixo
ExcluirSalvo engano no início as calças jeans não eram conhecidas por esse nome, me lembro das calças Far West e depois calças Lee, talvez nomes das marcas
ResponderExcluirEsse anônimo sou eu.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirOs clássicos, anos 60:
>>> Para qualquer ocasião (do boliche de tarde á festinha de noite)
Camisa polo Lacoste
Calça Lee / Levi´s: jeans & brim (gelo preto azul)
Mocassim Motex / Tênis Adidas Gazelle
>>> Para a praia
Sunga Speedo ou Adidas
>>> Para o colégio
O uniforme do colégio +
Sapatos Vulcabrás 752
Cardigan
Japona
>>> cabelo, a partir do final da década, quanto maior melhor. (cheguei a ter quase batendo nos ombros ...)
Quanto às calças jeans, era bem comum levar as usadas à costureira para aumentar a boca, abrindo a costura e introduzindo um triângulo de pano na parte inferior da perna, que ficava no início claramente destacado e somente após muitas lavagens ia desbotando até atingir uma tonalidade mais parecida com o resto da calça.
ResponderExcluirMário, você lembrou muito bem deste triângulo que as costureiras introduziam nas calças jeans para virarem boca de sino. Também usei. Eu tinha até esquecido disso. Ótima lembrança!
ResponderExcluir👍
ExcluirMeus conjuntos de roupa de escola do primeiro grau (camisa de manga curta com botões para depois costurar o bolso com o emblema da escola, calça de brim e sapatos) eram comprados na Casa Almir, de Madureira. Sempre com minha mãe. Meu pai me levava por livre e espontânea pressão quando ele precisava cortar o cabelo. Aí sobrava para mim. Quando entrei no segundo grau e tomei o trote de raspar o cabelo passei a ir sozinho.
ResponderExcluirAs blusas eram geralmente as básicas da Hering, algumas com golas.
O casaco da escola era azul marinho com zíper. Em casa, eu tinha uma japona.
ExcluirNo segundo grau, usava jaleco azul com o emblema do Visconde de Mauá. Ainda tenho ele guardado no armário. Está fazendo quarenta anos.
Bem lembrado; na Escola Técnica eu usava um jaleco curto - acho que cáqui escuro, de brim grosso, com o emblema - e quando ia para as aulas de oficina trocava (ou colocava por cima) por um comprido azul escuro.
ExcluirBom dia saudosistas. Mais uma bela postagem do mestre Hélio.
ResponderExcluirEstou saindo agora, volto mais tarde para fazer vários comentários.
Vamos às minhas observações.
ResponderExcluirSapato escolar ==> lembro de ter usado sapatos pretos, mas não eram o Vulcabrás 752, a menos que minha memória esteja me pregando peça.
ResponderExcluirPasso Doble ?
ExcluirNão creio, Mário. Minha mãe não tinha dinheiro para isso. Devia ser algum xing-ling brasileiro.
ExcluirMocassim ==> sempre achei muito bonitos e dava preferência a esse tipo. Tive dos três modelos mostrados nas fotos, embora o de travas na sola não fosse de camurça e sim de material tipo couro. As travas traseiras gastaram mais rapidamente que as dianteiras e assim aquela parte do sapato roçava no chão, corroendo o calçado e me obrigando a dispensá-lo. Aí não mais comprei daquele tipo.
ResponderExcluirChina pau cheguei a usar quando menino. A corda espetava a sola do pé. Não era agradável. Conga, Bamba e Kichute nunca usei.
ResponderExcluirCalça boca de sino cheguei a usar, porém muito pouco. Pata de elefante, não.
ResponderExcluirLembro que um dia resolvi modernizar meu guarda-roupa e comprei três calças de uma tacada só. Uma delas era quadriculada azul e branco, com quadrados de uns 4cm de lado. Outra também era quadriculada, mas com linhas verticais entrecruzadas, bem fininhas. Era a minha preferida. A terceira me arrependi de ter comprado: era azul com riscas verticais de mais de uma cor. Parecia um pijama antigo. Quase não a usei.
ResponderExcluirFora essas, sempre fui careta: calças de uma só cor, de preferência azul marinho, cinza ou marrom, excepcionalmente pretas. Depois passei a desgostar da cor marrom.
Calças jeans nunca foram de minha preferência. Só comprei duas ao longo da vida, e mesmo assim quando tive um sítio e as usava exclusivamente lá, para entrar no mato, usando bota até o joelho e camisa de tecido grosso com mangas compridas.
ResponderExcluirBermudas jeans também só tive uma, há décadas.
Camisas ban-lon tive duas: uma cor de vinho e a outra azul marinho. Mas eu suava muito nas axilas e as camisas pegaram cheiro. Tive de dispensá-las.
ResponderExcluirJaqueta militar, nunca. No frio eu usava casaco ou suéter. Mas me lembro bem desses tipos de jaqueta.
ResponderExcluirA japona era usada originalmente por marinheiros, civis ou militares.
ExcluirMuitos colégios adotavam como uniforme para os (raros) dias mais frios.
As jaquetas eram mais raras, eu acho.
ExcluirCorte de cabelo alguns comentaristas lembraram bem do Príncipe Danilo. Eu usava este ou o chamado Cadete. Meu tio me levava ao barbeiro. Um dia eu me sentei na cadeira, o barbeiro perguntou qual era o corte e eu respondi "cacete". Todos riram e eu não entendia o motivo.
ResponderExcluirDurante muitos anos cortei a máquina zero, deixando só um pouco no topo da cabeça. No CPOR o pessoal ficava pê da vida comigo por causa disso. Os oficiais elogiavam meu corte e tentavam convencer os demais a fazerem o mesmo.
Corte black power ==> usei durante algum tempo, em 1975 e arredores, mas não era muito basto. Tenho fotos tiradas em março e abril daquele ano, em Ponta Negra e em Grumari, com esse tipo de corte. E as de Ponta Negra eu estava usando a tal calça quadriculada com listras fininhas, que citei acima. Era comemoração do meu aniversário e eu estava passeando com uma garota de quem gostei bastante. Havíamos almoçado no Bicho Papão, em Jurujuba, e estiquei até Ponta Negra. Tenho fotos de nós dois. Minha esposa conhece as fotos mas não tem ciúme. Um dia pensei em jogá-las fora, para evitar problemas, mas ela mesma disse para eu não fazer isso porque era recordação de um dia da minha vida. Minha esposa é muito fora de série.
ResponderExcluirCésar, 07:43h ==> bem lembrado aquele bico metálico na ponta dos sapatos. E o Príncipe Danilo também.
ResponderExcluirPaulo Roberto, 08:39h ==> sim, durante a confecção da postagem vi os cortes tipo Saturday Night Fever. Mas como escrevi, eram tantos os tipos que não pude colocar todos aqui. Quanto a hoje em dia, também estou como você: pouco cabelo, embora não caracterize careca, mas basta máquina 2 e estamos conversados.
ResponderExcluirMauro Marcello, 09:03h ==> mesma resposta do Paulo, acima. Havia mais de um tipo de Conga. Tive de optar por um.
ResponderExcluirColaborar Anônimo, 10:23h ==> em postagem mais antiga eu coloquei as calças Rodeio, Far-West e Lee. Eram tipos e fabricantes diferentes. Até hoje chamo essas calças de "brim coringa". Ninguém entende quando falo isso.
ResponderExcluirMário, 10:26 h ==> bem lembradas as camisas Lacoste, a do jacarezinho (tinham as falsas e as originais). Cheguei a usar algumas, provavelmente falsas. Gosto de camisas polo. Só em algumas empresas em que trabalhei eu usava as sociais de manga curta. Onde isso não era exigido, eu preferia as polo.
ResponderExcluirNunca fui fã de tênis. Só comprei na época em que eu viajava acampando. E mesmo assim eram baratos, tipo Olympicus. Meu sobrinho compra e vende tênis caros e me convenceu a comprar um Nike, até meio contra minha vontade. Só os uso quando saio para algum shopping ou restaurante. Em casa, havaianas mesmo.
Mário, 10:41h ==> se bem me lembro, havia algumas jeans em que o pessoal botava um triângulo de cor diferente na parte inferior, ou por modismo ou para torná-las boca de sino.
ResponderExcluirComeçou para para torná-las boca de sino e depois chegou a ser moda, nas femininas até com tecidos diferentes e estampados.
ExcluirNa primeira vez da moda black power o cabelo tinha o formato capacete bem certinho, com o pessoal acertando o volume com um pente especial, dentes longos.
ResponderExcluirO então lateral Júnior, jogador do Flamengo, atualmente comentarista, recebeu o apelido "capacete". Seu reserva na lateral esquerda, hoje técnico aposentado, o Vanderlei, também usava o mesmo estilo no cabelo.
Isso. Meu black power era baixo, tipo capacete, não era aquele tipo desarrumado.
ExcluirAs solas de sapatos melhoraram. Antigamente era comum levar ao sapateiro para colocar "meia-sola". Tal como os pneus, que antigamente viviam nos borracheiros e hoje isto é raro.
ResponderExcluirMário, nos anos 60 ainda fazia frio no Rio. A maioria dos alunos do Santo Inácio, cuja entrada era às 7h15, ía de japona para o colégio. Eram azuis e compradas numa loja da Marinha ali perto da Teofilo Otoni. O Helio e eu procuramos uma foto desta japona, mas não achamos.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirQuando entrei no Pedro II, o uniforme era calça azul marinho, blusa cáqui e gravata também azul marinho. Isso em 1959. Em 1962 mudou para blusa branca e gravata azul celeste. O emblema era no bolso esquerdo, indicando o ano.
ResponderExcluirSe não me engano, 1959 foi o primeiro ano em que foi adotado aquele uniforme em substituição ao antigo, parecido com o do Colégio Militar.
Eu era inimigo de guarda-chuva. Nos dias de chuva em usava capa com gorro, de um tecido tipo lona. Mas a pasta de couro com o material escolar ficava molhada.
ResponderExcluirLuiz D´22 de março de 2025 às 12:32
ResponderExcluirNo Guido era indicada como parte do uniforme.
Nos dias menos frios, o uniforme era um "cardigan" cinza e nos mais frios, a japona azul marinho comprada exatamente onde você lembrou.
Na Escola Técnica, nas aulas de ferramentaria, usávamos um jaleco cinza. Tive aulas de torno, fresa, funilaria, etc. Lembro que o professor avisava às garotas para não usarem cabelo comprido junto ao torno. Um dia uma delas, a Elisabete Bokor (o pessoal a chamada de Elisabete Bocó, para irritação dela) pegou o torno com os cabelos compridos soltos. Levou a maior bronca do professor.
ResponderExcluirLá no século passado as "havaianas" eram conhecidas como "sandálias japonesas".
ResponderExcluirCalça jeans continua sendo para mim "calça Lee", assim como a Rua Vinicius de Morais continua sendo "Montenegro", como escanteio é "corner", a esquina da Raimundo Correa com Copacabana sendo a "esquina da Sloper", "vou à cidade" e vou passar pela "Esplanada", as avenidas Sernambetiba e Suburbana ainda existem e por aí vai.
Teimosias de velho.
Interessante lembrar o uso da calças curtas pelos garotos; a transição para calças compridas era um verdadeiro rito de passagem.
ResponderExcluirPor sorte nunca precisei trabalhar de terno, exceto entre 2011 e 2014, mesmo assim só quando havia reuniões na casa do usuário da nossa empresa. Aos poucos isso foi relaxando e dali até 2016, quando saí, as pessoas usavam calça social e camisa idem, alguns com mangas curtas, outros com mangas compridas. Como eu sempre tive uma tendência à rebeldia, usava mangas curtas e as camisas não eram tão sociais assim, havendo algumas com desenho xadrez.
ResponderExcluirSou fã incondicional das calças "Lee". Bolsos amplos, confortáveis, ideais para levar o celular e a carteira.
ResponderExcluirAcho que já contei aqui, certa vez tentaram me assaltar no metrô de Paris. Um cara me surpreendeu segurando meu tornozelo e o outro meteu a mão no bolso da carteira. Já é difícil tirar a carteira de dentro dessa calça. Mas ele não contava com a experiência de um carioca raiz: dentro do bolso, protegendo a carteira, eu usava um ou dois alfinetes de fralda. Levava o dinheiro míúdo no bolso da camisa sob o suéter. Frustrados, os dois saíram correndo do vagão.
Assaltantes nutella, sem a experiência brasileira. Aqui eles te seguiriam pela rua, encostariam uma faca na sua costela e levariam tudo.
ExcluirNunca fui assaltado no exterior, embora uma vez em Miami tenha achado uma situação meio estranha. E no famoso parque de diversões Prater, em Viena, minha ex também viu algo esquisito e ficou de olho num possível malandrinho. Deu em nada.
ExcluirMeu jeito de vestir em casa sempre foi short com T-shirt e sandálias havaianas. E para sair informalmente, bermudas, camisa polo e o calçado da época, que podia ser mocassim ou tênis.
ResponderExcluirLuiz D´22 de março de 2025 às 12:41
ResponderExcluir... e eu ainda "pego condução" , vou ao "barbeiro" e à loteria "esportiva", acho alguém um chato "de galochas", muitas vezes não sei "bulhufas" do assunto e a situação muito difícil de resolver é uma "África".
Luiz 12:41h e Mário 12:51h ==> eu falo corner, vou à cidade, loteria esportiva, chongas, calça brim coringa, avenidas Suburbana, Automóvel Club, Sernambetiba, Via 11, trato as pessoas por "garoto" ou "bicho". Às vezes, mas de gozação, uso palavras como pitéu, cáspite, homessa, pai d'égua. E uso vários ditados antigos.
ResponderExcluiré isso aí, bicho.
ExcluirLuiz D´22 de março de 2025 às 12:45
ResponderExcluirOlha só:
Em 2001 no metro de paris, trem parado na estação, de repente um cidadão abaixou, agarrou a boca de umas das pernas de minha calça e começou a sacudir de um lado para o outro, inclusive tentando levantá-la um pouco, com se quisesse procurar/evitar que eu pisasse em algo.
Eu estava em pé em frente à minha mulher sentada e eu carregava uma bolsa de viagem (não era uma mochila) com a alça apoiada no ombro mas não transpassada, uma das mãos segurando a alça.
Empurrei-o com a mão livre, puxei a perna, não soltei por instinto a mão da alça da bolsa, aí o trem ia começar a fechar a porta para sair, ele se levantou e saltou juntamente com outro cara que estava atrás de mim, ambos correndo pela plataforma.
Se solto a mão da alça já era, o comparsa ia arrancar e levar a bolsa.
Silêncio absoluto no trem, as pessoas olhando para mim e minha mulher me contando do ponto de visão dela o acontecido.
Pelo visto é uma técnica de lá.
ExcluirAinda bem que você não soltou a alça. Instinto de brasileiro, talvez.
ExcluirFF
ResponderExcluirGeorge Foreman morreu na sexta-feira (21), aos 76 anos.
Fora dos ringues, o lutador se tornou mundialmente conhecido pela marca de grills de churrasco à qual “emprestou” o seu nome. A George Foreman Grill foi lançada em 1994.
O aparelho vendeu mais de 100 milhões de unidades, rendendo a Foreman uma fortuna muito maior do que ele jamais conquistou no boxe
Algum comentarista teve/tem um grill desses?
Sempre me neguei a usar calça boca sino, na época já achava feia e cafona. A propósito, o início dos anos 70 foi pavoroso, tinha camisas regata de crochê, cinto com fivelão, macacão jeans, chinelo com solado de pneu e outras bizarrices.
ResponderExcluirO Conga, quando usado em ocasiões fora de uniforme de escola, era um indicador que o cabra estava afundado e quebrado, por isso recebeu o apelido de "tô na m...". O Kichute era um "upgrade"...rsrs
Moda é cópula. Muitas vezes o que era antigo volta à cena. Ou por saudosismo ou por falta de criatividade dos estilistas.
ExcluirUma franquia de sapatos (têm também meias, bolsas, cintos, carteiras, porta-documentos e até camisas polo) que se mantêm dede 1981, sempre com muito movimento e grande quantidade de lojas em shoppings e na rua, é a Mr, Cat.
ResponderExcluirUma de roupas fundada em 1961/2 (a primeira loja na Rua Xavier da Silveira), que viveu o auge nos anos 70/80 e depois - acredito que por generalista demais, acabou perdendo a identidade - encolheu muito mas ainda existe, com loja inclusive em Ipanema, é a Elle et Lui.
WB22 de março de 2025 às 13:46
ResponderExcluirConcordo plenamente, a moda masculina da primeira metade dos 70 foi pavorosa; revendo umas fotografias minhas da época dá vontade de chorar, como eu usava aquilo?
É a ditadura da moda, principalmente para os mais jovens.
Voltando a falar do início dos anos 70, toda vez que me transporto para esta época não sei porque as seguintes imagens rapidamente me vêem à cabeça: refrigerante Ginger Ale (quem lembra?), boneco Mug, palavra "bôco môco" e caminhão de transporte de soldados da PE.
ResponderExcluirClaro que me lembro de tudo isso. Aliás, refrigerantes diferentes é o que não faltava. Até pensei em fazer uma postagem só sobre isso. Boko Moko foi um personagem de propaganda dos guaranás Antarctica. Já pintou aqui em postagem minha, há meses. Quanto aos caminhões de transporte de soldados, de costas uns para os outros, também eram usados pelas demais armas. E, mais antigamente, pelos policiais da PE (Polícia Especial, os famosos "chapeuzinhos vermelhos").
ExcluirAcho que na década de 1980 a Antarctica lançou um Ginger Ale, garrafa, mas durou pouco.
ExcluirDepois tinha da Schweppes, mas não vejo mais há muito tempo.
Por falar em "chapeuzinho vermelho", recordo uma vez em que fui, ainda criança, à casa de uns conhecidos na rua da Estrela, no Rio Comprido, perto da Praça Condessa Paulo de Frontin. Eu estava no portão da casa e saiu uma brigalhada na praça. Não houve tiros, raros na época. De repente só ouvi alguém gritar "chegou chapeuzinho vermelho!". Aí parou um caminhão desses que você citou, os caras desceram já de cassetete na mão, preparados para dar bordoada por todo o lado. A briga acabou na hora, com cada um debandando rapidamente do local.
ResponderExcluirSe fosse hoje haveria muita gente filmando com celular, divulgando o caso nas redes sociais e os policiais seriam acusados de tentativa de homicídio ou de lesão corporal grave naqueles em que deram cacetada.
ExcluirIsso mesmo, os caram utilizavam uns cacetetes que deviam ter de um metro pra cima...rsrs
ExcluirÀs vezes apareciam uns nas estações de trem e na Central do Brasil.
A expressão “Boko Moko” caiu no gosto popular graças aos comerciais estrelados por Teobaldo um personagem jovem, que gostava de guaraná, mas tinha medo e vergonha de pedir, porque era considerado refrigerante de “gente quadrada”.
ResponderExcluirCom o sucesso do personagem como um anti-herói, criou-se para ele um arqui-inimigo, o tal Boko Moko. A expressão era usada para classificar quem estava ‘por fora da onda” (quer dizer, quem não tomava Guaraná Antártica)
Outros comerciais do Guaraná Antarctica:
>> 02 jingles “chiclete”
> Pipoca e Guaraná
Pipoca na panela começa a arrebentar
Pipoca com sal – que sede que dá!
Pipoca e Guaraná, que programa legal!
Só eu e você e sem piruá
Eu quero ver pipoca pular - pipoca com guaraná
Eu quero ver pipoca pular, pular
Soy loca por pipoca e Guaraná.
> Pizza e Guaraná
Eu não vejo a hora de te encontrar
Te ver mais uma vez e saborear
Meia mussarela, meia aliche ou calabresa
Romana, quatro-queijos, marguerita e portuguesa
Como é bom te ver! Você chegou na hora H
Adoro pizza com Guaraná
>> Propaganda que mostrava Diego Maradona vestido com o uniforme da seleção brasileira, cantando o hino nacional e acordando deste pesadelo comentando “Me parece que tomé mucho guaraná”.
Esse ator do "Boko Moko" participou de vários programas humorísticos e, salvo engano meu, alguns filmes de pornochanchada.
ExcluirO "China Pau" nunca tinha ouvido ser chamado por esse nome, que conhecia como alpargatas e considerava uma espadrille.(*)
ResponderExcluir(*) A espadrille é um tipo de calçado que tem origem nos séculos 13/14, entre as fronteiras da França e da Espanha, caracterizado por sua sola de corda e a parte superior feita de tecido leve, como lona ou algodão, normalmente sem cadarços o que as torna fáceis de calçar e descalçar, marcando presença no vestuário de trabalho de soldados, camponeses e qualquer pessoa que precisasse de sapatos baratos e práticos.
A palavra espadrille tem seu próprio significado, derivada de 'esparto' que faz referência à grama mediterrânea utilizada em séculos passados para elaborar as clássicas cordas trançadas da sola.
Vivendo e aprendendo. Mário é um pesquisador nato, talvez ainda não se tenha dado conta disso. Poderia fazer umas boas postagens por aqui.
ExcluirAcho que os chineses também usavam esse tipo de calçado, daí o nome china pau.
Helio 12:17
ResponderExcluirHelio 12:17 > tenho quase certeza que não existiam dois tipos de Conga. Só se foi um relançamento anos depois da gente usar os nossos. Se foi assim, não vale
ExcluirUsei Conga, Kichute, Bamba e All Star (dos dois modelos).
ExcluirAugusto, All Star não vale, é recente. Não fez parte de nossas infâncias.
ExcluirAll Star é da minha adolescência. Anos 80.
ExcluirLuiz D' - 12:41: coincidência que estava assistindo há pouco a final do cearense na TV Brasil e atiraram um objeto no gramado, perto do bandeirinha. O narrador logo identificou o objeto como uma "japonesa" ou "chinela"... O jogo acabou empatado e o Ceará foi bicampeão. Amanhã tem o Vi-Ba no baiano. O Estranhão só acaba na quinta-feira...
ResponderExcluirMário (14:02) - minha moda masculina na primeira metade da década de 70 era fralda de pano e, depois, shorts. Um pouco mais tarde, já na segunda metade, calça curta na escola.
ResponderExcluir🙂
Excluir🙂 de novo, saindo do anonimato.
ExcluirWB (14:16): Ginger Ale só lembro de ver nas tabelas que meu pai recebia para afixar na parede do bar de Madureira com os preços das bebidas (cervejas e refrigerantes) para não tomar multa da Sunab. Interessante que durante algum tempo havia diferença de preço para consumo na mesa e no balcão.
ResponderExcluirBoa noite Saudosistas. Hoje vou fazer vários comentários, assim como o mestre Hélio faz para detalhar seus comentários.
ResponderExcluirFoto 1- Usei tanto o Vulcabrás quanto o Passo Double, durante todo o primário acho que até o primeiro ano do ginasial. Normalmente chegavam ao final do ano com a biqueira rasgadas.
Foto 2- Mocassim, comecei a usar no ginásio, nesta época era moda um modelo que chamávamos de Sapo, era vendido numa sapataria que existia num sobrado da R. Senador Dantas, acho que tinha esse nome. Também gostava dos modelos do Motinha. Já adulto gostava de comprar os mocassins de uma Sapataria que agora me esqueci o nome que vendia uns mocassins de pelica que eram uma delícia para os pés. Hoje em dia tenho somente dois pares (café e preto), que só uso para eventos especiais, que não os uso a anos e tem mais de 10 ou 12 anos que os comprei.
ResponderExcluirOntem mesmo tomei uma Schweppes com gelo. É uma boa bebida para o verão.
ResponderExcluirÁgua tônica, certo?
ExcluirOu Ginger Ale?
Foto 3- Os Dock Side eu usava na época de estagiário, era moda na época.
ResponderExcluirFoto 4- O mocassim com sola de tablete, ainda uso hoje em dia de vez em quando, mas já está bem surrado, quando olhar para ele e me aborrecer jogo no lixo.
Foto 5- Sapatilha China Pau, era moda na minha adolescência muito usada com calça Jeans, revezava com os chinelos de couro de tira trançada.
Foto 6- Quase todos os sapatos sem cadarço são de elásticos, mas detesto esses de bico quadrados usados hoje em dia.
ResponderExcluirRealmente, sapato de bico quadrado nããããoooo!!!
ExcluirFoto 7- Conga sou expert neste tipo de tênis, existiam dois tipos o de biqueira de borracha e o sem biqueira, conforme mostrado na foto.
ResponderExcluirO sem biqueira era o melhor tênis para se jogar nos campos do Aterro quando era de saibro, não escorregavam, eram bem leves, rapidamente se moldavam aos pés, logo depois de comprados. Todos os peladeiros do Aterro só jogavam com ele naquela época.
Já sobre as calças boca de sino, calças toureiro, são da mesma época, porém eram calças de Tergal, normalmente feitas em costureiros ou costureiras da localidade onde se morava.
ResponderExcluirNormalmente se comprava um corte nas lojas de Tecidos, muito comuns naquela época, se levava ao alfaiate, que tirava as suas medidas fazia a calça, como estes cortes eram vendidos muito baratos e o preço do feitio era barato, normalmente eu fazia pelo menos duas calças por mês, lembro que tinha calças de todas as cores, preta, azul marinho, azul claro, verde, azul marinho com risca de giz, lilás e até vermelha.
Volto amanhã para dar continuidade aos meus comentários.
ResponderExcluirE o João fez um bom jogo e avançou para a 3° rodada em Miami.
ResponderExcluirNos anos 70 havia uma boutique de roupa masculina em Ipanema, na Visconde de Pirajá, pelo que me lembro perto da rua Montenegro, chamada Mau Mau que tinha calças e principalmente camisas muito bonitas.
ResponderExcluirMauro Comentário de 9:53. Entrei no Colégio Santo Inácio no admissão, em 1969, egresso do pequeno, mínimo, colégio Curso Infantil, trajetória idêntica a do Luiz (mas creio que ele entrou no primário). Minha turma no 4º primário tinha 8 alunos, 4 meninos e 4 meninas. No Santo Inácio entrei na 6ª turma e na pauta de chamada meu numero era o 18. Eram 7 turmas de 40 alunos e eu, que não tinha irmão mais velho, perdido na cidade grande, sem manha. Numa das primeiras festas que fui, minha mãe comprou um sapato na Polar. Quando cheguei fui impiedosamente sacanaeado pelo fato do pisante ter bico fino. O mais gentil falou que eu ia matar barata em canto de parede. Fiquei impressionado um tempo, mas na minha casa não tinha muito essa de moda na infância. Aí fui começando a sacar as coisas na marra. O colégio tinha uma bermuda cor de burro quando foge, e sapatao marrom creio. Depois em 70 começou a moda dos tênis Puma e Adidas, por conta transmissão da Copa de mundo de Futebol pela TV, mas era difí$$il comprar.Tive calça boca de sino etc. mas hoje não ligo pra moda. Tenho relogio swatch de plástico igual ao do Papa Francisco. Camisa Lacoste é luxo que gosto e quando usava mais gravatas comprava em museus, sempre com uma história.
ResponderExcluirSugestão para uma próxima postagem, os perfumes, Citro da Rastro, Lancaster, Eau Sauvage.
Falou-se aqui de gumex?
E das calças Fkord do Capitão Furacão (nunca tive) com cuequinha embutida (homenagens respeitosas a Elisangela).
Comprei roupas na 5ª Avenida (ao lado do Roxi), nunca tive camisa Bibba. Numa viagem aos EUA comprei short Hang Ten e antes sunga Speedo.
Um pouco fora de foco: Bom dessa época; música para dançar junto em festinha. Quanta emoção(quando conseguia vencer a timidez)!
É isso!
Vocês provavelmente já perceberam que sou de origem pobre e nem por isso, quando tive situação melhor, esbanjei. Sempre fui humilde (sem falsa modéstia) e mão de vaca. Não compro nada se não precisar. Tendo em vista essa introdução, digo que já comprei roupas na Impecável Maré Mansa e no SAARA. E no comércio de rua do Méier e da Praça Saens Peña. Calçados na Di Santini. E de uns tempos para cá, muitas coisas no Mercado Livre.
ExcluirAlguém arrendou a marca e a revista Manchete está de volta às bancas.
ResponderExcluirEsses retornos costumam ser voo de galinha.
ExcluirExato.
ExcluirAliás nos tempos atuais uma revista de "variedades" - se for mantida a linha editorial da antiga Manchete - me parece fadada ao fracasso.
ExcluirNo meu círculo de relações - família incluída - quase ninguém mais compra jornais e/ou revistas impressas.
Em toda a minha vida nunca fui comprador habitual de revistas ou jornais. Minha família, no conjunto e dependendo da época, comprava "O Dia", "Última Hora", "Luta Democrática", "Jornal dos Sports" e, no caso do meu irmão, "O Pasquim". As revistas "Manchete", "Fatos e Fotos" e "O Cruzeiro" de vez em quando apareciam lá em casa. Assim como a "Revista do Rádio", "Radiolândia" e "Cabala". No caso de fotonovelas, "Grande Hotel", "Sétimo Céu" e uma outra cujo nome não lembro mais.
ExcluirEu gostava de ler "Realidade", mas não costumava comprar. Filava quando ia ao barbeiro.
Recentemente a revista O Cruzeiro tinha voltado, assim como o jornal Correio da Manhã, arrendados pelo Cláudio Magnavita. Não sei a situação atual.
ExcluirNa casa de meus pais, O Globo e JB.
ResponderExcluir(Às vezes, Manchete e Realidade)
Adolescente, quando o Botafogo ganhava e tinha algum, Jornal dos Sports.
Maia tarde um pouco, O Pasquim e a Quatro Rodas.
Casado, assinatura do Globo e Veja.
De 2005 em diante, só exemplares avulsos quando interessava, agora nem isso.
A mídia impressa morreu e esqueceram de avisar.
Os jornais e revistas atuais estão na mão sempre, no celular ou laptop.
Tempo real, não sujam a mão, não ocupam espaço, fácil de carregar e na maior parte "de grátis".
Bom, teve a época da Playboy e Penthouse.
ExcluirMas essas eram só para ver as figuras ...
ExcluirJá ouvi que compravam a Playboy por causa da entrevista. Em algumas ocasiões, até fazia sentido.
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