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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

AEROPORTO SANTOS DUMONT

As obras de construção do Aeroporto Santos Dumont iniciaram-se em 1934 com o aterro da região do Calabouço. Foi inaugurado oficialmente em 1936 com uma pista de 700 metros. 

Em 1938 foi iniciada a construção do terminal de passageiros.

O projeto é de autoria dos Irmãos Roberto (Milton e Marcelo). Os jardins em frente ao aeroporto foram um dos primeiros projetos públicos de Burle Marx.



A construção foi um marco da arquitetura moderna brasileira, com seu duplo saguão, onde destacam-se painéis de Cadmo Fausto, retratando o sonho mitológico de Ícaro, realizado por Alberto Santos Dumont com o 14Bis.

 

O pintor Cadmo Fausto recebeu a encomenda de executar duas obras monumentais para adornar as enormes paredes do hall principal. Com a ajuda de dois auxiliares, o artista desenvolveu temas ligados aos transportes aéreos, intitulando a pintura situada à direita de quem entra de Aviação Antiga e a outra de Aviação Moderna, ambas inauguradas em 1951.



A localização do aeroporto é uma das mais lindas do mundo, tendo vista para a Baía de Guanabara e o Pão de Açúcar.

AVISO AOS NAVEGANTES: O "SAUDADES DO RIO" VOLTARÁ AO AR NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA.

15 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    O gerente dá as facadas no JBAN e sai durante o fim de semana para burlar o flagrante...

    Estive duas vezes no SDU. Uma, em 1999, voltando à noite da "estranha cidade" em um voo da Transbrasil. Fiquei no meio e só vi o interior do avião. A segunda, há dez anos, também na ponte aérea, desta vez indo e voltando de Gol. O tempo estava nublado, com períodos de chuva, e fora alguns momentos só via nuvens pela janela.

    Em nenhuma das vezes pude aproveitar o cenário.

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  2. Minha primeira visão do Rio de Janeiro nos idos de 1957 vindo do longínquo Ceará com família(6 irmãos + Mãe) a bordo de um Douglas Skaymaster do Loyde Aéreo. A saga teve o seguinte roteiro: Saímos de Fortaleza as 6 da matina com escalas em Natal, Recife, Salvador e Rio, com direito a descidas e subidas da aeronave como era a regra na época. Para minha querida mãe uma tarefa gigantesca que era controlar 6 guris sentados nas poltronas e obedecer as ordens imposta pela empresa. Em Recife nosso primeiro problema e que problema: Nessa escala descemos do avião e fomos para o salão do Aeroporto de Guararapes para o pit stop geral. 20 minutos depois fizeram anuncio de embarque e portanto lá fomos nós para o avião. Embarcados, motores acionados, já na cabeceira da pista, minha mãe deu o brado a bordo: Está faltando um filho meu! Foi um Deus nos acuda. Veio o turma de tripulantes e fala daqui e fala dali, ela de pé começou a contar os filhos e disse então chorando: Tá faltando 1. Burburinho a bordo, volta a aeronave para o desembarque e quando a porta abriu lá estava meu irmão mais novo já na espera junto com um responsável chorando. Bem, subiu novamente e partimos. Depois disso minha mãe recusou-se a descer nas próximas escalas. Chegamos bem e dessa forma tive no SDU minha primeira visão do Rio. Toda vez que passo por lá lembro-me do fato ainda com emoção.

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    1. Mais um "causo" interessante e divertido contado pelo "cumpadi" Menezes. É a versão "brazuca" do filme "Esqueceram de Mim" que lançou para o estrelato o astro mirim norteamericano Macaulay Culkin.

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  3. Durante "apenas" 48 anos vivi praticamente ao lado desse aeroporto e assisti a quase tudo que pode acontecer com esse tipo instalação. Desde acidentes (um C-47 que caiu no mar após decolagem) até duas tentativas de pouso de um Caravele para manutenção. O barulho da aeronave ao arremeter foi infernal. Nos tempos dos aviões com os motores convencionais (movidos por hélice) a manutenção/check era realizada à noite e o barulho incomodava. Por um tempo fui cliente dos voos da Ponte Aérea e experimentei voar com diversos equipamentos. A primeira vez que voei foi em um Vickers Viscount para São Paulo para estrear como karateca em competição juvenil. Anos depois experimentei do NAMC YS-11, conhecido como Samurai e operado pela VASP, ao saudoso Electra. Mais tarde frequentei o bar 14 Bis, com música ao vivo, onde dei algumas "canjas".

    Quis o destino que fosse um dos primeiros a fotografar o incêndio de 13/02/1998, que começou na madrugada desse dia. Ainda tenho essa foto que chamei de "a foto que não foi publicada." Apesar dos esforços da equipe do consagrado fotógrafo Evandro Teixeira, na época no JB, não foi possível reproduzir com mais clareza por ter sido obtida à noite com pouca iluminação e equipamento simples.

    Foram muitas experiências no convívio com essas instalações. Amizades foram feitas e muitos conhecimentos com todos os tipos de seres humanos. Da escola de pilotagem aos funcionários da manutenção e do DAC. Dos flertes com as simpáticas atendentes ao convívio com meu dileto amigo Gilson Campos, relações públicas da INFRAERO.

    Sem dúvida o SDU faz parte inesquecível da minha vida. Seriam necessários alguns capítulos para contar todas as histórias. A quem interessar existem duas obras que contam a história do SDU.

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  4. Eu trabalhei no prédio da VARIG ao lado do SDU durante 15 anos. Cansei de pegar os Electra da ponte aérea RIO-SAO, além dos B-737 da VASP e da Tranbrasil da mesma ponte.

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  5. Um caso engraçado ocorreu certa vez: um colega também da VARIG tinha pavor de avião. Nessa época estávamos em grupo indo para SAO toda segunda-feira e voltando na quinta-feira.

    Numa dessas vezes, eu e outros do grupo embarcamos no Electra prefixo PP-VPN. O tal colega chegou mais tarde ao SDU e iria no voo seguinte. O avião foi para a cabeceira da pista, acelerou, e no meio da corrida freou violentamente, voltou para a área de embarque e todos nós tivemos de sair e pegar outra aeronave.

    Por azar, o tal colega assistiu a tudo. Quando chegou a vez de ele embarcar, notou que era no mesmo avião que dera defeito. Ele quase teve um infarto durante o voo. Chegou em SAO com a camisa empapada de suor, de medo.

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  6. Os painéis gigantes do Santos Dumont impressionavam o menino que nunca tinha entrado num avião, salvo o estacionado no Aterro .Luvas aventuras de Ícaro e curtia Santos Dumont . Aeroporto urbano é um luxo. Adoro o Santos Dumont . Pousos e decolagens sempre agradam pela vista. Fim de semana de abstinência!!!

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  7. FF: hoje é dia do radioamador e de combate à gagueira.

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    1. Augusto, boa lembrança sobre as efemérides. Em especial pelo dia dos radioamadores. A irmã mais velha da minha saudosa mãe, D. Bibi (Abíbia Aguiar Monteiro), além de uma figura de destaque na comunidade da cidade de Bauru, SP, foi uma veterana radioamadora. Falecida em 2019 com 108 anos mereceu um registro especial em matéria na internet, sem mencionar sua atividade como membro veterano da LABRE. https://www.jcnet.com.br/noticias/geral/2019/02/542723-aos-108-anos-de-idade--morre-em-bauru-dona-bibi-monteiro.html

      Mais dados a acrescentar na sua postagem: https://qtc.ecra.club/2020/03/as-primeiras-radioamadoras-mulheres-e.html?m=1

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  8. Bom dia a todos. Fiz tantas e tantas vezes a ponte aérea RJxSPxRJ entre 1980 e 2014, que seria incapaz de numerar a quantidade de vezes, cheguei a fazer esta rota até 3 vezes em uma semana em 1998. Mas realmente a vista aérea ao chegar a este aeroporto é realmente fantástica, melhor ainda quando voltava acompanhado de algum Paulista, era muito bom dar aquele sorriso e dizer para o acompanhante, estamos chegando a Cidade Maravilhosa.

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  9. Outro fato hilário aconteceu com um colega da VARIG, participante de um bolão de loteria esportiva, em meados da década de 1980. Fizeram as apostas e aguardaram o resultado.

    Na segunda-feira após os jogos, esse colega foi para uma reunião nas instalações da VARIG no aeroporto de Congonhas. Mal iniciada a reunião, foi chamado a um terminal IBM para ler mensagem enviada por outro membro do bolão. Eles haviam acertado todos os jogos.

    Já se imaginando milionário, ele retornou à reunião, cancelou tudo e voltou no primeiro voo da ponte aérea para o Rio. Ao chegar no SDU, havia um grupo de fotógrafos aguardando o desembarque dos passageiros, na base da escada do avião. Presumindo que era para fotografar o novo milionário (ele próprio), o colega colocou óculos escuros, tapou o rosto com as mãos e desceu a escada, tentando se manter incógnito. Mal sabia ele que no mesmo voo tinha vindo alguma personalidade artística ou política, aguardada pelos fotógrafos.

    Desembarcado, dirigiu-se rapidamente à seção onde trabalhava, para saber quanto lhe caberia no rateio do bolão. Foi informado então que tinha havido mais de quatrocentos ganhadores, e cada participante do bolão faria jus a uma merreca qualquer.

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    1. Esse caso da loteca com centenas de ganhadores rendeu até um episódio da "Grande Família" original, com o Jorge Dória, nos anos 70.
      Um dos membros da família (não me lembro qual) faz os 13 pontos, todos enlouquecem, começam a aparecer ganhadores no mesmo prédio e por aí vai.

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    2. Não acredito na lisura das loterias no Brasil. A Loteria esportiva foi implantada em 1970 e nos primeiros anos nada desabonava seu funcionamento. Mais tarde ocorreram escândalos sucessivos envolvendo manipulação de resultados, arbitragens corrompidas, e dirigentes de clubes envolvidos nessa atividade criminosa. Na "Sena", "Mega Sena", e outras, nunca joguei por razões óbvias. O deputado que "acertou 120 vezes" é uma prova de que "as loterias servem para lavar dinheiro".

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  10. Sempre tomava o cafezinho delicioso super quente no balcão, não sei se era Palheta ou outra marca.

    A curta viagem da ponte aérea quando ia pelo litoral num avião de hélice era maravilhosa, muito lindo esse Rio de Janeiro!

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