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quarta-feira, 7 de abril de 2021

PRAÇA DA BANDEIRA

A foto de ontem fez sucesso e a maioria dos comentaristas acertou o local. O que descobri hoje foi que já havia aparecido em: http://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com.br/2018/03/praca-da-bandeira.html

Hoje veremos mais algumas fotos da Praça da Bandeira e os que bem conhecem a região poderão fazer abalizados comentários.


Citada ontem pelo Mauroxará eis a bandeira sendo hasteada em 1963.



Esta é uma foto da Rua Ceará, também citada ontem.

Foto do acervo da Última Hora.


Esta foto, de 22/04/62, provavelmente enviada pelo Helio Ribeiro faria parte de um dos concursos "Sherlock Holmes". Mostra o ônibus 10.512 indo pela Rua Elpídio Boamorte. O tráfego em sentido contrário vai pegar o antigo Boulevard São Cristóvão, em direção à Avenida Presidente Vargas. Esse boulevard e mais uma enorme área das imediações foi demolido para a construção do complexo de viadutos das Forças Armadas.


Foto do chafariz da Praça da Bandeira.

 

Terminamos com a foto enviada pelo Joel Almeida, conforme comentário dele abaixo, e que faz parte do acervo do Facebook "A Tijuca de Antigamente".

30 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Fui um dos que não acertou o local. A Praça da Bandeira foi outro logradouro bem alterado ao longo do século passado.

    Passei muito e descia do ônibus lá para pegar outro na rua do Matoso a caminho do serviço no Rio Comprido. Algumas vezes, aos domingos, até ia a pé.

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  2. Bom Dia! Conheço um cidadão busólogo que atualmente mora na Itália e gosta das carrocerias CAIO. Dr D posso recomendar esta pagina para ele?.Não sei se de lá ele vai poder entrar. Onde está o ônibus e a sua direita um lotação, ali funcionava um restaurante do SAPS. Faltam 27 dias.

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  3. Na foto 1, o hasteamento da bandeira com PM, alunas do Instituto de Educação e alunos do Colégio Militar, em uniforme de gala, com túnica branca e calça garance (com duas faixas azuis). O barrete gaulês com penacho não fazia parte do uniforme individual e era fornecido pelo Batalhão de Infantaria, quando era oportuno.
    Na foto 2, um Fusca, um GM dos anos 40 (talvez Oldsmobile) e um Chevrolet 51 Fleetline. O caminhão não parece Mercedes; deve ser Bedford, não sei, tem umas calotas estranhas...
    Na foto 3, um cupê Ford 46-48 domina a cena. Há um conversível GM, quase certamente Cadillac 46-48, dois jipes e um caminhãozinho Chevrolet.
    Na foto 4, um caminhão Chevrolet nacional, 58-61 puxa um Dauphine, um carro americanos (parece Impala 1960) e, mais atrás, um lotação Mercedes-Benz. O carro branco do meado dos anos 50 não deu para reconhecer.

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    1. Atrás do Impala não seria um Morris Oxford?

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  4. A terceira foto é dos anos 50 e anterior à abertura da Radial Oeste. O prédio em primeiro plano foi demolido e no fundo da foto percebe-se os fundos das casas da rua Teixeira Soares. Essa rua teve seu eixo totalmente modificado em razão da abertura da Radial Oeste. A Teixeira Soares, a General Canabarro, e a Senador Furtado, sofreram grandes modificações, e a rua Amapá simplesmente desapareceu. Em 1965 a Praça da Bandeira ficou menor e mal dava para o bonde Alto da Boa Vista "fazer o rodo". A foto aérea mostrando essa modificação mostra o tamanho da diminuição. Vou mandar essa foto para o Gerente, que poderá publicá-la se for de seu agrado.

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  5. O ônibus, da Viação Nacional, é da linha 110, atual 422, Grajaú-Cosme Velho

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  6. Se bem me lembro, esse ônibus 10.512 era da Auto Viação Nacional, que detinha as linhas 109 - Malvino Reis x Ipanema e 110 - Grajaú x Cosme Velho. Aliás, a 110 teve mais de um nome.

    Hoje em dia só 110 existe, com o número 422 e operada pela Transurb. Por sinal, esta empresa foi resultante da subdivisão da Viação Verdun, da qual foram criadas a Viação Saens Peña e a Transurb. Por sua vez, a Saens Peña virou Nossa Senhora das Graças.

    A Nacional era uma das mais antigas empresas de ônibus do Rio. Lembro dela operando uns Volvo, que viviam fervendo a água do radiador e interrompendo a viagem.

    A Verdun começou operando a linha 217 - Carioca x Andaraí, substituindo o bonde 70 - Andaraí x Leopoldo. A 217vexiste até hoje. A Verdun cresceu muito com o tempo.

    O Mauroxará teria muito a falar sobre o assunto, mas não creio que ele volte a comentar hoje. Pena.

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  7. A substituição de linhas de bonde por linhas de ônibus por Lacerda foi criminosa e até hoje sofremos com isso. Em 09 de Setembro de 1964 foram suprimidas as linhas 66 Tijuca e 68 Uruguai-Engenho Novo e os efeitos foram castróficos. A matéria de O Globo de 11 de Setembro de 1964 mostra o caos formado pelas filas de pessoas aguardando ônibus. Não custa lembrar que o 66 transportava um milhão de passageiros por ano conforme estatística de 1962.

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  8. Esperando não haver deturpado alguma coisa, resumo o que li no livro "História da Ruas do Rio", do Brasil Gerson.

    Nos tempos de D. João VI, quando ele queria ir até o palácio da Quinta da Boa Vista, fazia o seguinte trajeto: Largo do Paço, rua de Santa Luzia, Passeio Público, rua de Mata-Cavalos (Riachuelo), Caminho de Mata-Porcos (depois rua do Conde d'Eu, depois Frei Caneca), Largo de Mata-Porcos (Largo do Estácio), rua de São Cristóvão e de lá chegava ao palácio.

    A rua São Cristóvão começava no Largo de Mata-Porcos e terminava na antiga Praia das Palmeiras (próximo à atual Rodoviária Novo Rio). Era bem comprida.

    Em 1853, o curral de gado existente na área do Monroe foi transferido para a Chácara do Curtume, posteriormente Largo do Matadouro e finalmente Praça da Bandeira (em 1910). Com isso, a rua São Cristóvão foi dividida pela praça. O trecho entre o Largo do Estácio e a Praça da Bandeira mudou de nome para rua Joaquim Palhares; o trecho entre a praça e a rua Francisco Eugênio virou rua Ceará; daí em diante permaneceu como rua São Cristóvão.

    Dizem que a rua Ceará, hoje em dia, abriga a Vila Mimosa.

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    1. A "Vila Mimosa" na verdade não fica na rua Ceará e sim na Sotero dos Reis e adjacências. Para trás da Sotero dos Reis ficava o complexo ferroviário de Alfredo Maia, que fazia limites com a Francisco Bicalho e com a Figueira de Melo. Para quem não sabe a Figueira de Melo termina na rua Elpídio Boa Morte. A rua Ceará até 2008 não tinha passagem para a Rua São Cristóvão. Com o fim do tráfego ferroviário na Praia Formosa, Barão de Mauá, e Alfredo Maia, a ligação foi aberta em 2008.

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    2. Caro Hélio, a Vila Mimosa de hoje em dia é a região da Rua Ceará, Rua Hilário Ribeiro e Rua Sotero dos Reis, mais precisamente na Mosaico Night Club.

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    3. A maioria dos textos escreve rua Elpidio Boamorte e não Boa Morte.

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  9. Belas fotos.

    Como fui morador da Tijuca durante muitos anos a Praça da Bandeira fez parte da minha rotina.

    Quantos chopes não tomei na Choperia Bandeira, tinha um amigo que era morador da Rua do Matoso (quase ao lado da Choperia) e nos encontrávamos ali pós trabalho.

    Incrível como a Rua Ceará se deteriorou com o tempo, hoje em dia é uma rua bem feia, não em toda sua extensão, mas principalmente embaixo do "viaduto" e seus arredores.

    Já vi muita coisa acontecer nessa Praça, o chafariz infelizmente não existe mais.

    Porém, uma dúvida que sempre tive é se a Praça da Bandeira faz parte da Tijuca ou é um bairro de fato?

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    1. Como vários monumentos e estátuas do Rio, o chafariz mudou para outro endereço. Está no lugar do Palácio Monroe.

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    2. A Praça da Bandeira é considerada um bairro e abrange as Ruas do Matoso, Barão de Iguatemi e adjacências, estendendo-se até a Rua João Paulo.

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  10. Minhas lembranças da Praça da Bandeira dos tempos do chafariz são do tempo da volta dos jogos no Maracanã. Depois do anoitecer ficava mais bonito.

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  11. Na postagem de 30 de março sobre a Rua Barata Ribeiro, o Anônimo fez o seguinte comentário: "mais uma foto da zona sul. Existe zona norte?"
    Tá aí, comenta. Abraço!

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  12. Realmente pouxo frequentei o local. A foto 4 me lembra a visão da ida para os jogos no Maracanã e por ali andei umas vezes para ir a Faculdade Veiga de Almeida (Rua Ibituruna). O Aconchego Carioca é por ali, certo? Uma curiosidade. Um amigo disse que ali fica o local de limpeza de corpos de cadáveres de origem judaica, de acordo com ritual da religião. Alguém sabe disso?

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    1. Sociedade Religiosa Israelita Chevra Kadisha, na Barão de Iguatemi 306.

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  13. O que tem hoje no local do prédio demolido na terceira foto?

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    1. O prédio deu lugar ao acesso de veículos às ruas Pará e Paraíba. Nas árvores atrás do prédio existe um posto de gasolina que divide as duas pistas da Radial Oeste.

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    2. Valeu Joel! esse sabe tudo da grande Tijuca.

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  14. Sempre aprendendo aqui no SDR, não sabia que a nova Vila Mimosa era oficial.
    Fui pesquisar em passeio virtual e por lá tem até Faetec-Vila Mimosa, embora temporariamente fechado, para formar profissionais para salão de beleza e similares e também para corte e costura.
    Na região tem também a garagem da Viação Útil, cujos motoristas não devem nem comentar com suas esposas sobre a principal prestação de serviços da noite na Rua Ceará e arredores. Tem também fábrica da Geneal, desde 1963 matando a fome de quem tem pressa e muito conhecida dos frequentadores do Maracanã. Atualmente oferecendo até franquia a quem interessar possa.
    E na mesma rua da Geneal, Hilário Ribeiro, encontramos a Capela de São José, que, conforme foto recente, está bem conservada. Depois dos pedidos de perdão, como ninguém é de ferro, bem em frente ao pequeno templo, consta como existente, e com boa aparência, o Bar O Pecado Mora ao Lado.
    Resta saber se todos vão sobrevivendo nesses tempos bicudos.

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  15. Na segunda metade dos 1960's a firma onde eu trabalhava pegou uma obra naquele canal da Francisco Eugênio. Como eu morava na Tijuca, pegava um ônibus até a Praça da Bandeira e entrava na rua Ceará. Já naquela época a região era bem ruinzinha.

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  16. Como morador da Praça da Bandeira, acho que hoje posso dar minha contribuição! :)

    Joaquim Palhares: famoso funcionário, trabalhou por muitos anos (acho que mais de 30 anos) na Fazenda Municipal (ao se aposentar era diretor geral). Faleceu em set/1935. O trecho da rua São Cristovão recebeu o nome dele em dez/1936. A inauguração aconteceu em mai/1937.

    Nas minhas procuras na BN descobri que a Praça da Bandeira foi o primeiro local público e aberto onde foi hasteada a nova bandeira nacional!

    GMA, "Um amigo disse que ali fica o local de limpeza de corpos de cadáveres de origem judaica, de acordo com ritual da religião".
    Depois do seu comentário, entendi porque as vezes via carro funerário no local!
    É um pequeno prédio em frente a delegacia!

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  17. O prédio ao fundo da primeira foto ainda está de pé e seu endereço é Radial Oeste, 26. Percorrendo o Street View, a Radial Oeste de repente muda de nome para Teixeira Soares ao se aproximar da Praça da Bandeira. Que maluquice!

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  18. Recebi um comentário sobre tradições judaicas na ocasião de uma morte. Achei melhor não publicar.

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    1. A Praça também conhecida como Praça da Bandalheira...

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