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segunda-feira, 16 de junho de 2025

TÁXIS

Atualmente ando preferindo usar os táxis comuns, os "amarelinhos", para os meus deslocamentos. Passei a desconfiar do Uber, face a incidentes com conhecidos, e deixei de usar o carro devido à Lei Seca (que apoio incondicionalmente) e à dificuldade de estacionamento.

Hoje veremos algumas fotografias de táxis encontradas "perdidas" no acervo do "Saudades do Rio" e, acho, nunca publicadas aqui.

FOTO 1: Enviada pela Cristina Pedroso, frequentadora do "Saudades do Rio" há anos, vemos um táxi estacionado na Rua Saddock de Sá, em Ipanema. Era do modelo muito usado até o início dos anos 1960. 


FOTO 2: Entrevista de um motorista de táxi, em 1956, durante uma greve.

FOTO 3: Chama a atenção a educação e cortesia deste motorista de táxi. Ao fundo vemos o cartaz da obras do Banco Lavoura de Minas Gerais. 

Fundado por Clemente Faria, tornou-se um dos maiores bancos privados do Brasil e da América Latina. Em 1971, o banco foi dividido, resultando na criação do Banco Real e do Banco Bandeirantes. O Banco Real foi posteriormente adquirido pelo banco holandês ABN AMRO e, mais tarde, pelo grupo espanhol Santander. O Banco Bandeirantes foi incorporado pelo Unibanco, que se fundiu com o Itaú. 


FOTO 4: De 1955, vemos um posto de abastecimento de táxis no Jacaré.


FOTO 5:  Nos tempos do Distrito Federal era difícil se conseguir um táxi. 


FOTO 6: Movimento grevista de taxistas na Praia do Flamengo, nos anos 60.


FOTO 7: Confesso ter saudade dos tempos em que a PM era responsável pelo controle do trânsito. Havia guardas nos principais sinais, multas eram aplicadas, havia mais ordem.


FOTO 8: Um táxi em Botafogo. Seria na Voluntários da Pátria ou na São Clemente? Ao fundo vemos uma obra da Construtora Canadá, bastante conhecida no século passado por suas obras no Rio. 


FOTO 9: Nos anos 70 a indústria automobilística nacional dominava a frota de táxis.


FOTO 10: De 1969, esta fotografia é "figurinha fácil" na Internet.


FOTO 11: Um valente táxi enfrenta uma enchente na Rua do Matoso, em 1971.



FOTO 12: Um táxi Corcel no Viaduto dos Aviadores.



FOTO 13: Uma mini-enchente na área do Passeio Público.



FOTO 14: Os "amarelinhos" dos anos 1980.

FOTO 15: Esta lembrança de um taxímetro foi enviada pelo Menezes, mostrando o interior de um táxi fusca. Taxímetro Capelinha. É inacreditável que tenhamos aceito e a Prefeitura aprovado este modelo de carro para funcionar como táxi. Substituíram aqueles antigos Chevrolets pretos dos anos 50, mas eram totalmente inadequados para o serviço. Era difícil entrar e sair, pois só tinham duas portas. A lotação era de 3 passageiros apertados no banco de trás, já que o banco ao lado do motorista fora retirado. Em termos de segurança deixavam muito a desejar. Como ninguém usava cinto de segurança no banco traseiro, em caso de freada súbita o passageiro saía pelo para-brisa dianteiro...


106 comentários:

  1. Estou saindo agora. Mais tarde voltarei. Tenho muito a comentar sobre o assunto do dia.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Fui cliente de táxis até a pandemia. Nunca tive aplicativo instalado no telefone. Minha irmã, pelo contrário, praticamente só usa carro de aplicativo. Ela diz que tem seus descontos de fidelidade.

    Cheguei a postar uma foto do livro do Detran (acho) com uma mulher fazendo o próprio emplacamento do táxi, apesar de parecer ser posada.

    Salvo engano meu hoje faz 75 anos da inauguração do Maracanã.

    Falando nisso, o Botafogo fez uma força danada para não ganhar mas não conseguiu. Se (não) jogar como no segundo tempo na quinta-feira, vai tomar uma sacolada do PSG...

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    1. PS: daqui a pouco vou dar "um pulo" na Bienal. Vou de manhã mesmo que deve estar menos cheio. Ontem os ingressos acabaram cedo...

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    2. Hoje é dia da tartaruga marinha.

      Em 1945 nascia Ivan Lins.

      Em 1963 a primeira astronauta ia para o espaço.

      Em 1950 era inaugurado o Estádio Municipal, também conhecido por Maracanã.

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  3. Bom dia Dr. D' e demais comentaristas e leitores.

    Ia citar o fato de ter pego os antigos táxis pretos, no final dos anos 60, de um ponto que se localizava na Praça Santos Dumont, Gávea, e fui salvo pela descrição da foto 15, sugerindo que eram da marca Chevrolet. Apesar das brilhantes intervenções do Biscoito identificando os carros antigos, não consigo memorizar. Nem as marcas novas sou capaz de reconhecer, atualmente. O motorista de um destes táxis Chevrolet se chamava Afonso.

    Com relação ao taxímetro Capelinha, da foto 15, tive o desprazer de sentado no banco dianteiro (não lembro o modelo do carro, isto se deu no interior onde fuscas podiam manter este assento), sem cinto, bati de peito no taxímetro, numa colisão. Nada de atendimento médico ou o que valha, assim que me recuperei, segui para casa.

    Sobre a opção de usar o táxi tradicional, faço o mesmo. Nunca utilizei o Uber, inclusive por não ter smartphone. A quantidade de motoristas desqualificados que haviam nos táxis de Porto Alegre, com registro de muitos crimes, terminou com uma intervenção do poder público passando a exigir antecedentes criminais entre outros pontos. O resultado foi que cresceu muito a qualidade do serviço de táxi e em uma conversa numa corrida, o dono do carro revelou que todos os que tiveram suas licenças cassadas migraram para os aplicativos.

    Aproveito para desejar uma excelente semana.

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  4. Usei Uber nos primeiros tempos mas o serviço caiu muito. Carros em mau estado e veículos emprestados a outros motoristas tornaram usar Uber um risco. Além da recusa de algumas corridas e desconhecimento da cidade.
    A vantagem dos táxis é que nunca são assaltados e há sempre algum disponível. A desvantagem é quererem cobrar “no tiro” em grandes eventos, além das máfias do aeroporto e da rodoviária.
    Concordo que até o início dos anos 60 era dificílimo conseguir táxi pois eram relativamente poucos.

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  5. Volta e meia utilizo o "Táxi Rio" da Prefeitura do RJ. É "quase à prova de golpes" e bastante confiável. Uber? Jamais! Circulando pela cidade como motoristas desse aplicativo estão traficantes, estupradores, "roubadores", estelionatários, e criminosos em geral. Vez por outra o crime organizado "dá sumiço" em um desses motoristas. Um detalhe importante: jamais utilizo cartão de débito ou de crédito para pagamento de corrida de táxi. A velha desculpa do motorista de que "não tem troco" esconde más intenções, e como vivemos em uma "fossa a céu aberto chamada Brasil", todo cuidado é pouco. É importante frisar que a Lei 8078/90 (Código de Defesa do Consumidor) determina que o prestador de serviço seja obrigado a aceitar o pagamento em moeda corrente, e a Lei das Contravenções Penais determina que comerciantes são igualmente obrigados a aceitar pagamento em moeda corrente.

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    1. Ia justamente comentar sobre o aplicativo 'Taxi Rio':
      É o melhor disparado. Taxistas regulamentados, carros em estado regular...

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  6. Só utilizo taxis comuns e a exemplo do Joel, uso normalmente o aplicativo Taxi Rio.
    Uber nunca.

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  7. Foto 1 - Um Chevrolet 1942, bem cansado, nota-se pela maçaneta da porta do motorista.
    Foto 2 - Studebaker President 1942 (vinte minutos de pesquisa, tomara que ninguém desminta). Mais atrás um Chevrolet 1949.
    Foto 3 - Mercury 1939, foto publicada na 4Rodas nos anos 60, como exemplo de civilidade em São Paulo, por isso, estranhamos aqui.
    Foto 4 - o posto, em 1955, a foto mais interessante de hoje, atrás do cidadão, um Buick 1939; do outro lado, de frente, Lincoln 1940, um Packard 38-39 e Ford 39. Incrível como marcas luxuosas foram parar na praça.
    Foto 5 - Chevrolet 1939.
    Foto 6 - Chevrolet 1948. Ao lado, passa um Cadillac 1953 seguido por um DKW-Belcar.
    Foto 7 - VW 1600 4 portas, parachoques com varandas, imitando Mercedes, dos primeiros anos.
    Foto 8 - Dois DKW chamam a atenção, um desdentado Belcar de 1966 (parachoques largos, pisca-pisca diferente) e uma Vemaguet suicide, 61, ou 62, rodas antigas.
    As demais todo mundo sabe.
    Adorei as fotografias!

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    1. Biscoito esses carros deveriam ser dos gerentes e diretores da Cisper, pois naquela época não havia estacionamento interno na Fábrica.

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  8. Uso o carro normalmente para ir a lugares com estacionamento fechado ou "valet", em percursos habitualmemte curtos e que conheço bem e pouco à noite.
    Aliás, é um padrão seguido pela maioria de meus amigos de mesma faixa etária.

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  9. Os motoristas dos táxis fuscas amarravam uma corda na maçaneta da porta da direita, para poder fechar a porta puxando a corda depois que o passageiro entrava e se acomodava no banco traseiro.
    Bizarro.

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  10. Para ir para o Galeão, utilizo a AEROCOOP, táxis comuns que atendem o aeroporto, valor do taxímetro.
    Carros bons e motoristas educados.
    É muito tranquilo agendar via WhatsApp, já utilizei algumas vezes e sempre fui bem atendido.

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  11. Quando era criança, sempre pedia prá minha mãe só fazer sinal para os táxis americanos. Silenciosos, espaçosos e muito mais confortáveis do que os carros brasileiros.

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  12. O VW-1600, nome oficial do vulgo Zé do Caixão, e chamado popularmente de Fusca 4 Portas, foi lançado no Salão do Automóvel de 1968. Lembro que custava caríssimo e nossos vizinhos de rua, riquíssimos, sócios da Veplan Imobiliária, moradores da mansão ao lado do meu prédio, na Gal. Artigas, compraram um logo no lançamento, de cor vinho, muito bonito e que chamava atenção. Contei esse prefácio porque nunca entendi como este modelo foi do luxo ao lixo em tão pouco tempo, se tornando um modelo praticamente voltado aos taxistas e perdendo seu valor de revenda entre "particulares".

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    1. Mauro, acho que foi um tipo de "O rei está nu!"
      Pequeno, linhas sem graça, motor fraco, era de fato um fusca quatro portas caro e isso acabou sendo percebido.
      (O Opala, por exemplo, foi lançado na mesma época e era outra história.)

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  13. Em meados dos anos 60 andei, pelo menos uma vez, num daqueles carros de praça que também chamavam de lotação, pois o chofer aguardava completar um certo número de passageiros, que se não me falha a memória eram 7 e, claro, tinha um itinerário pré-determinado.
    Eu devia ter uns 5 ou 6 anos mas a distribuição dos bancos, com gente de frente um para os outros na metade de trás ficou gravada na memória. Os que ficavam de costas para o banco da frente viajavam em assentos bem desconfortáveis.

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  14. Aquele padrão de faixa quadriculada (foto 14) ainda é utilizado na cidade mineiro-carioca de Juiz de Fora.

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  15. Da foto 4 estou interessado naquele Packard. Será que o dono vende?

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  16. Na foto 7 notamos o PM portando um romântico revólver calibre 38", e também a aparência desleixada do motorista do táxi que está sendo multado.

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  17. Só não digo que é meu irmão na foto 1 porque tenho quase certeza que ele não passeou no jipe dele pela Rua Saddock de Sá.
    O menino e o carrinho eram iguais nas fotos da família, anos 50, que tenho aqui em casa.

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  18. Grande contribuição, mais uma vez, de Obiscoitomolhado.

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  19. No final do século passado os carros com duas portas eram considerados um sonho de consumo. Hoje em dia praticamente só há carros quatro portas, muito mais confortáveis.
    Também sou adepto dos "amarelinhos". Na maioria das vezes viajo com motoristas educados, em carros razoavelmente bem conservados. Mas há uns de dar dó. Caindo aos pedaços, com estofamento rasgado, etc.

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  20. Boa tarde a todos!

    Acho que todos aqui devem ter alguma história ou lembrança (agradável ou não) de taxistas, afinal, o taxista normalmente é um cara bom de papo, conversador e sabedor das mazelas da cidade, e, acima de tudo, um profissional do volante, pelo menos era assim em tempos passados.

    Em épocas de grande desemprego era comum encontrar engenheiros, advogados e até médicos buscando seu ganha-pão trabalhando de taxistas.

    Dos filmes, o que mais me lembro é Robert de Niro, em “Taxi Driver". Nacionalmente lembrando, o Agostinho Carrara era um personagem que me fazia dar boas gargalhadas. Lembro que o Fábio Jr. fez uma novela do SBT que era taxista.

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  21. Ainda existe o ponto de táxi na Usina em que roda fusca-táxi?? Anos atrás, uns 10 anos mais ou menos, cheguei a ver alguns por ali.

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    1. Pelo que sei, existe um velho Fusca muito bem conservado que atende a moradores daquela região, e seu "ponto" é no Largo da Usina e que já foi alvo de diversas matérias.

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  22. Boa postagem. Quando entraram em cena os taxis 4 portas achei que alguns passageiros fugiriam sem pagar. Parece que essa malandragem (horrível) não colou. Folclórica a terrível "frota" do Pascoal, que aluga carros "de praça" por diária extorsiva (seria sócio do Cesar Maia).
    No JB ainda tem, no ponto de taxi da Rua Maria Angélica, uma caixa com um telefone para chamadas.

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  23. Havia antigamente aqueles pontos fixos de táxi, com um caixa metálica da CTB contendo um telefone dentro. A chave ficava com os motoristas. O passageiro ligava para o telefone e pedia um táxi. Normalmente o primeiro da fila atendia.

    Na Praça Sachet, no Andaraí, havia um ponto desses. Meu tio, quando precisava de um táxi, ligava para lá e pedia para ser atendido pelo "seu" Mesquita, um senhor de uns sessenta e tantos anos que dirigia um Chevrolet 1941. Andamos várias vezes no carro dele, especialmente no trajeto da Tijuca (rua Dona Delfina) para o Andaraí (rua Andaraí número 45, onde meu tio e minha tia moravam). Nosso telefone era 58-8514 e o do meu tio era 38-6969.

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  24. Lembro que aqueles táxis pretos americanos tinham uma lâmpada no parabrisa. Era de uma cor esquisita, arroxeada ou violeta, e eu nunca entendi o que significava. Não sei se era para indicar que estavam livres.

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  25. Cultura inútil: na época das placas pretas, em vigor até 1941, os táxis tinham um "A" de "Aluguel" na frente do número da placa. Tipo "A 1275". Ônibus e caminhões, idem.

    Quando houve a mudança das placas para o sistema totalmente numérico, com 1 a 7 algarismos agrupados dois a dois da direita para a esquerda, os táxis daqui do DF e posteriormente GB tinham placas com cinco algarismos, sendo o primeiro 4 ou 5. Mas dividiam essa numeração com os lotações.

    Nas fotos 5, 6 e 8 (o DKW) dá para ver que não estou mentindo.

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  26. Quando se esgotou a capacidade daqueles números, passou-se a usar também placas de seis algarismos, começando com 40.

    Ao mudar o sistema para a configuração LLNNNN, ainda na época da GB, as placas passaram a ser TA, TB, TC e TD para táxis autônomos e TE, TF e TG para táxis de empresa. Vide foto 7.

    Após a fusão, as letras de A a L não eram usadas aqui na cidade do Rio de Janeiro, tanto na primeira quanto na segunda posição da placa, sendo substituídas por M em diante. Assim, os táxis autônomos passaram a TM, TN, TO e TP e os de empresa a TQ, TR e TS. Não sei se chegaram a TT.

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  27. Lembro que quando íamos viajar para Angra dos Reis, iniciando em 1959, a rodoviária era a Mariano Procópio. Pegávamos sempre o primeiro ônibus, com horário muito cedo. Saíamos de casa ainda no fim da madrugada e era uma áfrica conseguir um táxi. Nossa rua era apenas de tráfego interno, por isso meu padrasto ia para a rua Conde de Bonfim ficar acenando para os táxis que passavam tentando conseguir dois para nos levar até a rodoviária. Normalmente éramos em sete pessoas.

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  28. Lá pelas bandas de Olaria havia uns táxis-lotação muito velhos, acho que da década de 1930, com capacidade para sete pessoas mais ou menos. Ficavam parados perto da estação do trem aguardando passageiros. Acho que ainda existiam em meados da década de 1960.

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  29. Nos anos 50 e 60 havia um ponto de táxis na Rua Duque de Caxias com 28 de Setembro. Eu era muito pequeno e não me lembro, mas minha mãe lecionava na Escola Gonçalves Dias no Campo de São Cristóvão, e junto com maís duas colegas tomavam um táxi diariamente para ir e voltar.

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  30. Fazendo jus a minha merecida fama de pão-duro e mão-de-vaca, sempre resisti muito a andar de táxi. Dava preferência a transporte público, torcendo para poder ir de trem. Senão, de ônibus e raramente de metrô, em virtude dos trajetos que fazia.

    Porém, após a pandemia daquele vírus que segundo alguns entendidos de redes sociais os chineses inventaram para exterminar a civilização ocidental e só restarem eles na face da Terra, deixei para sempre de usar transporte público. No meu celular estão aplicativos da Táxi Rio, da 99 e da Uber. Além disso, sou cadastrado nas empresas Stop Táxi e Táxi Méier.

    Hoje em dia só uso a Táxi Méier quando tenho compromisso com hora marcada, pois posso agendar no dia anterior a chegada de um táxi.

    A princípio eu dava preferência para a Uber. Porém de uns tempos para cá sempre que eu solicitava um Uber para me pegar em casa a resposta era que só havia disponível bicicleta. Mas depois nem isso: dá sempre "viagem indisponível", acho que por causa do local onde moro ser considerado pela Uber zona de guerra.

    Então apelo para a 99. Se demorar a localização de um motorista, peço o Táxi Rio.

    Engraçado é que a Uber me atende quando venho de algum lugar para casa, mas nunca quando estou saindo de casa para outro lugar.

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  31. Eu prefiro a Uber e a 99 porque estou cadastrado com cartão de crédito e não preciso pagar ao motorista. Já na Táxi Rio tenho de pagar em dinheiro, e não costumo ter muito numerário vivo em casa. Nunca paguei táxi de nenhuma empresa com cartão de crédito inserido em maquininha do motorista. Possibilidade de golpe é grande.

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  32. Nesses cinco anos de uso de aplicativos, só tive dois aborrecimentos, ambos com a 99, como narro em comentários a seguir.

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  33. No primeiro deles, ocorrido já há quase dois anos, pedi um táxi e ele estava deixando um passageiro a dois quarteirões de minha casa. O GPS indicou a parada dele para desembarque do passageiro. Mas a partir daí o GPS não mostrou mais deslocamento do carro. Fiquei esperando, e nada: o carro não saía do lugar. Depois de muitos minutos dessa espera, solicitei um táxi de outra empresa (não lembro qual). Mais tarde, notei que eu havia sido debitado no cartão de crédito como se eu não houvesse comparecido ao local de embarque e o motorista havia ficado me esperando pelo tempo de cinco minutos. Reclamei à 99 via aplicativo e recusaram meu argumento.

    Então apelei para o "Reclame Aqui". Mesmo assim, não voltaram atrás. Na época cancelei o aplicativo no meu celular.

    Porém, dado o problema com a Uber citado em comentário anterior, tive de me recadastrar na 99 posteriormente.

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  34. No final de 1964 o prédio da Professor Gabizo com Haddock Lobo, que ficava ao lado do prédio onde minha avó morava, ficou pronto, e lá se instalou um ponto de táxi. Ali havia um bar cujo movimento era grande, e volta e meia os frequentadores e os motoristas de táxi "faziam chacrinha". Tinha um nordestino morador de uma "casa de cômodos" próxima, trabalhava "na estiva", e era lacerdista doente, que quando bebia se tornava inconveniente. Um belo dia o homem estava fazendo discurso na calçada entre o bar e o ponto de táxi quando alguém no bar gritou: "Vai pra casa, pau de arara". Foi o suficiente para "o tempo fechar e o pau comer". Mas acabou ficando tudo bem, a exceção de um cidadão que levou um "garrafada na cabeça". Se fosse hoje em dia haveria mortos e feridos.

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  35. O segundo problema ocorreu há quase um ano. Foi surreal. Eu pedi um táxi para a Tijuca. O carro chegou: era um Voyage prata. Eu estava me dirigindo para o portão da vila quando ele parou aqui em frente. Porém, nesse mesmo momento o então morador da casa 2, que usava tornozeleira eletrônica, saiu pelo portão. Acho que o motorista deve ter visto a tornozeleira e pensou ser ele o passageiro, e arrancou com o carro. Pensei que ele iria cancelar a corrida.

    Quando tentei pedir outro táxi à 99, acusou que havia uma corrida em andamento. Para minha completa estupefação, o safado do motorista estava fazendo exatamente o trajeto que faria se eu houvesse embarcado. Parou no endereço de destino e encerrou a corrida.

    Nesse ínterim, pedi um Táxi Rio. Quando voltei para casa, relatei o ocorrido à 99. Eles também a princípio se recusaram a acreditar em mim, dizendo que o motorista havia feito o trajeto e me deixado no destino. Então abri um "Reclame Aqui" com a foto do salafrário, a placa do carro e telas comprovando que enquanto ele teoricamente estava me levando ao destino eu estava pedindo do Táxi Rio.

    Aí a 99 me reembolsou a corrida e disse que iria descadastrar o safado.

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  36. Helio 16:32 - lembro de táxis com placas TM e TN. As outras não. Provavelmente porque quase não via táxi de empresas naquela época. Da mesma forma que as placas dos ônibus eram XM e XN. No final da era LLNNNN apareceram placas MX...

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    1. Sim, os TM e TN eram os 40 e 41. Os ônibus XM e XN eram os 80 e 81. MX não me lembro, mas seriam os antigos 8, numeração inicial da época das placas numéricas.

      Como já disse aqui mais de uma vez, placas:
      a) de 1 a 3-99-99 ==> carros particulares.
      b) de 4-00-00 a 5-99-99 ==> táxis ou lotações.
      c) de 6-00-00 a 7-99-99 ==> caminhões.
      d) de 8-00-00 a 8-99-99 ==> ônibus e alguns chapas brancas.
      e) de 9-00-00 a 9-99-99 ==> chapas brancas.
      f) de 10-00-00 a 39-99-99 ==> carros particulares, embora essa faixa não tivesse sido completamente preenchida.
      g) de 40-00-00 a 41-99-99 ==> táxis.
      h) de 60-00-00 a 63-99-99 ==> caminhões.
      i) de 80-00-00 a 82-99-99 ==> ônibus.
      j) acima de 83-00-00 ==> chapas brancas.

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  37. É verdade que nunca sabemos o estado do carro de aplicativo que nos vai atender. Já andei em alguns que até dava medo, tal o estado de conservação do carro: amassado, sujo, até com peças de reposição ainda com cor diferente daquela do carro, como parachoques e paralamas. Também já peguei uns muito da hora, como um BYD e alguns SUV muito bons.

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  38. Uma vez, vindo da rua Primeiro de Março aqui para casa, eu e minha esposa pegamos um Uber cujo motorista dava até medo: de bermudas, camiseta de alça, sandálias havaianas, todo tatuado, cabelo com corte estranho. O carro era pequeno (acho que um Corsa preto, sujo). Deu vontade de cair fora. Aí apelei para bater papo com ele, para estabelecer algum tipo de empatia. O sujeito era até legal, não era baixo nível, conversou direitinho conosco e a corrida terminou bem. Mas demos graças quando chegamos em casa.

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  39. Estive na Bienal entre 10 e 15 horas. Muitos estudantes... Mas este horário é o menos cheio. De incômodo, o valor da entrada. Vários stands entupidos. Não fui nas palestras, ao contrário da minha irmã que foi ontem. Comprei alguns livros interessantes no stand da livraria do Senado. Havia outros livros interessantes, como o do Ruy Castro sobre a Segunda Guerra Mundial e outro sobre o "homem dos pedalinhos". Tive que fazer várias escolhas para não estourar o "orçamento"...

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  40. Já há algumas semanas, vindo da casa da minha enteada mais velha, na Pavuna, para aqui em casa, pegamos um Uber que era uma Renegade preta, muito nova, com interior cheiroso. Era início de noite. O motorista disse que só nos atendeu porque estava descendo para a Zona Sul e nosso destino o aproximaria de lá. Ele falou que com aquele carro só rodava na Zona Sul. E isso lhe estava dando prejuízo. Antes tinha um Voyage e atendia corrida para qualquer lugar (fora comunidades perigosas). Mas com a Renegade tinha de rejeitar muitas corridas e estava tendo prejuízo. Tinha comprado a SUV três meses antes e estava decidido a passá-la à frente quando completasse um ano, e voltar a usar um carro mais simples.

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  42. Uma antiga colega minha de IBGE uma vez pegou um daqueles fusquinhas táxi, indo da Zona Sul para a Praça XV, e no aterro do Flamengo o motorista começou a cantá-la e queria pegá-la. Ela manteve o sangue frio e falou então que era para eles irem para o estacionamento do MAM. Quando ele entrou ali, diminuindo a marcha num quebra-molas, ela saltou do carro em movimento e saiu correndo. Machucou-se um pouco.

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  43. A foto 4 é a Praça Alberto Monteiro Filho, na confluência das ruas Lino Teixeira e Viúva Cláudio, no Jacaré. Se não me falha a memória, atrás daquele muro de ervas era um depósito da Coca-Cola. Hoje é uma instalação da Owens-Illinois, grande fabricante de garrafas de vidro.

    Os trilhos de bonde em curva provavelmente eram destinados a bagageiros que levavam ou traziam produtos da empresa então existente no local, já que não havia linhas de bondes de passageiros que entrassem na rua Viúva Cláudio.

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    1. Hélio, os trilhos de bonde em curva, apenas "abraçavam a bomba de gasolina". Aquela região está muito degradada. É impressionante perceber como as favelas e a sujeira destruíram aque local. A cerca de cem metros dali fica a descida do viaduto que vem do Túnel Noel Rosa. O local não poderia ser pior.

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  44. Sobre "causos" com carros de aplicativo, peguei um da ZS para o Itanhangá à noite. Era um Fusion em perfeito estado, blindado. O dono fazia transporte de executivos e, quando estava sem serviço, atendia pelo aplicativo.

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  45. Na mesma foto 4, obiscoitomolhado se entusiasmou com os carros e abandonou ao léu os caminhões International e Chevrolet (Gigante ou Tigre) estacionados.

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  46. Falando sobre carros blindados, ontem no "Balanço Geral" o Russomano mostrou o caso de um SUV blindado cujo infeliz dono estacionou na Leroy-Merlin de SP. Ladrões tentaram quebrar o vidro lateral da janela do banco de trás. Não o conseguindo, pegaram um pé-de-cabra e simplesmente estouraram a moldura da janela, dobrando-a o suficiente para enfiar a mão, abrir a porta e levar o notebook do dono. Parecido porém com muito mais estrago do que aquele caso dos sujeitos que entortavam a porta do Fiat Uno para abri-la. A porta da SUV ficou destruída, sem possibilidade de conserto. Como um carro blindado fica assim tão vulnerável?

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  47. Na semana passada, o Russomano mostrou o caso de dois carros dos quais levaram também notebooks, no estacionamento do restaurante Madero, na margem de uma rodovia em SP. Os bandidos usaram um equipamento que neutraliza o sinal de fechamento das portas dos carros. O dono aperta o controle remoto, acha que as portas foram travadas, porém isso não acontece. Então os ladrões simplesmente abrem a porta e levam o que houver de valor dentro do carro.

    Pelo que parece, eles param com um carro no estacionamento e acionam o dispositivo neutralizador. Qualquer carro no raio de ação dele fica destravado. Aí eles simplesmente fazem a vistoria de quais carros têm algo de valor dentro. Abrem a porta, levam os objetos e vão embora pela rodovia que está ao lado.

    Só ao Russomano haviam chegado seis casos. Ele mostrou dois, que perderam notebooks num valor total de 11 mil reais.

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  48. A Leroy-Merlin reembolsou o cliente. A Madero mandou os clientes se queixarem ao bispo, apesar de haver a Súmula 130 do STJ estabelecendo que as empresas são responsáveis pelos danos dos veículos parados em seu estacionamento, mesmo que este seja gratuito.

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  49. A vulnerabilidade cibernética é um problema. Com dispositivos semelhantes aos citados acima podem violar a segurança dessas fechaduras eletrônicas cada vez mais comuns em prédios e apartamentos.

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    1. Sim, pelo que li há um grupo de frequências muito usadas nesses equipamentos. O bandido se posta perto do alvo com um dispositivo que capta a frequência emitida quando alguém abre o portão. A partir daí, ele usa um controle remoto na mesma frequência e tem acesso ao imóvel.

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  50. A foto 6 me parece anterior aos anos 1960, porque a placa do táxi ainda é do Distrito Federal.

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  51. Interessante é que conforme o tempo vai passando, o modelo de carro do táxi da época vai mudando. Depois de todos os citados nas fotos, tivemos a fase dos Santana, Meriva, Zafira, Logan, Spin, raramente uns Idea ou Doblò, e agora os FIAT Cronos. Eventualmente uns Cobalt, Virtus, Corolla.

    Não lembro de ver Citroën na praça. Nem Honda Fit ou Renault Sandero.

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  52. Os taximetros só começaram a ser utilizados na Ilha do Governador após o término da II Guerra, 1946 - 47 . Até então era com preço combinado.

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  53. Professor Jaime, prazer em revê-lo por aqui.

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  54. O motorista do táxi da FOTO 14 é a cara do Amigo da Onça.

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  55. O Jeep Renegade 2025 tem uma versão 1.3 turbo chamada de Willys que dispõe de 185 cv de potência - anda igual a notícia ruim. Se já era um carro visado pela bandidagem, esse modelo então... O maior atrativo por esse carro é facilmente explicado: cabe um fuzil em pé.

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  56. Bom dia.

    Hoje é dia mundial de combate à seca.

    Em 1885 a estátua da Liberdade era desembarcada em NY.

    Em 1943 nascia Barry Menelow.

    Em 1950 acontecia o primeiro transplante de rim, nos EUA.

    Em 1962 o Brasil era bicampeão da Copa do Mundo.

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  57. Helio (19:20): estranhos esses buracos na numeração. Algum motivo para isso?

    Não querendo abusar, você poderia relembrar a transição das placas da GB para o RJ? Eu anotei mas acho que perdi...

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    1. Os buracos provavelmente eram para prevenir "estouro". Isso aconteceu mais tarde, no sistema LLNNNN, quando a regra de atribuição de letras originalmente criada deixou de ser seguida por não haver mais combinações disponíveis para obedecer à regra original. Um bom exemplo eram as placas começadas com "U" aqui no Rio. Aliás, no Brasil todo eram raríssimas as combinações com essa letra, seja como primeira, seja como segunda. No Estado do Rio somente Teresópolis tinha isso, com a combinação BU.

      São Paulo, por exemplo, tinha uma regra para a primeira letra da combinação. O Estado era dividido em regiões, provavelmente correspondente às CIRETRANS. Assim, cada primeira letra tinha uma cidade-base, que recebia como segunda letra o "A" e dependendo do caso as letras seguintes. As demais cidades da região eram organizadas em ordem alfabética e recebiam as letras também em ordem alfabética.

      Em São Paulo, tínhamos para primeira letra e cidade-base:
      1) de A a M ==> São Paulo capital.
      2) N ==> Santo André
      3) O ==> São Bernardo do Campo
      4) P ==> Araçatuba
      5) Q ==> Bauru
      6) R ==> Campinas
      7) S ==> Limeira
      8) T ==> Presidente Prudente
      9) V ==> Ribeirão Preto
      10) W ==> Santos
      11) X ==> São José dos Campos
      12) Y ==> São José do Rio Preto
      13) Z ==> Sorocaba

      Então, por exemplo, a cidade de Birigui pertencia à região de Araçatuba e tinha a combinação PB, enquanto Araçatuba era PA. Esse "B" é coincidência, não tem ligação com a letra inicial de Birigui, e sim porque Birigui era em ordem alfabética a primeira cidade da região de Araçatuba.

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    2. Notou como em São Paulo não havia placas iniciadas com "U"? Mas já no final da década de 1960 elas apareceram, por "estouro" da faixa atribuída à capital.

      Eu mesmo tive um carro com a combinação UL, também por causa de estouro de faixa.

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  58. Quanto à conversão do sistema numérico para o LLNNNN, no caso do Estado da Guanabara, era simples no início. O sistema numérico não tinha placas começadas com zero. Esse algarismo foi atribuído à letra "A"; as placas com algarismo 1 (desprezando os quatro últimos algarismos) receberam a letra "B", e assim por diante. Então, por exemplo, aquele carro do meu vizinho, placa 12-81-37, virou BC-8137. O do irmão dele, placa 2-24-69, virou AC-2469. Entendeu?

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    1. Sim. Tinha esquecido do "0" ter virado A (mais ou menos como agora nas placas Mercosul). Mas os ônibus da GB começavam com uma letra específica como os táxis e depois passaram para X. Alguma letra entre A e L deixou de ter correspondente entre M e Z, desconsiderando T, U e X?

      Essa é a minha dúvida principal.

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    2. A princípio, após "J" só existiam "M" para ônibus e "T" para táxis. Isso na época da GB.

      Acontece que no antigo Estado do Rio de Janeiro também havia a divisão em regiões, sendo a primeira letra de cada uma:
      A ==> Niterói.
      B ==> Petrópolis
      C ==> Campos
      D ==> Barra Mansa
      E ==> Nova Friburgo
      F ==> Nova Iguaçu
      G ==> Araruama
      H ==> Santo Antônio de Pádua
      I ==> Volta Redonda
      J ==> São Gonçalo
      K ==> Duque de Caxias

      Quando houve a fusão, haveria duplicação entre a antiga GB e o RJ. Por isso todas as placas da GB mudaram, segundo a lei de conversão de A para M, de B para N, de C para O e assim por diante. Os táxis permaneceram T e os ônibus passaram para X. Ao que me lembro, os carros particulares tinham inicial de M até Q, no início. As letras R e S estavam vagas, bem como U, V, W, Y e Z.

      Com o passar do tempo, tiveram de usar essas letras. Meu LB passou a ZN, e tive um WQ, um XF, um LT e um UL. Note que o XF deveria ser da faixa dos ônibus. Mas não havia tantos ônibus assim, talvez só ocupassem XA, XB e XC. Daí para a frente estava livre.

      Isso aconteceu em muitos Estados. Já vi placa de São Paulo capital começada por U.

      Foi então que mudaram para o sistema LLLNNNN.

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    3. ERRATA ==> após "J" na GB só existia o "T" para táxis. Os ônibus eram "I".

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    4. ERRATA 2 ==> talvez os ônibus só ocupassem XM, XN e XO.

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    5. Como escrevi mais cedo, um pouco antes de adotarem a placa nacional com três letras, apareceram alguns ônibus no Rio com placa MX, em vez de continuar começando com X. Não sei o motivo. Eu não lembro de ver placas XO, XP ou outras. Mas pode ser por não prestar tanta atenção para esses detalhes naquela época...

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  59. Acontece que não houve uma determinação por parte dos órgãos de trânsito federais de como deveria ser feita essa atribuição de letras. Então cada Estado escolheu um sistema diferente, embora alguns fossem parecidos com outros.

    Por exemplo, Bahia e Rio Grande do Sul tinham sistemas muito parecidos e não muito diferentes de São Paulo; Goiás e Mato Grosso (não havia Mato Grosso do Sul ainda) também eram parecidos; Paraná tinha semelhança com esses dois últimos Estados; Rio de Janeiro e Espírito Santo também eram semelhantes. Santa Catarina era uma complicação só. Era o sistema mais enrolado.

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    1. Entendi que cada estado definiu o seu "padrão". Eu lembro que Niterói tinha as placas começando por A, por ser a antiga capital do RJ. Mas eu lembro que você ainda no tempo do Terra, salvo engano meu, fez uma "tabela" de conversão da Guanabara para o RJ com algumas letras puladas. É isso que eu quero lembrar. Tenho a impressão de que as placas dos ônibus começavam com I, que com a fusão virou X... Originalmente eram as placas começando por 8, certo? Os táxis apesar de começar por 4 passaram logo para T (e não para E). Com a fusão mantiveram o T e só mudaram a segunda letra.

      Não sei se está muito confuso...

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    2. Vou tentar resumir. Lembrando que tudo o que estou escrevendo sai de minha memória. Não tenho anotações sobre isso nem sei de alguma publicação que explicite essas regras.

      Na época da GB, a primeira letra variava de "A" até "D" e depois só "I" para ônibus e "T" para táxis. Não me lembro como eram os caminhões, acho que eram "G", mas não tenho certeza. A segunda letra variava de "A" até "J". , mas não existiam todas essas opções em algumas faixas de primeira letra. Por exemplo, os ônibus ocupavam, se bem me lembro, só IA, IB e IC. Daí para a frente estava vago, ou seja não existiam de ID até IJ.

      Após a fusão, a primeira letra passou de "M" até "Q" além do "T" para táxis e "X" para ônibus. A segunda letra passou de "M" até "W", saltando o "U".

      Mas aí vieram os estouros e virou zona.

      Isso o que me vem à memória.

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    3. Considerando que cada combinação permitia 10.000 veículos. Acho que as frotas de táxis e ônibus não eram grandes o suficiente para "gastar" mais do que duas combinações começando com "T" ou "I" (depois "X"), o que dava vinte mil... já no final dos anos 80 ou começo dos 90 a história era outra.

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  60. Quanto aos sistemas usados nos Estados do Norte e Nordeste (exceto Bahia) não tenho conhecimento, já que não era fácil ver placas de lá e as regras que citei foram tiradas de observação e não de alguma publicação. Sendo poucas as placas do N e NE, não haveria massa de dados suficiente para eu deduzir algo.

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  61. Boa tarde Saudosistas.
    Ainda não pude ler todos os comentários, os farei mais tarde.
    Por agora a Foto 4- Vemos a Pça Alberto Monteiro Filho, o prédio de fundo visto na foto é a Fábrica da Cisper.

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    1. A respeito da CISPER: (segundo a Wikipédia)
      Em 1962 a Owens-Illinois Inc., empresa presente em mais de vinte países e responsável por 50% das embalagens de vidro produzidas no mundo, adquiriu 79% da Companhia Cisper.
      Em 2011, o Grupo Monteiro Aranha vendeu os 21% restantes de sua participação para a Owens-Illinois América Latina.

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    2. Mario, sim é verdade.
      A Cisper foi fundada por Olavo Egídio de Souza Aranha e Alberto Monteiro de Carvalho em 1917, eles compraram o grupo falido da Vidraria Carmita, e logo depois modernizaram o parque fabril da época, introduzindo as primeiras máquinas de produção automatizada de vidro no Brasil, compradas da O-I, daí a parceria inicial com a Owens Illinois - O-I

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  62. Muito obrigado ao Helio por mais uma aula, agora sobre as placas, que eu sei ser um hobby para ele além dos bondes.

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  63. Helio Ribeiro, 17 de junho de 2025 às 11:50

    A respeito dos caminhões, na empresa do meu pai, havia 4 caminhões M. Benz, ano de fabricação entre 1975 e 1978.

    Duas placas eram, com certeza:
    VZ 9940 (13-13)
    VZ 3880 (11-13)

    Duas estou na dúvida das letras. Mas acho que eram:
    VW 0958 (11-13)
    VW 3879 (13-13)

    Não sei se ajuda alguma coisa, mas...

    Boa tarde a todos!

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    1. Taí uma boa dica: se a letra T correspondia ao antigo algarismo 4, então V seria o 6. E as placas numéricas de caminhão começavam com 6 ou 7. Será que havia caminhões com placa começando com W? Não sei.

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  64. Curiosidade é que os ônibus geralmente mantiveram a mesma placa e o mesmo número de ordem, quando um veículo dada baixa e era substituído por um mais novo.
    Um carro da Auto Viação Bangu tive o mesmo número de ordem (58502) e a mesma placa XN-3949

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    1. Pois é, e o chassis obviamente tinha um número completamente diferente do ônibus substituído.

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    2. Nos anos 80 cheguei a ver dois ônibus da Estrela rodando com o mesmo número de ordem, mas com modelos diferentes. Não entrei no detalhe de ver se as placas eram iguais...

      Com as placas de três letras isso ficou ultrapassado.

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    3. PS: os ônibus estavam rodando simultaneamente...

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  65. Não sei dos dados sobre o envelhecimento da frota de táxis e carros de aplicativo, mas não seria surpresa se alguém confirmar que os automóveis estão com alta média de tempo de uso, não só no Rio como em todo o Brasil, problema iniciado com as poucas opções mais populares de carro. O mesmo com particulares, que não estão abrindo mão do carrinho próprio. Resultado, muita lata velha circulando.
    Idem para a falta de uma substituta mais em conta para a Kombi. Tem muitas se arrastando pelas ruas brasileiras.

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    1. Sindipeças-SP.
      "A idade média da frota brasileira de veículos tem aumentado nos últimos anos. Em 2024, a média de idade chegou a 10 anos e 8 meses, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Ao analisar apenas os automóveis, a idade média é ainda maior, atingindo 11 anos e 1 mês, segundo dados do Sindipeças-SP.
      O envelhecimento da frota é um processo que vem sendo observado há alguns anos, com um aumento na proporção de veículos mais antigos, como aqueles com 11 a 15 anos de uso, e uma diminuição na proporção de veículos mais novos."

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    2. Esses números são preocupantes para a segurança no trânsito.

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  66. Resumindo essa história de placas: o assunto é complexo, com várias exceções e com os estouros bagunçando o que inicialmente tinha uma regra.

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  67. Depois vieram as Mercosul, totalmente dispensáveis e com um arranjo de caracteres completamente idiota, dificultando muito a memorização do número da placa. Os demais países do Mercosul apresentam a seguinte formatação:

    1) Argentina ==> LL NNN LL
    2) Uruguai ==> LLL NNNN, como as cinzas brasileiras.
    3) Paraguai ==> LLLL NNN
    4) Bolívia (ainda não pertence ao Mercosul mas solicitou entrada) ==> NNNN LLL para veículos particulares e, estranhamente, LL NNNNN para veículos de carga com destino ao Peru.
    5) Venezuela ==> LLL NNN L.

    Pelo visto, a regra é o total de caracteres ser sempre igual a 7.

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    1. Sabia do "padrão" de Argentina e Paraguai e desconfiava do uruguaio. Os outros eu não sabia. Achei que o brasileiro poderia ter sido diferente, mas não escolheram com letra no final talvez por causa do rodízio da estranha cidade do sudeste.

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  68. As placas cinza no começo tinham a primeira letra de acordo com o estado. Alguns estados (SP, RJ, MG, PR, entre outros) com mais de uma letra e, por outro lado, letras com mais de um estado,especialmente das regiões N e NE. Acho que isso valeu até a letra N. Depois recomeçou a salada, agora com faixas dentro de uma mesma letra para todos os estados. Já apareceram veículos começando com a letra U (coincidência ou não, UAI). A salada começou até antes da adoção da placa Mercosul.

    A capacidade de emplacamento, algum dia, irá aumentar em 2,6 vezes em relação à atual. Isso porque ainda não há um prazo para a troca das placas cinza...

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    1. Quando a faixa LLL NLNN atribuída a um Estado se esgota, é atribuida outra faixa para ele. Por isso surgem as misturas.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  69. Nas placas cinza, a primeira atribuição ia da letra A (Paraná) até a letra N (vários Estados, como Acre, Roraima, Rondônia, Amapá e por último Goiás.

    O primeiro Estado a estourar a atribuição inicial foi o Maranhão, que pegou a nova faixa NHA a NHT.

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    1. O RJ tem as placas originais com parte (metade) do K e quase todo o L (acho que até LVE). Com o estouro apareceram placas começando desde O até T. A primeira faixa de placas Mercosul começava com a combinação RIO indo até pelo menos RK_...

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    2. Goiás dividiu originalmente o K com o Rio. Esse N pode já ser "estouro".

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