FOTO 1: Onde é?
FOTO 2: No cinema Santa Alice, na Barão de Bom Retiro, passava "O Império dos Sentidos", um filme badalado, quase pornográfico.
FOTO 3: No térreo ficava o Bar Alpino e, no segundo andar, o Cine Danúbio. Ficava na Avenida Atlântica nº 570, no Leme. O pequeno cinema tinha 250 lugares e funcionou de 1952 a 1960.
Alguns poucos comentaristas, além de frequentadores silenciosos do "Saudades do Rio", como os ilustres médicos Bisaglia e Alencar, se recordam bem deste pequeno cinema do Leme (também na Avenida Atlântica, por esta época, funcionou o Cine Leme, no nº 24, depois nº 290-B).
Já o Bar Alpino, do alemão Johann Krips, sucedeu outro com o mesmo nome e do mesmo dono que ficava na Rua Gustavo Sampaio nº 91, com frente também para a Avenida Atlântica.
FOTO 4: O Cinema Alhambra ficava na Rua do Passeio nº 14 (depois Praça Getúlio Vargas), no Centro. Funcionou de 1932 a 1939. Pegou fogo em 1940, aproveitando-se parte da estrutura para o Hotel Serrador (atual Edifício Serrador). A denominação Praça Getúlio Vargas durou de 1937 a 1946. Atualmente é a Praça Mahatma Gandhi.
FOTO 5: O Metro-Tijuca ficava na rua Conde de Bonfim nº 366, na Tijuca. Foi inaugurado em 10/10/1941, com 1785 lugares, e funcionou até 26/01/1977, quando virou uma loja de departamentos.
A foto 1 parece o Drive in de Jacarepaguá.
ResponderExcluirAntes de tudo junto-me aos admiradores dos comentários do Helio, dono de uma memória e conhecimentos ímpares.
ResponderExcluirTenho saudades dos tempos de frequentador de drive-in onde se podia namorar dentro do carro em total segurança. Às vezes até estacionando de costas para a tela.
Não peguei este cinema do Leme em plena praia. O filme japonês pelo que recordo era monótono e muito chato.
O Metro-Tijuca, que ficava na Rua Conde de Bonfim nº 366, brilhava na Tijuca desde a década de 1940 com seus quase dois mil lugares. Foi-se na década de 1970. É impressionante como esses grandes cinemas tiveram vida curta. Os que o frequentaram certamente se lembram dos tapetes vermelhos, dos painéis dourados, dos sofás de veludo da sala de espera, dos lustres, da bombonnière, dos mármores.
ResponderExcluirNão sei se o Joel, grande conhecedor da Tijuca, concordará com minhas lembranças daqueles tempos. Vinda da Almirante Cochrane, em frente à Granado, havia a confeitaria São Sebastião, a churrascaria Cajuti, a perfumaria Carneiro e o América. Depois da Major Ávila, o Carioca, o mercado de frutas, o Tijuquinha, o café Palheta, a confeitaria Tijuca e o cinema Metro. No centro da praça Saenz Peña havia a estátua do Oswaldo Diniz Magalhães, o pioneiro radioginasta.
Colaborador Anônimo, a Padaria São Sebastião ficava a 50 metros do Cinema Eskye e quase na esquina da Pinto de Figueiredo.No local citado por você ficava a Padaria Fidalga, onde atualmente funciona uma confeitaria.
ExcluirNão tenho a memória prodigiosa do Joel, mas nessa calçada que você percorre, da Almirante Cochrane até a Pinto Figueiredo, havia os cinemas América, Carioca, o poeirinha Tijuquinha (fechado em 1966), Metro Tijuca, Bruni Saens Peña, Art Palácio e Eskye.
ExcluirNa esquina da Pinto Figueiredo ficava uma farmácia, acho que de nome Santos. Lembro do Palheta (ainda existe) e da Confeitaria São Sebastião, além da Granado.
ExcluirA extinta Farmácia Santos pertencia ao médico Dr. Pereira dos Santos. Em sua homenagem existe uma pequena rua com seu nome que inicia na Rua General Roca, altura da Praça Saenz Peña, entre Rua Desembargador Isidro e Rua Conde de Bonfim, terminando na Rua Padre Elias Gorayeb. O prédio da farmácia foi preservado.
ExcluirUma lembrança em tamanho pequeno do Metro-Tijuca pode ser vista na cidade de Conservatória-RJ. Chama-se CentiMetro, em alusão ao seu tamanho. 60 espectadores podem relembrar o Metro-Tijuca, em obra de Ivo Raposo.
ResponderExcluirAcho que a fila do Santa Alice era para ver Pinóquio.
ResponderExcluirAté porque tem várias crianças na fila...
ExcluirBom dia a todos!
ResponderExcluirO Colaborado Anônimo acertou a localização, só vou complementar que fica na Praça Seca, na Rua Cândido Benício, acho que antes desse nome era conhecida como Estrada do Mato Alto, não sei se era mesmo esse nome ou se apenas era uma forma de chamar esse logradouro. Passei diversas vezes por aí, anos 80/90, pois era o acesso de casa para a praia na Barra da Tijuca, antes de ser construída a Linha Amarela. Nos finais de semana eram enormes os engarrafamentos, indo e voltando da praia.
O local tem 2 telas de cinema, pode-se ver pela divisão do espaço, cada qual passando um filme diferente. É possível ver que a faixa da propaganda mostra "O Fabuloso Ladrão de Bagdá", filme de 1978, que deve ser a época da foto. Fuscas, Brasília, Fiat 147, Chevette...
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje cheguei atrasado e já identificaram o Drive-in da rua Cândido Benício. Eram dois e mais tarde um deles foi desativado. No final, o que restou virou a Vila Olímpica do Mato Alto. Eu passava pela rua à noite e a tela podia ser vista por algum tempo.
06/03.
Excluir1899 - Bayer registra a marca aspirina.
1902 - fundação do Real Madrid.
1946 - nascimento de David Gilmore (Pink Floyd).
Também aniversário do cantor Ritchie e de fundação da Imperatriz Leopoldinense.
Obrigado, César.
ResponderExcluirFiu ao Drive In de Jacarepaguá uma ou duas vezes, e também ao da ilha do Governador. Sempre para ver filmes e não para o que mentes poluídas podem pensar.
ResponderExcluirAo Santa Alice fui ver "O Exorcista". Eu havia me mudado recentemente aqui para o Engenho Novo.
ResponderExcluirAqui houve três cinemas: o Santa Alice, que ainda está de pé como igreja evangélica; o Real, em frente ao Colégio Pedro II, no número 739 da Barão do Bom Retiro, e o Edison, na esquina das ruas General Bellegarde e Alan Kardec.
Por sinal, gostaria de maiores informações sobre estes dois últimos. Atualmente são prédios.
Ao Metro Tijuca fui incontáveis vezes. Acho que foi o primeiro cinema que frequentei, ainda criança, nos dias do "Festival Tom e Jerry", que ocorria uma vez por mês, se não me engano.
ResponderExcluirNo segundo Domingo de cada mês.
ExcluirNa foto 5 as pessoas que estão paradas na "ilha" estão aguardando o bonde que virá da Usina ou algum veículo ou ônibus que entrará na pista em primeiro plano, contornará a Praça, retornará em frente ao Cinema Olinda, os subirá a Desembargador Isidro. A pista entre a "ilha" e o Cinema Metro funcionava em mão dupla "apenas para bondes", e para os demais veículos apenas como pista de subida.
ResponderExcluirHoje é dia de faxina aqui em casa. Mais tarde vou contar um caso incrível (seria mesmo?) ocorrido após saída minha de cinema em Copacabana, na década de 1970. Como sempre, será texto longo e detalhado dividido em partes.
ResponderExcluirDa lista de hoje só assisti filme no Metro Tijuca.
ResponderExcluirTentei conhecer a réplica em escala menor existente em Conservatória distrito de Valença, RJ, mas ele fica num terreno cercado por muro e no horário que passei lá os portões estavam fechados.
Recebeu o nome criativo de Cine Centímetro.
Acho que a intenção do fotógrafo do Santa Alice foi mostrar a ironia de ter crianças na fila de um cinema que colocou o título de um filme erótico em destaque e que deixou o letreiro do filme infantil quase sumido.
ResponderExcluirTeve um Império dos Sentidos parte 2 ou era a hora da sessão?
Horário apertado entre uma e outra sessão.
Bom dia.
ResponderExcluir>>> Augusto6 de março de 2025 às 08:38
- "Se é Bayer, é bom." O slogan vem de imediato à cabeça,
(pelo que consegui apurar, criado em 1922 pelo poeta Bastos Tigre)
- Falando do Ritchie (*), na época de seu maior sucesso, 'Menina veneno", do início dos anos 80, corria uma piadinha "infame":
" Você já soube do Ritchie?
Comeu a menina e morreu envenenado !"
Pano rápido ....
(*) Richard David Court, faz 73 anos hoje, cantor e compositor anglo-brasileiro, residente no Brasil desde 1972, e autor de diversos sucessos como "Menina Veneno", "A Vida Tem Dessas Coisas", "Pelo Interfone", "Casanova" e "Voo De Coração".
- O Real Madrid dispensa comentários.
- Quanto ao Pink Floyd, The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here , Animals, The Wall falam pela banda, fantástica.
No meu comentário das 08:59h esqueci o cinema Rio, que seria o primeiro no percurso citado.
ResponderExcluirO Rio virou Caixa Económica; o América, Drogarias Pacheco; o Carioca, Igreja Universal; o Metro, C&A; o Bruni, filial do laboratório Labs A+; o Art Palácio, Lojas Renner; o Eskye, filial da Casa & Vídeo.
ResponderExcluirRede de Drogarias, Rede de Igrejas, Rede de Laboratórios, Rede de Lojas "low cost" ... sinal dos tempos.
ExcluirSinal dos tempos em que a Cultura é substituída por farmácias, igrejas, laboratórios e lojas. Isto explica muita coisa que está acontecendo.
ExcluirVerdade.
ExcluirA troca por igrejas já foi muito maior, no começo desse movimento. Talvez por escassez de cinemas tenha diminuído.
ExcluirA tal farmácia Santos, Drogarias Pacheco.
ResponderExcluirNo final dos anos 70 tive um namoro rápido com uma moça que ainda morava com os pais na Rua dos Artistas, em Vila Isabel (Tijuca?).
ResponderExcluirNesse período fiz algumas poucas vezes dois programas que nunca tinha feito antes e nunca repeti depois:
- ir à cinemas na Praça Saenz Peña (Bruni Tijuca, América (?), o Metro acho que já não existia);
- ir à praia na Barra da Tijuca pelo Alto da Boa Vista.
(para morador de Copacabana, "programa de índio total" ...)
Enfim, tijucano por 3 meses ...
Um namoro que não poderia dar certo por incompatibilidade geográfica.
ExcluirIsso não é nada: minha enteada mais velha já namorou um paulistano e recebeu proposta de casamento de um paquistanês que estudava na Índia.
ExcluirMeu sobrinho namorou durante muito tempo uma garota de Araçatuba, no oeste paulista. Ela até veio morar na casa dele por algum tempo e depois se mudou para Santa Rosa, em Niterói, onde fazia faculdade.
É verdade ... talvez.
ExcluirMas a moça tinha recém acabado um namoro longo, de anos, quando a conheci; depois de algum tempo, pensou melhor e reatou o relacionamento anterior. (sempre achei melhor imaginar que não o fez por comparação do "ex" comigo e sim por saudades mesmo ... rsr)
A irmã de um colega de trabalho casou-se com um egípcio que conheceu quando fazia mestrado na Inglaterra e foi morar lá, numa cidade perto do Cairo; isso em 1981.
ExcluirUma amiga de minha filha casou-se com um sueco que conheceu em um programa de intercâmbio (C.I.S.V.) e agora mora há anos em Gotemburgo. (que aliás é uma cidade em que venta o tempo inteiro, é a verdadeira "Windy City", ganha de Chicago.)
Conheço uma garota que namorou rapazes de Olaria, Irajá, Vila do João, Morro dos Macacos, Complexo do Alemão, Água Santa, Jacarepaguá, São Gonçalo, Mariópolis (entre Anchieta e Nilópolis), Pavuna.
ExcluirHá muitas brasileiras que se casam com estrangeiros. Algumas vezes por amor, outras por interesse, e algumas acabam se tornando empregadas domésticas dos maridos, que as procuram aqui com esse propósito disfarçado.
ExcluirEra comum esse primeiro contato ser feito na areia das praias. Isso aconteceu com uma que se casou com um italiano (dizia ela que era mafioso) e com um rapaz que se casou com uma italiana da Sardenha. Esse foi para lá, a família dela tinha dinheiro, abriram um restaurante em Cagliari, tiveram três filhos, o negócio foi à frente durante anos. Está ainda por lá, porém já se separou da esposa.
Uma outra, vizinha da minha antiga residência, foi para a Espanha, cidade de Oviedo, casou-se com um espanhol, abriram uma loja de equipamentos de inverno (se não me engano). Com o tempo, ela e o filho (que já tinha antes de ir para lá) viraram pastores de uma igreja evangélica. Mudaram-se para a Suíça durante algum tempo, voltaram para Oviedo e lá estão até hoje.
Vou começar a redigir o caso prometido no meu comentário das 09:06h. Usarei o Word para escrever tudo e depois darei copy and paste para cá.
ResponderExcluir👍
ExcluirO texto é longo, como sempre. Vou dividi-lo em partes.
ResponderExcluirPRIMEIRO ATO ==> Era um fim de tarde radioso em meados da década de 1970. Eu havia saído de uma sessão de cinema na avenida Nossa Senhora de Copacabana (não lembro qual filme nem qual cinema) e estava caminhando em direção ao Posto 6, procurando uma lanchonete para matar a fome. Na época haviam sido criadas umas Zonas de Silêncio, identificadas por placas onde se proibia buzinar. Uma dessas placas existia na esquina da rua Santa Clara.
Quando eu ia me aproximando do cruzamento dela com a Nossa Senhora de Copacabana, ouvi a buzina insistente de um carro. Procurando a fonte, vi que era um Mustang vermelho, conversível, parado no sinal da Santa Clara. Primeiro da fila. Como desde 1964 minha tara era por placas de carro, olhei logo para ela e vi que era AG-0539 (acreditem ou não, nunca esqueci essa placa!), de Recife. Ao volante estava um sujeito sem camisa e ao lado uma jovem alourada. Acontece que naquele cruzamento estava de serviço um PM, mulato alto.
Ao ouvir a buzina, ele atravessou a avenida, sacou um talonário de multa, parou em frente ao carro e começou a preencher o talão. O motorista então passou a acelerar o carro, ainda em ponto morto, ameaçando arrancar a toda velocidade. Vi logo que aquilo não iria terminar bem.
SEGUNDO ATO ==> Quando o sinal abriu, o motorista arrancou cantando pneu. O PM pulou de lado, sacou o revólver (parecia um .38”), correu atrás do carro, que seguia em direção à avenida Atlântica, e deu dois tiros. Imaginem: dois tiros na Santa Clara, direção da Atlântica, num domingo fim de tarde, as ruas cheias de gente. Um fusquinha verde, que estava atrás do Mustang no sinal, emparelhou com o PM, abriu a porta e o PM entrou. Saíram em perseguição ao Mustang. Este já havia dobrado na Atlântica, em direção ao Leme. Eu corri para ver o que iria acontecer.
ResponderExcluirAo chegar na esquina da Atlântica, vi que o Mustang e o fusquinha estavam parados no sinal da Siqueira Campos. Por acaso havia uma joaninha da PM de plantão em cima da calçada divisória das pistas. Confusão armada. Andei rapidamente até lá.
TERCEIRO ATO ==> Quando lá cheguei, o motorista estava fora do carro, cercado pelo PM atirador e pelos dois da joaninha. O cara estava sem camisa, só de sunga, calçando havaianas. Dentro do Mustang havia uma garota bem jovem, bonitinha, estilo jeunesse dorée, de biquini sumário, com pinta de garota de programa. Vários garanhões a estavam cercando, mesmo dentro do carro, batendo papo com ela e até entregando papéis possivelmente com telefone deles.
ResponderExcluirEnquanto isso os PM’s estavam com os documentos do motorista. Em determinado momento este disse que era da Marinha, meteu a mão nos documentos e os tirou na marra das mãos dos PM’s. Aí o caldo engrossou e os PM’s resolverem levar todo o mundo para a delegacia. O atirador entrou de novo no fusquinha verde, o valentão foi na joaninha e um dos PM’s da joaninha dirigiu o Mustang.
Eu sabia que a delegacia da área era a 12ª, na rua Hilário de Gouveia. Lá fui eu para lá.
QUARTO ATO ==> Para pegar o retorno da Atlântica e entrar na Hilário de Gouveia os carros tiveram de percorrer vários quarteirões. Isso me deu tempo de chegar à Praça Serzedelo Correia antes deles. Fiquei à espreita. Lá entraram os três carros: a joaninha na frente, o Mustang no meio e o fusquinha atrás. Mas ao invés de cruzarem a Nossa Senhora de Copacabana e pararem em frente à delegacia, estacionaram na praça. Vi logo que não iria dar em nada aquela confusão toda.
ResponderExcluirDesceram todos, menos a garota. Conversaram rapidamente na calçada. Já era noite. Então o fusquinha foi embora. Os PM’s e o motorista entraram num bar ali na própria praça. Permaneceram lá dentro durante algum tempo. Então saíram. Os três PM’s entraram na joaninha, o valentão entrou no Mustang e foram cada um para um lado.
ATO FINAL ==> Desconfiando de algo, voltei a pé até a esquina de origem de tudo: Santa Clara com Nossa Senhora de Copacabana. E eis que lá estava o PM atirador, tranquilamente, controlando o trânsito, como se não tivesse havido nada.
ResponderExcluirChegando em casa datilografei todo o caso, pensando em divulgar. Mas não sabia a quem: se à própria PM, se aos jornais. Acabei desistindo e joguei tudo fora, pois senti que daria em nada também.
Ótimo caso.
ResponderExcluirTinha me esquecido completamente da existência dessas zonas onde era proibido buzinar.
Mustang conversível vermelho, placa de Recife, Rio anos 70, já era um ponto fora da curva mesmo antes da confusão.
Muita sorte os tiros não virarem as balas "perdidas mas que acham alguém."
O final da história - infelizmente - não causa surpresa.
Por duas vezes apelei para o Disque Denúncia para relatar casos. De um deles nunca soube de nada: assassinato de um médico da PM, quando entrava no carro, perto da casa dele. Foi armação da própria PM. Ou era queima de arquivo ou ele atrapalhou algum esquema. Acho mais provável essa segunda hipótese, porque ele tinha um Palio antigo e morava num sobrado bem simples. Morreu dentro do carro, ao embarcar.
ResponderExcluirDo outro, fiquei sabendo que o sujeito que delatei foi preso em março do ano passado. Não sei se por minha causa, porque ele estava foragido da Paraíba desde 17/11/2020. Foi o caso estarrecedor do estupro coletivo ocorrido na cidade de Queimadas, em 2012. Ele era o autor intelectual do caso. Deu até livro, que comprei e li. Foi com base em pista do livro que fiz a denúncia.
Nesse caso de Queimadas, minha denúncia foi por volta de outubro de 2023, via chat. O cara demonstrou muita má vontade em aceitar a denúncia, acabei me empombando com ele. Mas dei a dica de como encontrar o cara. Ele queria endereço, mas isso eu não sabia. Minha informação era sobre como a polícia podia rastrear o bandido, seguindo os passos de seu pai e ex-esposa, que eu sabia onde moravam. Cinco meses depois o cara foi preso. Pode ter sido por minha dica ou não.
ResponderExcluirVendo agora há pouco o jogo entre AZ Alkmaar X Tottenham, pela Liga Europa, descobri a origem do nome Vanderlei brasileiro. Um dos invasores holandeses do nordeste do Brasil no século XVII tinha o sobrenome Van der Leij. Daí para virar Vanderlei foi um pulo. Van der Leij significa literalmente "filho de Leij".
ResponderExcluirEntão Wanderlei está errado. Tem de ser com "V" inicial.
Excluir"Gaspar Neuhoff Van Der Ley, Capitão de Cavalaria das tropas dos Países Baixos, foi o primeiro Vanderley a vir para o Brasil."
ExcluirHelio, alguns diriam que Wanderlei é "frescura". Ô nome para ter variação... Vanderlei, Vanderley, Wanderlei e Wanderley... fora a Wanderléa.
ExcluirEm espanhol a filiação é designada pelo final "ez" ou "es". Alvarez é filho de Álvaro; Nunes é de Nuno; Rodriguez é de Rodrigo; Martinez é de Martins ou Martino; González é de Gonzalo; Fernandez é de Fernando. Da mesma forma Sanchez, Hernandez, Lopez, Gutierrez e muitos outros.
ResponderExcluirEm inglês todos sabemos que é por "son". Em dinamarquês, norueguês e sueco é por "sen": Jansen (Jans), Nielsen (Niels), etc.
Em escocês é por Mc ou Mac, derivado do celta "makko-s" ("filho de").
Em irlandês é O', tipo O'Donnel, O'Brien, O'Sullivan.
Acho que os nórdicos também adotam o "son" no final. Tinha um jogador do Barcelona assim. Mas pode ser exceção.
ExcluirSempre achei que o final "ez" era para espanhóis e "es" para portugueses. Nuñez e Nunes, por exemplo.
ExcluirEm russo, homens é OV ou EV; mulheres é OVA. Assim, Pavlov (Pavlo), Ivanov (Ivan), Dimitrov (Dimitri), Ulianov (Ulia), Krushev (Krush), Medvedev (Medved, "urso"), Antonov (Anton). Femininos Dimitrova, Ivanova, Pavlova.
ResponderExcluirMas como a antiga URSS englobava Ucrânia, Bielorrússia, Rússia e muitas outras repúblicas, há inúmeras variantes nesses sobrenomes, algo difícil de especificar em poucas linhas.
O ucraniano que nos visitava pode informar melhor sobre isso.
Já encontrei versões de tanto Krushov quanto Krushev.
ExcluirAcho que as mulheres também têm final EVA.
Já o "ucraniano", deixa para lá...
Uma grande dificuldade em ler livros de autores russos é o fato de chamarem o mesmo personagem de modos diferentes, confundindo quem não está acostumado a isso. É como se escrevêssemos um livro com um personagem chamado José e ora nos referíssemos a ele ora por José, ora por Zé, ora por Zezinho, ora por Zeca, ora por Zezé. Nós sabemos que é a mesma pessoa, mas um estrangeiro vai se confundir muito.
ResponderExcluirOs russos (e afins) também usam nomes "afetivos", como Misha e Sasha (não é a filha da Xuxa). Este último pode ser o diminutivo de Alexander, mas posso estar errado. Misha provavelmente pode ser diminutivo de Mikhail.
ExcluirPronunciar palavras russas é muito difícil, não só porque eles têm sons inexistentes no português como também a mesma letra pode ter pronúncia diferente dependendo da república ou da região da Rússia. Já não me lembro mais do detalhe, mas há lugares onde o "A" é pronunciado como "O", ou vice-versa.
ExcluirVanya << Ivan
ResponderExcluirO sobrenome russo vai para o feminino?
ResponderExcluirLembro do Marat Safin, tenista. A irmã era Dinara Safina.
Dinara Mikhaylovna Safina
ResponderExcluirДинара Мөбин кызы Сафина
Marat Safin
ResponderExcluirМара́т Са́фин.
Todo o esquema para trazer de volta o (ex?) craque midiático já teve seu principal capítulo com a convocação para a seleção.
ResponderExcluirTudo muito bem articulado, porque envolve muito dinheiro de propaganda e marketing e a CBF não quer ficar de fora.
Leio pouco sobre o futebol do lado de lá de nossa divisa sul, mas se não me engano o jogador só enfrentou um time grande nesse retorno e, dizem, ficou meio apagado dentro de campo, porém fez gol olímpico em um jogo mais fácil e isso bastou para a mídia esportiva e para a CBF. Vai ter chance de mostra mais serviço no fim de semana.
Até hoje ele fica da cor da camisa da seleção canarinho quando enfrenta grandes times.
Quem sabe ele muda essa história contra a Argentina, em Buenos Aires, no próximo dia 25?
E tem comentarista dizendo que na lista de convocados sempre tem jogador da turma dele, uma panela.
Com certeza a CBF inclui cláusula no contrato do técnico para garantir esse esquema. A grana é ótima, mais que suficiente para engolir os "sapos".
Deram um jeito para ele reencontrar o ex-parceiro de Barcelona e tentar cavar uma vaguinha em Miami no meio do ano...
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