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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

RIO DOS ANOS 70





Estas fotos integram o acervo do "Saudades do Rio".

Se em 1971 o húngaro Gyorgy Szendrodi nos brindou com uma das mais espetaculares séries de fotos do Rio de Janeiro, amplamente divulgadas, poucos anos depois um espanhol, M. Conde, conheceu o Rio e se encantou.

O encantamento foi tanto que decidiu ter residência no Rio e atualmente vive entre Madrid e Rio.

São dele estas quatro fotos ("slides" digitalizados), sendo que a segunda viralizou nos "sites" do Rio Antigo, na maioria das vezes sem os devidos créditos.


16 comentários:

  1. Tenho saudades das idas a Cabo Frio quando criança, antes da existência da Ponte. Chegávamos na fila das barcas Valda e Cantareira, por volta das 6:00 hs da manhã de sábado quando a mesma já se estendia da Praça XV até próximo ao Santos Dumont. Eu e meu pai saíamos do carro e íamos contando quantos carros estavam a nossa frente, para fazermos a projeção do tempo de espera. Lembro que cada balsa levava aproximadamente 50/60 automóveis. Viajar para a Região dos Lagos era uma saga!

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  2. Essas fotos dos anos 70 retratam um dos períodos mais felizes do Rio de Janeiro. Com a maioria dos terroristas e subversivos mortos, presos, ou exilados até 1972, as grandes obras viárias executadas tornaram a cidade uma espécie de "Meca", o que acabou sendo nefasto para o Rio. A beleza da cidade acabou sendo conspurcada por uma criminosa e irresponsável migração, cujos resultados são conhecidos por todos. Uma ida à Niterói ou à região dos lagos era sempre um passeio agradável como mostra a segunda foto, ou mesmo uma ida ao Corcovado era motivo de alegria. Eram "tempos bem diferentes". FF: Noite de terror na região da Pavuna com sete ônibus incendiados e com estações de trem e de Metrô Fechadas. Tempos bem diferentes dos anos mostrados no SDR de hoje. Sem outros comentários...

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  3. Bom dia, Dr. D'.

    A segunda foto é figurinha fácil nos sites. Só não sabia (até agora) o autor.

    A primeira mostra um ângulo muito retratado. Já as duas últimas são mais, como direi, de interesse específico.

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  4. Nos anos 70 ,apesar de muitos pesares,A coisa ainda rolava com um pouco mais de ordem e respeito.Os deveres eram mais observados que os direitos .Os políticos tinham ao menos um certo receio da exposição pública de alguma falcatrua.Os poderes eram mais bem direcionados e ainda não existia a gama de privilégios que surgiram após 88.Enfim,O Rio por exemplo,era mais cidade.Ainda Maravilhosa.

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  5. Bom dia a todos.
    Era, sem sombras de dúvidas nenhuma, um Rio de Janeiro de outros tempos.
    Um Rio de Janeiro ainda sem a Ponte Presidente Costa e Silva, sendo obrigado o transporte de veículos pelas barcaças. Um Rio de Janeiro sem "balas tão perdidas" como hoje em dia. Na época das fotos, o mundo ainda iria chegar, como foi no ano de 74 os 4 bilhões de humanos na Terra. Hoje somos 8 bilhões, com um Estado do Rio de Janeiro com 20 milhões.

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    1. Domingo último passado eu estava em Jacarepaguá e precisei ir à Barra da Tijuca, e para isso tomei o caminho de Rio das Pedras e apesar de conhecer a região eu fiquei assustado. A sujeira, a desordem, a falta de educação, e a quantidade de lixo são impressionantes e até minha mãe que estava comigo ficou indignada. Nem as regiões conflagradas da África, Oriente Médio, e as cidades indianas superam tamanho caos. O pior de tudo é que existe a conivência da prefeitura. A quantidade de prédios em construção na Muzema é assustadora, apesar da mídia. E não me venham dizer que esse comentário é "racista" porque nessas regiões praticamente não se vê negros ou pardos. O resultado desse caos é a criminosa migração de nordestinos sem qualificação profissional ou cultural. Em 1970 eram 90 milhões de habitantes e atualmente são 210 milhões. Precisa dizer mais?

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  6. Época de Transamazônica e Angra 1. Época de Elevado Paulo de Frontin. Época de demolição de Monroe, Jockey e Derby Club...

    Época de sumiço em quem não dissesse amém.

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    1. Você esqueceu da Faculdade da Praia Vermelha... Mesmo assim o saldo é positivo. É impossível ser 100% eficiente. .

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    2. Nunca disse amém e não sumi do mapa.E preciso não confundir as coisas.Tenho ojeriza a regimes autoritários e dentro do processo democrático,por exemplo,considero a eleição do Bolsonaro um espanto. Mas foi eleito democraticamente,da mesma forma que Lula e sua trupe estiveram no poder por 14 anos e trataram de bombardear o país.Contra fatos não tem papo furado.Nao tem como negar que nos anos 70/80 o Brasil era mais seguro,tinha menos corrupção e andava por caminhos mais próximos da ordem politico/ social.Apos 88 os interesses de muitos vieram a ser institucionais num conluio entre os poderes,especialmente legislativo e judiciário,sem isentar,É claro , o executivo.Hoje vivemos uma total inversão de valores e um jogo de interesses interminável. É toma lá, da cá.
      Lamento que algumas pessoas assumam posturas radicais de ambos os lados.

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    3. Natalício Tenório Cavalcanti de Albuquerque era um grileiro, um misto de miliciano e de explorador de mão de obra alheia, mas respeitava a propriedade privada e os símbolos nacionais. Não chegava a ser um crápula como algumas figuras políticas da atualidade nem era traficante de drogas como outras. Mas foi responsável por trazer milhares de nordestinos para "povoarem" Caxias e adjacências. Os militares em 64 colocaram-no em seu devido lugar...

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    4. Realmente foi um lapso meu. Mas a lembrança da FNM deixo para o gerente.

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  7. "O barquinho vai..."
    Me faz lembrar um executivo de empresa que tempos atrás preferia sair de Niterói em seu pequeno barco e atracar em Botafogo, local de seu escritório, do que dar a volta de carro. Mesmo pagando taxas para deixar a embarcação em iate clube, valia a pena para ele.

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  8. Época realmente inesquecível, a qual vivi intensamente a minha adolescência.

    É curioso como alguns falam da migração. Talvez mais de 90% da população de nossa cidade são constituídos de migrantes, ou será que os tais se acham descendentes do Estácio de Sá, Orleans de Bragança, ou Benevides?

    Esse desejo que o rio fosse "blindado", tipo um principado, enclave, ou cidade estado é típico de quem não imagina (ou não quer imaginar, e tem raiva de quem imagina) que existe o restante do Brasil. Ou então desejava que os nordestinos, a maior massa, trocasse seis por meia dúzia, tipo sair do nordeste e ir pra Goiás. Esse tipo de pensamento de alguns (não citarei "elite", palavra desgastada que se tornou clichê) sempre foi um grande entrave para discussões sociais mais profundas.

    Médici, paradoxalmente, num momento de lucidez, no auge do "milagre" e do "êxodo", disse: "a economia vai muito bem, mas o povo vai muito mal"... Sabia das coisas.

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  9. "Discussões Sociais mais profundas". Deve ser alguma piada isso. Desde quando Governo de Direita ou de Esquerda nesse país quer discutir algo a sério? Aliás, poucos são aqueles dessa dessa doutrina tipo do "tudo pelo social" que realmente tem a intenção de falar sério. Aliás, a praga do Politicamente Correto criado pela esquerda Yankee e "vendida" para a Europa, América Latina e América do Sul, foi uma espécie de "cala a boca" no mundo para não se discutir a sério mais nada, exceto o que interessa única e exclusivamente a esse pessoal marxista. O correto era realmente ter investido em todo o país de forma igualitária e assegurar um desenvolvimento não diria igual porque seria talvez impraticável, mas de fato não seria o que foi durante toda a nossa História em que o centro do Brasil era RJ, SP, e BH. Hoje vivemos da ditadura paulistana em toda a nação tendo daquela máxima de que "SP é a locomotiva e o Brasil são os vagões".
    Concordo que a Reforma Agrária deveria ter sido feito mas vocês comunistas ficaram quase 15 anos no Poder e não conseguiram, para ver que não é algo fácil. Agora querer calar as pessoas que falam algo coerente, aí isso pode, ou você irá negar que grande parte dos problemas que enfrentamos aqui também não é produzido por uma ocupação desenfreada do Estado por pessoas oriundas de outros lugares dos quais trazem sua cultura e seu modo de vida, associando com o que já há por aqui de problemático. Crápulas como Tenório Cavalcante lá atrás e outros dos dias atuais como Brazao, Tiririca, Crivella, e outros, são beneficiados por esses guetos espalhados pela cidade e ocupadas por pessoas sem do menor compromisso com nada que continuam a proliferar ganhando salário mínimo. Veja nas ruas e em todos os locais e verás que isso não é falácia. Sei que o Luiz não gosta desse tipo de postagem e até não tiro da razão dele, devendo a punição ser para todos e não para apenas alguns. Eu mesmo não tenho mais paciência para ficar discutindo mais sobre isso, porque como disse há cerca de uns três meses atrás aqui eu já "joguei da toalha" em se tratando de RJ e de Brasil, mas há momentos que não dá mesmo para aguentar esse pessoal de esquerda. Mas concordo com os comunistas numa coisa: Se a Ditadura Militar tivesse realmente sido boa, teria nos poupado de hoje ter que aturar Dilma, Lula, endeusamento de Mariele, Freixo, Genoino, entre outros.

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    1. Wolfgang, quem leu "O arquipélago Gulag" de Aleksàndr Soljenitzin" sabe bem como funcionava na antiga União Soviética o passaporte interno. Aqui no Brasil deveria ser adotado algo semelhante. No caso específico discutido aqui, somente quem tivesse emprego ou ou qualificação profissional poderia se estabelecer no RJ. Isso evitaria que milhões de nordestinos viessem para cá se estabelecessem em favelas e guetos. Atualmente o Rio tem mais nordestinos do que o Nordeste e que podem ser vistos atuando com garçons e camelôs e morando em favelas, "visse"?

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