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terça-feira, 1 de outubro de 2019

RUA PROFESSOR SALDANHA



 
Foto do Arquivo Nacional, anos 60. A postagem de hoje foi enviada pelo prezado GMA, com foco na Rua Professor Saldanha.
 
É uma rua pequena, de menos de 200 metros, nas vizinhanças da fronteira entre Lagoa, Jardim Botânico e Humaitá, antigo Distrito da Gávea.
 
Destaques para a construção do viaduto de acesso ao Rebouças, pertinho da igreja de Santa Margarida Maria.
 

20 comentários:

  1. Esse Dr. D deve ter filiais. Há dois dias estive num churrasco-chique nessa rua. Além da vista, das carnes, vinho sem parar e do bom. Bebi todas e subi alguns degraus na minha simpatia! Só perdi para a minha mulher....
    Quase caí da cadeira ao ler o nome da rua!

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Segundo diria o sumido JBAN, seria "puxadinho de rico", como outras áreas aterradas em torno da lagoa?

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  3. Pode ser que eu esteja enganado mas essa foto é do segundo semestre de 1966 e eu vou dizer a razão. Quem tiver boa memória lembrará que em 1965 não havia o acabamento de concreto das galerias do túnel Rebouças, pois ele ainda estava na rocha bruta. Apesar de nesse ano ter ocorrido uma carreata única experimental da qual eu participei, o túnel só foi entregue ao publico em 1967. Outro motivo é a obra da rua Jardim Botânico cujas pistas na foto não comportavam a circulação dos Ônibus elétricos, cuja circulação na região foi suspensa em meados de 1966. Portanto...

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  4. Só consegui chegar perto da localização pela igreja.Mudanças radicais na região.*** Após uns 3 anos,período de 4 dias em Buenos e gostei do que vi.Está,no momento,dando de dez no Rio de Janeiro.A cidade está muito limpa,não vi ambulantes,raros pedintes e/ou moradores de rua e nada de cracolandias.Os prédios históricos bem conservados e as praças muito organizadas e tratadas.Mesmo na região comercial/financeira a coisa esta organizada.Restaurantes abertos no centro em finais de semana e turistas brasileiros de montão em Palermo,Ricoleta,Santelmo e claro Madero.Até mesmo a região do Boca menos complicada.Com os preços bem razoáveis,o Rio deve estar perdendo em turismo.Uma pena.

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    1. Belletti, resposta óbvia, curta, e grossa: A Argentina, o Uruguai, e o Chile, são muito melhores do que o Brasil por uma razão simples e óbvia, a qual prefiro declinar...

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    2. Já comentei aqui: a Argentina é um país muito melhor que o Brasil; povo mais educado, boas opções de restaurantes e passeio, segurança nem se compara, preços atraentes na troca com o R$, sem burocracia pra ir e voltar, IDH semelhante ao Chile, Portugal e outros bem "arrumadinhos". E o melhor de tudo: está a duas horas de vôo, com passagens bem em conta; qualquer "dor de barriga", chega-se rápido. O problema é o preconceito de brasileiros, que em sua maioria tem uma visão míope dos "nuestros hermanos". É triste fazer essa comparação, ainda mais de um povo "rival", mas, infelizmente, é a realidade.

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  5. Essa região sofreu um "micro bota-abaixo", o que fez com que muitos casarões foram demolidos. Em 1965 eu morava na Voluntários da Pátria e meu pai me levava duas vezes por semana ao Parque Laje e em razão disso eu tenho viva na minha memória as mudanças nesse local. No local onde existe a Casa do Mago vários prédios modernos só havia casas. Hoje o local é um inferno para motoristas.

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  6. De onde saiu tanta terra para todos os aterros dessa cidade? Só os morros do Senado, Castelo e de Sto. Antônio nãoi dariam conta.
    E a mudança na rotina de quem morava no entorno das bocas do Rebouças? Tem quem se acostuma.
    Biscoito molhado no vinho é novidade gourmet.

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  7. Bom dia,Luiz,pessoal,
    Por este trecho específico eu ando pouco.Só reconheci pela posição das bocas do Rebouças e a igreja de Santa Margarida Maria, onde casou uma amiga minha.Sei, entretanto, que há algumas ruas transversais à Jardim Botânico que têm excelentes mansões, principalmente nas imediações do Parque Lage.No mais, acompanharei os comentários.

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  8. Data da foto:24/02/1965 a conferir em: http://brasilianafotografica.bn.br/brasiliana/browse?value=Rio+Comprido+%28Rio+de+Janeiro%2C+RJ%29&type=coverage

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  9. Com todo o respeito ao Colaborador Anônimo "do Lido" em seu comentário das 11:23, a data fornecida por ele em seu comentário está errada. Sei que alguns sites fornecem informações inexatas, e esse é um exemplo, já que sou testemunha do que estou postando. Como eu já havia comentado, em 1965 o túnel não possuía acabamento e quando eu participei da carreata promovida por Lacerda desde o início da Paulo de Frontin, ambas as galerias do túnel ainda estavam e granito bruto, não havia qualquer iluminação, o asfalto era precário, e não havia qualquer viaduto sobre a rua Jardim Botânico, pois os carros participantes ao saírem do túnel viravam à direita em direção ao Jardim Botânico, já que havia circulação de ônibus elétricos na Jardim Botânico. Na foto aparece o túnel Rebouças já com acabamento em concreto em ambas as galerias. Na foto ainda aparece a construção de uma das pistas do viaduto sobre túnel, o que tornaria inviável a circulação dos ônibus elétricos na Jardim Botânico. Nada disso eu li, mas vi e vivi. O "Gerente" certamente costumava circular naquela região entre 1964 e 1966 e pode lembrar desses detalhes.

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  10. Moro no prédio comprido do meio, desde 1995. Testemunhei muitas mudanças. A região, no início do séc. XX, era de influencia da Tecelagem Industrial, que ficava após o parque lage. Tem 3 áreas retangulares logo no início, uma delas no Posto Ipiranga da Rua Getulio das Neves, que serviram de casa de operários da tecelagem. Meu prédio tem numeração oficial pela Rua Min. Artur Ribeiro, pela qual ele tem 4 andares, mas chega na Prof Saldanha , após descer 5 subsolos. Tipo Gastão Baiana e Santa Tereza.Nessa rua moraram Carlos Chagas(sua casa hoje virou prédio) e, numa vila que ainda existe, Dorival Caymmi. Rua tranquila, comercio pequeno na região, lavanderia, costureira, e recentemente um Zona Sul. Moradores se conhecem e se encontram na feira de sábado na Rua Frei Leandro. À direita da foto a pedra do Pintor, que seria a divisa de Humaitá e Jardim Botanico; ali Fachinetti teria pintado seus quadros. Muitas casas foram abaixo. Na entrada do Rebouças, numa mansão , à direita mora o famoso advogado João Mauricio Pinho. No meio do morro, lá para cima moram Eike, Luma e Ana Carolina, em casas diversas. Praça Luiz Mignone um charme com estatua de deusa grega sempre com flores.Um espigão tapou parte da minha vista da Lagoa.Perto da mata a temperatura é sempre um pouco mais baixa. Quando o Rebouças ficou interditado por 1 semana, cerca de 5 anos atrás, o silencio era ensurdecedor.o Rebouças acabou com a Rua Frei Veloso, da qual resta uma nesga. O prefeito atual (ARGHHH!) que não liga para a cidade, quer elevar gabaritos. Parece que haverá audiência publica a respeito; espero que compareçam cariocas, e não asseclas do mau elemento. Por ultimo, transporte por barcos elétricos na Lagoa seria um must. Realmente o Rebouças mudou a vida da região na época.

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    1. Prezado Gmmaa, somos vizinhos, moro na rua eurico cruz a mais de 50 anos, a anos procuro informações a respeito desta rua, fotos, historia, mapas etc, poderiam me indicar alguma literatura ou site etc, Obrigado!

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  11. Respostas
    1. O gerente tem sempre razão.Também estranhei a afirmação.Outro estilo,outra conversa.

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  12. Eu me lembro da Paulo de Frontin como uma avenida calma que não levava a lugar algum e de 1967 a 1974 o acesso ao túnel Rebouças pela zona norte era feito por ela, e por incrível que pareça os engarrafamentos eram poucos e toleráveis. Em Novembro de 1971 o desabamento de uma parte do Viaduto da Paulo de Frontin postergou por dois anos anos a sua inauguração, o que foi catastrófico para a zona sul, pois a inauguração do viaduto no segundo semestre de 74 e a "fusão" em Março de 1975, foram determinantes para a deterioração do trânsito na Lagoa e na Zona Sul. A inauguração da Linha Vermelha fez com que circulação viária na zona sul "saísse de sua órbita".

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  13. Só hoje acessei o site e vi a postagem de ontem!
    Vendo a revista novamente, somente uma foto, a que aparece um comércio na esquina, não tem informação que é a Rua Alzira Brandão!

    Estou mandando o link da revista para abrir direto na página da matéria.

    http://www.docvirt.com/docreader.net/docreader.aspx?bib=RevMuniciRJ&pasta=REVISTA%20DA%20DIRECTORIA%20DE%20ENGENHARIA\1934\ANNO%202%20-%20NUMERO%209%20-%20MAR%C3%87O&pesq=

    caso não abre, pode ser verificado nesta página

    http://www.rio.rj.gov.br/web/arquivogeral/exibeconteudo?id=8226330

    Só colocar Revista da Directoria de Engenharia
    Ano 1934 - ANNO 2 número 9 - março ir até a página 27.

    A matéria tem até um mapa interessante da região!

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  14. Vejo que os ricos podem construir suas favelas nas encostas dos morros. Se os pobres favelados não podem, deveria ser o mesmo para os demais. Enfim isso é brasil, um peso e duas medidas.

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  15. em tempo: Sempre um prazer colaborar com o Saudades do Rio. Memória Viva da cidade!

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