FOTO 1: Para espanto dos cariocas que se encontravam no Centro, em 1959, este Renault Dauphine era içado para uma exposição no prédio da Maison de France, na Av. Presidente Antônio Carlos.
A apresentação contava com a presença das vedetes Elizabeth Gasper, Carmen Verônica e Norma Benguel.
Foto: revista Manchete
FOTO 2: Conta nosso amigo Gustavo Lemos que em 1964 no lançamento do Simca Tufão, a fábrica trouxe uma equipe francesa que fazia acrobacias com automóveis, liderada por Jean Sunny.
Aluizio Lemos, pai do Gustavo, e seu sócio Albino Brentar ficaram maravilhados com o show e foram conversar com o francês. Ele deu as dicas de como andar em duas rodas e, em uma semana, os dois malucos construíram a rampa e não é que conseguiram? Foram os primeiros a fazer isso aqui no Brasil.
A Simca quis contratar os dois para fazer shows, mas havia um problema: eles tinham uma concessionária VW (Lemos & Brentar), e também não estavam interessados em fazer shows.
Algum tempo depois, o paulista Euclides Pinheiro montou o Simca Show, fazendo as mesmas acrobacias da equipe francesa. O local da foto é a atual Av. das Américas, que na época só tinha uma pista quase deserta, que era conhecida por BR 101.
FOTO 3: Aqui vemos o Euclides Pinheiro, citado pelo Gustavo, fazendo acrobacias na Av. Chile. Neste espetáculo usava Chevette e Opala.
FOTO 4: Nesta época, Euclides Pinheiro usava carros Chevrolet. A multidão delirava com as manobras.
FOTO 5: Registro do momento, em 19/12/1960, em que o jornalista e mais tarde publicitário Mauro Salles participa de uma demonstração da capacidade anfíbia de um fusca especialmente adaptado.
FOTO 6: O passeio pela Lagoa Rodrigo de Freitas foi um sucesso. O Fusca 1200 saiu do Clube dos Caiçaras, na Lagoa.FOTO 7: Conta o Jason Vogel que parecia um Fusquinha como qualquer outro, não fosse a pequena hélice na traseira e os canos de escape voltados para cima, ladeando a vigia traseira.
O motor foi blindado numa caixa metálica e as vedações das portas foram aperfeiçoadas. Por segurança, adaptou-se no porta-malas uma bomba para escoar água que porventura entrasse no compartimento do motor ou na cabine. A característica plataforma do Fusca, toda fechada por baixo, não sofreu qualquer alteração. Também não foram usados flutuadores.
Na entrevista após o passeio Mauro Salles relatou que: "O carro flutuou bem, com a linha d'água na base dos faróis dianteiros e na curva inferior dos para-lamas traseiros. Mantive uma leve aceleração e a velocidade desenvolvida era de uns 10km/h. As rodas dianteiras agiram como leme, e foi possível manobrar em curvas de pequeno diâmetro. Dirigi o tempo todo de sapatos e meias, e só os molhei quando, ao descer do sedan, pisei em uma poça de chuva."
FOTO 8: Este, definitivamente, não foi um belo passeio até o Corcovado.
O Fusca "anfíbio" era um legítimo "bananinha".
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAo ver a foto 1 lembrei da cena do filme do Roberto Carlos.
Hoje é dia do químico e do orgulho autista.
ExcluirÉ dia da imigração japonesa porque em 1908 chegava ao porto de Santos um navio com mais de 700 imigrantes.
Em 1942 nasciam Cely Campello e Paul McCartney.
Em 1946 nascia Maria Bethânia.
Em 1983 a primeira astronauta americana ia para o espaço.
Assisti ao Paul McCartney no Maracanã em 1990. Ótima sensação "ouvir" um dos "beatles" ao vivo. Porém, nunca assisti a magistral Maria Bethânia. Indesculpável!!!
ExcluirA "mãe-Rússia" já tinha levado uma mulher ao espaço em junho de 1963, Valentina, que ainda está viva, com 88 anos.
Guilherme, para minha alegria assisti a muitos espetáculos da Bethânia, no antigo Teatro da Praia em Copacabana e no Canecão. E ajudei a meu então chefe a tratar de uma lesão no tornozelo dela. Grandíssima cantora-atriz.
ExcluirÉ por isso, também, que sou seu fã, Luiz!😀
ExcluirFiquei surpreso com a data da foto do Dauphine. Achava que tinha sido lançado na década de 70.
ResponderExcluirO que terá acontecido no acidente do Corcovado? Bebida em excesso, inexperiência do motorista?
Essa dupla Lemos e Brentar daquela inesquecível oficina com metade de um Puma na fachada no Jardim Botânico não era fácil.
Essa foto já apareceu antes e uma das hipóteses que apareceu na época foi de distração na hora da troca de marcha...
ExcluirDificil, esse carro (Buick) tinha câmbio automático.
ExcluirComo não sou especialista, vou confiar. Mas seria possível acionar uma marcha para a frente em vez da ré e acelerar?
ExcluirSim, Augusto.
ExcluirUma situação pouco provável no dia a dia, mas possível e que pode explicar o acidente,
Pouco provável porque normalmente o engate de ré nos carros com câmbio automático pressupõe pé no freio e das duas uma: ou o acionamento de um botão/lingueta simultaneamente com a movimentação da alavanca seletora para a posição da ré ou o deslocamento da alavanca para uma posição bem destacada/diferente em relação às das outras seleções possíveis, tornando difícil a confusão entre marchas.
Bom dia a todos!
ResponderExcluirMeu pai já dizia que o Fusca é o carro mais guerreiro já construído. Carro de guerra, literalmente! Quantas vezes já se viu o Fusca enfrentando e vencendo todas as dificuldades das ruas sem fraquejar.
Esses carros... me vem a lembrança do Fiat 147 subindo a escadaria da Igreja da Penha e outro atravessando a Ponte Rio-Niterói com apenas 1 litros de gasolina no tanque... e parece que ainda sobrou combustível.
O Chevette foi lançado em 1973, o que data as FOTOS 3 e 4.
ResponderExcluirComo curiosidade, a tração era traseira, acho que foi o único carro que dirigi além do fusca com este tipo de tração. (gostei um bocado desse carro, muito agradável de dirigir)
Mário, a tração do Chevette era dianteira, e não traseira.
ExcluirJoel, a tração do Chevette era traseira, pelo menos nos modelos que tive, o 1974 e 1976. Não creio que tenha mudado depois disso.
ExcluirIr ver o Dauphine não me atrairia muito, mas ver a Carmen Veronica, a Elizabeth Gasper e a Norma Benguel, em 1959, bem de perto, teria grande prazer. A Carmem Veronica era fora de série, a Elizabeth Gasper era magrinha, mas muito interessante, e a Norma Benguel na época era um espetáculo. Acho que todas foram "certinhas do Lalau".
ResponderExcluirPS: acho que amanhã o SDR completará 2.650.000 visitas.
A Carmem Verônica pode ser vista no Globo Play Novelas ( ex-Viva) às 14:45 na novela "Caras & Bocas. A novela deve ter quase vinte anos e eu não sei se ela ainda está entre nós.
ExcluirO "Lalau" tinha bom gosto para mulher, mas sua língua ferina e mortal era seu ponto alto. Morreu poucos meses antes do 13 de Dezembro de 1968. Fica a pergunta: como teriam sido suas relações com o A.I. 5?
ExcluirJoel, a Carmem Verônica está viva, com 92 anos completados no último dia 12 deste mês. Outra novela que ela trabalhou foi Belíssima, de 2005. Ela contracenava com a bela Íris Bruzzi. Eu estava até revendo a novela Vale Tudo, de 1988, e a Íris estava muito bonita.
ExcluirA Íris Bruzzi era casada com o Colé, confere?
ExcluirEm algumas exposições de carros antigos é figurinha fácil um jipe anfíbio do ano de 1944, criado pelos alemães durante a guerra. É muito parecido com um jipe DKW. Ele tem uma hélice cujo eixo se acopla ao do motor, para percorrer trechos em água.
ResponderExcluirPor falar em travessia de trechos de água rasa, lembro um episódio durante a II Guerra Mundial, em que tropas soviéticas estavam do lado de um charco e as alemães, do outro. Para atravessar o charco sem chamar a atenção dos sentinelas germânicos, os soldados soviéticos arrancaram juncos (ou algo parecido) que tinham um formato parecido com o de canudinhos de bebida. Então afundaram no charco e o atravessaram respirando pela boca com o junco.
ResponderExcluirDivergindo um pouco do tema do dia, também houve a fantástica resistência ao cerco de Leningrado por tropas alemães e finlandesas. A população morria de frio, fome e doenças. Para abastecer os que permaneciam lá ou retirar quem fosse possível, os russos aguardavam a superfície do lago Ladoga congelar e estabeleciam uma interminável fila de caminhõezinhos que cruzavam o lago até a cidade, na escuridão da noite, debaixo de bombardeio de artilharia. Volta e meia um caminhão afundava no lago, quando o gelo ainda não era espesso o suficiente para suportar o peso do veículo. Esta era a grande questão: quando iniciar o tráfego e quando encerrá-lo, em ambos os casos por causa da pouca espessura do gelo.
ResponderExcluirProblema parecido durante o cerco de Stalingrado, quando o único meio de contato com as tropas russas encurraladas era através do rio Volga. Embarcações de todos os tipos iam e vinham cruzando o rio com tropas, mantimentos, armamentos e munição, sob bombardeio de aviões e artilharia germânicos. Como o cerco foi de setembro de 1942 a janeiro de 1943, abrangendo o inverno, quando iniciava o congelamento do rio formavam-se grandes blocos de gelo que abalroavam as embarcações, danificando-as ou afundando-as. A resistência de Stalingrado e a vitória subsequente fazem parte da epopéia humana, a meu ver. Não subestimemos os russos. Nem os chineses. São muito diferentes de nós.
Guilherme, 11:31h ==> notou a ambiguidade de sua frase? Ficamos sem saber se você é fã da Bethânia ou do Luiz. O nosso idioma tem dessas coisas. Pode-se escrever ou falar algo de significado ambíguo. Exemplo: você chega para alguém e diz "O Fernando adora sua esposa". Esposa de quem, cara-pálida?
ResponderExcluirEm outros idiomas isso não aconteceria: em francês, haveria a distinção entre "ton épouse" e "son épouse"; em inglês, "your wife" e "his wife"; em alemão, "deine Frau" e "seine Frau".
Dos 2, Hélio. Do Mestre e da Maria. 😂
ResponderExcluirHelio, mesmo acreditando que o Guilherme, assim como eu, seja fã dos 2, no caso, o uso do "é por isso" restringe a admiração apenas ao Luiz, a não ser que o motivo da adoração à atriz seja a lesão do tornozelo. Rss
ExcluirVerdade, Colaborador Anônimo. Tornozelo da Bethânia? Deixa pra lá antes que eu escreva besteira.
ExcluirNa série de vídeos "Les Routes de l'Impossible", no You Tube, aparecem veículos (carros, caminhões e ônibus) tão caindo aos pedaços que a gente não sabe se chora ou se ri vendo-os. Especialmente em países africanos que se libertaram de colonizadores europeus na década de 1960 há veículos daquela época ou ainda mais antigos rodando até hoje, totalmente esbagaçados. Peças quebradas são refeitas artesanalmente, remendos são realizados com arame, vi caminhão rodando com o motor totalmente à mostra, sem o capô, as partes laterais e os paralamas. Um carro tinha os parafusos das rodas já espanados e dos cinco originalmente existentes só havia três. De trechos em trechos o motorista parava o carro e reapertava esses parafusos remanescentes antes que a roda saísse do eixo.
ResponderExcluirNum outro caso, na carroceria do caminhão ia um recipiente com gasolina e uma mangueira transparente entrava pela cabine e o motorista liberava a gasolina com o dedo, dentro do carburador.
Noutro caso o chassis do carro estava totalmente empenado e a parte central dele ia arrastando pelo chão enquanto o carro andava.
Coisas que nunca esperei ver.
Sessão tripla de futebol hoje na Globo, para desgosto de alguns comentaristas e deleite de outros...
ResponderExcluirAté agora dois jogos, um treino de luxo do City mais cedo e um "tropeço" do Real Madrid há pouco. Mais tarde tem a estreia da Juventus.
Amanhã à noite estarei dividido entre o possível último jogo das finais da NBA e o jogo do Botafogo contra o PSG. Este último vai começar um pouco depois e ficarei alternando entre eles... à tarde tem os jogos do Palmeiras e do time do Messi contra o Porto.
Decio >> 18 de junho de 2025 às 12:32
ResponderExcluir2.650.112 acessos às 19:02 h