A chegada dos imigrantes europeus ao Brasil trouxe ideias sobre princípios organizacionais e leis trabalhistas, já implantadas na Europa. Os operários brasileiros começaram a se organizar. Em 1917 aconteceu a Greve Geral, que parou a indústria e o comércio brasileiros. A classe operária se fortalecia e, em 1924, o dia 1º de Maio foi decretado feriado nacional pelo presidente Artur Bernardes.
Mesmo tendo
sido declarado feriado no Brasil, até o início da Era Vargas o 1º de Maio era
considerado um dia de protestos operários, marcado por greves e manifestações.
A propaganda trabalhista de Getúlio Vargas habilmente passou a escolher a data
para anunciar benefícios aos trabalhadores, transformando-a em “Dia do
Trabalhador”. Dessa forma, o dia não mais era caracterizado apenas por
protestos, mas um dia comemorativo.
Durante muitos anos os desfiles comemorativos se realizaram no Estádio de São Januário (certa vez, por motivos políticos, foi realizado no Estádio do Pacaembu).
Milhares compareciam com faixas e bandeiras para saudar Vargas.
Trabalhadores de várias indústrias compareciam em massa.
Há muito tempo esta cópia da Carteira Profissional de Vargas me foi enviada pelo Mauro Xará.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje acontecem mutirões de empregos em pontos da cidade. Nos anos 80 um show do Dia do Trabalhador ficou marcado por outros motivos que não convêm aprofundar.
Hoje faz 30 anos da morte do Ayrton Senna e a Band vai exibir um programa às 23:30 (horário ingrato).
Haroldo de Andrade faria 90 anos.
No Dia do Trabalho em épocas passadas sempre havia jogos no Maracanã em razão da data comemorativa. Eu fui com meu pai a um deles no ano de 1968. O jogo foi Flamengo x Cruzeiro e o resultado foi 2x2. ### Ao ver a foto da CT de Getúlio Vargas eu me lembrei que eu nunca tive uma Carteira de Trabalho, já que minha atividade laboral sempre foi no serviço público, cujos vínculos empregatícios não são submetidos à CLT.
ResponderExcluirGetúlio Vargas era uma figura polêmica: alguns o endeusam, outros o odeiam, a ele e a seu governo. De minha parte, não sou contra nem a favor, muito pelo contrário. Não é da minha época. Mas minha família era toda getulista. Detestava a UDN e o Lacerda.
ResponderExcluirHelio : Pior que o Lacerda só os Lacerdinhas. O bichinho chato! Quando caia nos olhos ardia muito. Atualmente não os tenho visto.
ExcluirVerdade. Adoravam a cor amarela e as folhas de fícus.
ExcluirEra comum as casas e comércio terem um retrato dele na parede. Fato comum em outros países e com outros governantes. Lembro que em 1984, perambulando pela então Iugoslávia, o retrato do Tito era presença constante nas casas comerciais e até nos quiosques de camelôs.
ResponderExcluirInclusive a capital da República de Montenegro se chamava Titograd. Depois foi renomeada de Podgorica.
Lembra bem o Joel sobre os jogos no Maracanã no dia 1º de Maio. Para mim o inesquecível foi o de 1964. Acho que de graça ou com ingressos baratíssimos, jogaram o Santos de Pelé com o Flamengo. Eu estava lá, espremido na arquibancada, junto a mais de 130 mil pessoas.
ResponderExcluirCom um minuto de jogo, Santos 1x0. Prenúncio de goleada. O Flamengo empata, mas o Santos faz mais um gol. Para delírio total da arquibancada rubro-negra, o Flamengo vira o jogo e ganha de 3x2.
Aos interessados: há no YouTube o filme deste jogo, filmado pelo Arquivo Nacional.
Bom dia Saudosistas. Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador?
ResponderExcluirMinha dúvida sobre este feriado, vou acompanhar os comentários.
Muito interessante a fotografia da carteira de trabalho do GV.
Complementando o Joel, para sua nova campanha nos anos 50, tornou-se popular a difusão de uma marchinha de carnaval, que lhe serviu de jingle, “Retrato do Velho”, música composta por Haroldo Lobo e Marino Pinto, interpretada pelo carioca Francisco Alves. Alves:
ResponderExcluir“Bota o retrato do velho outra vez/Bota no mesmo lugar/O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar”. A música foi um sucesso de público, que logo associou seus versos ao antigo mandatário. Durante o Estado Novo, retratos de Getúlio Vargas eram peças obrigatórias em repartições públicas.
Lembro que no dia da morte do Getúlio eu estava no primeiro ano primário. De repente a professora, dona Alaíde, saiu da sala. Voltou chorando e disse que as aulas estavam suspensas.
ResponderExcluirFF: Primeiro de maio me lembra a linda música dos Bee Gees, "First of May".
ResponderExcluirGetúlio Vargas era amado pela população, pois "apesar dos pesares" deixou alguns bons legados. Após 1945 ele ficou recluso em sua fazenda no Rio Grande do Sul onde pretendia terminar terminar seus dias. Entretanto foi convencido por João Goulart para se candidatar às eleições de 1950. Essa passagem de sua vida está no livro "Lacerda, o demolidor de presidentes". Ao contrário do que se pensa, João Goulart era um homem muito e não precisava da política para viver, e foi graças aos seus recursos que Getúlio Vargas foi eleito em 1950.
ResponderExcluirPelo pouco que sei, e nunca me interessei em me aprofundar no assunto, foi na era getulista que o Brasil começou a sair da fase agrária para a industrial. Por ironia, hoje é o agronegócio o motor do PIB.
ResponderExcluirPois é, os "barões" do café, com a queda do valor do ouro verde, não queriam perder seu status no poder, deram uma "facada nas costas" da turma de Minas e quebraram o acordo da política Café com Leite. Era tudo que o Rio Grande e os tenentistas precisavam, os mineiros como aliados, para mudar o Brasil. Tentaram via eleição, mas o governo conseguia fraudar muito mais que os opositores (tanto que o número de defuntos eleitores diminuiu muito a partir de 1933). Restou a insurreição, colocada em prática em outubro do mesmo ano.
ExcluirO movimento de 1930 foi um golpe, um contragolpe ou revolução mesmo? Pelo menos foi o levante mais popular da história do Brasil. Do início de outubro até a posse do Getúlio um mês depois, muitos apoios com o povo festejando.
Daí o golpe do Alto Comando em 24 de outubro, para evitar que a república, antes que o próprio povo tomasse conta do Palácio do Catete.
E era o fim da insistência no Ciclo do Café e o início da industrialização num patamar bem mais alto.
Sobre 1939 não sei dizer, mas, com certeza, 1932 foi uma tentativa de contragolpe dos paulistas. Conseguiram algumas concessões, mas não retomaram o poder.
Excluir"1930"...
ExcluirOs imigrantes trouxeram um novo modo de ver as relações patrão x empregado. Acho que isso se deveu principalmente aos italianos. Não só aqui mas também nos EUA. Quem não se lembra de Sacco e Vanzetti? As ideias socialistas e anarquistas se espalharam por vários países.
ResponderExcluirE em muitos deles essas idéias foram (e estão sendo) sua perdição.
ExcluirA comoção causada pela morte de Getúlio mostrou o quanto ele era sinceramente amado pela população, em uma época sem financiamento público de campanha, sem assistencialismo eleitoreiro (leia-se bolsa família), e onde políticos morriam pobres. Naquele tempo havia um ufanismo sincero de um povo que tinha atendimento de qualidade em hospitais públicos, estudavam em ótimas escolas públicas, e que tinha segurança nas ruas. Havia emprego para todos e transporte público não era problema, pois era possível ir à quase todos os lugares de trem. Todo esse contexto era resultado de administrações sérias e voltadas para o bem comum.
ResponderExcluirA família Dornelles já devia ser muito importante no século 19, pois é raríssimo encontrar o sobrenome da mãe em documentos de pessoas daquela época e até as primeiras décadas do século seguinte.
ResponderExcluirRetratos de presidentes da república em repartições públicas é comum até hoje no mundo todo, não?
ResponderExcluirSim, mas nas residências e casas comerciais não é comum. Quando acontece, ou são forçados a fazê-lo para não sofrer retaliações ou o fazem por amor ao governante.
ExcluirInteressante ver uma carteira de trabalho de um fazendeiro, principalmente daquela época, quando era menor o número de profissões regularizadas e, acredito, poucas fazendas registradas como empresas.
ResponderExcluirSomos o país cuja legislação trabalhista é a mais perversa com o empregador.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirConcordo com você em gênero, número, e grau. Excesso de garantias afugentam o empregador, fazendo com que lancem mão de trabalhadores informais.
ExcluirÉ isso aí, Joel. Só quem não tem conhecimento das barbaridades que os juízes trabalhistas estão cometendo contra os empresários, em sua maioria falidos, é que faz um comentário irônico, como esse Anônimo das 12:18 fez. Tenho um amigo com 60 e poucos anos e outro com 70 e poucos anos, que fecharam as suas empresas. Não tiveram recursos para quitar as verbas trabalhistas de seus funcionários e a justiça do trabalho está penhorando o INSS deles em 70% e 80% respectivamente. Isso é uma covardia com um idoso, que recolheu religiosamente seu INSS desde novo, portanto, não guardando relação com esta situação jurídico trabalhista. Os ex funcionários de ambos já estão trabalhando em outros lugares por serem ainda jovens ou de meia idade. E esses idosos não podem mais nem tentar recomeçar a trabalhar por conta do mercado não admitir pessoas destas faixas etárias. Repito: isso é cruel, uma covardia sem limites com pessoas que geraram empregos por 30/40 anos. É fácil tomar dinheiro de idosos que estão na fase mais complicada de suas vidas.
ExcluirA imigração pode ser benéfica ou maléfica. Julgo benéficas as ocorridas com italianos, alemães e outros povos europeus, além de japoneses. Maléficas as atuais de povos muçulmanos, cujo fanatismo constitui um perigo, e africanos, que nada têm a acrescentar de bom ao país. Hoje muitos imigrantes, em todo o mundo, não passam de criminosos reais ou potenciais, como acontece com eslavos, por exemplo.
ResponderExcluirSem contar que a falta de critério acaba aceitando gente sem qualificação que em pouco tempo se torna alvo de quadrilhas, por não encontrarem meios de subsistência.
Além dos choques culturais, numa época em que todos acham que podem fazer o que quiserem no país que os acolheu, ao invés de se adaptarem ou respeitarem os costumes locais. Acho que políticas rigidas de imigração precisam ser adotadas. Nenhum país é casa da mãe Joana para ter de aceitar qualquer um que entre.
Concordo com você. A África é o "berço do do atraso", e quase tudo que é oriundo do continente resume-se a doenças, guerras civis, genocídios, miséria, epidemias, etc. Embora possua uma natureza exuberante, a população autóctone é revestida do pior dos atrasos, cujas consequências dispensam outros comentários.
ExcluirA África é o berço da raça humana como a conhecemos, comprovado cientificamente. Logo...
ExcluirO Trump é ogro, mas não consigo ser contra a barreira que ele quer impor à entrada de gente pela fronteira mexicana. Na teoria ele está certo. Na prática é que o bicho pega.
ResponderExcluirAcho que governantes precisam ter compromisso com seu povo e não com imigrantes. Um país não é ONG nem entidade beneficente.
ResponderExcluirMauro Marcello, coitadinhos os empregadores, não?
ResponderExcluirBasta olhar a desigualdade social no Brasil para duvidar disso.
Chego a ficar sem dormir preocupado com os empregadores.
O Brasil durante muitos anos o Brasil foi alvo de imigrações e "migrações" indiscriminadas, e o resultado dessa política dispensa comentários. Trump "não vai dar esse mole".
ResponderExcluirOs empregados recebem baixos salários, em condições muitas vezes insalubres, com horários estendidos sem pagamentos, não têm a menor consideração por parte dos empregadores, que fazem de tudo para maximizar seus lucros através da exploração dos empregados.
ResponderExcluirQuantos só contratam informais e subornam a fiscalização?
As empregadas domésticas são um exemplo. Trabalham das 7 da manhã até tarde da noite.
O trabalho escravo é frequente.
Enfim, o que manda é o dinheiro e quem o tem são os “pobres” empregadores.
Eu poderia até levar a sério sua opinião caso você se identificasse, mas como isso não vai acontecer, vejo que se trata de mais um gaiato que gosta de zoar.
ExcluirAnônimo, por quê você não abre uma empresa e gera uma porção de empregos? é claro que tem medo, né? é muito mais fácil ser empregado e ficar protegido pela justiça trabalhista.
ExcluirAntes da pandemia, um amigo meu ficou desempregado. Conseguiu uma vaga numa lanchonete na Real Grandeza, em Botafogo, como auxiliar de cozinha, mas tinha que fazer de tudo, inclusive descarregar caminhão e limpar o salão. Tinha hora para entrar, mas não tinha hora para sair (sem pagamento de horas extras). Depois de três meses insistindo para o patrão assinar a carteira, saiu do "emprego" porque o patrão afirmou que não ia assinar a carteira! Eu queria ver o Sr, Joel e o Sr. Mauro com pena de empresários se ao invés de aposentadoria com salário integral e atualizado, eles tivessem que sobreviver com um salário mínimo. Não iam nem comentar no blog, pois sequer teriam dinheiro para comprar um celular decente.
ExcluirAnônimo 2 - mais um a se esconder atrás
Excluirde uma alcunha - meus comentários são baseados em regras e não em exceções. Em todos os segmentos existem os bons e os maus profissionais.
Qual é o lado mais fraco nessa relação? O dos empregadores ou o dos empregados?
ResponderExcluirPor incrível que pareça, o lado mais fraco dessa relação é o do empregador, principalmente os prestadores de serviço, que se perderem algum(a) cliente(s) de seu portfólio, fica com sua receita seriamente comprometida e cheio de impostos e tributos de toda sorte para pagar, além da folha de pagamento, que é onerada anualmente, conforme o dissídio trabalhista da entidade de classe onde seus colaboradores estão inseridos. O Governo só é parceiro dos empregadores quando estão gerando lucros. Quando computam prejuízo, o Governo simplesmente some. E o empregadores não contam com uma justiça do trabalho paralela que os defenda.
ResponderExcluirEntão tá.
ExcluirEm primeiro lugar, é bom deixar claro que não existe essa briga em capital e trabalho. Quando bem conjugados contribuem para a melhoria das condições sociais dos cidadãos e do próprio país. O que existe são trabalhadores indolentes e desidiosos e empresários gananciosos. Felizmente são minorias.
ExcluirO curioso é que nos EUA não existem o Direito Trabalhista e obviamente a Justiça do Trabalho com toda a sua estrutura nababesca, juízes milionários, a Consolidação das Leis do Trabalho, 1/3 de férias, 13° salário, nem FGTS, e "otras cositas más", mas todos querem ir trabalhar lá, ainda que a pé ou a nado.
ResponderExcluirExatamente, Joel., nos EUA não existe a Justiça do Trabalho. Quando uma das partes deseja a ruptura, vida que segue, cada um vai para o seu lado e procura o melhor para si. Assim sendo, é a maior economia mundial e são todos felizes.
ResponderExcluirSão?
ExcluirNão sei se lá nos States é essa maravilha toda. Vejo na TV os casos reais em que homens e mulheres precisam ter dois empregos para sustentarem a familia.
ExcluirE como já disse aqui antes, sei de três
casos de colegas de trabalho e um de parente da minha esposa que foram pra lá cheios de planos. Um colega abriu uma empresa em Seattle, outro em Nova Iorque e outro no Texas. Todos faliram e voltaram.
Em compensação, cinco foram para a Australia e nenhum voltou.
ExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirCom relação ao comentário do Paulo Roberto, às 11h19: "... o governo conseguia fraudar muito mais que os opositores (tanto que o número de defuntos eleitores diminuiu muito a partir de 1933)."
Um fato tem me chamado a atenção. Trabalho com imposto de renda desde 2007, quando o envio das declarações já migrava do papel para Internet.
Nas declarações de Espólio, ao tentar enviar, aparece um erro informando que o CPF ainda está na situação ATIVO, quando deveria estar em TITULAR FALECIDO. É necessário atualizar o CPF para transmitir a declaração. Isso nunca aconteceu.
Outra informação pertinente é para quem deduz IR com a Pensão Alimentícia, precisa informar alguns dados da Pensão.
Se foi Escritura pública ou Decisão judicial? Precisa informar:
N° do processo judicial
Vara Cível
Comarca
Se é do RJ
Data da Decisão Judicial
Não deixem para a última hora a fim de evitar problemas e aborrecimentos.
Desculpem a extensão do texto e da informação não estar alinhada ao Post Original.
Boa noite Guilherme e demais comentaristas e leitores!
ExcluirGuilherme, já está plenamente recuperado da patologia que acometeu sua derme?
Aproveitando o FF, presumo que seja Contador. Não deve ser fácil trabalhar preenchendo declarações de renda de terceiros, uma vez que o material de apoio fornecido, não raro é deficiente, não contendo informações básicas que devem ser repassadas à RF. Falta a cultura de arquivar ao longo do ano toda a documentação útil e mais que isto, ter uma vida financeira ilibada, cumprindo sua parte, como cidadão.
Um ótimo final de feriado a todos!
Boa tarde, Silvio!
ExcluirObrigado pela preocupação, mas estou bem sim, plenamente recuperado. Só ainda com alguns cuidados, mas nada que me impeça de trabalhar.
Aliás, é uma época de muito trabalho. Não sou Contador formado. Formei em Adm., com 2 anos de Ciências Contábeis, mas o que me deu conhecimento na área foi um amigo Contador. Na época, 2006/2007, eu já dominava informática e ele Contabilidade, fizemos uma parceria, cada um ensinando ao outro suas qualidades. Em 3 anos eu já tinha pleno conhecimento na área de Imposto de Renda, que foi só aumentando com a prática.
Não tenho muito a reclamar dos meus clientes, pois já foram doutrinados por mim a trazer as documentações apropriadas com antecedência. São poucos os que me dão trabalho, mas sempre existem aqueles que costumam deixar para a reta final.
Abraços!
Empregado doméstico com as regras impostas pela CLT só para corajosos ou milionários. Mas como "temos que dançar como a banda toca" e não posso prescindir do serviço doméstico, tenho uma diarista que vai à minha casa uma vez por semana para faze-lo e "estamos resolvidos".
ResponderExcluirVocê tocou num ponto importante, Joel.
ExcluirQuase todo mundo que eu conheço que tinha empregada doméstica morando no emprego, cancelou essa modalidade, vez que não suportaram as novas regras da CLT.
É verdade. Uma família de classe média não suporta tantos encargos. O custo total para o empregador equivale a três salários. É uma questão de números. Mas há muitos interesses espúrios e ocultos que se locupletam dessa realidade. Em termos gerais os salários no Brasil atualmente são baixíssimos, e essa realidade se agrava quando se sabe que há despesas prioritárias como planos de saúde que não podem ser deixados de lado. No passado a realidade era infinitamente melhor. Tomo como exemplo meu avô materno, pois criou sete filhos com a maioria estudando em escolas públicas de qualidade, sempre tendo a mesa farta, morando em casas amplas, e em uma época em que a saúde pública era de ótimo nível. Um outro exemplo semelhante é o meu ex-sogro, que sempre morou em Copacabana e Ipanema e criou e educou seis filhos. Hoje em dia essas realidades são impossíveis.
ExcluirA imigração antiga no Brasil era principalmente de agricultores, exceto os portugueses, que se dedicavam a pequeno comércio: padaria, açougue, bar, sapateiro, quitandeiro. Então conseguiam sobreviver aqui.
ResponderExcluirHoje em dia a enxurrada de imigrantes, no mundo todo, é de gente urbana, a maioria sem qualificação profissional e que não encontra emprego no país de destino. Mesmo os mais qualificados enfrentam a concorrência local e as dificuldades de idioma para se empregarem. Prato cheio para a bandidagem já instalada, muitas delas de outros imigrantes, que cooptam os recém-chegados.
Lembro casos de africanos provenientes de países onde houve guerrilhas e que aqui chegaram e foram cooptados para treinar bandidos de facções criminosas.
ResponderExcluirE o caso de um nigeriano, aceito como refugiado político ameaçado de morte lá na Nigéria, mas cujo passaporte indicava 10 idas e vindas até lá. Fazendo o quê nesse vai-vém? Um doce para quem acertar a resposta.
Suécia, Alemanha, Itália, França, Inglaterra sofrem com o afluxo dessa horda de imigrantes, que sobrecarregam a infraestrutura do país, pouco geram de volta, desobedecem as leis e costumes locais e no caso dos muçulmanos ainda querem que as leis e costumes locais se adaptem aos seus, e não o contrário.
ResponderExcluirParis, a outrora Cidade-Luz, hoje é a Cidade-Lixo.
A realidade é que a Humanidade está num processo acelerado de degradação: moral, ética, ambiental. Quando será que o Sol vai começar a queimar hélio, se transformar em estrela gigante vermelha e acabar com a vida aqui?
ResponderExcluirHoje temos imigrantes em praticamente todos os ramos. No futebol, viramos o "eldorado" de outros sul-americanos, fora um ou outro africano (como o jogador do Criciúma no último sábado).
ResponderExcluirHoje, na Champions, o Borussia derrotou o PSG em casa pelo "placar mínimo" e joga a volta em Paris, na terça-feira, pelo empate.
Na Copa do Brasil, dia de jogos de Fla, Flu e Vasco. Fluminense já venceu "fora", em Cariacica, o Sampaio Corrêa (MA) por 2X0. Em instantes, o Vasco pega o Fortaleza fora e mais tarde o Flamengo enfrenta o Amazonas no Maracanã, com "Gabigol" relacionado. O Botafogo só joga amanhã contra o Vitória, em casa.
O Payet é caso isolado...
ExcluirPelo lido acima se conclui que as empregadas domésticas terem os direitos da CLT é um absurdo. Bom mesmo era voltarem a morar nos empregos, longe de suas famílias, acordando de madrugada para fazerem o café da manhã e indo dormir depois de lavar a louça do jantar servido na hora que os patrões quisessem.
ResponderExcluirNão percebem que estão saudosos da escravatura?
Sem exageros, Anônimo. Ninguém aqui está advogando o retorno da escravidão. O problema é o baixo poder aquisitivo da população, que não aguenta uma despesa a mais. Sem contar que ninguém quer se arriscar a descumprir por engano uma lei trabalhista e sofrer as consequências disso. Afinal, o grosso da população não é advogado trabalhista. Na dúvida, é preferivel abrir mão da empregada doméstica e transformá-la em diarista. Por sinal, diaristas ganham muito mais que o uma empregada doméstica.
ExcluirLá em casa a diarista ganha 220 reais a cada vez que vai. Ela tem todos os dias da semana ocupados. Renda mensal de mais de 5 mil reais. Conhece alguma empregada doméstica que ganhe tanto? Chega às 8:30h e vai embora às 13;30h em média.
O "olho grande" matou a galinha dos ovos de ouro. E nada é tão ruim que não possa piorar. O governo atual não satisfeito em "arrombar os cofres públicos", insiste em não respeitar a decisão do Congresso em manter a desoneração da folha de pagamento de cerca de 17 setores da economia e ingressou judicialmente no STF para impugnar a ação do Congresso que derrubou o veto presidencial. Se isso se concretizar irá gerar cerca um milhão de demissões. Além disso foi recriado o DPVAT que será cobrado retroativamente. "Tá bom proçeis?"
ExcluirA diarista do Helio tem sorte de ter um patrão assim.
ResponderExcluirAcho que meu texto não foi claro: a minha diarista só vai lá em casa uma vez por semana. Os demais dias, inclusive sábado, ela atende outras pessoas.
ExcluirA foto 6, com o desfile dos operários da Cia. Siderúrgica Nacional mostra a fidelidade da classe operária ao Getúlio.
ResponderExcluirCom a facilidade de se ler as notícias na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional, encontrei muita coisa sobre a implantação do programa siderúrgico do final dos anos 30 e início dos 40.
Começou com um conselho, liderado por Guilherme Guinle e sua equipe que entre outros teve um dos Macedo Soares, Edmundo se não me falha a memória, Raulino de Oliveira, que depois também seria incentivador dos esportes na Cidade do Aço, cujo estádio tem seu nome. Vários engenheiros e técnicos foram para os EUA aprender a administrar a operação de uma siderúrgica, pois os americanos projetaram e forneceram os equipamentos, além do financiamento.
Em julho de 1940 foi dado o "OK" para a construção em Volta Redonda, depois de vários estudos de locais em Minas e SP, que também viriam receber suas usinas de aço nas décadas seguintes.
No Rio seria em Sta. Cruz, que hoje tem a Cosigua e a CSA, que mudou de nome, mas na época tinham medo de ataques por mar.
Em 9 de abril de 1941 fundaram a CSN, inclusive com ações lançadas em Bolsa. A empresa nunca foi 100% estatal, mas muitos que tinham dinheiro para isso não queriam colocar "azeitona na empada" do Getúlio.
Como os EUA entraram na guerra em dezembro do mesmo ano da fundação, o transporte naval dos equipamentos ficou perigoso, atrasando a obra e a produção só começou em 1946, com o Dutra no comando.
Com a volta do Velho em 1951 foi montado o segundo alto forno e o Raulino era o presidente da companhia, e estava justamente nos EUA negociando mais financiamentos, quando Vargas morreu.
Só com o Governo Juscelino voltariam as expansões.
Em países civilizados a regra é sempre é honestidade nas relações políticas, trabalhistas, e profissionais. No Brasil é o contrário, e pior de tudo é que o desonesto e o corrupto são bem tolerados e até incensados. Mais de 90% dos políticos é "no mínimo desonesta" e muitos são notórios criminosos, mas continuam se reelegendo e praticando "malfeitos" como se nada de anormal acontecesse, ou seja, a normalização da desonestidade e do crime são uma realidade irretorquivel no Brasil, onde o DNA corrompido também é um fato.
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