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domingo, 17 de fevereiro de 2019

COPACABANA ELEGANTE



 
Sim, houve um tempo em que Leme e Copacabana eram muito elegantes.
 
Com vantagens e desvantagens isto mudou muito.

9 comentários:

  1. "Sim, houve um tempo em que Leme e Copacabana eram muito elegantes". Isso é uma contundente verdade, e por que mudou? A explicação é extensa mas pertinente. Nos dias atuais e devido à marcha dos "acontecimentos políticos", o Brasil ficou dividido em duas vertentes políticas: Uma, direita e conservadora, composta de profissionais liberais, funcionários públicos e militares, com princípios religiosos e republicanos sólidos, e base do Estado Brasileiro "desde sempre", e a Esquerda, no passado incipiente e composta de aventureiros, oportunistas, e pessoas de reputação duvidosa, e que nos últimos tempos atraiu uma gama de indivíduos de péssima reputação e mesmo criminosas. Mas isso mudou a partir do final do período militar, onde uma certa "frouxidão" em seus ideais políticos e republicanos permitiram essa mudança. Copacabana e Leme, seu "puxadinho", são uma das "facetas" dessa metamorfose. Um bairro aristocrático, conhecido pelo jaez de seus habitantes, por eles e por seus empreendimentos alçado à "vitrine do Rio" e por conseguinte do Brasil, viu seu território ser assolado por moradores rua, homossexuais, por favelas e seus habitantes, consumidores de drogas largamente vendidas nesses antros, invariavelmente controladas por políticos, apoiados e incentivados pela sanha e pela incúria dos governantes dos últimos trinta e poucos anos, alguns deles oriundos do exílio, outros egressos de quadrilhas criminosas oriundas das "regiões de Goitacazes", mas todos sem exceção dignos de terminarem suas existências nas "traves de um cadafalso" ou no fundo de uma enxovia. O fato de o Rio de Janeiro ter sido um dia governado por um elemento oriundo de uma das favelas do Leme, dispensa maiores comentários...

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  2. Pode-se falar de política num site de memória? Ou é restrito apenas a uma vertente de opinião?

    Então vou dar um pitaco: essa Copacabana aristocrática não tinha mesmo como se sustentar; seria um principado tupiniquim, que simbolizaria mais ainda a ridícula desigualdade africana que vivemos.

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  3. Apesar de tudo, Copacabana tem um charme que não acaba, apesar de tudo de ruim que lá aconteceu. Sinto isso ao caminhar pela Av. Atlântica, olhando a praia e alguns prédios belíssimos que lá existem, destacando, claro, o Copacabana Palacr.

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  4. Bom dia ! Não é só isso, Joel. Além da falta de uma educação com E maiúsculo, a mentalidade do povo brasileiro deixa demais a desejar, onde o relaxamento impera em todos os níveis e áreas. Os últimos acontecimentos são a maior prova disso. Não é à toa que os EUA são o que são e o Brasil é o que é, apesar de terem a mesma idade...

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  5. Boa tarde, Dr. D'.

    Essa Copacabana aristocrática refletia o fato de sermos capital federal. Ainda se manteve até a falência da cidade no final dos anos 80, com o apoio velado de outros entes federativos.

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  6. O Brasil é mesmo único.No meu tempo lia Sobrinhos do Capitão hoje assisto os Filhos do Capitão...

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  7. A tribuna é livre em uma democracia, porém para contestar pensamentos e opiniões antagônicas não bastam vociferações vagas e patéticas e sim argumentos sólidos para tal.

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  8. Na foto com carro, o carro do Corpo Diplomático é um Chevrolet 1957, ao que parece um 210, um sub-Bel-Air. Os diplomatas sempre andam às voltas com carros econômicos. Atrás dele, passa um táxi americano, da safra, 46-48, mas não me arrisco a um chute.
    Na calçada em destaque, um belo conversível Oldsmobile 1953.

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  9. Já morei na Avenida Atlântica quando garoto e gostei. Porém atualmente não moraria por várias razões e entre elas a de não ter condições de adquirir um imóvel "naquele sítio". Mas não é por isso que vou desqualificar o bairro, que apesar dos pesares ainda tem "savoir faire". Em uma sociedade capitalista onde todos contribuem para a formação do PIB, há desigualdades com certeza, principalmente quando a maior parte da população possui uma educação sofrível como o Brasil, onde enorme parcela da população tem origem africana, aliás uma "feliz comparação" no comentário das 10:23. Daí, mesmo assim tal desigualdade tem lógica evidente. Mas apesar disso a "aristocracia" tem o seu lugar em uma sociedade onde "cada um conhece o seu lugar" (ou deveria conhecer). Mas de acordo com o comentário e com o seu autor, o ideal seria que todos vivessem no "coletivo", com casas coletivas, bairros coletivos, e tivessem carros coletivos. Aí teríamos uma sociedade "mais justa" e sem desigualdades como muitos pregam. O Complexo de Gericinó possui uma sociedade nesses moldes...

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