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domingo, 8 de março de 2020

DOMINGO


 
Eram boas as opções para um cineminha na tarde de domingo em 1963.
 
"20 quilos de confusão", no saudoso "São Luiz" no Largo do Machado, além de ser uma comédia leve tem a adorável Suzanne Pleschette para ser apreciada.
 
No "Art-Palácio" tem uma "Cleópatra", não aquela com Elizabeth Taylor e Richard Burton, mas com a simpática Pasquale Petit.
 
No "Metro" tem um "O filho de Spartacus" que deve ser uma "bomba". Estrelado pelo Steve Reeves, que fazia filmes de Tarzan.
 
Acho que vou ao "Caruso" assistir "Hatari", minha namorada vai gostar também. E vou repetir na segunda-feira, no mesmo "Caruso". Entrará em cartaz "Os pássaros", de Hitchcok. E o "Caruso" tem a vantagem de depois do filme ir lanchar no "Lopes".
 
Para os que gostam de um épico "El Cid" é a pedida. Com Charlton Heston e Sophia Loren.
 
O filme do Jerry Lewis está passando muito longe.
 
Os viciados em cigarro podem ir ao "Paris-Palace" ver "As amantes do rei" e aproveitar o fumódromo que há no fundo da sala.
 
Para quem gosta dos livros de Graham Greene a pedida é ver Laurence Olivier em "O poder e a glória" no Bruni-Copacabana e, depois, lanchar na "Cirandinha".
 
 

15 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Foi-se o tempo em que se podia ir regularmente ao cinema. Hoje as despesas paralelas tornaram proibitiva a ida.

    Nessa época cada rede de cinema tinha o seu estúdio respectivo. Hoje com as salas multiplex isso não tem mais sentido.

    Cresci com uma rede de cinemas relativamente próxima com os Art Madureira 1 e 2 e os Madureira 1 e 2, mais o Beija-Flor (depois rebatizado Madureira 3). Fora os Astor, Regência e afins, mais tarde transformados em cinemas "para adultos".

    Em 1989, com a inauguração do Madureira Shopping, começou a decadência dos cinemas de rua no bairro. Esse ano foi justamente quando me mudei e mais tarde passei a ir nos cinemas da Barra.

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    1. Madureira era o mais próximo da minha casa. Madureira 1 e 2, filas gigantescas nos finais de semana. E se podia ver o mesmo filme até duas vezes sem sair da sala. Aliás, devia caber umas 1000 pessoas em cada sala. Devo ter visto vários filmes de Os Trapalhões lá. E mais uma centena de outros títulos, de 1974 a 1990.

      Havia também em Madureira o Bristol, que durou pouco.

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  2. Falta nessa lista Lawrence da Arábia, um filme imperdível. O cinema era o principal divertimento e as opções eram muitas. Em 1963, no segundo Domingo do mês, e sempre em sessão às 10 horas da manhã, minha mãe me levava para assistir Tom & Jerry no Metrô Tijuca. Tomávamos o bonde na Conde da Bonfim na esquina da Visconde de Figueiredo e saltávamos quase em frente ao Metrô. Eram dois ou três pontos. Eram "outros tempos".

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  3. Havia cinemas em toda parte, desde o Centro, zonas norte e sul, e subúrbios. Uma diversão popular e barata e que estava ao alcance de todos. Hoje não existem mais cinemas de rua por razões sabidas por todos. Atualmente são farmácias ou igrejas evangélicas. Suspeita-se que ambas são objeto de "lavagem de dinheiro". Para de ter uma idéia, na Praça Saens Pena existem cinco lojas da Venâncio e duas da Pacheco. Como diria o Belletti, "um espanto".

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  4. Vou optar pelo "Os passaros" na segunda feira.Hoje vou ao Maraca ver o Flamengo contra o América d torcer por um gol do Airton Beleza.

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  5. Concordo com o Augusto quanto ao "programa cinema". Ingresso, estacionamento, pipoca, Coca-Cola, etc, para um casal com dois filhos sai caríssimo. E ainda tem, eventualmente, a pizza de domingo.

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  6. Complementando: ir ao cinema hoje em dia é um suplício. Em vez de termos um local tranquilo para assistir ao filme temos que ouvir os "crunch, crunch" de gente se entupindo com baldes de pipoca. Some-se o barulho das garrafas de plástico e a luz dos celulares. Acho que estou muito rabugento, mas tenho saudade do silêncio das salas e do escuro do cinema.

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    1. Aqui perto do meu cafofo tem um pequeno Centro Comercial com duas salas de pequeno porte,aproximadamente 80 lugares.A programação não inclui firmes "comerciais" e é para mim uma grande alternativa.As sextas feiras geralmente estou lá e tenho visto bons filmes quase que semanalmente.A grande maioria filmes europeus,mas recentemente se rendeu ao Coringa.O premiado Parasita está lá desde ano passado.A programação é intercalada sendo que o filme das 19 hs não aparece as 21 hs e vice versa.Também a tarde é variável,sendo que no mesmo dia 4 ou 5 filmes são exibidos.Quanto a turma da pipoca e dos celulares quase não aparece,pois ´publico é mais "maduro" eembora alguns sejam adeptos da sujeira,deixando garrafas e restos de alimento nas cadeiras.Ontem vi lá " O Melhor está por Vir",uma comedia dramática interessante.Semana passada Jojo Rabit...

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  7. Bom Dia ! Os tempos mudaram. Atualmente, para mim, o melhor programa para um domingo é ir para a feira. Lá tem de tudo. Encontro de conhecidos,muita conversa fiada,aquele pastel cheio de vento com caldo de cana entre outras coisas que só nas feiras de domingo tem. Cada um gasta o que tem,ou o que pode. Se estiver "duro" não precisa gastar nada. A Prefeitura ainda não está cobrando ingresso para se entrar nas feiras.

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  8. Se fui ao cinema em 1963 não consigo ter lembrança, eu tinha 5 anos.
    Dos filmes dos reclames postados só vi Os Pássaros na TV e talvez Határi. Posso estar confundindo com outro filme ou mesmo um seriado. Vi um com a música do Henri Mancini na cena com elefantes, que aqui no Brasil ganhou uma versão com letra: "olha o passo do elefantinho".
    Minha escolha para o domingo é El Cid, em algum cinema da Tijuca.

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  9. Estou neste momento na Praça Saens Pena e embora não haja mais cinemas aqui, eu me sinto "quase" tão seguro como em 1963, apesar de não ter mais as duplas de "Cosme e Damião" vestindo farda caqui e capacete azul. Posso dizer que "Tijuca Presente" me faz voltar aos "velhos tempos"...

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  10. O Bruni Flamengo, Praia do Flamengo, 72, chegou a ser dividido em Lido 1 e 2. Num deles, assisti, em reprise, No Tempo das Diligências, clássico de John Ford, com o Duke, Claire Trevor, etc.

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  11. Comédias de Louis de Funés no Metro Copacabana eram o programa de verão. O Convidado Bem Trapalhão no Veneza, não esqueço e Grand Prix no Roxy, também. O gongo de começo do filme, as cortinas de veludo e os lanterninhas, atração a parte. E ainda tinha alguns filmes em que a turma do andar de cima fazia aquela zona. Por fim, Festival 007 no Rian, um must. E sair do cinema e dar de cara com o mar... priceless.

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    1. O Louis de Funés era demais! No começo dos anos 70 o Metro também exibiu os filmes super engraçados dos irmãos Trinity, Depois do filme sempre tomava um sorvete de chocolate na sorveteria chique bem ao lado do cinema.

      Me lembro que numa tarde de verão ensolarada andei algumas léguas até o Cinema Miramar no fim da praia do Leblon pra ver o filme do 007 “From Russia with Love”. Fu barrado! A censura era 14 anos e não aceitaram a minha carteira de estudante falsa, me senti injustiçado!

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