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terça-feira, 20 de agosto de 2019

MICTÓRIOS



 
A foto de Malta mostra um mictório público na Praça XV no início do século passado. Era uma construção sólida, bem feita, aparentemente limpa.
 
As duas outras fotos, do acervo do Correio da Manhã, mostram o mictório do Campo de Santana.
 
A falta de banheiros públicos sempre foi um problema no Rio, levando a população a contar com a boa vontade de donos de bares e restaurantes. Com o passar do tempo manifestou-se a falta de educação dos cariocas que passaram a urinar nas ruas, nos túneis (como os motoristas de táxi), nas praias e em todo lugar durante o carnaval (inclusive mulheres).
 
Há algum tempo o Prefeito criou a UFA (Unidade Fornecedora de Alívio - que nome!) que, entretanto, não "pegaram".
 
Os banheiros "modernos", tão comuns em cidades civilizadas, que se higienizam automaticamente mediante uma pequena quantia, não resistiram aos vândalos.
 
Assim, o problema continua. Há ainda que se investir muito em Educação.
 

17 comentários:

  1. A educação do brasileiro chegou a níveis africanos não é difícil entender a razão. As pessoas costumam "aliviar" na via pública sem a menor cerimônia, já que banheiros públicos são insuficientes. Em tese constitui crime (Art.233 do C.P) cuja pena máxima chega a um ano de prisão, ou seja "não dá em nada". Penas ridículas como essa são um incentivo ao cometimento de crimes.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Ainda bem que a postagem de hoje não tem cheiro (ou cheirinho).

    Há algum tempo descobri que era proibido urinar na via pública, mas que a outra "necessidade" não seria... É complicado estar na rua e precisar "se aliviar". Vários estabelecimentos se recusam a atender quem não faça alguma despesa. Quando estamos perto de algum shopping é mais tranquilo, pois é garantia, na maioria das vezes, de algo limpo.

    Sobre as UFA's, tem várias apodrecendo e enferrujando nos depósitos da prefeitura.

    FF: o bicho está pegando na Ponte. Suposto (ex)PM surtou dentro de ônibus e faz passageiros de reféns. Sentido Rio interditado há mais de uma hora. Agora vão montar uma reversível no sentido Niterói.

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  3. Bom dia,Luiz,pessoal,
    A primeira foto mostra que, mesmo na construção de um banheiro público, havia esmero na arquitetura. O estilo é de um ecletismo pesado, porém simplificado, como convém a este tipo de edificação. Note-se o detalhe do rendilhado em ferro no topo do telhado, possivelmente feito com chapas de ardósia. Parece ficar próximo a um dos "cantos" do parque, mas o entorno não permite identificação imediata.
    As outras fotos têm uma caracterísica singular : parece uma construção bem antiga, só que totalmente adulterada.A queda foi considerável, mesmo a iluminação foi improvisada com um velho poste deslocado. Lembro quando colocaram uns banheiros químicos na Quinta, próximo ao gradeado da Av.Pedro II. Em questão de dias tornaram-se pontos de consumo de drogas e de programas, e finalmente foram depredados para além de qualquer recuperação.
    Melhorando o clima,na última foto, uma cotia dá o ar de sua graça.

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  4. População de rua crescente (mendigos fazendo número 2 na Rio Branco), falta de abrigos e de atendimento e falta de perspectiva começam a mostrar lado indiano do Rio. Odeio esse Prefeito !
    FF preocupante a coluna do bem informado José Casado.
    FF2 sequestro de o Ibis agora na ponte Rio Niterói. Interditada . Tráfego hoje....

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  5. FF: Corroborando o meu comentário anterior, penas ridículas fazem com que a criminalidade tenha índices insuportáveis. O sequestro em andamento na ponte Rio-Niterói e que paralisa o Rio, caso haja a prisão do sequestrador, o mesmo responderá por Cárcere Privado (Art. 148 do C.P), cuja pena máxima chega a "inacreditáveis três anos de reclusão". Como é possível o arbitramento de "fiança em sede policial" de crimes cuja pena não exceda a quatro anos de reclusão, certamente o criminoso, em tese, pagará fiança e sairá pela "porta da frente" da delegacia. Como eu sempre digo, enquanto nossas leis não forem "draconianas" o Brasil será sempre um "simulacro de África".


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  6. Bom dia a todos. Me lembro de outros além destes,também existia um banheiro público na Praça Tiradentes, na Augusto Severo, estes do Campo de Santana, era o local onde os homossexuais ficavam. Infelizmente a falta de educação do povo levou a Prefeitura a retirar estes banheiros da cidade.

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  7. Bom dia a todos.
    Falar naquela ridícula UFA do Eduardo Paes é brincadeira. Voltado única e exclusivamente para o público masculino, a pessoa ficava praticamente exposta na hora do numero 1.
    Outro criado e que serviu apenas para dar lucro aos empresários do setor, especialmente no Carnaval, foram aquelas ridículas cabines que lembrava um pouco da serie Doctor WHO.
    Honestamente falando? O Brasil tem jeito se você exterminar todo o brasileiro e descendentes da face da Terra, e colocar essa imensa faixa de terra do Oiapoque ao Chuí sobre um novo processo de colonização de naçoes de primeira monta.
    Seria o mais viável do que se investir em educação, algo que nenhum dos presentes aqui estaria vivo para ver o resultado. Levaria uns 200 anos para começar existir sinal de "vida inteligente e educada" por aqui.

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  8. Me lembro de haver banheiros na Augusto Severo, encravados na muralha. Deve ter sido o começo da transformação do lugar em ponto.
    Bom que o Waldenir apontou a cotia; ia passar batido entre mal-cheiros e sequestros.

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    1. Biscoito, creio que estes banheiros encravados na muralha abaixo da Augusto Severo ainda existem, naturalmente emparedados. Vou checar isto quando passar por lá. Parece que a cotia está assustada com algo...

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  9. Bom dia!

    Bares e restaurantes não devem fornecer banheiros públicos?

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  10. Já estava quase duvidando de que seria Pç. XV na primeira foto quando li o rodapé, mas com o bonde ao fundo, e não sendo na Rua 1°. de Março, essa imagem deve ser da primeira década do século 20.
    Tinha um desses no Campo de São Cristóvão e se ainda estiver perdido por lá, o povo não tem acesso, cercado por algum setor da prefeitura, por exemplo.
    Banheiro público atualmente só se for com a Guarda Municipal tomando conta e funcionário de limpeza, o que gera muito custo.

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  11. Caro Augusto. Problemas com "cheirinho" é com o Flamengo. É só ligar para lá que eles resolvem.

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  12. Tenho um projeto de cobrar uma " taxa desafogo" na minha igreja,claro que dizimista é isento.O problema é que a galera da tarja verde vai querer migrar para o estacionamento e aí a igreja vai entrar ritmo de carnaval...

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  13. Existe um mictório desse tipo na Quinta da Boa vista






    Não acho que mictório público seja viável no Brasil motivos por demais conhecidos. Na Radial Oeste em frente a Uerj é comum ver homens e mulheres defecando e urinando nas calçadas e no canteiro central "sem a menor cerimônia" e a Lei nunca é aplicada. Passagens subterrâneas, calçadas, jardins, muros, tudo é usado como "latrina". A educação é um bem cujo valor é inestimável r prescindir dela é dar adeus à civilidade. No antigo Maracanã dos anos 60, energúmenos urinavam no anel das arquibancadas apesar de haver banheiros disponíveis e mulheres se abaixavam para urinar enquanto pessoas "faziam paredinha". E isso foi há 50 anos, pois hoje em dia é muito pior. E o que fazer senão chorar?



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  14. Boa Noite! Nos anos 40/50 tinha no jardim do Méier um mictório, mas ao usá-lo era certo levar uma "patolada".

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  15. E não é que o O.O. está de volta ao futebol carioca.
    E eu pensando que o "talvez bom para genro, mas não para técnico de futebol", segundo o Lino, já estivesse curtindo uma boa aposentadoria, a exemplo do Papai Joel.
    Só resta desejar boa sorte aos tricolores.

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