Com
estas fotos terminamos a pequena série sobre a Expo de 1908 na Praia Vermelha.
Mostram o que seria um domingo há 110 anos.
Era
imperioso visitar toda a área compreendida entre o fim da Rua General Severiano
e o antigo edifício da Escola Militar, passear entre o Hospício Nacional de
Alienados e a Praia da Saudade, naquela região que se transformou, por encanto,
numa cidade, verdadeira fantasia de mil e umas noites.
"Au
grand complet", com seus melhores trajes, os cariocas dirigiram-se para a
Avenida Pasteur, a fim de passar o dia na Expo. Visitaram o prédio da Escola
Militar, desocupada desde a revolução de 1904, totalmente remodelada para
servir de Palácio das Indústrias. Todos ficaram espantados com a quantidade de
gente que as barcas da Cantareira, os bondes, carros e automóveis ali
despejavam, de instante em instante. Os restaurantes, bares, diversões de toda
ordem estavam repletos.
No
momento das fotos ainda aguardavam que a iluminação fosse acesa. Os amigos que
já tinham ido à Expo tinham ficado impressionados e contavam que havia mais luz
e mais fulgor do que se fosse dia. Ansiavam também por chegar as 10 horas da
noite, hora em que se iniciava a queima de fogos, por cerca de uma hora.
Tinham
chegado pela Avenida dos Estados e já tinham passeado no trenzinho da
Exposição.
Haviam
assistido a uma peça no teatro sob a organização de Artur de Azevedo. E todos
tinham se deslumbrado com o cinema do pioneiro Paschoal Segreto, que apresentou
o primeiro documentário digno desse nome sobre o Rio, tirado do Pão de Açúcar,
por Emílio Guimarães.
Um
domingo inesquecível.
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Será que, à exceção de "velhos malucos" como os comentaristas do SDR, a grande maioria do brasileiro tem noção de o quanto o Brasil e o Rio de Janeiro regrediram em todos os sentidos? Essa admirável "veia cultural e empreendedora" presente no passado pode parecer inacreditável para a choldra brasileira da hora, mas infelizmente faz parte do passado e é uma perda irreparável.
ResponderExcluirNaturalmente tudo dentro da maior segurança e civilidade.Queima de fogos as 22 hs..De repente parece fantasia.
ResponderExcluirA Civilização Europeia chegara ao Rio de Janeiro!
ResponderExcluirInfelizmente o tempo passou.... e deu no que deu!
É Jaime, passou e o Brasil se ferrou. Não vou nem dizer o porque, já que todos aqui sabem e admitem mas poucos o fazem publicamente em nome do "politicamente correto". Mas convenhamos que um evento desse porte nos dias atuais teria que conter, funk, axé,sofrência, e "transformismo", tudo em nome da "nova ordem".
ExcluirA Tya aparece em uma das fotos.
ResponderExcluirTia Nalu definitivamente está em Curitiba.
ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirTexto excelente. Tia Nalu ficou triste ou contente com o jogo de ontem?
FF: faleceu o ator e dublador Valdir Santanna, conhecido como o capanga / capataz do Sinhozinho Malta (Terêncio) da novela Roque Santeiro, mas que estourou mesmo como a voz de Homer Simpson no início do desenho, retornando mais tarde. É o segundo dublador brasileiro que morre, mas depois de ter deixado o personagem.
Continuo zangado e vendo que o Flamengo vai continuar fazendo a torcida sofrer com o joguinho que está apresentando.Ganhou do América mas não convenceu ninguém e o Julio Cesar teve eu trabalhar em sua despedida quando deveria só olhar o jogo.Defesa confusa meio campo inoperante e ataque inexistente salvando o oportunismo do Dourado e plano tático nenhum para incomodar o adversário.Tá na cara que vai pagar mico durante vários jogos até mesmo porque não tem gana e não tem raça e vontade.Outra decepção este Cruzeiro eleito como favorito mas time que tem Mancuello e Sassá não pode ir longe.
ResponderExcluirBoa Noite! Uma dessas máquinas dos trenzinhos está no Museu Ferroviário.
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