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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

ATERRO - 1971

Esta foto de automóveis no Aterro é para o prezado obiscoitomolhado encerrar o ano com uma brilhante descrição. Ao fundo vemos o Hotel Glória.
 
Esta fotografia, que publiquei no FB Rio Antigo, gerou muita discussão sobre o exato local. A confusão se deu por conta do uso de lentes fotográficas que "achataram" a foto. De início surgiram palpites de gente que conhece o Rio de que seria na Praia Vermelha, na Barrinha, Urca, Lauro Muller, Jacarepaguá. Finalmente, após vários comentários, chegamos ao local correto: é no Aterro, com a Urca lá no fundo (Rua Marechal Cantuária - o prédio que aparece um pouquinho, à esquerda, é o Edifício Urca). O que ninguém descobriu até agora é que construção é aquela à esquerda das pessoas.
 
Nesta foto, que mostra as obras do Aterro, por volta de 1971, estamos exatamente no local onde irá ser construído o Restaurante Rio’s. O prédio que vemos na direita é o Ed. Hilton Santos, da Av. Rui Barbosa nº 170 e os apartamentos que aparecem são os de terminação 03 do Bloco B1. Ali funcionava a "sede nova" do Flamengo, na época. Este ano o Flamengo conseguiu vender o edifício, que será reformado, ficando o clube com parte dos apartamentos.
 
 
 
 
 

19 comentários:

  1. Deve ser coisa do Jason. Identificar camionete Chevrolet com seus nomes terminados em wood é um dos trabalhos do Hércules, o que foi substituído pela caçada à Corça da Cirineia, um feito mais romântico; ela, camionete, vai ficar por último.
    Antes vem o Volvo PV 444, claro, atrás da Rural-Willys bicolor. Ao lado, desfila um clássico Mopar, com side-mounts - que são os estepes colocados nos paralamas. Este tipo de adorno faz subir o preço do carro em muitos porcentos e dá mesmo uma distinção superior. É um Chrysler Imperial, 37, ou 38. Muito do chique.
    À frente do Imperial, o mais prosaico dos Mopar dos anos 50: a camionete Dodge, com base Plymouth, a Suburban. Podia ser de uma marca ou de outra, mas a mais comum aqui no Rio era a Dodge.
    Finalmente, a Chevrolet Impala Nomad 1961. (Não era Parkwood, nem Lakewood). Eu nem sabia que o nome Nomad, que é um ícone das station-wagon Chevrolet de 55, 56 e 57, tinha sido rebaixado para batizar uma camionete 4 portas, luxuosa, sem dúvida, mas ordinariamente comum no estilo.
    A sério, vale a pena entrar no Google em 1956 Chevrolet Nomad. Era o topo de linha, tinha só duas portas, mas que carro estiloso!

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    1. Prezado Dieckman,Gostaria que fizesse a gentileza de me tirar uma dúvida:Em 1971 ainda se via muito carro dos anos 30 nas ruas?E os Americanos e Europeus de forma geral tinham quantidade expressiva até que ano,dos 70's?Obrigado,Erick

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  2. Bom dia a todos. O Aterro é uma das obras publicas mais bonitas realizadas no RJ, gostei também do Parque de Madureira realizada no governo do Paes Palho, só não sei se hoje ainda permanece arrumadinha como quando passei por lá. Edição de final de ano para obiscoitomolhado.

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  3. O Aterro só é viável atualmente devido ao "Aterro presente", e mesmo assim os policiais tem muito trabalho. As Guardas Municipais que deveriam fazer esse trabalho nem arma possuem. Vivem para extorquir ambulantes e aplicar multas sorrateiras em motoristas desavisados. Por falar em segurança, começam no dia 3 de Janeiro os programas "Ipanema presente" e "Tijuca presente". Na Tijuca "o couro vai comer". Na Praça Saens Peña o programa deveria se chamar "Senegal presente"...

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    1. Não se esqueça que a Guarda municipal do Rio de janeiro, ganhou do nosso nobre prefeito o amado pastos, o absurdo regime de 14 horas x 60 de descanso. Simplesmente inacreditável. Somos os palhaços que pagam essas contas.

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  4. Ao passar pelas obras nos idos de 1962, tinha-se a impressão que tudo aquilo iria terminar em um imenso lamaçal.... Felizmente tudo deu certo. Só não contávamos mesmo era com a violência dos dias de hoje

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  5. A data da terceira foto, 1971, não bate. Neste ano, o Aterro do Flamengo já estava totalmente concluído. A inauguração da obra foi na primeira metade dos anos sessenta.

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  6. "Boa sorte a todos".

    Só reconheci o Fusca lá na extrema direita - da foto - e a Rural.

    Acompanhei a discussão sobre o local da segunda foto. Se os especialistas estavam "batendo cabeça", imagina um frequentador comum...

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  7. Pesquisando no Google, constatei que a inauguração do aterro foi em 17 de outubro de 1965. Lembro que meus pais nos levaram ao evento e sentamos numas arquibancadas tubulares montadas entre o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra e ao Obelisco da Avenida Rio Branco. Teve desfiles das forças armadas e outras apresentações que não me recordo.

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  8. Sobre a terceira foto, dois comentários. Faltou obiscoitomolhado identificar os carros. E pode ser mesmo de 1971. Nessa época o aterro de Copacabana devia estar terminando e o aspecto do local pode ser pela desativação do estaleiro dos tubulões do interceptor de Ipanema.

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  9. Fico desconfiado que este Mopar é seis ou meia dúzia.Deu no pé,dá no preço.Poderia fazer 13 pontos com a camionete Dodge,mas sem esta de base e a Rural que é sopa de minhoca.Ainda bem que o Biscoito não esfarelou.Show.Quanto as fotos,os ângulos não ajudam muito,mas dá para tentar um chute no canto.
    Em tempo: na ultima foto posso ter visto um Aero Willis,na cor cinza,placa de Vix....

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  10. Aquele carro não é um Chrysler Imperial. Buick 90 L.

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    1. Tem razão. 1937. Eu não estava satisfeito com a luz da placa, porque a do Chrysler Imperial é sob a placa e não sobre, como está na foto. E realmente, nunca vi um 90L, enorme. Valeu, Gustavo.
      Um dia é o jason, um dia é obiscoito. E viva o revisor!

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  11. Vejo essas fotos e me lembro que em 1965 o "tanque" do Aterro era repleto de barquinho de vários tipos. Era um divertimento salutar que atraía adultos e crianças, muitas delas impulsionadas pela programação infantil da nova emissora que foi ao ar em Abril daquele ano, a TV Globo. O "Capitão Furacão" era bastante concorrido e popular entre as crianças. Mas apesar de a "inauguração oficial" ter sido em Outubro, o parque já funcionava precariamente desde o final de 64. As fotos 2 e 3 seriam inviáveis atualmente, pois durante o dia o risco de assaltos é grande e durante a noite a "viadagem e a travecagem" é quem manda. Em 1977 morando no Largo da Segunda-feira, pedalava até o aterro, jogava duas horas de "pelada", voltava à noitinha, e depois de um bom banho e tomava o 415 para curtir a noite na discoteca "Tropicana" que funcionava no Canecão. Já estou "cansado só de lembrar".

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  12. Conheço a região como poucos e muitos dados imprecisos foram postados. Não se falou da especulação imobiliária que envolveu a obra, supervalorizando previamente inúmeros imóveis.

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  13. É verdade. Talvez tenha ocorrido alguma confusão com a urbanização, que só foi feita no governo do Carlos Lacerda. O Aterro vem sendo mantido exemplarmente até hoje. É um dos mais belos recantos do Rio

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  14. Saudades dos jogos de futebol no Aterro,!

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