Estas
fotografias da Lagoa no início do século XX, enviadas Tia Lu, desaparecidíssima e
uma das mais antigas e queridas comentaristas do "Saudades do Rio", fazem
parte de um lote do Acervo do Sérgio Coimbra.
Vemos
um grupo tendo aula de desenho às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, no seu
lado de Ipanema. Podemos observar a praia que existia em toda a região entre o
Corte do Cantagalo e o atual Jardim de Alá.
Por
esta época a Prefeitura do Rio havia encomendado ao engenheiro Saturnino de
Brito um plano de saneamento da Lagoa. Esperava-se que fosse "a solução
definitiva e de imediata execução que operará uma transformação maravilhosa
naquela zona, até aqui desacreditada pelo flagelo do impaludismo, e que passará
a ser um dos bairros mais encantadores do Rio de Janeiro".
O
plano consistia na retirada do excesso de algas e o aterramento de mais de um
milhão de metros quadrados das margens baixas e alagadiças da Lagoa. Foi
projetado um cais de contorno com 5100 metros de extensão construído sobre um
enrocamento. Na faixa de terra criada a partir dos aterros previa-se a
implantação de uma larga avenida de contorno, que recebeu o nome de Epitácio
Pessoa.
O
projeto de saneamento, cuja premissa era manter a Lagoa permanentemente com
água salgada, teria dois canais: o primeiro seria um canal interceptor, na
Ponte das Tábuas, destinado a recolher todas as águas doces que desciam as
vertentes do Maciço da Tijuca e o outro seria o Canal do Jardim de Alá.
Viu-se,
com o passar dos anos, que o problema da Lagoa era muito mais complexo e
demandaria outras soluções.
Teria
a moça da terceira foto servido de modelos para os jovens pintores?
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje essas pessoas seriam advertidas por estarem em aglomeração?
Os bancos ficaram de fora das restrições de circulação em vigor a partir de hoje, mas terão que seguir algumas regras específicas.
Augusto; 1 é pouco, 2 é bom, 3 é demais, 4 é carteado, 5 é corona.
ExcluirDe que Colégio deviam ser os estudantes, trajando uniforme branco e meias pretas?
ResponderExcluirJá li agora de manhã que a PM teve que arrastar à força um imbecil que se recusou a sair da areia da praia de Ipanema e ainda agrediu um dos PMs. Foi fazer uma visita à delegacia.
ResponderExcluirDetalhe que o imbecil é coronel reformado da aeronáutica. Acha que estamos em 1965. Em alguns aspectos estamos, na verdade, em 1465...
Planos urbanísticos e de saneamento eram elaborados em um cenário cujo pressuposto era o de um país civilizado e com "padrões europeus". Entretanto seus idealizadores não poderiam imaginar o cenário desses locais no Século XXI. Águas poluidas, aterros exagerados, e favelização, tornam esses planos inúteis com o passar do tempo. Ontem eu passei em toda a extensão da Epitácio Pessoa por volta das 23 horas e não vi ninguém na rua, uma visão impressionante.FF: em tempos de Pandemia, recebi em uma dessas redes de ZAP de origem policial um impresso da "Melícia" determinando "toque de recolher" após as 15 horas tendo em vista a grande quantidade de pessoas que insistem em permanecer na rua. O não cumprimento poderá gerar sérias consequências. Os locais designados são Vargem Grande, Terreirão, Vila 30, Cascatinha, Vargem Pequena, Taboinha, Pontal, Beira Rio, Fontela, Fundação, César Maia, e naturalmente Curicica. Para comprovar a veracidade estou emncaminhando um exemplar para o gerente...
ResponderExcluirTodos os "poderes" em ação conjuntamente...
ExcluirLi em site de jornal do interior que outras facções criminosas também ordenaram coisa parecida em seus respectivos redutos, variando o horário de recolher.
ExcluirBom Dia! Parece que as pessoas finalmente estão levando as recomendações a sério. Não se vê ninguém nas ruas. Até os aviões, que por aqui passam,(ou passavam) um a cada 5 minutos,sumiram.Segundo o Terça-Livre e agora o Fernando Melo, que está dando uma aula da situação na China, diz que a quarentena não passa do fim deste mês.
ResponderExcluirO vídeo postado pelo Roberto Justus é perfeito. Mostra com clareza a real situação e a proporção da "letalidade do vírus" em relação a outras pragas. Os 300.000 mortos anualmente em acidentes de trânsito, grande parte no Brasil, são uma prova de o quanto Justus está certo.## A postagem das 9:51 mostram como as Milícias atuam em seus domínios e podem efetivamente ajudar a manter o isolamento das pessoas, ao contrário do tráfico, que continua a promover bailes funk. Cabe aqui explicar a diferença que existe nós territórios dominados por essas organizações criminosas. Enquanto nas favelas dominadas pelo tráfico "tudo é permitido", desde roubos, consumo e tráfico de drogas, bailes funk, e até estupros, nos territórios da Milícia não se vê homens armados, não há roubos, consumo e tráfico de drogas, bailes funk, e estupros. Não há qualquer perigo em transitar por esses lugares. Eu costumo ocasionalmente ir à locais como Pechincha, Boiúna, e "Pau da fome", em Jacarepaguá e são perfeitamente seguros. Para entender esse mal que assola o Brasil há quase duzentos anos, vale ler entre outras obras o livro de Eric Hobsbawm: Bandidos. Uma espécie de bandidos chamada de "Bandido de controle social" se enquadra perfeitamente nas características das Milícias. No Brasil indivíduos como Antônio Conselheiro, Antônio Silvino, e Virgulino Ferreira, o Lampião, são exemplos dessa modalidade de banditismo e suas atuações eram semelhantes às das Milícias.
ExcluirSerá que pelos em família vamos poder aglomerar em volta do bacalhau da Sexta-Feira Santa, do churrasco do Sábado de Aleluia e do frangão bombado e ovos de chocolate na Páscoa?
ResponderExcluirO visual da Lagoa ainda é belíssimo.
ResponderExcluirCom pinta de ser aula particular.
O mais novo, só em pé, atento, mas à toa, sem saber o que fazer com as mãos, provavelmente foi escalado pela mãe para vigiar a irmã. Ele e um ou outro dos alunos pode ter sobrevivido até os anos 1970 e ter testemunhado toda a mudança do entorno da Lagoa.
Não custa nada dar uma olhada: youtube.com/watch ? v= OImei-7YPfE
ResponderExcluirIndisponível.
ExcluirEntão vai direto: youtube , Dr Marcelo Frazão.
ExcluirObrigado.
ExcluirOu então este: www.youtube.com/watch?v=OImei-7YPfE
ExcluirConcordo com o médico Marcelo Frazão. Na época da gripe do frango tentaram criar este mesmo clima de agora, hoje as comunicações estão bem mais eficientes, é a gripe do whatsapp. Com a quebra das economias muitos irão morrer de fome e de doenças/acidentes reais em hospitais abarrotados. Até Drauzio Varella que deixou de ser marionete da Globo está falando a verdade.
Excluir"vai matar só velhinho e gente que já tá doente”
ResponderExcluirAo ouvirmos frases como essa é para nunca esquecermos que tem gente que, infelizmente, pensa assim.......
Discordo de opinião acima em se tratando das milícias. São tão nocivas quanto outros criminosos.
ResponderExcluirAloísio, as Milícias são MUITO mais nocivas do que o tráfico. Isso se deve ao mimetismo existente entre a Milícia e agentes públicos e principalmente políticos. E ingenuidade acreditar que políciais militares são os responsáveis pela organização criminosa. A grilagem de terras, as as construcões ilegais, e a ocupação irregular de terras coberta de mata Atlântica, são questões basicamente fundiárias e que são de altíssima rentabilidade,são de competência da Prefeitura, e não é sem razão o fato de à exceção da CDD, toda a zona oeste está nas mãos da Milícia.
ExcluirMilicia, traficante, todo mundo dá ordem seja em Jacarepaguá, Vila Isabel, Engenho Novo, Madureira, Tabajaras, Pavão-Pavãozinho, Alemão, Maré, Grajaú, etc...
ResponderExcluirAs fotos de hoje colocaram Obiscoito em confinamento na lata.
ResponderExcluirNas ultimas décadas os brasileiros conseguiram aumentar a média do tempo de vida. Essa foi a principal alegação para a reforma da previdência. Agora fica a sensação que depois do que foi conquistado não tem importância a tal média cair um pouquinho, afinal é um simples dado estatístico.
ResponderExcluirA pandemia só está acelerando o processo previsto com os cortes de verba no SUS e no fato que, dependendo das condições do trabalho, muita gente não vai sobreviver até os 65 anos de idade para aposentar.
E coitado daquele percentual de sobreviventes que vão ter a qualidade de vida comprometida.