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domingo, 10 de março de 2019

RUA DESEMBARGADOR ISIDRO



 
As fotos são da Rua Desembargador Isidro, antiga Rua da Fábrica de Chitas (a primeira foto é do início dos anos 30 e a segunda é dos anos 50/60).

Segundo encontrei na Internet, “Nas terras de Maria Bebiana, do lado impar da atual Conde de Bomfim, até se encontrarem com a Chácara dos Trapicheiros, foi aberta a rua que posteriormente, no ano de 1871, veio a se chamar Rua Desembargador Isidro, em homenagem ao jurista Isidro Borges Monteiro.”

Segundo Mme. Frusca, antiga comentarista do “Saudades do Rio”, do lado direito havia o famosíssimo armarinho Mme. Rosa, que vendia aviamentos diferenciados, como golas e punhos de rendas, luvas, flores para ornamentar lapelas e chapéus, botões em cristal, ou cravejados com marcacita (o strass da época), além de fazer serviços de plissé, ajour, etc.

É mais arborizada atualmente. As palmeiras e a belíssima luminária que se vê do lado esquerdo já não existem mais. Esta rua é paralela à Rua Conde de Bonfim e termina no encontro do final de várias ruas: José Higino, Clóvis Bevilacqua e Bom Pastor, quase em frente ao Colégio Batista Shepard e à Rua Sabóia Lima (no final da qual começa a Reserva Florestal da Tijuca).

PS: se você tem dúvida sobre o que é “ponto ajour” o Conde di Lido pode explicar...

PS2: a rua em tempos recenes: http://asruasdorio.blogspot.com/2009/07/os-dois-lados-da-desembargador-isidro.html

 

13 comentários:

  1. Bom dia: Bela rua onde moramos eu e minha mulher durante algum tempo
    mas o bonde que subia e descia a mesma nos anos 60 jã não existia. Era o Aguiar Fábrica. Agora é mão unica indo da Praça até a José Higino Teresa minha mulher disse que o tal ¨ponto ajour¨ é ponto de bordado.

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  2. O local ainda parece ser bastante interessante pelo que se vê na matéria indicada.A Tijuca sempre me parece agradável.

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  3. Prezado Luiz, permita-me uma pequena correção, sempre com o único intuito de colaborar, a primeira foto é de 1933.

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  4. O bairro conhecido como Fábrica da Chitas era limítrofe com o "Largo do Andarahy Pequeno", antigo nome da Praça S. Peña. A primeira foto é de 1933 e anterior à reforma viária que ocorreu nos anos 30, onde até então os trilhos do bonde também seguiam em direção à Praça, cruzavam a esquina da General Roca, passavam então onde mais tarde seria construído o Cinema Olinda, cruzavam as esquinas da Soares da Costa, e Carlos de Vasconcellos, para retomarem a Conde de Bonfim em frente à curvada Mademoiselle modas e do antigo Prédio dos Correios. Após a reforma os trilhos do 64 não mais cruzavam a praça e sim saíam da General Roca. Nessa primeira foto a rua era asfaltada. A segunda foto mostra a rua com paralelepípedos e é do início dos anos 60, onde aparece a galeria onde havia o Cinema Britânia e que está ainda no mesmo local. A terceira foto mostra a rua já sem os trilhos e é do final dos anos 60. Isso mostra que a rua foi "recalçada" com paralelepípedo e posteriormente "reasfaltada".

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  5. E o "serzido Invisível"... alguém se lembra? É do tempo em que as costureiras "viravam do avesso" os colarinhos e punhos das camisas....
    Jaime Moraes

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  6. Em frente ao cine Britania funcionou a Livraria Entrelivros (acho que era esse o nome). Na entrada da Galeria onde hoje tem um bar ficava uma casa de sucos. Onde hoje é a Rua Abelardo Chacrinha tinha um terreno baldio segundo foto do Correio da Manhã. As terças na Barão de Pirassununga havia uma feira livre. Mais acima ficava o Colégio Impacto e na esquina da Enes de Souza um posto de gasolina. Quase no final da Rua próximo ao Posto de Saúde um Sanatório e na Praça Gabriel Soares o ponto final do Caxias Praça Gabriel Soares

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    1. Ricardo, a feira das Terças-feiras era na Silva Guimarães, rua à seguir, e atualmente é na rua Gabriela Prado Maia. Às Quintas-feitas na Tijuca, as feiras livres são na Morais e Silva e na Silva Teles.

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  7. O bairro Fabrica da Chitas incluía as ruas Dona Bibiana (atual Bom Pastor), Desembargador Isidro, Clóvis Bevilacqua, Saboia Lima, Henrique Fleuss, Enes de Sousa, Silva Guimarães, Barão de Pirassununga, e parte da General Roca, além do arruamento existente no alto do morro do Salgueiro. Nos anos de 1975, 76, e 77, estudei no Colégio Impacto, hoje demolido, onde atualmente existe um condomínio de apartamentos. A rua Abelardo Chacrinha Barbosa, que liga a Desembargador Isidro à Conde de Bonfim e que margeia o Tijuca Tenis Clube, não existia entre 69/71, bem como parte da confusa rua Heitor Beltrão, que "também dá nome à essa rua e que existe "em três locais diferentes". A Rua Gabriela Prado Maia fica entre a Soares da Costa e a General Roca, fica atrás do Shopping 45, foi aberta em 2003/2004, e tem esse nome em homenagem a uma jovem assassinada em 2003 na estação do Metrô São Francisco Xavier.

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  8. Quando abri a página do SDU meu coração bateu mais forte. Nos idos de 60 vindo do Colégio Batista, minha escola, pegava o bonde Aguiar/Fábrica que fazia ponto final no "Largo" que nasce das confluências da Desembargador Izidro, José Higino,
    Clovias Beviláqua e Bom Pastor. As 13 horas esperava o bonde com destino a minha casa, e o fazia sempre com um olho no Padre e outro na Neusa...Ah...Neusa minha paixão e um amor irrealizado por isso puro, imaculado, que o diga Freud. Quando ela vinha eu sempre ficava dois bancos atraz apreciando aquela beleza irretocada. Fugia da algazarra dos colegas e do despiste do cobrador para melhor apreciar. Daqui a pouco ela descia e vinha a realidade. Aquele local nos tempos de estudante ginasial como se chamava a época foi o mais inesquecível. Lembro dos Profs. Jaques Chambiand(Fisica), Ribeiro(Geografia), Gondar(Matemárica), Jacir Ribeiro( Latim, cujo o terrível bordão era: Com Prof.Jaci só passa quem sabe), Adelita(Canto Orfeônico),Canugia(Matemática), Queiroz(Francês) e por ai vai. ótima época e muita saudade dos anos de Ginásio e Científico. Nunca mais esqueço. Ainda guardo as minhas cadernetas com a notas. Tempos que não haviam celulares, máquinas de calcular, TV a cores e só existiam Lotações, bondes e ônibus. Na Pça Seans Pena tinha o Palheta para sorver aquele sundae de três andares depois da matinê no Carioca ou no Metro. É... como fala o Contra mão: Sou uma viúva de antanho.

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  9. Joel. Estudei no Impacto entre 83 e 85. Na década de 70 o fluxo de veículos foi alterado em direção a Pracá. Os ônibus saiam da Andrade Neves e desciam a Desembargador

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    1. Foi alterado no início dos anos 80, pois em 75 tomava o 409 no Largo da Segunda-feira, que subia a Des.Isidro e fazia a volta no final dela, na praça G.Soares. A padaria que fica em frente ao velho Impacto foi palco em 1975 da prisão cinematográfica de um elemento subversivo efetuada por militares do Doi-codi, mas prefiro não comentar...

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  10. A primeira foto ainda mostra o antigo sistema e placas, com P para particular e A para os de aluguel. O automóvel é dos anos 28-30, mas não me atrevo a identificar; mas não é Ford e nem Chevrolet. Na terceira foto, vemos um Aero-Willys 60-61.
    A Desembargador Isidro é minha rota de toda segunda-feira para a pelada que jogamos no Batista-Shepard. Ótimo campo, ótima turma; sou o senior lá e ninguém se machuca, uma delícia.

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