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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

TRÂNSITO


 
FOTO 1: Acho que este cartaz não seria admitido hoje por conta do "politicamente correto". Mas, em 1969, com estes dizeres na traseira do ônibus, o Departamento de Trânsito, sob o comando de Celso Franco, realizava provas para reeducação de motoristas infratores.
 
Haja vista o que acontece nas ruas do Rio o curso não teve sucesso.
 
FOTO 2: Confesso que não me lembro de ter visto um caminhão auto-escola.
 

21 comentários:

  1. O aviso na janela do ônibus seria um prato feito para um advogado que quisesse entrar com uma ação por danos morais nos dias de hoje. O tal do politicamente correto é uma chatice.
    Quanto ao caminhão também nunca tinha visto mas faz sentido. Onde os motoristas de caminhão aprenderiam a dirigir? E aquelas carretas enormes com reboque onde aprendem?

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  2. "Politicamente correto" é uma expressão que deveria cair em desuso tal o efeito funesto que provoca, inibindo que verdades sejam ditas, ainda que necessárias. Expressões que chegam a ser patéticas foram "criadas" para substituírem as "denominações adequadas". Nunca vi um desses caminhões mas acho que iniciativas como essa deveriam ser incentivadas em desfavor de contumazes infratores e mesmo autores de crimes leves. Expo-los em condições vexatórias seria uma solução para que muitas ações futuras fossem evitadas. Segundo Frederico Bezerra Maciel, o maior biógrafo de Lampião, era comum que não só os cangaceiros como a própria policia, expusessem os desafetos fazendo-os desfilar nus em via publica, já que para o nordestino, expor sua nudez era naqueles "tempos bicudos" a maior humilhação a que um homem podia ser submetido. Se a moda pega...

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  3. Também nunca vi um caminhão-escola. Além disso, quem aprovaria o cidadão? Um caminhoneiro-instrutor? Na foto 2, um Fusca de roda fechada, último ano 1966, mas parece ser 61-63 pelo pisca-pisca. O caminhão é Chevrolet C-65, de 64 em diante. Na foto 1, em boa hora tiraram o escape dos ônibus para o ar, poucas cidades ainda usam.

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  4. Bom Dia ! As auto escolas ensinam: as regras, a botar o carro para andar e o ritual do exame. Só que dirigir é uma arte para poucos. É como cantar. Existem muitas escolas para ensinar as regras da musica,mas o dom de cantar vem de berço. O serviço de transportes de passageiros sempre foi vitima de modismos,e com isso surgem a cada novo governo atitudes ou informações inúteis que são "penduradas" nos coletivos com a real intenção de um politico ou seu aspone ficar na mira dos holofotes.

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  5. Aqui na Ilha do Governador tem escola e veículos para treinamento de motoristas de ônibus e caminhões, inclusive reboque.

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  6. Na Ilha do Governador tem uma escola para motoristas com ônibus e caminhões.

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  7. Até pouco tempo o Celso Franco tinha uma coluna no Jornal do Brasil. Não tenho encontrado a opinião desse especialista em trânsito nessa nova fase do JB.
    No Rio também não lembro de ter visto caminhões auto-escola, só em outra cidade, porém nunca com carga, como o da foto.
    A maioria dos futuros caminhoneiros devem praticar com seus pais e amigos. Embora muito mais perigosos quando em velocidades maiores o cara tem que ser muito bom também em pequenas manobras para não passar vexame em locais apertados e ladeiras. Já vi caminhão voltando e tombando em subida íngremes e já ouvi falar em pessoas sendo espremidas de modo fatal em simples entrada ou saída de galpão ou garagem. Aliás arranhões em portões e colunas não são raros, com pagamento pelo prejuízo e gozações pelo erro sobrando só para o motorista.

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  8. Bom dia a todos. Politicamente correto é pre requisito básico para demagogia.

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  9. Tem sim. Conheço pelo menos duas auto-escolas de ônibus e caminhões com veículos próprios aqui no Rio: Trindade, em Bonsucesso e Abolição, no bairro do mesmo nome.

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  10. "Bom dia".

    Hoje o equivalente ao ônibus da primeira foto é o ônibus de "treinamento" das próprias empresas, geralmente também com o símbolo da Rio Ônibus.

    Quando ainda havia um autódromo na cidade, a sua área externa era usada para provas de direção e era normal ver desde motos até ônibus, passando também por caminhões mas sem carga.

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  11. Pois é,na sexta feira renovei a minha CNH que deverá chegar em casa nos próximos dias(sic).Agora apenas 3 anos e acho que está bom demais....Se fosse habilitação para busão ou caminhão estaria ferrado.Depois da lei seca muita coisa mudou em termos de trânsito e com os pontos acumulados todos estão sujeitos a novas etapas de reeducação,que sinceramente desconhecia na época desta primeira foto.
    Dizem que Ceará,individuo,já fez vários cursos de reeducação no trânsito,acostumado que foi a dirigir lá no Ceará,Estado,onde a ré é primeira opção...Um espanto!!!!

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    1. kkkk...Esse Pastorzinho de quinta categoria é mesmo informado. De fato, recentemente passei uma quarentena sem habilitação por conta que ultrapassei o numero de pontos na carteira. Foram 3 meses de cursinho e se locomovendo na base de Taxi, carona, ônibus, VLT, Metrô e etc. Valeu o castigo. Nunca mais vou passar dos 40 km/h, estacionar em lugar proibido, andar pela seletiva, falar ao celular e outras de menor gravidade. Nunca mais...pois os meios de transportes públicos já é um grande castigo. Nunca mais...Agora, Pastor sabe porque ré é a primeira opção lá no Ceará? É...porque...bem deixa pra lá. Obs: Que levante a mão quem nunca tomou uma multa?

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    2. Ceará,individuo,a ultima multa que recebi foi há uns 4 anos por andar acima da velocidade de 40 km numa estrada paralela a uma rodovia federal.40 km ,Ceará, não deixa de ser um espanto..Resultado,pontuei / paguei a multa e logo depois o limite foi alterado para 60 km no mesmo local.Se era para tomar ferro era preferível com uma velocidade maior....

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  12. Bater em cachorro morto não resolve.O negócio é manter a pegada nos próximos jogos que vão ser decisivos e ainda não vi esta mudança toda alardeada pela imprensa inclusive de São Paulo.Melhorou é verdade mas não vejo vantagens pois pior não poderia ficar.Se ainda pensa em alguma coisa não pode vacilar e nem ficar comendo mosca e esquecer o tempo do Mosquito sem pilha que foi um horror depois de efetivado.E este goleiro querendo criar caso deve ser chamado no gogó para não atrapalhar o ambiente e voltar aquele desmando.Vou ficar de olho e com a corneta de plantão pois era para estar folgado se não fosse as bobagens desta diretoria.

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  13. Faltam motoristas de ônibus e caminhões. Ninguém consegue impedi-los de nada.

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  14. Tenho notado pelo menos por aqui na Tijuca várias empresas com onibus com as suas antigas cores , n]ao era obrigatório pintar todos os coletivos de branco?

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    1. As empresas de ônibus (leia-se Fetranspor) são uma das maiores facções que o Rio de Janeiro conheceu, comparável às outras existentes no Estado.Possui ramificações em todos os segmentos do poder público. Não admira que o transporte rodoviário no RJ "não ande". Ordens judiciais, determinações do MP, nada surte efeito. Portanto as cores dos ônibus são o menor dos problemas. Mas dia 28 as cousad mudam...

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    2. A obrigatoriedade da pintura padronizada foi revogada pelo Crivella.
      Busólogos só não estão mais felizes porque muitas pinturas não voltaram com os mesmos desenhos anteriores.

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    3. Não vou afirmar que é o caso, mas padrões determinados por um governante podem mudar ou são deixados de lado conforme a mudança na chefia do executivo.

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  15. Também já vi alguns ônibus pintados com as cores originas de suas respectivas empresas. Essa invencionice da Prefeitura e do Consórcio, que obrigou, acho que em 2010, a mesma pintura para todos, apenas com os detalhes amarelo A, verde B, azul C e vermelho D, criou dificuldades para o usuário enxergar ao longe a linha que queria utilizar, especialmente para pessoas com alguma deficiência visual. Antigamente quem queria pegar uma das linhas por exemplo, da Empresa de Transportes Vila Isabel, só se ligava na aproximação dos ônibus vermelhinhos, ao invés de ter que de longe tentar enxergar o número da linha na vista, como vinha ocorrendo. Além disto, acho muito mais legal cada empresa ter seu próprio layout de logotipo e cores respeitados. Parece que a cidade fica até um pouco mais alegre.

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  16. Olhando bem, na foto 1, num domingo, pai, mãe e filhas aguardam um ônibus para a visita à familiares e a feijoada na casa do sogrão. Conforme combinado o genro leva as laranjas para o complementar a "boca livre".

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