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domingo, 14 de março de 2021

CANDELÁRIA


Houve uma época em que o centro da cidade era uma grande estacionamento. Pouco espaço restava para os automóveis circularem.

E como a igreja da Candelária perdeu de imponência ao ser cercada por tantos arranha-céus.

29 comentários:

  1. A foto é do final dos anos 60, apesar dessa coloração estar meio "chinfrim", já que é fiel. O Fusca "ocre marajó" é um exemplo disso, pois essa cor foi produzida apenas em 73 e 74 e essa foto certamente é de 67/68. Atualmente é impossível ir ao centro de carro mas no passado era fácil. Havia até "guardadores de confiança" que garantiam uma vaga. Essa foto é do período "pós Fontenelle".

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    1. A foto é da revista Manchete, sem alterações de cor, segundo o remetente. A reclamação será encaminhada por correio especial para o Sr. Adolpho Bloch...

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    2. Realmente aparecem carros com cores bem estranhas. Certamente o Dieckmann pode opinar melhor sobre isso.

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    3. Esta foto não foi colorizada. São fotos antigas, provavelmente tiradas com Ektachrome que, ao transferir para impressão, distorce as cores.

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  2. Olá, Dr. D'.

    Candelária para mim sempre foi ponto de passagem. No máximo, recentemente, ponto final de ônibus. Nunca entrei na igreja mas vi algumas raras vezes preparativos para eventos. Foi palco de eventos históricos, para o bem ou para o mal.

    Minhas primeiras lembranças são dos anos 80, quando não havia ainda o canteiro central, e os carros paravam nessa área, mesmo em dias úteis. Mas não nessa proporção mostrada na foto.

    Antes da pandemia, algumas faixas eram liberadas para estacionamento, principalmente aos sábados.

    O irônico é que para a abertura da Presidente Vargas vários prédios que "emparedavam" a igreja foram abaixo.

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  3. Bom Dia! No sentido Candelária, um Carbrasa da Viação Carioca. No cruzamento um Chevrolet Caixotinho da M.O.S.A. deve estar em uma das três linhas da Empresa todas passavam pela Rio Branco, Em direção a Central do Brasil,um Monobloco da Paraense em sua única linha (na época) Olaria-Forte.Logo atrás um Metropolitana que a sombra da árvore atrapalhou. Possível ser um Verdun. Quanto aos automóveis vai ser uma festa. Faltam 51 dias.

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  4. Vejo 4 Chevrolet 57!!!!,Opel sem um farol, Aero bolinha, simca,Fuscas,Chevrolets anos 40 e inicio dos 50,Oldsmobile 55 dois tons,karmann Ghia,o carrinho preto na frente do ônibus acho que é um Renault Juvaquatre...Belcar,Vemaguet,Chevrolet Brasil,Rural,Jeep,gordine e um Mopar Branco de fins dos 50's ao lado do Chevrolet 57 dourado..

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  5. Datar esta foto está dando trabalho. Comecei com o Monobloco já com 3 algarismos na capelinha (1962); depois, a muito custo, vi uma Kombi toda cheia de janelas, 63, depois, suspeito de um Karmann-Ghia atrás do micro-ônibus Chevrolet, com jeitão moderno pós-68 (mas não dá para cravar). Por outro lado, tem muito carro dos anos 50.
    Li que o Joel cravou 67-68, mas não encontrei uma evidência firme. Eu ficaria com a data abaixo de 64.
    Carros interessantes tem aos montes. Vou fazer uma listinha da diversidade da esquerda para a direita. Se alguém tiver alguma dúvida, é só perguntar.
    Mercedes 170 S, Jeep e Candango de capota de aço, Oldsmobile 56 conversível (vermelho e branco). Ford Prefect, Renault Juvaquatre, Opel Kapitän, Chevrolet, de 47 a 57, Aero-Willys 62 (Não vejo nenhum 2600, que saiu em 63), uma jardineira Fargo, muito Simca Chambord, muito DKW e um solitário Henry J.

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    1. Dieckmamm, não existem vestígios de trilhos na Primeiro de Março nem de "andorinhas" e é certo que os bondes circularam na região até 1965. Além disso demorou algum tempo até cobrirem os trilhos com asfalto e retirarem os cabos de alimentação de energia. Em fotos antigas, uma das maneiras eficazes de data-las com uma razoável aproximação é verificar a existência ou não de trilhos e "andorinhas", desde que se tenha conhecimento da cronologia da erradicação do sistema de bondes.

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  6. Nunca entrei, mas consegui espiar ao encontrar a porta aberta. A decoração é deslumbrante.

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  7. Como não vi nenhum carro de fabricação posterior a 1966, acredito que esse é o ano limite da foto.
    Não lembro e nem tenho ideia para onde levava essa passagem em diagonal no meio da avenida. Para a Uruguaiana ainda estava um pouco distante. E o Mauro Xará disse que o monobloco vai para a Central e nesse caso então seria um desvio da pista lateral.
    Outro detalhe estranho para mim é a faixa central em asfalto ocupada parcialmente por veículos estacionados. Sempre achei que isso não poderia acontecer, pois era um "ilha" para os pedestres que atravessavam a Pres. Vargas. Muito depois li em algum lugar que era para passagem de assistências e carros de bombeiros. De qualquer maneira era para estar totalmente livre.
    Viajar pela cidade em um Mercedão monobloco era um sonho de consumo, realizado poucas vezes. Não era tão silencioso como os ônibus elétricos, mas de fazer a nossa coluna agradecer.

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  8. Tempo dos carros coloridos. Uma vez tive a experiência de dirigir um Candango, lá por volta de 77-78. Até hoje estou procurando a terceira marcha e a ré...

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    1. tive um candango. Grandes lembranças. Conversível. O câmbio era muito bom. Não sei por que vc teve problemas com ele.

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    2. Não sei se essa má experiência com o Candango foi por imperícia de eu ainda recém habilitado, ou se eram problemas nos sincronizados do câmbio mesmo. Na verdade, nem sei se o modelo que diriji já possuía as marchas sincronizadas...

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  9. Normalmente os carros param atrás da Igreja. Construção baixa, em forma de casarão, à esquerda na Praça Pio X.

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  10. Não achei as cores distorcidas não...bem compatíveis com a época. Tbm chuto a foto no máximo 66,pois ainda existe uma quantidade considerável de importados na mesma.Dieckman,duas perguntas:Carros dos anos 40,se via com frequência até que ano,dos anos 70? E no geral importados nas ruas ate que ano tmb??

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    1. Os taxistas levaram os Chevrolet até onde dava. Eram em sua maioria, de 37 a 48, com alguns até 1952. Na década de 60 começou a troca por DKW e Fusca e em 70 você contaria nos dedos os que sobraram.
      Nos carros particulares o modismo chegou antes. Nenhuma família queriam mais seu Oldsmobile 54 e eles foram saindo da Zona Sul e indo para os subúrbios. Eu fiz muitas incursões entre 70 e 74 a tudo quanto é beco e descobri muita coisa. Pontiac, Buick, tudo, até um Rover de 1947 eu achei. Cheguei a ter uma dúzia de carros, mas ai casei...

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    2. Engraçado como ficaram obsoletos tão rápidos esses carros...a manutenção era difícil, imagina a dor de cabeça que dava...Engraçado li mto os jornais dos anos 70,e em meados dessa década mesmo os nacionais de poucos anos antes,já eram taxados de velhos,e ninguém mais queria.Imagina os importados e carros nacionais antes de 70....aí veio a crise do petróleo em 73,foi o fim pra muito petroleiro..

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  11. Bom dia a todos. Infelizmente hoje tanto a Candelária quando a Pres. Vargas estão largadas, a igreja cheia de pixações, seus vitrôs quebrados por pedradas de moradores de rua e pivetes, a Pres. Vargas é um verdadeiro dormitório a céu aberto. E assim a cada dia a nossa cidade vai apodrecendo.

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    1. Está apodrecendo? Não, já apodreceu. Em 1993 quando ocorreu a chacina da Candelária, a situação ali já estava fora de controle. Mas qualquer tentativa de ao mesmo de "endurecer o jogo" era reprimida por ongs, pela midia, e por setores do governo. Hoje, 14 de Março de 2021, recebi um vídeo onde centenas de pedintes aguardam na Presidente Vargas por um prato de comida fornecido por uma igreja evangélica. Primeiro eram pichações, depois furtos, roubos, e amanhã, o que está por vir? A quantidade de miseráveis nas ruas é impressionante, e a fome e a falta de perspetivas podem privar o ser humano de todos os seus escrúpulos, e as consequências disso podem ser funestas.

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    2. Seguindo o viés do comentário do Joel, quando da chacina da Candelária, esses pivetes viviam de furtos a idosos, enfiando a mão nos bolsos e levando o que ali poderia ter. Eu e meu pai, já com 80 e poucos anos, saímos do escritório para irmos ao Banco Safra, e do nada, antes de chegarmos na esquina da Rio Branco com Av. residente Vargas, sentido Cinelândia, enfiaram a mão no bolso dele e levaram o talão de cheques. Você olhava prá trás e no máximo via um pivete em correria desenfreada já bem longe e no meio dos carros. Impossível de pegar. E pelas fotos da época, era um dos que foram mortos naquela chacina, reconheci pelo cabelo pintado de louro. Nunca tive pena desses vagabundos. Uma vez, só para provar a um amigo, que defendia esses trastes, cheguei perto de um deles, que acabara de acordar debaixo de uma marquise na Praça Pio X, se queria trabalhar na minha empresa como office boy e ganhando um salário mínimo. É claro que respondeu:"não quero não, meu chefe".

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  12. Segundo pesquisa realizada, a foto é do ano de 1964. (Fonte: memoria7311.blogspot.com).

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  13. FF: morreram, com 92 anos, a ex-primeira dama do antigo Estado do Rio e mãe do ex-prefeito de Niteroi Jorge Roberto Siveira, Ismélia Silveira, e, aos 84 anos, a ex-miss Brasil Therezinha Morango.

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    1. Meus pais comentaram algumas vezes do acidente fatal em Petrópolis, do então governador Roberto Silveira. Fez 60 anos dia 28/02.

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  14. Há um ano a postagem nesse espaço foi a pandemia anterior, a "grippe hespanhola". Naquele início da nova pandemia eu imaginava que em 3 meses a vida estaria quase normal.

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    1. "Quase normal?" No Brasil a pandemia vai durar enquanto for possível para os políticos roubar dinheiro público. Para que a tal "pec emergencial" fosse aprovada, "há rumores" de que cada deputado ganhou uma fábula para, e "enquanto houver dinheiro público haverá pandemia".

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