Se hoje as bancas de jornal se transformaram em minimercados, antigamente eram o lugar para compras de jornais e revistas. Era obrigatório ir diariamente nelas para buscar o jornal e ver se havia disponível alguma nova revista.
E como havia jornais: Correio da Manhã, Diário de Notícias, Última Hora, O Dia, A Noite, Jornal dos Sports, Jornal do Brasil, O Globo, A Luta Democrática, O Jornal, Diário Carioca, Tribuna da Imprensa, Diário do Comércio e por aí vai.
E o que falar das revistas: além das clássicas O Cruzeira, Manchete e Fatos e Fotos, os gibis com histórias do Fantasma, Flash Gordon, Tarzan, Batman, Mandrake, Capitão Marvel, Super-Homem, Batman, Águia Negra, Falcão Negro e seu grupo de aviadores, Big Bem Bolt, Luluzinha, Bolinha, Os sobrinhos do Capitão, todas da Disney como Mickey e Pato Donald, Dick Tracy, Misterinho, Recruta Zero, A turma do Pererê, Charlie Chan, Nick Holmes, Pafuncio, Popeye, A família Buscapé.
Um capítulo à parte eram os gibis de faroeste: Roy Rogers
(e sua namorada Dale Evans e seu cavalo Trigger), Hopalong Cassidy (sempre presente nos filmes de 35mm que eram passados nas
festas de aniversário pela Correia & Souza Filmes), Gene Autry, Rex Allen,
Bill Elliott. Don Chicote (todo de negro,
tinha um irmão, todo de branco, ambos habilidosos no manejo do chicote). Rocky Lane, Tom Mix, Buck Jones, Tim Holt, Audie Murphy, Tex Ritter,
Monte Hale, Bat Masterson, Wyatt Earp, Rin-Tin-Tin
(com o Cabo Rusty e o tenente Rip Masters, no Forte Apache), Cavaleiro Negro (o pacato Dr.
Robledo na "vida civil"), Zorro (que só disparava balas de prata e
montava Silver, enquanto seu fiel amigo Tonto montava Escoteiro), Flecha Ligeira, Apache Kid,
Daniel Boone, Davy Crockett, Kit Carson e Búfalo Bill.
E, em algumas delas, se podia comprar os "Catecismos" do Zéfiro, Playboy americana e umas revistas suecas...
Hoje em dia poucos leem jornais impressos e muito menos gibis. Os computadores, notebooks, iPads, iPhones, venceram.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirFrequento bancas de jornais há mais de quarenta anos, quando ia comprar jornais aos domingos. Ia também comprar fascículos do Conhecer e depois encaderná-los. Anos mais tarde freqüentei as bancas do centro, especialmente as da Presidente Vargas e Rio Branco. Não deixava, como muitos, de filar as notícias expostas dos jornais locais, além dos daquela estranha cidade. Foi outra época de coleção de fascículos, desta vez, encartados nos próprios jornais.
Hoje ainda compro jornais de papel e, de vez em quando, algumas revistas.
As fotos são dos anos 60, 70, e 80, e mostram um "população européia" circulando. Naquele tempo a leitura de jornais era obrigatória para pessoas que buscavam manter um razoável nível de informação. Tempos da Condessa Pereira Carneiro, Roberto Marinho, & Cia. Hoje em dia a mídia corrupta foi fundamental para que o Brasil fosse lançado nesse lixo moral em que se encontra. Atualmente a "imprensa" possui dezenas de revistas, blogs, e "sites" que mantém um alto fluxo de informação, embora o nível não seja dos melhores. No passado as revistas e jornais devam enfase a artistas, acontecimentos políticos, culturais, e mesmo religiosos, sempre mantendo um nível de seriedade. A Censura funcionava razoavelmente e um certo nível de moral existia. Hoje em dia traficantes, políticos corruptos, anormais, travestis, "sapatões", e muitas outras figuras bizarras "tem os holofotes da imprensa". Uma foto que marcou nesse carnaval foi tirada no "trio elétrico" do Bloco da Anitta, onde a "dita cuja" recebe uma sonora lambida no "canal de saída do órgão excretor". Lamentavelmente a "escumalha aplaude"...
ResponderExcluirCafé da manhã com pão na chapa e jornal que o porteiro deixa na porta da cozinha me faz mais rico e poderoso que Bill Gates e de muito bom humor. Quesito bancas , as revistas internacionais da Piauí um must, e a leitura do jornal de domingo sábado a noite.
ResponderExcluirHoje dou força para a banca do Gilberto, vendedor de livros desempregado, que abriu sebo numa banca de jornal na Rua Calógeras em frente ao número 23. Estou fazendo uma limpa na biblioteca e doo para ele os excessos. Ainda me lembro dos 4 clichês do Globo quando Lady Dia morreu num sábado a tarde .edições mudaram 4 vezes. Jornal no celular é útil, mas ainda sou analógico . No "Há 50 anos" de hoje do Globo , Pele afastado da seleção . A novela continua. Daqui a pouco vai João Saldanha . Mudança de técnico 3 meses antes da Copa. Tinha 11 anos. Copa de 70 me marcou. Tenho o jornal da vitória do Brasil.
Aida leio jornal em papel!
ResponderExcluirLembrei-me de uma revistinha da época ( anos 50), semelhante a um talão de cheques, chamada " Xuxá". Narrava as aventuras de um grupo na Guerra da Coreia. Como tantas outras, era tradução de publicações estrangeiras.
Bom Dia ! Não comungo com a doutrinação imposta pelos jornais. Por isso cancelei minha assinatura já tem muito tempo. Na foto 4 chamou minha atenção a traseira de um ônibus Grassi com descarga para cima. Esta carroceria é de São Paulo. Nos anos 40/50 tiveram muitas aqui no Rio, na época da foto eram mais raras.Este da foto deve estar rodando na linha 21- Mauá - Copacabana, ainda no tempo dos agregados.
ResponderExcluirJornal de papel, com a pregração atual, parei de comprar. Tinha assinatura, passei a só comprar aos domingos, hoje faço questão de não contribuir para os asseclas da Sra. Leitão.
ResponderExcluirMas, na infância, eu ganhava O Pato Donald às terças-feiras e Mickey, aí mensal.
Comprei um monte de gibis de caubói - dos mencionados, não lembrava de Rex Allen e Bill Elliott, o resto recebeu parte da minha mesada - mas não me lembro de comprar Flash Gordon; ficção científica nunca foi minha praia.
O que eu não perdia era ler as tirinhas de O GLOBO - Jim Gordon, Nick Holmes (todo mundo tinha a mesma cara, fosse homem ou mulher), Mandrake (outro carimbador de feições), Ferdinando e Violeta (!!!), Fantasma e Diana Palmer, Pafúncio e Marocas. E do Correio da Manhã, aos domingos, coloridas.
Achei estranho quando apareceu o Zorro - Dom Diego de la Vega - pois o da bala de prata era o verdadeiro - Aiou, Silver!
A grande verdade é que a "noticia" foi extinta.Naquela época qualquer assunto era alarme aos jornais e emissoras de radio,que mandavam suas equipes ao evento.Dai produção e divulgação. Hoje as chamadas mídias sociais fazem o serviço na hora.De crimes nas ruas aos arroubos do presidente,tudo é jogado em instantes nos celulares e desde grandes executivos a crianças nas creches todos a postos sabendo de tudo.Acabou o furo.A busca pela informação. Hoje cai na sua tela.Dai....
ResponderExcluirLembro com saudades da Revista do Esporte que em Vix chegava as segundas.Mais tarde colecionei Placar.Sempre gostei do Globo,mas não dispensava o JB.Na aérea dos quadrinhos muito da familia Donald,mas Bolinha e sua turma também. Sem falar os faroestes citados.Muito legais.
A internet mudou o mundo.
O que eu mais comprei na minha vida nas bancas de jornal foram figurinhas, quase sempre uma experiência frustrante, já que só saiam duplicatas, as quais vendia e trocava na pracinha, meu primeiro contato com o capitalismo! Na escola batia figurinhas, onde os espertinhos lambiam a palma da mão, a cultura da malandragem um constante da minha juventude no Rio. Achava inacreditável a estória que na Suiça as pessoas colocavam o dinheiro do jornaleiro numa caixinha sem ninguém olhando, pensando como seria mole pegar o dinheiro da caixinha. Ao invés invés da honestidade, a malandragem é que era “cool”.
ResponderExcluirQuem nunca parou para "filar" o jornal nas bancas? Lembro das pessoas amontoadas, principalmente nas quintas-feiras, bem cedo, para saber o resultado do futebol da noite anterior. E, claro, já havia a encarnação dos vencedores.
ResponderExcluirEncerrei minha assinatura de O Globo em 2005 por causa da internet. Ainda me ligaram durante uns 10 anos para reativá-la, sem sucesso.
O atual leitor hoje busca a informação em boas fontes.
Mas o barulho do jornal sendo arremeçado antes das 6h da manhã na varanda de casa era o aviso de um novo dia a ser iniciado.
Meu comentário desapareceu?
ResponderExcluirO Globo e a sua versão "popular" o Extra, publicaram uma matéria "mostrando" o porque da escalada da violência nas favelas. Matéria tendenciosa e criminosa que omite quem está por trás desses "currais narco-eleitorais". Mas as coisas estão se invertendo após o caso Gabriel Monteiro, já que o tal Coronel ex-comandante da PMERJ vai ter que explicar como ele tem "acesso ilimitado ao maior covil do comando vermelho. As manifestações a favor do Gabriel ganharam projeção nacional e ele terá audiência esta semana com Bolsonaro. "Deu ruim" para o Coronel. Com a palavra o "Severino"...
ResponderExcluirAqui no pedaço,temos um comentarista chamado Ceará,indivíduo, que desde criança era a própria figura do Mandrake, fazendo mágicas como engolir espada s e desaparecer varas sempre dando grande assistência ao parceiro Lotar.Tambem costuma encarnar o Batman desde que pudesse ter um Robin por perto.O cara era uma sumidade em termos de super heróis e seus asseclas.
ResponderExcluirKid Colt era publicado pela Editora La Selva, que também lançou Bill Kid, Kid Montana, Gato Felix, Pato Dizzy, etc. Rocky Lane e Cavaleiro Negro eram da Rio Grafica. Rex Allen e Bill Elliot saiam em Reis do Faroeste, da EBAL.O verdadeiro Zorro é o espadachim. O cowboy mascarado, muito bom, aliás, é o Lone Ranger ou Cavaleiro Solitário.
ResponderExcluirAquelas "revistinhas de sacanagem" que o jornaleiro vendia escondido eram o quente!
ResponderExcluirO nome delas era “catecismo”! Hahaha
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