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quarta-feira, 20 de julho de 2022

ASILOS DO RIO

ASILO: instituição de assistência social onde são abrigados para sustento e/ou educação crianças, mendigos, doentes mentais, idosos etc.

O Abrigo Thereza de Jesus é uma associação de caridade cristã fundada pelo Grupo Espírita Cultivadores da Verdade em 01/01/1919. Visa amparar, educar, instruir, encaminhar, gratuitamente, à luz do Evangelho de Jesus, a infância com carência sócio-econômica, além de divulgar e praticar os princípios do Espiritismo. A foto é do Correio da Manhã e mostra o prédio do Departamento Feminino. 


 Instalado na Rua Ibituruna nº 53 desde 1923, em um belíssimo casarão, o Abrigo Thereza de Jesus tinha na mesma rua nos números 89/91, outro belíssimo casarão. Esta foto é do Correio da Manhã e mostra o Departamento Masculino.

O Asylo Infantil de N.S. de Pompeia fica na Rua Cirne Maia nº 109 no Cachambi. O Patronato de Menores há mais de 100 anos vem contribuindo para melhorar cada dia mais a vida das crianças. Foto do Correio da Manhã.


Asylo de Araújo: O asilo Gonçalves de Araújo, da Irmandade da Candelária, foi inaugurado em 1900, na Praça Marechal Deodoro nº 228, no Campo de São Cristóvão. Oferecia ensino primário e industrial: sexo masculino - cartonagem, alfaiataria e tipografia. Sexo feminino - costura, bordado e cozinha. Hoje, no local, funciona o Educandário Gonçalves de Araujo, um dos últimos internatos ainda em funcionamento no Rio.


A fotografia, do acervo da FGV, mostra o "Pavilhão de Diversões" da Colônia de Curupaity. É um belo exemplar da arquitetura "art-déco", construído na década de 20 do século passado. O "Asilo-Colônia de Curupaity", no bairro de Jacarepaguá, destinava-se a atender leprosos. Foi inaugurado em 1927 e era ligado à Inspetoria de Lepra e das Doenças Venéreas. Foi um centro de referência importante no combate à lepra. Ali havia dois tipos de residências: pavilhões, onde moravam os solteiros, e casas, para casais. Segundo conta E. Poorman, 25 anos depois da inauguração foi construído um edifício para crianças. 


O Asilo Santa Maria, em Botafogo, foi fundado em 1884 pelo Provedor da Santa Casa, José Maurício Wanderley, o Barão de Cotegipe) tendo como finalidade hospedar pessoas idosas.  Funcionou na Rua da Passagem. Em 1964 foi transferido para Jacarepaguá.
Foto enviada pelo prezado Carlos Paiva.



23 comentários:

  1. Meus avós paternos contribuíam para a manutenção do Abrigo Thereza de Jesus. Instituições como as mostradas hoje eram abertas ao público em geral e forneciam amparo e estudo para crianças desvalidas, assistência médica, e tratamento para quem precisasse. Somadas às "Casas de Saúde" e demais hospitais públicos disponíveis, essas instituições compunham a Rede de Saúde Pública disponível para a população no passado. Tudo isso acabou, pois a Saúde Pública de qualidade e a assistência à criança desapareceram. Mais um dado que comprova o quanto o Brasil decaiu, pois tudo virou um grande negócio gerido pelos planos de saúde e seus "associados" incrustados no Congresso Nacional.

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  2. Olá, Dr. D'.

    Tirando o Curupaiti, que ficava no itinerário do ônibus, todos os outros me são estranhos. Estive uma vez literalmente no Curupaiti quando uma passageira do ônibus tomou um tombo e se machucou. O motorista tentou atendimento no hospital, sem sucesso, e fizemos uma "excursão" por dentro da instituição.

    Impressiona a quantidade de meninas com o cabelo alisado.

    Estive uma vez em um orfanato em um dia de Cosme e Damião, para distribuição de doces, na década de 80, mas minha lembrança é muito vaga. Não lembro onde ficava. Estava acompanhando um colega de escola.

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  3. Bom Dia!. Na foto 3 ,Conheci o Asilo N.S.de Pompeia lá pelo meio dos anos 40, gerido por Freiras. Naquela época já eram três pavilhões que abrigavam 900 meninas. Naquela época era comum as Freiras de tempos em tempos baterem nas casas pedindo donativos. Nesta época todos os anos, no dia de S.Antonio as meninas , em fila indiana saiam do Asilo, seguiam pela Rua Cirne Maia, Rua Honório, Rua Silva Mourão e Tenente França, onde fica a Igreja de S. Antonio de Pádua para assistir a uma missa . A volta para o Asilo era feita logo que terminava a missa. Na ida pelas ruas, mesmo não sendo um uniforme as meninas usavam vestidos iguais, que quase todos os anos eram fornecidos por uma famosa rede de lojas de roupa infantil que tinha uma filial no Méier. A passagem das meninas era uma atração. As ruas ficavam cheias de gente e muitos vinham de outros bairros para vê-las passar. FF Joel de Almeida , também vou ao Ramatis as Quintas , amanhã por volta das duas,três horas se Deus assim o permitir estarei lá. Enquanto espero chamar meu numero vou ficar sentado no banco em frente a livraria. Devo estar de camisa azul.

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  4. O Educandário Gonçalves de Araújo citado na quarta foto atende atualmente, segundo o site, exclusivamente crianças em "vulnerabilidade social" moradoras da região de São Cristóvão e Benfica.
    Curiosidade: Aida Curi foi aluna do Educandário.

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  5. Asilo: eis aí uma palavra que mete medo. A maioria não passa de antesalas de cemitérios. Vi isso acontecer com meu sogro. Não durou 3 meses num asilo. Morreu. Foi muito triste.

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  6. Bom dia a todos. Asilos e fazendas agrícolas com serviço de assistências social, educacional e profissional, seria uma forma de tratamento para a quantidade de moradores de rua, craqueiros e idosos abandonados pelas ruas das principais cidades. Porém pior do que conseguir estes locais, o mais difícil é conseguir formar equipes capacitadas para atuarem nestes locais. Existe ou existia um asilo na Av. Democráticos em Bonsucesso, não sei se ainda está em funcionamento. Hoje a maioria dos asilos de idosos, são para os filhos e parentes abandonarem seus familiares idosos, não lhes dando o carinho e o amor que receberam destes idosos quando eram crianças.

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    1. Lino, está aí um exemplo da como as culturas são diferentes. Enquanto aqui a maioria considera que é um "abandono" dos familiares idosos, nos Estados Unidos os que levam os idosos para abrigos são elogiados por dar uma boa qualidade de vida aos mais velhos.
      Mesmo aqui tenho amigos que têm familiares em locais como o Dolce Vivere em Jacarepaguá ou o Lar União Associação Beneficente Israelita (recebe todos, mesmo não israelitas), no Rio Comprido, e tanto estes amigos como os que estão abrigados naqueles locais estão satisfeitíssimos.
      Não dá para generalizar.

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  7. Havia uma linha de bonde de nome "Asylo Isabel". Pelo que consegui descobrir, referia-se ao asilo originalmente chamado :Asylo dos Meninos Desvalidos", tendo sido inaugurado em 14 de maio de 1875. Situava-se no Boulevard 28 de Setembro número 109, onde hoje é o Colégio Estadual João Alfredo.

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    1. Hélio, meu bisavô paterno ao trazer minha avó de Portugal em 1919, matriculou-a em uma instituição de ensino para meninas na Rua Mariz e Barros que tinha o nome de "Asylo Isabel". Era um Colégio particular onde as meninas aprendiam francês, latim, bordado, costura, e todos os misteres que eram comuns às jovens daquele tempo. Não era uma instituição voltada para desvalidos, e creio que não era a mesma mencionada por você.### Meu avô se referia ao Abrigo Thereza de Jesus como "o Abrigo".

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  8. Uma tia-avó morou na Casa São Luís, no Caju. E minha mãe e minha tia moraram durante alguns meses no Retiro dos Anciãos, na Tijuca. Ambos os estabelecimentos eram bons. No São Luís havia alas para não-pagantes e uma ala chamada de Ipanema, para quem tinha posses.

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    1. Eu tive oportunidade de realizar alguns eventos beneficentes para idosos no "Retiro dos Anciãos" e posso dizer que possui uma excelente estrutura física, onde os anciãos são assistidos por médicos, psicólogos, e assistentes sociais. Há idosos que possuem apartamento privativo. Não é barato para a família manter ali um idoso...

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  9. Como são ou eram bonitos estes pavilhões. O de São Cristóvão acho que ainda está lá onde funciona uma escola.
    Como são importantes essas instituições de ajuda para os mais pobres ainda mais num país cuja desigualdade social é enorme.
    Outro dia vi uma reportagem sobre uma iniciativa do Esteves do Banco Pactual que criou junto com outros empresários uma forma de os mais pobres conseguirem bolsas de estudo universitário. E foi um sucesso. É algo que os que têm muito deveriam fazer com mais frequência como se vê nos Estados Unidos.

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    1. O Banco Pactual e as demais instituições financeiras que atuam no Brasil ganharam muito dinheiro e deveriam financiar casas populares e subsidiar a instrução dos mais carentes. A desigualdade social é grande e o genocida contribuiu para aumenta-la ainda mais. As grandes fortunas precisam alimentar os mais pobres.

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    2. Para seu conhecimento. Um empresário monta um negócio para ganhar dinheiro, contrata pessoas para lhe ajudar a ganhar dinheiro, remunera melhor aquelas pessoas que lhe ajudam a ganhar mais dinheiro. Empresário não investe em um negócio para criar empregos ou fazer caridade, esse devaneio só se passa na cabeça de quem não sabe o que é capitalismo. Acorda amigo, a realidade é outra coisa diferente.

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    3. O capitalismo selvagem é assim como vc descreveu.
      O capitalismo mais decente é, por exemplo, o que criou inúmeras faculdades americanas famosas.

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    4. A universidade de Stanford é um exemplo. Outro exemplo é o a Giving Pledge. Vale dar uma olhada.

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    5. Respondendo ao comentário das 19.07, você sabe que a exploração dos patrões é grande e os salários muito reduzidos. O governo poderia taxar o empresariado e reverter essa taxação em melhores salários para os trabalhadores. Mesmo assim o lucro dos empresários é grande. E para dar uma segurança ao emprego os contratos de trabalho deveriam ter um prazo mínimo de três anos.

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  10. Pilantropia o B. PACTUAL está envolvido em vários esquemas, Esteves faz isso para ficar bem na Fita. Não digo que seja bom para quem consegue, mas basta ver o histórico do Banco e do queridinho do mercado.
    Como agora BNDES "deu" desconto as organizaçôes que preside a famìlia Collor, 70 porcento. Do teu, meu, nosso donheiro.
    Trabalhei com entidades que ajudam vicíados em drogas, trabalho herculano, pouca ajuda da sociedade e quase nenhuma do estado.
    A que tinha no bairro Flamengo vai fechar as portas, triste.

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    1. Parabéns Sr. Alencar! Vejo que a filantropia está entre seus predicados. É um trabalho exaustivo mas que ainda lhe permite tempo para que possa "correr o mundo" em tempo recorde.

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    2. Alencar, se há mérito em determinado assunto deve ser reconhecido. Se o Pactual está envolvido em falcatruas é outro assunto.

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  11. Joel, 11:56h ==> tem razão: o Asylo Isabel ficava na rua Mariz e Barros.

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  12. Sobre o "asilo" da Av. dos Democráticos em Higienopolis citado às 09:22, trata-se do Abrigo Cristo Redentor, que tem uma longa e complexa trajetória. Na década de 70 era subordinado ao extinto INPS , na época prestava um bom serviço assistencial, posteriormente passou à LBA, UE RJ e parece que atualmente é gerido por uma OS ligada ao governo do estado, atualmente tem frequentado o noticiário com recorrentes queixas e reclamações.

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