Voltamos a falar das “Normalistas”
do Instituto de Educação. A primeira foto, enviada por Maria Beatriz V. Silvino,
mostra a mãe dela, Yolanda, com as colegas Wanda, Jane, Marina e Eda no
Instituto de Educação, na Tijuca, na década de 50.
A segunda foto, também
enviada pela Maria Beatriz, vemos outra colega da mãe, a esposa do técnico
Zagallo, Alcina.
Tenho a maior admiração
por essas moças, responsáveis pela educação de gerações nas escolas públicas do
Rio. Na época de todas estas moças das fotos era famoso o "trem das
professoras" que saía de manhã bem cedo da Central do Brasil levando
dezenas delas, moradoras da Zona Sul, do Centro, da Tijuca, para as escolas
públicas do subúrbio. Neste trem muitas encontraram os futuros maridos,
militares que se dirigiam para as instalações do Exército no subúrbio.
Foi um tempo em que o
padrão de ensino era bem diferente do de hoje, principalmente pelo bom nível dos
professores de Primário.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirComo visto no "Anos Dourados" era comum as normalistas se envolverem com os alunos do Colégio Militar. Esses, por outro lado, caiam na porrada com o pessoal do CPII...
Embora a data já tenha passado,uma bela homenagem aos professores,que infelizmente são totalmente desconsiderados no Brasil.Aqui valem os políticos,os homens da toga e assemelhados,com seus salários estratosféricos e suas regalias.Agora mesmo estão brigando para manter férias de 60 dias que não sei de onde tiraram.Um verdadeiro e grande espanto!!!
ResponderExcluirA última foto com certeza não é do Instituto de Educação. Está escrito na fachada "Celso Lisboa". Seria na 24 de Maio. Minha mãe se formou no I.E em 1956 e a instituição não é nem sombra do que foi um dia. Aliás tudo que aconteceu com a educação, com a Saúde Pública, com a Segurança Pública, e em todos os setores da política, das instituições republicanas, e da vida social em geral no Brasil, é fartamente encontrado nos manuais Gramscistas. Quem conhece a teoria de Antonio Gramsci sabe o que estou postando. "O resto é bolinho"...
ResponderExcluirNas fotos não se vê uma afro-descendente sequer. Será que o que entendemos como uma decadência seria porque hoje muitos tem que "engolir" a presença de "minorias" num mesmo círculo social, coisa que não acontecia antigamente, pois todos sabiam "o seu lugar"?
ExcluirFiquei curioso sobre a exata localização dessa escola Celso Lisboa pois no lugar da atual Faculdade do mesmo nome havia o Colégio Atheneu Brasileiro. Mais intrigante ainda, segundo fontes da internet, é o fato de que o fundador desse colégio foi o próprio Celso Lisboa em 1964(?!). O problema é que o colégio Atheneu existia desde os anos '50, pelo menos. Seria a escola da foto antecessora do Colégio Atheneu na r. 24 de maio, Engenho Novo, e em frente da passagem de pedestres conhecida como "buraco do padre?
ExcluirHá um fato sobre esse nobre educandário que muitos desconhecem. Nos primórdios do ensino para a formação de professores(as) primários(as) o uniforme não era exigido. Como os membros do corpo discente dessas escolas eram de camadas sociais variadas isso causava constrangimento naqueles que, diferentes dos mais aquinhoados, não podiam se trajar de forma mais elegante. Isso foi resolvido com a adoção dos conhecidos uniformes escolares, inciativa precursora do Instituto de Educação. O que então não se imaginava é que o uniforme das normalistas com o tempo se tornaria uma imagem icônica, servindo, inclusive, de inspiração de poetas e romancistas, atingindo até gerações futuras por meio das modernas mídias. Como exemplo a série televisiva Anos Dourados, nos anos '80, ligando a imagem romântica das normalistas aos alunos do Colégio Militar. Eram tempos em que muitos sonhavam com essas carreiras, consideradas, à época, como promissoras.
ResponderExcluirHavia o que se convencionou chamar de "Postura", que ia desde a maneira de se trajar até os gestos mais corriqueiros. Segundo um professor de Colégio Estadual, lá nos idos dos anos 50 : " O hábito não faz o monge.... Mas ajuda bastante "
ResponderExcluirBom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirO Instituto é um dos maiores exemplos sobreviventes do Neo Colonial no Rio, seguido de perto pelo Gafrée-Guinle, que fica próximo.
Tenho uma noção boa do que foi tudo isso, minha mãe fez o Carmela Dutra entre 1962-64, quando a maior parte dos costumes citados - inclusive o trem, que ela ainda chama de "trem da base",provavelmente por ir até a Base Aérea de Santa Cruz,creio eu - ainda vigorava.Este trem levava militares de todas as armas e todas as patentes,inclusive uma colega dela se envolveu com um coronel que, soube-se depois, era casado.
A última foto é aonde? Parece um casarão neoclássico de boa cepa,com um portão bem interessante.Certamente, não existe mais.
Era a época dos "Anos Dourados".
ResponderExcluirQuase todas de cabelos escuros, ou seja, nada de tintura.
Atividades físicas leves, como mostrado na foto 2. No mais tinham o vôlei e alguns esportes individuais.
E se alguma tinha idade para "pichar" o próprio corpo através de tatuagens, era coisa que nem passava pela imaginação de uma família. Aliás, só marinheiros e malandros.
Tenho concordado semanalmente com os comentaristas do blog e aplaudido o VAR como maior contratação e diferença na escalada pela liderança e sem ele nada estaria como está.O VAR é o maior e responsável por tudo mas parece ter trocado de camisa.O VAR parece ter assinado com o time de camisa verde.Sem o VAR o nosso0 futuro é muito incerto.Viva o VAR.
ResponderExcluirCaro Sr. Corneteiro Velho de guerra, acho que não é bem assim, a confederação apenas está querendo adiar o máximo possível a definição do título.
ResponderExcluirÉ só para o Verdão, ôh meu, não tropeçar. Vai ficar tudo bem se o Fla não rolar ladeira abaixo, tipo mais de 2 derrotas ou 4 empates. Coisas desse tipo.