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quinta-feira, 5 de março de 2020

SÃO CONRADO






 
Vemos fotos amadoras de São Conrado no início dos anos 70.
Como conta Claudia Gaspar em seu ótimo “Orla Carioca”, antes de 1916 só se chegava a São Conrado pela Estrada da Gávea. Após esta data foi aberta a Av. Niemeyer ligando a região ao Leblon.
Durante séculos São Conrado pertenceu à família de Salvador Corrêa de Sá e Benevides. As primeiras referências à exploração da propriedade só apareceriam no século XVII, quando herdeiros de Corrêa de Sá passaram a cultivar cana-de-açúcar no Morgadio do Asseca, cuja sede foi preservada e hoje abriga o Centro Cultural Vila Riso.
Em São Conrado, até as décadas de 1960/1970, destacavam-se, além da Igreja de São Conrado, o belo Gávea Golf Club e os bares perto da Estrada da Canoa.
Na década de 1970 foi construído o Túnel Dois Irmãos e a Auto-Estrada Lagoa-Barra, que passaram a ser o principal acesso da Zona Sul a São Conrado, desde o bairro da Gávea.
Com a cidade caminhando em direção à Barra da Tijuca, a partir deste período, construíram-se o Hotel Intercontinental, o Hotel Nacional, o "shopping" Fashion Mall, além de vários condomínios de edifícios. Na encosta do morro, junto ao Túnel Dois Irmãos, está a Favela da Rocinha
O Hotel Nacional foi construído entre 1968 e 1972, a partir de projeto de Oscar Niemeyer. Pertencia inicialmente à Rede Horsa, do empresário José Tjurs, e tinha 510 quartos, um grande centro de convenções e um teatro onde se apresentaram grandes artistas.

16 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Hoje acompanharei os comentários. São Conrado é um bairro de passagem, pelo menos para mim.

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  2. Exatamente nos idos de 72 começava eu minha vida pela engenharia e mais precisamente pelo ar condicionado. Já nos anos finais da Universidade trabalha como estagiário em uma empresa de montagem de sistemas de AC e o Hotel Nacional foi minha escola prática. Lá pude aprender quase tudo e começava num projeto ousado para a época. Estar dentro de um ambiente "redondo" era de tirar o fôlego e a noção do espaço ficava comprometida, acostumados que estávamos com geometrias em que as arestas nos davam o limite.
    O mais épico foi o transporte vertical das unidades geradoras de frio, Centrifugas, para o topo do prédio, local da casa de máquinas. O episódio do içamento por helicóptero foi digno de filme de James Bond. Foi por isso é que nasceu a "Calango" e hoje já acostumada a intempéries da profissão. Bom registro do SDR.

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    1. Bom ressaltar que o acionista mor,diretor presidente,chefe de operações e muitas outras funções da Calango,o sr. Ceará,individuo,também fez muitos cursos e conseguiu aprendizado máximo na arte de refrescar qualquer ambiente.Sucesso absoluto.

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  3. Local já foi mais bonito.Na década de 70 várias idas especialmente em busca de bares/divertimento.Hoje um sentimento maior de insegurança.Vida que segue....O Flamengo não foi o mesmo,mas no geral esteve bem.

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  4. O acesso ao Túnel Dois Irmãos pela Marquês de São Vicente era um bocado complicado e perigoso, principalmente para quem já tinha tomado "umas e outras"; lembro de vários acidentes nas curvas apertadas daquela rua.(se bem que a opção da Av. Niemeyer não era nada melhor).
    São Conrado no final dos anos 60 e início dos anos 70, era um lugar bem divertido, com o boliche, os bares, acho que durante algum tempo houve até uma pequena pista de kart.
    De um modo geral, como de resto aconteceu com a cidade toda, piorou ...

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  5. Fora de Foco:
    Em Copacabana, o Colégio Guido de Fontgalland, fundado em 1934 pelos Padres Barnabitas, fechou. O prédio foi vendido ao Grupo Pensi de ensino.(??)
    Estou "de luto". Estudei no colégio na década de 60, era um dos bons colégios de Copacabana, junto à Igreja de São Paulo Apóstolo na Barão de Ipanema, com entrada pela Leopoldo Miguez.
    Uma lástima.

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    1. Tempo dos padres Maffei, Zelindo, Colombo, Paulino.

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    2. ... e Padre Parreira.
      Inspetor "seu"Expedito, professor Matos de Educação Física, entusiasta do handebol.

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    3. "Tempo dos padres" Frei Beto e Frei Tito...

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    4. Bobagem. Frei Beto e Frei Tito nada têm a ver com os barnabitas.

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    5. Creio que o imovel foi alugado. Será que a Igreja iria se desfazer de tal patrimônio ? De qualquer modo, estamos atualmente na era das Escolas-Empresas, onde o lucro é o principal...

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  6. Em nenhuma das fotos calhou de aparecer o Tobogã, que lá foi instalado por volta de 1971/1972 e que virou uma febre.

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    1. Eu peguei a febre foi com os karts. Adorava apostar corrida de kart nas tardes de domingo, e depois comer churrasquinho e salcichão com farinha. Que saudade!

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  7. Na década de 40, era uma verdadeira roça ! A Igrejinha,como que nascida no meio da floresta e mais nada... Só os farofeiros em busca de um local sossegado para seus piqueniques.

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  8. O São Conrado é um bairro condenado pela ocupação desordenada e pelo descaso dos governos da Guanabara e mais tarde do Rio de Janeiro. Não vai demorar muito e a região compreendida entre o Vidigal, Rocinha,Itanhangá, Muzema, Tijuquinha, e Rio das Pedras será chamada de "Pequeno Nordeste", inclusive com idioma e cultura próprios. Não é piada e sim constatação. O presidente Figueiredo e o oportunista César Maia compraram imóveis no São Conrado e tiveram grande prejuízo. É uma área de interesse das "elites da zona sul" devido às facilidades para o consumo de drogas. A Globo que o diga...

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  9. Como morador da zona Norte, as lembranças de São Conrado nos anos 80 são poucas, mas muito boas: praia, ver as asa deltas, a boate Zoom e o boliche pé de vento. E mais nada depois, só de passagem e olhe lá, violência demais!!!

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