Total de visualizações de página

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

CORCOVADO




 
Ontem vimos por aqui como ir ao Corcovado de trenzinho. Hoje vemos como era fácil, antigamente, ir de automóvel, o que hoje está proibido.
A foto 1 mostra um Aero-Willys, salvo engano, bem como o trenzinho chegando ao cume.
Já a foto 2 mostra o mau estado da grade do estacionamento no Corcovado.
Na foto 3, do acervo do Correio da Manhã, populares empurram um carro enguiçado bem sobre a linha do trenzinho do Corcovado.
Já na foto 4 está a prova de uma manobra desastrada de uma conhecida comentarista cujo nome não direi nem sob tortura. Por se enganar em engrenar a ré, engatou a marcha à frente e caiu lá de cima. O carro é um Buick, aparentemente 1949 por causa das lanternas características. Nossa comentarista, dura na queda, rapidamente voltou à ativa.
 

26 comentários:

  1. Bom dia. Abrindo a janela apenas para desejar a todos um feliz dia de natal junto com familiares e amigos. Votos de Saúde, Vida Longa, Aposentadoria Gorda e Desconto no IPTU. Para aqueles que não gostam do Natal, aproveitem o feriado.
    Com tanta coisa feia acontecendo ao redor, espero que gostem deste link. Trata-se da Trans-Siberian Orchestra e é denominado de Christmas Canon. The full version.
    Enjoy.
    https://www.youtube.com/watch?v=KVUPURixIsk

    ResponderExcluir
  2. Caramba! que salto.
    Belas fotos como sempre. A terceira é muito especial pela ação, número de pessoas, vestimentas, até o cachorro parece dar opinião.
    Gostei do que parece ser um Mercury ou Chrysler, aposto que saia e blusa verde branco.
    Não entendi a razão pela qual não se pode mais ir de carro. Vou aguardar os comentários para saber mais.
    Não passa um dia sem que eu me surpreenda ou aprenda alguma coisa nesta página.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Voltando ao acidente do Buick, gostaria que esta senhora fosse entrevistada porque quero saber tudo que veio à sua mente entre a decolagem e aterrisagem, se possível até com trilha sonora. Ela tem muita sorte de não ter nenhuma “herança” ou sequelas do salto, que geralmente aparecem depois dos quarenta. Já imaginou o efeito na coluna vertebral?
      Em 11/07/1972, 01:27 horas, entortei um poste na esquina da Maria Quitéria com Barão da Torre, Praça N.S. da Paz com a traseira do meu fusca cereja. Haviam mudado a mão da Maria Quitéria, que naquela noite passou a ser da Lagoa para a praia. Eu vinha muito rápido e cruzei na frente de um Aero Willys cujo motorista não sabia da mudança, olhou para o lado da Visconde de Pirajá, não viu nenhum farol e acelerou ignorando o sinal de parada. Estava apenas com as lanternas acesas e eu também não vi embora tivesse a preferencial. Ele, por ser mais pesado me arremessou ao ar com força e decolei virando 180 graus no ar e batendo com a traseira no poste, eu diria a quase 2 metros de altura, mas pode ter sido menos. Perda total, o motor entrou até a altura dos bancos dianteiros e os tuchos explodiram como granadas cortando a lataria dos para-lamas e voando baixo em direção ao muro da casa de esquina e a praça.
      Fui projetado em direção ao volante e meu joelho esquerdo deixou uma impressão funda na curva do painel de instrumentos do fusca, que ficou super evidente quando o papelão que protegia o tanque de gasolina e parte elétrica foi retirado.
      A dor no joelho foi terrível e larguei tudo para trás pegando um taxi para o Miguel Couto. Lá chegando, depois de esperar, pincelaram mercúrio cromo embora não houvesse nem mesmo um arranhão aparente e o envolveram com um esparadrapo largo e muito forte, sem nenhuma gaze, direto sobre a pele e os pelos. Cobriram a dez centímetros acima da rodilha, terminando talvez outros dez abaixo. A perna ficou imobilizada.
      Foi quando descobri que o pior do acidente não foi o joelho, a dor, a briga com a seguradora ou a perda total. Foi tirar aquele maldito esparadrapo.
      Quarenta anos depois, o joelho acordou e agora, com sua pequena dor latente me faz lembrar que algumas coisas nunca deveriam ter sido inventadas, incluindo esparadrapo.

      Excluir
  3. Gente, tem até bebê, cena italiana típica. Preciosa, esta eu tenho que guardar.

    ResponderExcluir
  4. Está explicado o desaparecimento da tia loura. Está até hoje em fisioterapia.
    A terceira foto é bastante curiosa. O que impedia que o carro fosse logo removido?

    ResponderExcluir
  5. A viagem em trem a vapor devia ser muito interessante e curiosa. Uma pena que não existam mais viagens assim no Brasil. Embora eu tenha visto algumas dessas locomotivas conhecidas como "de cremalheira" em funcionamento, apenas duas vezes andei em um trem puxado ou empurrado por alguma. A E.F. Central do Brasil erradicou a linha de Teresópolis em 1957 para a construção da Rio Teresópolis, e a Leopoldina erradicou os ramais de Cantagalo e Petrópolis em Julho e Novembro de 1964 respectivamente. Uma viagem como essa seria temerária hoje em dia por razões sobejamente conhecidas.

    ResponderExcluir
  6.    Bom dia!
    Fui de carro umas duas vezes. Paguei taxa na entrada. Estava sempre muito congestionado, acho que foi por isto que suspenderam o estacionamento. Talvez dê para ir de carro até certo ponto e estacionar seguramente e completar o trajeto a pé, claro que pagando o pedágio pessoal.

    ResponderExcluir
  7. Bom dia a todos. Olha o cavalinho (2743)correndo dando palpite para quem ainda não recebeu o 13º salário. As fotos demonstram que desde antanho, manutenção e conservação nunca foram prioridades do setor público. O Brasil é o único País do mundo que conheço, que nos seus principais pontos turísticos ao invés de ter uma estrutura que facilite e motive o turista a conhecê-la, tem sempre uma estrutura clandestina para roubar e dificultar a vida do turista para conhecer o local. Outra coisa que me espanta, se divulga mais visitas a favelas do que aos locais públicos com atrativos a uma visita ao local.
    Pergunto alguém já viu, anunciar passeios turísticos Quinta da Boa Vista, Campo de Santana, Passeio Público. E não me digam que é porque estes locais estão abandonados, pois não existe coisa mais escrota, suja e fedorenta do que uma favela.
    Pela criação do PRG (Passando o Rodo Geral) para mudar o Rio e o Brasil.

    ResponderExcluir
  8. Que beleza! Na foto 1, o Aero-Willys 2600, parece 64, pois já não tem o quepe de jóquei sobre os farois. Na foto 2, um FNM 2000 (o JK) sobe na frente de um velho Cadillac 1950, o único com as garras verticais - a foto é posterior a 1960, dada a presença da Rural-Willys. Na foto 3, um exemplo de solidariedade britânica: com a ajuda dos ocupantes do Armstrong-Siddeley Lancaster - 1947, de porta aberta, um Rover é empurrado para fora dos trilhos do trem. Aguardam a desobstrução um Chevrolet 53-54 e um Mopar safra 55. Observa a cena uma estranha camionete (acho) pelo aplique na lateral da porta. E o Buick 49 foi perda total.

    ResponderExcluir
  9. Em se confirmando que a comentarista seria a Tia Loura,nunca demais lembrar que se vangloriava de ter dirigido em Brasilia onde as "tesouras" confundem muita gente.Em Brasila,Tia,o perigo mora em todos lados...***Boas fotos e tem ali uma bela milhar para hoje e um cavalinho pode vir na correria do Natal...

    ResponderExcluir
  10. Estava aqui pensando e vou perguntar ao Joel:ainda existe aquela tradicional chegada de Papai Noel no Rio?Parece que era promovida pelo O Globo e lembro que nos anos 70 chegou a colocar perto de 200 mil pessoas no Maraca.Acabou?Não tem mais público?Acabou o encanto?Fala Joel.....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Belletti, a coisa está tão preta que roubaram até o saco vazio de Papai Noel. Se você ainda não recebeu, a "parceria" Estado, tráfico, e Papai Noel, está entregando "presentes" diariamente nas favelas! Basta ver no noticiário matinal a quantidade de caminhões de entrega levados e saqueados nas favelas diariamente. O "Globocop" flagra todo dia...

      Excluir
  11. Imagine fazer este passeio com uma "Vemaguet" , com motor de 2 tempos, confiando nos freios à tambor.... Ao se chegar no Alto da Boa Vista, os freios praticamente não atuavam, devido a alta temperatura do fluido. Uma aventura e tanto !!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prof. Jaime, nesse caso o problema não seria na subida para o Alto e sim na descida, pois sendo os freios a tambor poderia aparecer o efeito conhecido como "fading", ou cansaço do sistema de freios pela dificuldade de dissipação do calor. O motorista teria que evitar usar a chamada "roda livre", comum nos carros da VEMAG e engatar uma marcha reduzida, evitando o acionamento contínuo dos freios. Todavia, nos veículos de dois tempos, a redução não tem a mesma eficiente dos motores de quatro tempos. Digo isso de conhecimento próprio pois dirigi esse tipo de carro por algum tempo.

      Enquanto isso os carros que sofriam superaquecimento eram os carrões americanos, pesados, refrigerados à água, que subiam essas vias. As antigas ventoinhas não davam conta de refrigerar o radiador e a baixa velocidade de subida também reduzia o acesso do ar frontal. Tudo somado era superaquecimento certo. Com o advento das ventoinhas elétricas automáticas (termostatos e sensores), novo dimensionamento da pás e o uso sistemático de líquidos especiais arrefecedores o problema foi resolvido.

      Excluir
    2. (correção)...eficiência dos motores...

      Excluir
  12. Em Bento Gonçalves (RS), ainda existe um passeio feito de trem a vapor.

    ResponderExcluir
  13. A região do Sumaré não é recomendável para qualquer tipo de passeio mas "tem gente que não acredita". Os tais aplicativos que determinam a rota do veículo são fantásticos, desde que sejam utilizados em estradas europeias ou norte americanas mas nunca nas estradas "somalianas ou haitianas" como as nossas, pois o "GPS" fatalmente pode direcionar o carro para o interior de uma favela onde centenas de "caucasianos" armados de fuzis aguardam as vítimas. Percorrer a estrada das Canoas, da Gávea Pequena, do Sumaré, e da Lagoinha, é contar com a forte possibilidade de "conhecer São Pedro". Mas o mais incrível é a "passividade bovina" como todos aceitam isso, como também acham "natural" o assassinato de 130 policiais militares. Estamos discutindo o "sexo dos anjos" já que poucos aqui reúnem coragem para realizar um périplo pela floresta da Tijuca nos dias atuais. Afinal "nossos dias são assim"...

    ResponderExcluir
  14. FF. Tendo em vista o comentário de 22:47 de 21 de Dezembro proferido no blog do dia anterior, 20 de Dezembro, e considerando o gosto de todos "neste sítio" por uma boa leitura, sugiro que leiam o opúsculo do jornalista Percival de Souza, "A autópsia do medo".

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Afinal o Fleury teve morte morrida ou morte matada?

      Excluir
    2. A foto acima é do Percival de Souza, ou...
      Muito me engano?

      Excluir
    3. Â foto deve ser do famigerado delegado Fleury. O jornalista Percival de Souza é um escritor premiado e, segunda a crítica, esse livro lançado em 2000 foi considerada uma de suas melhores obras. Na ocasião foi classificado como um drama ficcional baseado em fatos reais.

      Excluir
    4. Fleury morreu em circunstâncias misteriosas ao supostamente "cair" de seu iate em Ilhabela no início de 1979. Supunha-se seu envolvimento com o tráfico de drogas. Seria uma "queima de arquivo?" Pouco depois, alguns de seus "desafetos" voltariam ao Brasil após a promulgação da Lei da Anistia. Carioca de Niterói, ingressou na policia paulista como investigador nos anos 50, tornando-se delegado em 1966. Indivíduos frio e cruel, destacou-se ao integrar o esquadrão da morte paulista, retirando presos dos presídios para executa-los. O promotor, mais tarde procurador do MP paulista Helio Bicudo foi encarregado de apurar os crimes do esquadrão da morte mas a essa altura Fleury já era figura importante da ditadura militar, protagonizando ações em diversos pontos do Brasil sempre caçando terroristas e subversivos, cujo destino era certo. Uma dessas ações, onde foi morto Carlos Marighela em 1969, foi fielmente dramatizada no filme "Batismo de sangue", tendo Cassio Gabus Mendes personificado Fleury. Bicudo conseguiu denuncia-lo por alguns homicídios e Fleury teve prisão preventiva decretada. Mas aí entrou no circuito a aprovação pelo Congresso Nacional da Lei Fleury e "feita para ele", na qual pode livrar-se da prisão. Afinal ele era "Amigo da Revolução", condecorado e incensado pela ditadura militar. Sergio Fernando Paranhos Fleury foi juntamente com Carlos Alberto Ustra, um dos mais conhecidos esbirros da ditadura militar, ambos atuando em terras paulistas.

      Excluir
  15. Realmente muito interessante a foto do carro agarrado. O Rex deu uma força moral e só uma pessoa, uma senhora, deixou a impressão que ficou indiferente ao acontecido. Literalmente o "vida que segue" lá dela. Pelo menos no momento do flagrante.
    Quanto Buick estrebuchado, os ortopedistas de plantão que confirmem, ou não: teve, no mínimo, sequela na coluna vertebral, como comentou o Amaro Rocha.

    ResponderExcluir
  16. Deu no JB, por enquanto só "on line", que o novo gestor do Jornal do Brasil prometeu para o final de fevereiro a volta desse tradicional matutino em formato impresso. Será que é para durar um bom tempo e com boa qualidade editorial? Teremos a mesma linha dos tempos da Condessa Pereira Carneiro e do Nascimento Brito? Espero que não seja só mais um entre os muitos que temos hoje na grande mídia brasileira. Quanto à edição impressa eu não arriscaria, se não for um jogada de marketing por um período curto. Melhor seria só melhorar, e muito, o site do jornal.

    ResponderExcluir
  17. Repórter Investigativo23 de dezembro de 2017 às 13:12

    Compare a capa do livro:

    http://www.seborsraridades.com.br/autopsia-do-medo-percival-de-souza

    ResponderExcluir