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Por ocasião da construção da autoestrada Lagoa-Barra o tranquilíssimo bairro da Gávea sofreu um grande impacto.
Além do aumento do trânsito, da perda da vegetação, o outrora pacato bairro transformou-se num bairro de passagem, com aumento da poluição sonora. Também o aumento do número de alunos na PUC e a construção de novos colégios no lugar de grandes mansões complicou a situação.
Alguns anos depois foi a vez do crescimento desordenado da Rocinha, que desceu pela encosta do morro desvalorizando tremendamente os imóveis do Alto Gávea. Há ruas em que já não se consegue vender os imóveis, tal a depreciação.
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A Rua Marquês de São Vicente era toda ZR1. Só que a cada governo acontecia um truque . Por exemplo , o prédio de 10 andares e 2 blocos , em frente a Rua Raimundo Magalhães e pouco depois da casa que serviu de estúdio do arquiteto Sérgio Rodrigues, teve seu projeto todo aprovado, com centenas de carimbos e folhas , em 24 HS. ,Prazo que durou uma alteração legal.
ResponderExcluirMarques de São Vicente 351.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirA série temática está de arrebentar, sem trocadilho...
A primeira foto é bem elucidativa com relação ao impacto da autoestrada Lagoa-Barra no conjunto habitacional.
Desde o final dos anos 40 meu tio avô morava no prédio que aparece na última foto devido ao "clima de montanha" do local, já que sua mulher sofria de tuberculose. Se mudou de lá em 1955 quando ela morreu. Meu pa contava que o apartamento era muito frio pelo fato de estar encravado na floresta. Infelizmente a "ocupação desordenada" (leia-se favela) destruiu não só o local como também o Rio de Janeiro. Por mais que as eternas "patrulhas ideológicas tentem veementemente" negar o óbvio, os portugueses cometeram um erro fatal ao colonizarem o Brasil, erro que os colonizadores espanhóis não incorreram quando colonizaram Argentina, Chile, e Uruguai. O resultado dispensa comentários e a vida nesses países, apesar dos problemas existentes, possui uma qualidade infinitamente superior. Está aí um dos motivos pelos quais Brasil nunca será uma escandinávia...
ResponderExcluirOs ingleses cometeram o mesmo "erro" fatal ao colonizar os Estados Unidos, não é mesmo?
ResponderExcluirCada um dos 50 estados americanos possui leis próprias. A constituição norte americana possui salvo engano dezoito artigos. Fora isso, cada estado legisla de acordo com seus interesses, suas tendências, e seus objetivos, não ficando com isso atrelados a interesses que não aos seus próprios. Se esse sistema fosse adotado no Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro por exemplo, teriam leis civis e penais de acordo com seus interesses, com seu PIB, com a sua cultura, e com suas tradições. Essa é a grande diferença. A outra fundamental diferença é que os "coloniais" americanos ao se verem livres do jugo britânico, trataram de construir uma nação produtiva e próspera, privilegiando o trabalho e o desenvolvimento. Já o Brasil ao se ver independente, preferiu se manter nos moldes exploratórios até então utilizados aqui pelos portugueses. Apesar dessa colossal diferença, nos EUA a Geórgia será sempre a Geórgia, a Carolina do Sul será sempre a Carolina do Sul, e o Texas será sempre o Texas, com seus costumes, seus hábitos, com suas tradições respeitados.
ExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirAinda há um certo número de mansões no alto da Gávea, em transversais da Marquês de São Vicente, bem depois da entrada da PUC.Mas o avanço, tanto da Rocinha quanto da Vila Marinha, no acesso ao Parque da Cidade,é inconteste.
Vou muito ao IMS e ao Museu da Cidade, há muitas placas de vende-se nos apartamentos.
Pois é e quando eu falo do desmonte do malfadado Morro do Castelo as viúvas ficam irritadas.Sou Do Contra.
ResponderExcluirMais um detalhe: O "erro fatal" mencionado por mim no comentário das 8:49 foi a adoção da mão de obra escrava, prática abominável que os espanhóis tiveram por algum motivo o bom senso de não utilizar quando da colonização da Argentina, Chile, e Uruguai. Se os Ingleses a adotaram nos EUA, os americanos após a independência cuidaram de consertar de alguma forma tal prática odiosa, como explicado no comentário anterior.
ResponderExcluirHavia mais negros na Argentina. Nas guerras sempre os punham na frente de batalha. Os hermanos siempre "muy amigos".
ResponderExcluirDurante a Guerra do Paraguai, os senhores e seus filhos, para não irem para o campo de batalha, enviavam seus escravos. Como também fizeram os norte americanos durante a guerra de secessão.
ExcluirIsso é mostrado no filme Tempo de Glória com Denzel Washington e Mathew Broderick. Mas não foi só na Guerra de Secessão que esse expediente era utilizado. Regimentos de soldados negros eram empregados contra os índios no sudoeste americano. Eram chamados de "soldados buffalo". Existe até um filme sobre isso com Danny Glover.
ExcluirNo Brasil também houve massacre de negros em guerra:
ResponderExcluiryoutube.com/watch?v=XoPGTH5abrE
Varre ,Varre, Varre Vassourinha
ResponderExcluirVarre,Varre a bandalheira.
RsssssRsssssssRssss
O "simulacro de Jânio Quadros" é um saudosista ou gosta de "fazer troça" com outros comentaristas. Mostra que conhece bem os meandros de nossa história, tem um notável "estofo cultural", mas seu "anonimato" não consegue esconder a sua identidade. "Elvis não morreu"...
ResponderExcluirA Argentina fez um longo trabalho de eugenia, do final do séc xix até os anos quarenta do séc xx. Com isso, "sumiram" os negros. A "raca inferior" que sobrou foi a dos nativos e descendentes, a qual temos alguns exemplares notorios, como a Mercedes Sosa e o Maradona.
ResponderExcluirNo Brasil os negros foram "aceitos", mas nunca totalmente integrados, pois criamos o mito da "igualdade de raças".
Nos últimos anos fica difícil abordar seriamente qualquer assunto que envolva diferença racial sob pena de que o comentário seja taxado de "racista ou homofóbico". Mas o fato é que existem diferenças que não podem ser ignoradas, principalmente elas são culturais. Isso não é um problema que acontece apenas no Brasil mas no mundo inteiro. Aqui se torna mais grave porque tais diferenças são usadas politicamente e de forma irresponsável, o que acaba revoltando grande parte da sociedade. Se houvesse um investimento maciço em educação de qualidade, provavelmente em pelo menos 50 anos essa diferença estaria em um nível aceitável. Mas de forma criminosa o governo acena com "cotas raciais" e aprovação automática, fazendo com que além de aumentar essa diferença, acirre uma intolerância racial perigosa. São comuns atualmente manifestações de racismo "partido de elementos negros" se auto promovendo e agredindo verbalmente pessoas brancas. Em para-brisas de carros é possível encontrar adesivos com os dizeres "negros a bordo". Mas as manifestações racistas só são denunciadas pelas patrulhas ideológicas quando o alvo são negros e nunca o contrário. Qualquer pessoa de bom senso e que tenha um razoável nível intelectual que "admira o funk" como atividade cultural é no mínimo mal intencionado. Quem admira tal atividade que o faça em ambientes próprios e não em televisão aberta, escolas, ou grandes espaços públicos, mas o governo quer "nivelar as pessoas por baixo" e isso é inadmissível.
ResponderExcluirChegando agora,mas chegando a tempo de concordar que a série em tela está marcando um golaço.Muito legal.Pelos relatos o bairro foi prejudicado,mas outros acabaram beneficiados pela obra.Aqui em Vix a cidade voltando ao normal,mas muitos bairros ainda sofrendo os efeitos da chuva.
ResponderExcluirFF: morreu Niki Lauda.
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