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sábado, 25 de agosto de 2018

PONTE ALEXANDRINO DE ALENCAR


 
Vemos a ponte pênsil que ligava o Arsenal de Marinha à Ilha das Cobras. Tinha 288 metros de comprimento e 16 metros de altura. Era a Ponte Almirante Alexandrino de Alencar. Teve curta existência, cerca de 15 anos, a partir de 1915.
Esta ponte tem a característica curiosa de ser mais um transportador do que uma ponte. Os passageiros (até 400 pessoas em pé) e as cargas embarcavam numa plataforma e eram levados de um lado para o outro.
O Arsenal teve um incêndio bastante sério e pouco depois deste incêndio foi iniciada a construção da ponte atual (coexistiu com a ponte pênsil durante uns poucos anos).  Esta ponte chama-se “Arnaldo Luz”.
Acho que o incêndio deve ter provado que a capacidade de transporte da "ponte" era insuficiente. O  Rio teve outra ponte pênsil, que atravessava o canal do Mangue, entre a Praça XI e a fábrica (antiga) de gás.
A segunda foto mostra o voo sob a ponte Almirante Alexandrino em 26/01/1917, feito pelo Tenente Delamare, com Santos Dumont à bordo. Este havia visitado a Escola de Aviação Naval
O Rafael Netto já fez comentários interessantes sobre este tipo de ponte, mas não os encontrei.

9 comentários:

  1. Curiosa essa ponte. Aliás esse conjunto arquitetônico conhecido como "Arsenal de Marinha" tem particularidades interessantes como essa ponte. O "Batalhão Naval", que faz parte desse conjunto, e a Ilha das Cobras , também foram testemunhas de fatos importantes da história. No primeiro, por exemplo, ocorreu uma sangrenta batalha entre tropas do exército e fuzileiros navais sediciosos, com cerca de seiscentos mortos em 1910, muitos vitimados por obuses atirados de baterias assestadas no morro de São Bento.

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  2. Bom dia.

    Com a Orla Conde, pedestres podem passar bem perto (por baixo) da ponte atual.

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    1. É um trecho muito bonito. Ele está coberto pela renovação do contrato de manutenção do Porto Maravilha ou é de responsabilidade direta da prefeitura?

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  3. Creio que essa outra ponte ficava em frente a um prédio da antiga CEG existente até hoje, devia ser a fábrica de gás construída por Mauá. Existia também uma grande estrutura sobre a Francisco Bicalho em frente ao gasômetro. Servia para transportar o carvão, que chegava no canal em chatas, para a fábrica. Com a utilização de nafta recebida da REDUC por gasoduto no final dos anos 60, perdeu sua utilidade e foi demolida nessa época ou começo dos 70.

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  4. Hoje a própria fábrica e o gasômetro perderam sua função e foram demolidos. Basta uma sala de medição do gás natural que vem da bacia de Campos. Não qual será o destino dessa enorme área.

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  5. Boa tarde a todos. E o legado das Olimpíadas da Pça XV, já podem ser vistos, o piso todo quebrado, pois não foi assentado direito e o peso de veículos já quebrou grande parte, os bancos a grande maioria já estão danificados, a falta de manutenção é visível. Como diria meu velho pai, para o povinho desta cidade o melhor que se lhes pode dar são farelos.

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    1. E o administrador municipal da época dessas obras descartáveis de 2016 agora é um dos favoritos a administrar o estado.
      Manutenção não dá voto. Os governantes costuma fazer a tal de "revitalização", uma reforma também com duração de no máximo 4 anos, geralmente executada no ano de sua candidatura à reeleição ou de algum "poste" de sua indicação.
      Aliás esse tipo de obra viraram mania há mais de 20 anos, com um craque em factóides. Aliás esse ano é um dos favoritos a uma das duas vagas do RJ no senado.

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    2. Esta semana a Caixa assinou um acordo com a prefeitura para retomar a PPP do Porto Maravilha. Só procurar no Google...

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  6. No Brasil só não eclodiu uma guerra civil por uma simples razão: Corrupção! Políticos, juízes, militares, e obviamente a escumalha, tem um preço. Não é sem razão que a impunidade é a moeda politica que move o país. Com um DNA diametralmente oposto ao de nações civilizadas, o povo brasileiro se vende por muito pouco, já que dignidade é um valor tão raro quanto um morador do Alemão ou da Maré ser aluno do Colégio Cruzeiro. Benjamim Franklin, Thomas Jefferson, Davy Crocket, Franklin Roosevelt, Winston Churchill, Margareth Thatcher, e muitas grosas mais, não possuem similares no Brasil, já que, já que fica quase impossível que essa "Terra Brasilis" tão cáustica que os frutos que conseguem sobreviver em um solo inútil são dotados de graves "deformações genéticas". Não foi apenas o aparato bélico norte americano que venceu as guerras índias e sim a corrupção dos próprios indígenas. O whisky , a bebida, as doenças, e as mentiras, foram os "grandes vencedores". No Brasil o mesmo acontece, mas com a agravante de ser em proporções infinitamente maiores. Não concordo com Nelson Rodrigues quando afirmou que "os idiotas vão dominar mundo", mas certamente eles já dominaram o Brasil...

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