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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

ARPOADOR



 
Temos 3 fotos do Arpoador na década de 50.
Na primeira, de 1958, vemos em primeiro plano os restos da demolição do antigo Posto de Salvamento nº 7. A seguir vemos fotos com o Posto de Salvamento no novo lugar, o mesmo de hoje em dia, perto daquela enorme pedra.
Era um tempo em que se pegava jacaré de peito ou jacaré com tábua. O atual “looping” era conhecido como “parafuso”. E as ondas era “deslisas” ou “caixotes”. Foi aí no Arpoador que o Arduino Colasanti venceu o primeiro campeonato de surfe realizado no Brasil nos anos 50, como conta Mario Peixoto em “Ipanema de A a Z”.
Na última foto, com licença d´obiscoitomolhado, vemos várias Lambrettas e, entre os carros, como um passarinho me contou, um Volvo 444, um Lincoln 1947, um Ford 1949, um Renault 4cv “Rabo Quente”, um Chevrolet 1952, uma Caminhonete DKW, um Ford 1951. Deixo alguns para ele...
Aquela casa, que parece um edifício de apartamentos, era a casa de uma tia/madrinha (Paranhos) do Zé Rodrigo (que não foi quem identificou os automóveis). Hoje o terreno é ocupado por um prédio escuro cheio dos horrorosos vidros fumês.

18 comentários:

  1. O Arpoador sempre foi e sempre será o melhor banho de mar da orla Leblon/Ipanema. Ao contrário da vizinha praia do Diabo, temida pelos banhistas por conta dos inúmeros afogamentos lá ocorridos. Quando criança, por minha insistência, meu pai me levava ao Arpoador para pegar as ondas melhores que as do Leblon com minha prancha de isopor amarela e/ou azul Planonda, não esquecendo de botar uma camiseta para não assar o peito e a barriga. Após a praia, meu pai sempre dava um pit stop no Castelinho para tomar um chopinho.

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  2. Eita! O Volvo é 444, já com o vidro traseiro único, dos últimos. Procurei o Lincoln, não achei. Vi, entretanto um Ford preto, ao lado do Volvo. 39 ou 40.
    Depois do Ford, outro Ford, 1949 (correto, emblema curto no capô diferente do 50; e o 51 tinha a grade muito diferente), o Rabo Quente, um Chevrolet 51 sem dúvida, o DKW caminhonete, um Renault Juvaquatre pretinho e o Ford 51. Lá no meio, a Buick de porta aberta, atrás de um Chevrolet Bel-Air 1956 e na outra calçada, o Henry J. Na rua vem um Standard-Vanguard e antes do Bel-Air, ainda atravessado, o Skoda 1102 branco do meu pai.
    Seus consultores são bons, mas precisam de um polimento.
    Na foto 1, um Chevrolet 1948, um Oldsmobile conversível, um DKW preto alemão, um Cadillac e um Ford Consul. Na outra calçada, outro Ford Consul, ou Zephyr.
    Depois que Copacabana foi alterada, mudei-me para o Arpoador. Nadava fora com pé-de-pato e depois descia de jacaré no peito. Com pé-de-pato é covardia.

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    1. Ei! Ei! Ei!
      Obiscoito é nosso rei!

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    2. Tive uma pranchinha de madeira, com a proa curvada, acho que era Oceania. Era azul.

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  3. Pelo visto,O espírito de verão já está presente.O pior é se o Biscoito voltar para a lata depois da facada...

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  4. As pranchas "isomar" e "planonda" eram as mais usadas. Pegar Jacaré sem camiseta era temerário. Eu preferia não usar prancha alguma e usar "os braços". FF: As polêmicas declarações do governador eleito Wilson Witzel no sentido de utilizar snipers para abater criminosos que portam fuzis, provocaram reações "dos mesmos de sempre". O mesmo blá blá blá onde "o disco não foi virado". Só que a partir de Janeiro as ações serão concretas e terão o apoio do governo federal. Os jornais televisivos mostraram no início da semana na CDD que tais ações serão de suma importância. Ainda bem, já que a notória precariedade da região urge que medidas duras seja enfim aplicadas, inclusive nas região limítrofes igualmente perigosas e degradadas.

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  5. Bom dia a todos. Impressionante a beleza de Ipanema nos anos 60 e 70, ia a praia durante o ano que fiz vestibular no Arpoador, devido a um grupo de amigos que já frequentavam o lugar e moravam em Ipanema, depois já na época de faculdade passei a ir a praia na Maria Quitéria, hoje raramente vou a praia no RJ, no verão as vezes vou a praia, mas quase sempre em dias de semana. Foi-se o tempo de rato de praia de chegar na praia de manhã e sair somente quando o sol já estava se pondo. Tudo no Rio se reduziu nas últimas décadas, segurança, emprego, bons espetáculos, qualidade de ensino, boa música, mulher bonita, turismo, bem que poderia reduzir também a sua população, teríamos uma acentuada melhoria de qualidade em todos os índices de qualquer atividade.

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    1. Discordo do Lino em um único quesito: Mulher bonita. No meu entender aumentou muito em quantidade, bem como um outro tipo de mulher que não havia naquele tempo, cujo cabelo cortado no estilo "príncipe Danilo", corpo tatuado, e axilas cabeludas, dão a impressão nítida de "sapatões, mas muitas não são. Para meu "gosto e deleite" jamais me envolveria com uma delas. Prefiro aquelas tradicionais...

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    2. Boa tarde ! Essa foi a época (década de 50) em que freqüentei essa maravilhosa (pelo menos naquele tempo) praia.
      Para diminuir a população nas grandes metrópoles brasileiras, seria necessário se empreender uma reforma ágrária séria, para manter e fazer voltar para o interior gente que veio para as grandes cidades e, igualmente, gente que gostaria de sair das grandes cidades e, assim, fazer com que grande parte da população brasileira morasse no campo, produzindo em pequenas propriedades. Isto propiciaria uma distribuição populacional mais homogênia ao Brasil, o que poderia, também, fazer com que a produção se tornasse, em grande parte orgânica e, portanto, muito mais saudável para a população brasileira, livrando-a, em grande parte, dos agrotóxicos, pesticidas e outros menos votados. Isto, sim, seria uma atitude séria de qualquer governo decente. O diabo é enfrentar o lobby dos grandes plantadores do agro-negócio. Estou muito entusiasmado com a possíbilidade de virmos fazer acordos com Israel, mencionada como intenção de Bolsonaro, para implantarmos a tecnologia israelenses no nordeste brasileiro. Isto seria, sim, uma medida eficaz para acabar, de vez, com os problemas de água que enfrentam os coitados dos nossos irmãos nordestinos.

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  6. Frequentei o Arpoador a partir do início dos anos 60 e era um Paraíso. Naquele tempo como podemos ver nas fotos a avenida Francisco Bhering permitia o trânsito de veículos. A partir do início dos anos 80 o acesso foi fechado e só permitido para os moradores.
    Lembro que já foi falado aqui no SDR sobre uma piscina no Arpoador mas nunca consegui ver uma foto dela.
    Nunca tive coragem mas vi muitos amigos pulando da pedra Saramangue. As pedras do Arpoador tinham nome: Samarangue, Piniquinho, Pontal, Piscininha.

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  7. Um pouco FF. Caro LuizD, recomendo a você e a todos que se interessam pela urbanização da cidade o documentário "Irmãos Roberto"! de 2012, sobre os arquitetos Maurício, Marcelo e Milton. Está passando no canal Curta da Net. Triste é ouvir da presidente da CAU no final que essa novidade de arquitetura sustentável e ecológica, pensando no usuário, é a verdadeira arquitetura. Sempre foi praticada por eles nos anos 60/70 e enterrada pela especulação imobiliária a partir dos 80.

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  8. Não me lembro de Planonda de cor. Só vi e tive branca. E o pé-de-pato que meus amigos tinham eram portugueses, não lembro a marca.

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    1. Também só me lembro da Planonda branca. Era maior e imitava uma pequena prancha de surf. A Isomar era menor e parecia cortada no meio. Não era todo mundo que tinha prancha e muitos colegas pediam emprestada. Quando morava em Copacabana, eu usava a prancha para ir além da arrebentação para lançar puçás com carne no fundo, com o objetivo de pegar siris.

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  9. Tia Nalu está adorando o Ministério da Familia.

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  10. Tem uma "guarita" bem alta, que mais parece uma torre para caixa d'água, do outro lado da rua, aparecendo nas três fotografias. Como está distante do forte, não imagino o que era.
    Sobre fuzis, quando que vão apreender as armas de fogo de grande poder e suas munições na fronteira e em rodovias antes de chegarem ao RJ?
    No mínimo passam por 2 estados antes de chegarem ao Rio. Também usam o mar, jurisdição da Marinha.
    Outro dia despacharam em avião de Cascavel, PR, para cá. Não li nada sobre providências da polícia na cidade paranaense.
    E já se ouviu falar em furtos nos próprios arsenais das forças de segurança em geral. Falso ou verdadeiro?
    Com controle no armamento e corrupção bem menor na "banda podre", pelo menos o jogo polícia x bandido recomeça no O x O.
    Sobre esses atiradores do governador eleito, foi um ministro que falou que é necessário mudar a legislação, mas acho que na prática só vai mudar a ostentação de armas, os chefes do tráfico vão esconder até que realmente sejam necessárias, quando terão algumas baixas, claro, mas reposição rápida.
    Enquanto houver uma boa clientela, e são de todas as classes, haverá traficante, inclusive na mais pacata das cidades. Tem é que evitar o poder de fogo das organizações criminosas.

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    1. Paulo Roberto, os tempos estão mudando. Não é preciso mudar a legislação e sim aplica-la corretamente. O Artigo 23 do C.P contém as excludentes de ilicitude, que são "o estado de necessidade, a legítima defesa de si e de terceiros, o estrito cumprimento do dever legal, e o exercício regular do direito". O policial disparando contra marginais que portam fuzis de assalto e que são armas de guerra e de uso exclusivo das forças de segurança, está agindo no "estrito cumprimento do dever legal" e em legítima defesa" de si e de terceiros. Está na Lei, que não é aplicada porque contraria fortes interesses políticos. Wilson Witzel está certo, mas grande parte dos "donos do tráfico de drogas" AINDA possui foro privilegiado e certamente aliado à imprensa corrupta e tendenciosa, farão todo o possível para desqualificar a proposta do futuro governador. Está na Lei de forma límpida e clara, sem qualquer dúvida, sem qualquer "mimimi" ou casuísmo. Sergio Moro aceitou chefiar o Superministério que incluirá Justiça, segurança pública, e o Coaf. Acabou a era dos "terroristas, dos maconheiros, dos pederastas, e dos traficantes, comandando ministérios. O Brasil está sendo passado a limpo!

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  11. "Boa sorte a todos".

    As últimas postagens do Dr. D' não tem me ajudado, então fico mais acompanhando os comentários.

    Sobre a proposta dos snipers, sou a favor, até certo ponto. Vagabundo com fuzil ostentando arrogância tem mais que ir para vala. Só tem que garantir que não haja efeitos colaterais. Infelizmente um cai e em seguida já aparecem vários para ocupar a vaga.

    Pode ter certeza que não é o traficante pé-rapado da favela que encomenda essa quantidade de fuzis. A coisa é mais "sofisticada". Alguns fuzis até são desviados de outras forças de segurança oficiais.

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  12. Tenho que reconhecer que o comentário das 20:51 demonstrou coerência e bom senso ao admitir a realidade. Mas "não tem outro jeito", já que vivemos em uma guerra civil não declarada. Apenas acrescento que traficante "pé rapado da favela" é apenas um "funcionário", pois "suspeitas-se", "há rumores", etc, que seus "patrões" em sua maioria possuem "livre trânsito" nas instâncias governamentais e muitos deles até imunidades possuem. Mais um detalhe: essas armas são de fabricação estrangeira e em sua maioria não são usadas pelas forças policiais. Um excelente trabalho tem sido feito pela nova delegacia da Polícia Civil chamada "Desarme" em parceria com a P.R.F e as apreensões de fuzis e de pistolas tem sido frequentes nas estradas cariocas. No início da semana foram pistolas apreendidas em um único carregamento, e no mês de Outubro foram mais de 30 fuzis. Como eu sempre digo, "O Brasil será passado a limpo".

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