Revisitamos a Zona Norte com fotos do acervo do Correio da Manhã. A maioria apareceu no saudoso 1º Concurso Sherlock Holmes do “Saudades do Rio”, muitas enviadas pelo Helio.
FOTO 2: Largo do Estacio, em 1940. O fotógrafo está na Rua Joaquim Palhares; os
cavalarianos estão entrando na Rua do
Estácio; o desvio dos trilhos dos bondes, à esquerda, levam à Rua Machado
Coelho. O gradil, à direita, é da igreja do Divino Espírito Santo.
FOTO 3: Largo dos Pilares em 12/03/53. A rua em frente é a João Ribeiro, direção Thomaz Coelho; à esquerda, Avenida Suburbana,
direção Abolição; à direita, Rua Alfredo de Souza Mendes, direção Inhaúma. A moça, com o pezinho no meio-fio, faz charme para o fotógrafo.
FOTO 4: Passagem de nível na
estação Irajá, em 13/08/1950, da antiga Estrada de Ferro Rio d'Ouro. Os trilhos
do bonde estão na Avenida Monsenhor Félix; os do trem, na avenida Automóvel
Clube. A locomotiva está vindo da Estação de Colégio e se dirigindo para a de
Vicente de Carvalho.
Os trilhos do bonde eram da linha 98 - Irajá, que saía de Madureira
(posteriormente, de Magno) e terminavam em Irajá, perto do cemitério, num
percurso de aproximadamente 5,5km. Esse ramal de bonde originalmente pertencia
à Linha Circular Suburbana de Tramways, subsidiária de uma firma inglesa, e foi
inaugurado em 28/09/1911 usando bondes puxados a burro comprados de segunda mão
da Companhia de Carris Urbanos, cujos trechos já tinham sido eletrificados pela
Light.
Curiosamente, foi o
último ramal a burro inaugurado no Rio de Janeiro e também o último a ser
desativado já pela Light, em 28/03/1928.
Também curiosamente,
constata-se que os ingleses construíram o primeiro e o último ramal de bondes
puxados a burro na cidade do Rio de Janeiro.
FOTO 5: Praça Barão de Drummond,
em 04/03/51, em Vila Isabel. Os ônibus estão parados na Rua Barão de São
Francisco, em direção à Rua Teodoro da Silva. Vê-se a escadaria que dá acesso
ao Convento de N. Sa. da Conceição da Ajuda. O antigo nome da praça era Sete de
Novembro, em comemoração à lei promulgada em 07/11/1831 e que considerava
livres os escravos importados da África a partir daquela data. Vulgarmente a
praça era chamada apenas de Praça 7.
FOTO 6: Vemos a Rua Domingos Lopes, em 15/02/1964. O fotógrafo está olhando em direção ao Largo do Campinho. A rua cuja esquina se vê à direita é a Maria José. O ônibus é da linha 689 – Méier x Campo Grande e está indo em direção à Rua João Vicente, que beira a linha férrea da Central.
FOTO 7: Esta foto também fez parte do Concurso. É o Boulevard 28 de Setembro. Me diverti muito lendo o "tiroteio" que aconteceu quando foi publicada em 18/11/2010. A briga começou na identificação do local exato da foto e prosseguiu quando divulguei os pontos que cada um dos comentaristas fez. O número de inconformados com o resultado foi enorme.
FOTO 8: Olha à direita!!! Não se sabe se todos que estavam no estribo do bonde passaram ilesos.
Estamos na Rua Barão do
Bom Retiro, já no bairro do Grajaú, entre as ruas Alexandre Calaza e Nossa
Senhora de Lourdes. O prédio baixo que se vê acima da Rural é na curva de
chegada ao cruzamento triplo com as ruas Alexandre Calaza, Engenheiro Richard e
Teodoro da Silva.
A foto foi tirada durante
uma greve de transportes, ocorrida em 10/10/1961. O bonde da linha 68 - Uruguay
x Engenho Novo está se dirigindo para o Largo de São Francisco, via Grajaú,
Tijuca e Estácio. Normalmente as ruas de ida do trajeto dos bondes eram as mesmas
de vinda, mas este trecho da Barão de Bom Retiro era de mão única. Nota-se
pintada na carroceria do bonde, acima da mulher que aparece imprensada dentro
na cabine do motorneiro, uma letra "B", indicativa de que o bonde
pertencia à Seção de Tráfego do Boulevard 28 de Setembro, localizada onde
atualmente se encontra a quadra da escola de samba Unidos de Vila Isabel e
responsável pelas linhas de número 60 (Muda x Marquês de Abrantes) até 75 (Lins
de Vasconcellos).
Bom dia.
ResponderExcluirNa foto 2 em primeiro plano os trilhos que entram à esquerda vão em direção à Machado Coelho, e os trilhos em segundo plano também entram à esquerda na Rua Estácio de Sá. Fora da foto à esquerda e na esquina da Rua Estácio de Sá funcionava o bar de um português que morava no mesmo prédio que eu no Largo da Segunda-feira, o qual eu "infernizei a vida" com trotes telefônicos. O homem colérico gritava: "Bou aí com o empregado dar-te dois tiros na puta da cara, sô sacana". ### Na foto 8 o local continua o mesmo. Os bondes que se dirigiam ao Méier e Engenho Novo ao chegarem no "Largo do Verdun" entravam à direita na Rua José Vicente, daí entravam à esquerda na Teodoro da Silva, em seguida entravam à direita na Alexandre Calaza até o final, quando entravam à esquerda na Visconde de Santa Isabel em frente ao Jardim Zoológico. No trajeto de volta os bondes que vinham do Engenho Novo seguiam em trilho único a partir da Barão do Bom Retiro em frente ao Jardim Zoológico e se mantinham dessa forma até o Largo do Verdun. Na foto 8 o bonde vindo do Engenho Novo está nesse trecho.
ResponderExcluirBom dia, Mário. Chove e os comentaristas ficaram com medo de se molhar, ao que parece.
ResponderExcluir🙂
ExcluirNa foto 3 mostra a João Ribeiro ao fundo com um movimento pífio. A rua onde o trilho entra à direita atualmente não tem saída e termina em um muro junto linha férrea.
ResponderExcluirA foto 5 mostra a "Praça 7 de Março" ainda em seu formato original, um quadrilátero. Atualmente ela está completamente desfigurada.
ResponderExcluirCoincidentemente, aparecem na primeira (1964) e na última foto (1961) duas Rural Willys (com frentes diferentes).
ResponderExcluirPelo que eu tô vendo hoje não vai ter sambarilove.
ResponderExcluirCom relação a foto 2, de fácil identificação e já devidamente destrinchada pelo Joel, tenho curiosidade de ver alguma foto com as construções que ficavam à esquerda e que foram pulverizadas para a construção da estação Estácio do Metrô. Será que o gerente teria em seu arquivo?
ResponderExcluirNa foto 2 e fora dela o fotógrafo está junto ao muro da Escola Pedro Varella na Joaquim Palhares. Todo o lado esquerdo da Joaquim Palhares entre o "Boulevard São Cristóvão" e o Largo do Estácio foi demolido, grande parte para a construção da estação do Metrô do Estácio. Eu era muito pequeno mas lembro quando ia com minha avó paterna ao "Instituto de Aposentadoria" na Joaquim Palhares, cujo prédio ainda está de pé. O trecho da Joaquim Palhares entre "Boulevard São Cristóvão" e Paulo de Frontin era ocupado pela garagem de bondes da Light e algumas oficinas. Após a sua demolição foi construído um conjunto habitacional do BNH e uma escola estadual. Já no lado oposto do mesmo trecho temos a impressão de que voltamos no tempo aos anos 40 e 50, pois o casario da Joaquim Palhares e das ruas Barão de Ubá e Barão de Iguatemi que fazem esquina com ela, continua como no passado.
ExcluirNa verdade a escola é municipal , Escola Municipal Reverendo Martin Luther King.
ExcluirAlém disso, para quem gosta de basquete tem, na Joaquim Palhares, Associação de Basquete de Veteranos do Rio de Janeiro. Eu lembro que uma vez entrei para conhecer e achei a quadra alto nível.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirO dia começou com chuva, mas no momento parou.
Estou com pressa, por isso vou voltar mais tarde. Mas vou comentar sobre a foto 6, da Domingos Lopes. Hoje, 60 anos depois, o lado esquerdo está completamente diferente, por causa das obras do BRT Transcarioca, inaugurado há dez anos. O lado direito atualmente tem um Assaí.
Ótima sequência de fotos, com muitos detalhes do cotidiano nas ruas de antigamente.
ResponderExcluirDestaque para a elegante senhorita no ponto de ônibus em Pilares.
Bom dia a todos!
ResponderExcluirFoto 01, gente simples, humilde, magras.
Carro 7219 da Viação Méier.
Bonde da Linha 76 Engenho de Dentro x Pça XV de Novembro.
O "Buraco do Padre" é passagem de pedestres por baixo da linha férrea, reza a lenda que foi construído a pedido do Padre da paróquia, que estava perdendo fiéis por causa da linha férrea.
FOTO 2 ==> todo o lado esquerdo da rua Estácio de Sá, entre Machado Coelho e o Largo do Estácio, foi demolido. Havia várias lojas de vendas de móveis naquele quarteirão.
ResponderExcluirAcrescentando ao comentário do Helio, nesta mesma calçada cheguei a conhecer uma "Casas da Banha" um estabelecimento comercial de alimentos dos Irmãos Veloso . Eram os embriões dos Supermercados no Rio.
ExcluirFicava na esquina da Maia de Lacerda.
ExcluirHélio, em 1986 eu comprei meus móveis de quarto em uma dessas casas de móveis. Todos os imóveis foram demolidos, até mesmo o bar do meu antigo "desafeto".
ExcluirFOTO 3 ==> o bonde que está circulando é da linha 76 - Engenho de Dentro, que apesar do nome descia a rua da Abolição e fazia rodo aí no Largo dos Pilares.
ResponderExcluirA explicação é que tanto Abolição quanto Pilares faziam parte do bairro do Engenho de Dentro. Eram o largo da Abolição e o largo de Pilares, antes de serem bairros propriamente ditos.
ExcluirA foto n.2 para mim tem um significado especial. Morei perto do Largo do Estácio, mais precisamente na rua Zamenhof. Quando estudei no Colégio Cardeal Arcoverde na rua Joaquim Palhares nos fundos da Igreja do mesmo nome, todo santo dia fazia o trajeto a pé da minha casa até o Colégio. Nessa época, 1958, tudo dessa foto ainda existia. Muitos anos após, tudo ou quase tudo foi abaixo para a construção da Estação do Metro-Estácio. Nada sobrou e o que na época mais me tocou foi a demolição do Colégio José Pedro Varela, cuja a fachada era linda, muito semelhante a um outro colégio em Botafogo junto ao Morro da Viúva. Grandes recordações...
ResponderExcluirMestre Menezes, a minha mulher morava na Haddock Lobo, numa vila em frente a Zamenhof, e fez o primário no Colégio José Pedro Varela. Também conheci o Largo do Estácio assim como mostrado na foto, no final dos anos 60.
ExcluirMeu caríssimo anônimo. Muito bom falar daquela bela Vila em frente a Zamenhof. Era encantadora, assim como o imenso casarão onde hoje é a Auto Modelo. Quando garoto fiz muitas incursões naquele terreno do Casarão para tirar, Goiabas, Cajás, e outras frutas. Era uma imensa Mansão no centro do terreno. O tempo passou mesmo. Obs: Não sei se teu anonimato te permite comentar: E o pensionado de moças que ficava ao lado do Instituto Roccio?
ExcluirFOTO 5 ==> correção: o nome antigo da Praça Barão de Drummond era Praça 7 de Março e não 7 de Novembro. Foi uma homenagem à instalação do gabinete do Visconde do Rio Branco, em 7 de março de 1871, grande abolicionista em cujo período no poder foi aprovada a Lei do Ventre Livre, em 28 de setembro de 1871. Eis aí a origem do nome da principal rua de Vila Isabel, o Boulevard 28 de Setembro.
ResponderExcluirAinda FOTO 5 ==> os ônibus são os famosos "gostosões". Ao contrário da frase "Raimunda, feia de cara mas boa de bunda", os "gostosões" eram bonitos de cara mas feios de bunda. Ainda existem muitos modelos deles nos EUA, com colecionadores ou com museus. Eu os achava o máximo, com o grande volante quase horizontal em cor marfim. A frente variava um pouco, dependendo do ano de fabricação. Havia várias linhas cariocas que ue os usavam.
ResponderExcluirFOTO 7 ==> o Barão de Drummond, criador do bairro de Vila Isabel, era um grande abolicionista. Por isso tantas ruas do bairro possuem nomes homenageando outros abolicionistas.
ResponderExcluirFOTO 8 ==> esse trecho da rua Barão de Bom Retiro não mudou nada. O prédio ao fundo e a casa à direita ainda estão lá. Vê-se um carro Ford Henry J, mais conhecido como "frango assado" por seu formato.
ResponderExcluirAmigo Hélio,acertou o modelo,errou o fabricante...Os Henry J eram fabricados pela Kaiser...
ExcluirNas fotos de hoje, temos Morris,Chevrolet,Cadillac,Essex,DKW,Rural nacional e Americana
ExcluirVivendo e aprendendo: sempre achei que o Henry J era da Ford e uma homenagem a um descendente do Henry Ford.
ExcluirA história do Buraco do Padre é a seguinte: havia a matriz de Nossa Senhora da Conceição, que fica do lado direito da via férrea em direção ao subúrbio. Os paroquianos tanto do lado direito quanto do lado esquerdo da via férrea se dirigiam a essa matriz para fazer suas orações. Acontece que por volta de 1921 o leito da via férrea foi elevado para se tornar mais nivelado e com isso o desnível entre leito e via pública ficou muito grande. Os paroquianos do lado esquerdo da via férrea não conseguiam atravessar para o lado direito para ir à igreja. Então fizeram uma reivindicação junto ao padre e este junto ao governo. Foi aberta então a passagem por baixo do leito da via férrea de forma que eles pudessem usar essa passagem para ir e voltar à igreja. Então o buraco do padre é na verdade uma passagem de pedestre que existe ainda hoje. Mas tradicionalmente o pessoal chama de Buraco do Padre a passagem de carros existente junto à estação ferroviária do Engenho Novo. Essa passagem também foi aberta na mesma época, mas o objetivo dela era que o tráfego de carros e de bondes passasse por baixo da via férrea.
ResponderExcluirSomente um adendo.
ExcluirEssa elevação foi feita pela Light, incluindo aí a passagem subterrânea da Rua Silva Freire.
Antes, existia uma ponte metálica por onde os bondes passavam para atravessar de um lado ao outro da via férrea, na altura das ruas Lins de Vasconcelos.
Todo o leito da via férrea foi elevado para que fosse criada a passagem da rua Silva Freire.
Voltei, enquanto não fica pronto o almoço...
ResponderExcluirAinda sobre a foto 6, menos de quinze anos depois da foto, eu ia com a minha mãe ao supermercado Sendas aproximadamente onde na foto está a roda gigante. Nesse mesmo lugar hoje está o atacarejo Assaí.
Lembro do concurso, quando esse 689 me derrubou pois minhas lembranças da rua eram de mão única, no sentido Campinho. Foi postada outra foto, praticamente do mesmo ângulo, mas sem o ônibus. Mas não lembro se a roda gigante ainda estava lá.
Sobre a foto 5, foi caminho de passagem por mais de vinte anos dos ônibus que eu pegava sentido Jacarepaguá. Sempre cheia de ônibus nos pontos finais.
ResponderExcluirNão conheço a zona norte o suficiente para comentar. Mas a moça da foto 3 certamente não pode passar sem ser elogiada. Deve ser chamada de Marlene e trabalha como recepcionista numa firma da avenida Rio Branco perto da praça Mauá. Resiste aos galanteios do chefe por ser noiva do Luiz Eduardo que mora na João Ribeiro e trabalha pertinho numa agência do Banco do Brasil. O programa favorito dos dois é passear na Quinta. O casamento está marcado para a igreja de São Benedito. Pretendem ter três filhos.
ResponderExcluirPô Cesar, que triste sina para esta moça, você arrumou.
ExcluirEu já gostei da história do César. Marlene em 1953 estaria com 19 anos e, hoje, 2024, estaria fazendo 90 anos, junto ainda de Luiz Eduardo, com 94 anos. Filhos, netos e bisnetos planejam uma festa surpresa para a querida Marlene, após ela chegar da Europa, em mais uma de suas viagens pelo mundo.
ExcluirFOTO 7 ==> o avô paterno da minha esposa era "burro sem rabo". Morava na rua Oito de Dezembro, em Vila Isabel, em frente ao posto dos Bombeiros. Foi atropelado duas vezes e pegou insolação outras três. Era português. Só tomava banho frio, não importa a temperatura do ambiente. Ligou uma mangueira num balde com furos embaixo. Era a ducha dele, no quintal, ao ar livre.
ResponderExcluirMorreu aos 94 anos, de velhice. Não o conheci.
A esposa lavava e passava a roupa da guarnição dos Bombeiros. Internou-se para uma bateria de exames. Quando soube que estava tudo bem, virou-se para o lado e morreu.
Coincidência que a rua Oito de Dezembro virou notícia hoje pela queda de uma árvore, causando transtornos no trânsito de Vila Isabel.
ExcluirSobre a Foto 06, passava por esse trecho a caminho da Faculdade Souza Marques, entre 1989 a 1993, quando cursei Química e no ano seguinte mudei para Administração de Empresas. As vezes no ônibus 775, que era circular, e me deixava na esquina da Av. Ernani Cardoso com Rua Padre Manso.
ResponderExcluirAo fundo, deve ser o Morro do Fubá, e não se vê nada, estava limpo. Em 1993, às vezes ouvia-se muitos tiros nesse morro quando estudei na Souza Marques, a noite. Não sei como está agora.
ExcluirHoje é tiroteio quase todas as semanas. De vez em quando o helicóptero da Record aparece por lá.
ExcluirAo fundo aparece o final da Avenida Ernani Cardoso onde na data da foto trafegavam os bondes em direção a Jacarepaguá e que tinham seu ponto final no "rodo" da Rua Nerval de Gouveia em Cascadura. Em 1965 e devido às obras de comemoração do IV Centenário do Rio de Janeiro, o ponto final das linhas de Jacarepaguá passou a funcionar provisoriamente na Avenida Ernani Cardoso quase em frente à esquina da Padre Telêmaco e onde atualmente funciona o Fórum de Cascadura. Em Janeiro de 1966 o temporal que desabou no Rio de Janeiro suspendeu definitivamente a circulação das linhas de Jacarepaguá. Com exceção das linhas do Alto da Boa Vista, da linha do Monteiro em Campo Grande, e das linhas de Santa Teresa, as linhas de Jacarepaguá foram as últimas a circular na Cidade do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirSerá que o "buraco do padre" era o do "padre manso"?
ResponderExcluirRespostas para a coordenação do SDR.
O Padre Manso, salvo engano estrangeiro, foi o pároco da igreja de São Luiz Gonzaga por muitos anos e recebeu a homenagem do nome da rua próxima à igreja após sua morte. Então, não era o mesmo padre do buraco...
ExcluirAgora já tô no clima do sambarilove e do bla bla bla. Nada como jogar conversa fora. Aguardando o jogo do Botafogo.
ResponderExcluirFoto 3: Marlene não poderia estar indo para o centro da cidade, pois estava na calçada no sentido contrário ao do centro da cidade. Certamente, ao voltar da cidade, esperava algum lotação para seguir caminho pela João Ribeiro.
ResponderExcluirFoto 5: Fila de Gostosões (GM TDH 4010) da Independência Auto ônibus esperando a vez de seguir para Ipanema. Foi uma covardia o que fizeram com as empresas de ônibus dessa época. Primeiro, o governo incentivou a importação em massa desses ônibus. Em seguida, proibiu a importação de peças de manutenção, para incentivar a criação da indústria nacional. Segundo as más línguas, o governo foi ‘financiado‘ por uma empresa alemã cujo símbolo é uma estrela de 3 pontas.
Não sobrou nada desses ônibus pois ele rodaram como puderam até se acabar. Muitos simplesmente incendiavam nas ruas e as empresas foram falindo uma a uma…
Foto6: Todo o lado esquerdo foi derrubado e, no lado direito, hoje funciona um atacarejo onde está a roda gigante. O Caio da Oriental segue o seu caminho em direção a Campo Grande.
A família Barata tem laços estreitíssimos com essa empresa alemã. Já vem dessa época?
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirPela Liga Europa hoje também não foi noite de ingleses. Liverpool e West Ham eliminados, passando Atalanta e Bayer Leverkusen. A Roma confirmou a classificação contra o Milan e Olympique de Marselha X Benfica está na prorrogação.
ResponderExcluirOlympique de Marselha classificado nós pênaltis.
ExcluirForam sorteadosos confrontos da terceira fase da Copa do Brasil.
ResponderExcluirBotafogo X Vitória - BA,
Flamengo X Amazonas - AM,
Fluminense X Sampaio Corrêa - MA,
Vasco X Fortaleza - CE.
"sorteados os"...
ExcluirCerteza de grandes públicos nos estádios, com bastante torcedores dos clubes cariocas. Os clubes cariocas têm torcida gigante no Norte e Nordeste. Vasco e Botafogo correm sério risco de eliminação.
ExcluirO Flamengo sempre pega uma molezinha nos sorteios, joga sempre com a bola fria.
ExcluirA foto 2 é de 1940, o Largo do Estácio tranquilo, pouco movimento, até cavalarianos.
ResponderExcluirA evolução da população do Rio de 1940 até 2022 segundo os censos demográficos do IBGE:
1940 1 764 141
1950 2 377 451
1960 3 307 163
1970 4 315 746
1980 5 183 992
1991 5 473 909
2000 5 851 914
2010 6 320 446
2022 6 211 223
Cresceu sempre muito até a década de 80, aí desacelerou, chegando a diminuir entre 2010 e 2022.
Já era, até pelos padrões atuais, uma cidade populosa em 1940.
ExcluirCresceu cerca de um milhão por década entre 1950 e 1970. Um pouco menos entre 1940 e 1950 e entre 1970 e 1980. A partir daí o crescimento foi bem menor.
ExcluirProporcionalmente o aumento foi maior entre 1950 e 1960, justamente os últimos anos da cidade como capital federal.
Obrigado a todos.
ResponderExcluirMe deram trabalho para copiar todas as informações novas sobre as fotos, mas valeu muito a pena.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFF: Depois de muita especulação, foi nomeado um novo Secretário de Polícia Militar no Rio de Janeiro. O policiamento ostensivo no Rio de Janeiro estava "deixando a desejar". Os rumores de má gestão e de corrupção eram constantes. Não é preciso ser especialista em segurança pública para ver que as coisas iam de mal a pior. Hoje moradores da região da Cidade Alta fizeram uma manifestação na região onde até pneus foram queimados. Os moradores munidos de faixas gritavam que o traficante "Peixão" pagava muito bem aos policiais da região e que o batalhão da área tinha sido "comprado pelo traficante. Em um Estado onde "suspeita-se" que grande parte do judiciário, do MP, da Defensoria Pública, e é claro, da ALERJ, e o Governador, estejam envolvidos com o crime organizado, o que mais se poderia dizer?
ResponderExcluirJoel, se essa manifestação foi na Estrada do Quitungo, se trata do bairro de Brás de Pina, perto da Igreja Santo Antônio, onde fui batizado e fiz a 1ª comunhão. Da mesma forma meu filho. Esse local até era calmo anos atrás, mas nos últimos 3 ou 4 anos ficou horrível.
ExcluirO nome já tinha sido antecipado ontem à tarde na Record, segundo o apresentador "'sugerido" pela Alerj, informação que foi "desmentida" por nota do secretário de segurança hoje no ar ao vivo.
ExcluirE a explicação para a eliminação dos times da potente Premier League nas quartas de final dos principais torneios europeus?
ResponderExcluirNa Liga Europa, além da novidade de que o Sevilla não será o campeão esse ano, nenhum dos 4 semifinalistas foi campeão nesse século 21.
Hoje foi um dia repleto de efemérides, como o dia do livro infantil, devido ao aniversário de nascimento de Monteiro Lobato, dia do espiritismo, dia do radioamador e aniversário de morte de Albert Einstein.
ResponderExcluirHá alguns minutos foram escutadas explosões no território iraniano, com fortes suspeitas de ataque israelense. O espaço aéreo iraniano foi bloqueado. O ataque foi a cerca de 450km de Teerã.
Cheguei tardíssimo, já durante o merecido recesso.
ResponderExcluirMas, vamos aos carros:
1) no largo do Engenho Novo, longe do lotações, um Morris Oxford 1950 cruza com uma Rural-Willys pós-1960.
2) Na foto do Estácio, não me arrisco a fazer a identificação. O carro preto é muito interessante.
3) Em Pilares, em 1953, um Cadillac 1950 faz uma aparição bem apreciável. Atrásdo bonde, um Mercury 1951. Hoje só tem Uno, Gol...
4) O trem roubou a cena. O lotação é decrépito, devia ser a gasolina.
5) Belos ônibus.
6) O DKW Universal, prestes a ser batizado de Vemaguet. O ano do carro é 60-61, raros carros com tampa cheia de frisos e o parachoque moderno que ficaria na linha até 1964. Foi vendido na Gávea, como atesta o plástico no vidro traseiro.
8) A Rural-Willys, chamada de "capelinha" é de 59, ou 58. Do lado passa um Henry J, da Kaiser. Muita gente chamada de Henry Junior, porque a assinatura na mala parecia Junior, ou talvez porque o carro era menor do que os americanos habituais. Seja como for, Henry John Kaiser não deve ter gostado nada desse apelido.